"Feliz aniversário"
E 9 de Janeiro fazia presença no calendário ao lado da cama de Severus, que tentava se negar a sair de baixo de seu doce conforto, sabendo que o dia era Domingo e ele poderia ficar na cama o tempo que quisesse. Ah, isso era perfeito!
Um bocejo é escutado, tendo vindo da cama de Régulos, que se coloca sentado e se espreguiça. Seus olhos vão direto para a cama do mais velho, que não queria de maneira alguma tirar as cobertas de sua cabeça. Estava muito bem escondido embaixo das grossas camadas.
--Bom dia, minha clara flor do dia. E sim, eu sei que está acordado.--Régulos diz, se colocando em pé com um sorriso gigantesco na face. Poderia passar o dia inteiro irritando Severus, já que era Domingo, um dia perfeito para a data.--Quero que esse dia seja fantástico para você, então irei torná-lo o melhor aniversário de todos, já que o de 17 foi péssimo!
É, o aniversário de 17 havia sido uma grande e redonda bosta. Lily havia encomendado um bolo para Severus, que claramente parecia suspeito no dia do aniversário, mas a ruiva se negou a aceitar que ele estava estranho, então na hora de cortar, voou glacê para todo o lado. Os marotos haviam estragado seu aniversário, mas essa era uma outra história.
Régulos até parecia bem, sua voz, até a forma que se portava, não aparentava ser depressiva devido à marca. Porém, nos últimos dias, havia se tornado comuns os momentos que ele se trancava em uma cabine do banheiro, ou saia de suas aulas, para chorar, Severus já havia o pego fazendo isso inúmeras vezes.
--Olha, eu não quero tornar esse aniversário memorável.
Régulos revira os olhos, andando até Severus lentamente. Quase não era possível ver o moreno embaixo das cobertas, um elfo poderia pensar que não havia nada aí, felizmente Régulos sabia que Severus estava aí embaixo, não querendo comemorar uma data completamente importante para sua vida.
--Sev, vamos lá. Vamos comemorar eu, você e a Lily! Será muito legal e...
--Aniversários não foram criados para serem legais...--Severus corta Régulos.--São rituais de passagem, os primeiros para comemorar a vida e os últimos para dizer adeus...
Régulos revira seus olhos. Severus era tão pessimista que chegava a ser chato. Tudo bem que ele não gostava de aniversários, mas ele poderia pensar no melhor amigo e fingir aproveitar por ele. Okay, ele sabia que aquele pensamento era idiota.
--Vamos fazer assim. Nós dois faremos o que você quiser, não há motivo para se preocupar com brincadeiras e jogos sem graça.
No exato momento que as palavras terminam de serem proferidas, Severus tira as cobertas somente de seus olhos, fitando o rosto de Régulos com uma de suas sobrancelhas finas arqueadas.
--Você convencerá Lily a fazer apenas o que eu quiser?
Régulos meneia a cabeça, não estando muito feliz com a ideia de ter que fazer somente o que Severus quisesse. O mais velho não tinha ideias boas. Okay, ele tinha ideias péssimas e totalmente sem graça.
--Você não vai querer ir para Hogmeades, não é? Eu tinha conversado com Dumbledore, ele disse que poderia abrir uma brecha e deixar a gente ir comemorar com você...
Severus ri baixo, interrompendo o amigo.
--Eu não gosto de Hogmeades. De qualquer maneira, agradeça a Dumbledore.
--Por que você não gosta de Hogmeades?
--Me lembra de momentos ruins.
Régulos meneia a cabeça levemente, vendo as cobertas de Severus serem jogadas para seus pés e o mais velho se colocar sentado. Severus joga os braços para o alto, se espreguiçando, o pijama pequeno tendo subido até embaixo de seus mamilos. Claramente, Régulos havia comprado roupas novas para o mais novo, pois sabia que ele não negaria em seu próprio aniversário. Era um dos únicos dias que Severus aceitava "caridade".
O mais velho se levanta, lança um sorriso sem graça para Régulos, pega suas roupas. E tão rapidamente, parte para o banheiro.
Régulos revira os olhos. Dar um bom dia não matava ninguém.
--Está brincando, não?
Remus revira os olhos, era a oitava vez que James pergunta aquilo. Não, ele não estava brincando, ele não brincava.
--Não, James, eu irei dar meu caderninho de aniversário para o Snape.
Bem, era plausível que James não estivesse acreditando. Há dois dias atrás, quando contara a Sirius o que faria, o amigo também não havia colocado fé em suas palavras. A questão era que Remus estava cansado de guardar suas escritas somente para ele, sendo que havia as escrito para entregar ao garoto de olhos escuros como a noite. Eram inúmeras coisas vergonhosas escritas nas páginas, mas agora, no aniversário de 18 anos dele, era uma boa data para lhe entregar. Só esperava que suas palavras não o assustassem, porque se culparia eternamente se isso acontecesse.
--Olha, eu não acredito que você vai entregar, e se ele se assustar?
Remus suspira, levando uma mão à nuca para coçá-la.
--Eu vou arriscar, se tudo der errado, pelo menos eu terei entregado. Quem sabe ele goste, quem sabe não goste, quem sabe jogue fora, mas eu espero imensamente que ele leia algumas poesias e entenda o tamanho sentimento que eu sinto por ele.
James meneia a cabeça, levando uma mão para colocá-la no ombro de Remus.
--Bem, quem sabe ele se apaixone por você, daí já estaremos no lucro, não acha?
Remus ri com aquilo. James era... Bem, James era engraçado em pensar que aquilo poderia apaixonar Severus. Eram frases, poesias, mensagens, coisinhas sem graça. Seria uma proeza gigantesca se conseguisse o apaixonar.
--Claramente, isso não será possível, mas se for, será uma proeza gigantesca.
James dá de ombros no exato momento que a porta do dormitório é aberta, dando vista para Sirius. O garoto parecia irritado, como se tivesse acabado de ver algo que não o agradara nenhum pouco.
--O que foi, Sirius? Parece que tirou zero na prova de Transfiguração.--James tenta o fazer rir, mas a única coisa que obtêm é um olhar irritado. Não parecia ser uma boa ideia irritá-lo mais ainda.
--Sabe o que eu acabei de ver?--James e Remus dão de ombros.--Evans estava saindo para passar o aniversário de Severus com ele e com Régulos. Eu estou puto, ele e Evans só retornaram a amizade a poucos dias atrás!
Remus tentar segurar o riso, mas falha miseravelmente quando Sirius funga com os olhos brilhantes, onde claramente haviam lágrimas presas.
--Por que está rindo?
--Desculpa.--Remus se recompõe.--Eu também queria passar essa data com ele, mas você bem sabe que é impossível. Ele nunca irá gostar da gente o suficiente para comemorar o aniversário conosco.
--Caramba.--James coloca a mão no peito em um gesto teatral.--Como você é pessimista, meu claro amigo lupino.
Remus revira os olhos e pega o caderninho de cima da sua cama, folhando suas páginas com delicadeza, antes de fechá-lo e o abraçar com força.
--Eu não estou sendo pessimista, apenas realista.
Os dois reviram os olhos ao mesmo tempo, dando de ombros.
--Que seja, irá entregar o caderninho quando?--Sirius pergunta, olhando para o relógio em seu pulso direito.
--Bem, o quanto antes melhor, eu só não faço a mínima ideia de onde ele estará durante o dia.
--Conhecendo um pouco sobre ele, muito provavelmente ficará no pátio com Lily e Régulos, ou na biblioteca, de formos azarados irá ficar na Sonserina, mas não acho que ele levaria Evans para lá. Então vamos tentar no pátio, porque Madame Pince odeia quando conversam na biblioteca e Evans consegue ser bem tagarela...
--Tá, okay!--Sirius corta James, um riso estando preso em sua garganta.--Caramba meu, não sabia que você prestava tanta atenção assim nas coisas à sua volta, mas principalmente do Snape.
James dá de ombros, claramente envergonhado por ter dito tudo aquilo sem travar, ainda mais parecendo um psicopata perseguidor. Claramente, não prestava tanta atenção assim nele, ou pensava? Quem queria enganar? Era óbvio que pensava.
--Okay, certo, então eu irei procurar o Snape sozinho, me esperem sentados, porque vou demorar uma década para tomar coragem e entregar o caderninho.
Remus estava prestes a abrir a porta, quando nota que James e Sirius haviam ficado quietos demais. Ele se vira para os dois, a sobrancelha esquerda arqueada.
--Estão tristes?
Sirius confirma levemente com a cabeça.
--É triste não poder nem dizer um feliz aniversário.
--Bem, vocês podem dizer um feliz aniversário para ele, só precisam não serem babacas ao ponto de assustá-lo. Ele conseguiu a quatro dias atrás ficar sozinho conosco no corredor, então que mal seria dizer um simples feliz aniversário com Régulos e Evans perto dele?
--Bem, é uma boa ideia, podemos ir junto com Remus e dizer um feliz aniversário.--James diz e dá de ombros, a expressão levemente alegre.
--É, então vamos.--Sirius diz, dando um mini pulinho no chão, esse que muito provavelmente havia feito sem nem notar.
Remus meneia a cabeça e finalmente abre a porta, a ansiedade consumindo seus pensamentos e corpo enquanto abraçava o caderninho com uma forma extrema. Sentia que o mesmo se colaria em seu peito caso não tomasse cuidado.
Os três concordaram que o pátio estava gelado demais para passarem a data lá e a biblioteca também estava fora de questão, então a última opção dos três fora arrumar algum lugar nos corredores.
Lily não havia tido tempo para encomendar um bolo, também sabia que Severus não iria querer levando o desastre do ano anterior e o fato de não conseguir comer, mas a ruiva sabia que, caso tivesse encomendado, mandaria goela abaixo do amigo. Depois se culparia porque Severus vomitaria tudo.
Lily se perguntava se aqueles três se lembravam de terem estrago um bolo imensamente caro para fazerem uma pegadinha idiota. Muito provavelmente não se lembravam de nenhum detalhe daquele dia terrível. Severus havia se magoado imensamente, porque antes disso estava sorrindo e rindo de qualquer coisinha, já depois simplesmente se fechou, ainda mais ao ver que no bolo havia a marca registrada daqueles idiotas. As suas iniciais escritas num papelzinho colocado no glacê.
--Vocês não encomendaram um bolo, não é?--Severus pergunta para puxar assunto.
Os três estavam sentados no chão do corredor do terceiro andar, onde nenhum aluno gostava de rondar. Haviam optado por ficar aí depois de muito andarem.
--Claro que não, você não iria comer de qualquer jeito.--Régulos começa a falar.--Então eu e Lily iremos passar fome, espero que esteja feliz.
Era para ser engraçado, mas Severus meneia a cabeça meio triste, o que faz Régulos se sentir como um tipo de monstro.
--Foi uma brincadeira Sev, não fica assim.
Severus meneia a cabeça novamente, não parecendo acreditar que aquelas palavras haviam sido ditas como uma brincadeira.
Lily suspira ao ver que o silêncio se instalava, então pega uma caixinha pequena em seu bolso esquerdo do casaco. Ela aponta a varinha para a pequena embalagem, que começa a dobrar de tamanho.
--Eu vou entregar o seu presente agora.
Lily estende para Severus, que o pega com um sorriso. Não esperava que a ruiva fosse conseguir comprar um presente estando tão em cima do dia, mas conhecia ela o suficiente para saber que se importava demais para não dar seu jeitinho. Deveria ter convencido Dumbledore a deixar ela ir a Dedosdemel no dia anterior, mesmo não sendo o terceiro do mês.
--Obrigado, mas não precisava ter comprado.
Lily revira os olhos.
--Que tipo de amiga eu seria se não comprasse um presente?
Régulos ri baixinho, sua mão também puxava algo de seu bolso, que automaticamente vai crescendo quando ele aponta a varinha e murmura o feitiço.
Severus se parte a abrir o presente com extremo cuidado, ansioso pelo o que teria dentro. Quando termina de desembrulhar, ele abre a caixa e sorrir de orelha a orelha.
--Muito obrigado Lily, eu não tinha dinheiro para comprar.
Régulos revira os olhos ao ver que o presente era um kit de poções. Claramente, Severus não negaria as roupas que comprara para ele se havia aceitado tão facilmente o kit.
--Agora o meu!
Régulos estende a caixa, vendo os olhos do amigo se arregalarem. Claramente, a caixa não era pequena, havia uma boa quantidade de roupa lá dentro, Régulos não brincava em serviço.
--Caramba, o que você comprou? Um trator trouxa?
Régulos se segura para não rir, sinalizando para o amigo desembrulhar a caixa, o que ele começa a fazer aos poucos, claramente querendo torturar Lily, essa perfeitamente ansiosa para ver o que havia lá dentro, já que a caixa era tão grande, que ia dos pés até os joelhos de uma pessoa alta.
Severus demoraria para abri-la completamente, já que era cuidadoso demais com a embalagem.
James, Sirius e Remus não faziam a mínima ideia do lugar aonde aqueles três haviam se metido. Estavam andando nos corredores por uma hora e nenhum sinal de Evans, Régulos e Snape. Onde eles haviam se metido?
--Olha, por que não tentamos no corredor do terceiro andar?--Sirius pergunta sem paciência.
--Ninguém vai para lá, você bem sabe disso.--James responde.
--Podemos tentar, sei lá, eles precisam estar em algum lugar!
--Olha, eu acho que não!
Remus não espera eles começarem a brigar, ele apenas segue rapidamente em direção ao terceiro andar, pouco esperando que aqueles três o seguissem. Odiava quando brigavam sem motivo real.
--Ei!--Sirius grita.--Espera Remy!!!
Remus não queria nem saber de os esperar, então apenas corre, feito um completo retardado de pernas curtas. Era alto, mas as pernas não quiserem seguir a lógica de sua barriga e peito.
--Feliz aniversário! Feliz aniversário! Parabéns para o Sev!!! Você é incrível, é nosso amigo...!
Severus queria enfiar a cabeça em um buraco, tudo que aqueles dois queriam era o envergonhar. Agradecia imensamente por não ter ninguém além deles naquele maldito corredor.
--Olha, vocês podem parar de cantar?--Suplica, mas tudo que recebe é a voz de ambos aumentada.
--... Está fazendo 18 aninhos!!! Aeeeeeeeeeee!
E finalmente, aquele inferno havia terminado.
Remus, me espere seu grande idiota!
Severus arregala os olhos diante da voz de Sirius.
Espere, está rápido demais!
E aquela voz era de Potter.
Ah, cala a boca Pontas!
E aquela era claramente de Black. Nossa, ele não havia dito nada demais para receber um cala a boca.
Mas... Merda! O que eles estavam fazendo no corredor do terceiro andar?
--O que aqueles três estão fazendo no terceiro andar?-- Régulos pergunta e Lily dá de ombros.
--Provavelmente estão perdidos, ou fazendo alguma pegadinha.
Severus achava que eles estavam fugindo um do outro levando as vozes, mas prefere não comentar. Problemas do paraíso, todo mundo tinha, não?
Olha, em primeiro lugar não briguem!
E aquele era Lupin. O mais calmo, claramente.
--Eles estão chegando perto, a gente sai?--Régulos pergunta para Severus, que suspira claramente sem se importar.
--Não, eu estou curioso para saber o motivo pelo qual eles estão brigando.--Ele realmente estava.
E rapidamente, Remus aparece no final do corredor. Ele arregala os olhos ao ver que tinha encontrado o que estava procurando, diminuindo a velocidade de seus passos para ficar a dois metros de distância dos três quando consegue os alcançar.
--Oi.--Ele diz ofegante, bufando logo em seguida ao ver que Sirius e James haviam chegado atrás dele.--Eu estava procurando vocês, tenho um presente.--Ele mostra o caderninho, suas bochechas corando no mesmo momento. Que a coragem estivesse com ele.
--Oi!--James e Sirius dizem ao mesmo tempo, estando cinco passos atrás de Remus.--Feliz aniversário, Snape.--Também dizem ao mesmo tempo, no final tendo olhado um para o outro irritados.
Severus se aproxima mais de Lily, colocando a cabeça em seu ombro. Havia ficado no mesmo espaço sozinho com os marotos a quatro dias atrás, mas era terrível a sensação que tivera, então com Lily e Régulos, era quase como se não sentisse nada. QUASE, pois ainda era um pesadelo ambulante estar perto daqueles idiotas.
--Um caderno?--Ele ignora James e Sirius.--Você que me dar um caderno?--Estava descrente.
Remus respira fundo e estende o caderno para Régulos, que o pega e passa para Severus, que o fita com uma sobrancelha arqueada.
Coragem tivera, o resto estava a mercê do destino.
--É um caderno onde eu escrevi minhas poesias, sentimentos, mensagens, textos... Tudo para você...
Remus estava com a aparência perfeita de pimentão.
--Então você escreveu tudo para mim?
--Sim, eu escrevi...
Remus trava ao Severus abrir o caderno na primeira página, analisando o que estava escrito aí. Ele quis sair correndo, pegar um vira tempo e impedir que seu eu de dias atrás tivesse a ideia de entregar aquele caderninho ao dono de seu coração. Onde estava com a cabeça ao entregá-lo sem pensar?! Morreria aí mesmo. De vergonha? Não sabia, mas morreria.
--É como se minha respiração estivesse travada, meus pensamentos apenas focados em você, da forma que você se move pelos corredores, que sua capa se move com o vento, do seu sorriso raro se formando aos poucos, e acima de tudo, da forma que você consegue me prender tão drasticamente com tão pouco esforço.
Remus queria enfiar a sua cabeça em um buraco, não acreditava que Severus estava lendo o que escrevera. Era imensamente vergonhoso.
--Nossa, você escreveu até a última página?--Severus abaixa o caderno, seus olhos focando nos de Remus.
--Sim, até a última página.--Diz como se estivesse sem ar.
--Certo, irei ler alguns.
Remus queria gritar para ele não fazer isso agora, mas sua voz se negava a passar por sua boca.
--Acho fascinante a facilidade que você tem em brilhar. É como se fosse a estrela mais impressionante de todo o universo. Diga de passagem: É o sol. O que significava que você brilha mais do que todos poderão brilhar um dia.
Remus queria desmaiar, Remus sentia que iria desmaiar a qualquer segundo.
--Nossa, você é romântico.--Régulos comenta.--Lê mais uma!
Não, não lê mais uma! Queria gritar para mundo inteiro para ele não ler mais uma!
--7 bilhões de pessoas no mundo, e adivinha? De tão impressionante que qualquer uma delas pode ser, meu coração justamente escolheu você.
--Ai que fofo!--Lily diz.--Não é fofo, Sev?
Severus parecia totalmente impassível. Remus não sabia se agradecia ou ficava mal com isso.
--Certo, lê mais.--Dessa vez fora James que se pronunciara e Remus só conseguiu olhar irritado em sua direção.
--Cala a boca.--Ele sussurra, todo seu corpo tremendo no processo.
--Não sei,--Severus finalmente se pronúncia.--Lupin parece que vai desmaiar a qualquer segundo.
É, o fato de Severus ter olhado em sua direção, justamente em seus olhos naquele momento que tremia sem parar, fora o estopim para ele cair de cara no chão.
Vergonha tinha nome e sobrenome: Remus John Lupin.
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