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"Fantoche"


NOTA: GATILHO! CENA PESADA! DEPRESSÃO.

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Remus diz a senha e corre em direção aos dormitórios. Sua mente girava pelo o que havia quase feito naquela maldita escada escorregadia. O que tinha na cabeça? Quase beijara Severus... Ele poderia ter acabado com todo o processo de cura do garoto. Como era sem noção!

Ele abre a porta e se joga na cama, optando por ignorar Sirius e James... Não estava com cabeça para lidar com aqueles idiotas.

--Aluado, o que houve?--James é o primeiro a se pronunciar.

Remus não sabia, ao certo, se era bom contar aquilo para os dois. James e Sirius poderiam muito bem matá-lo... Não seria uma cena agradável. De qualquer maneira, não se sentia disposto a mentir para seus melhores amigos.

--Eu estava indo entregar o trabalho para Horácio,--Remus começa a falar, soando abafado pelo travesseiro.--Acontece que a escada das masmorras estava molhada por causa de uma rachadura nas pedras que fez água entrar. Snape acabou escorregando e eu o segurei para não rolar até o chão, já que ele poderia se machucar feio. Acabados ficando com as bocas a centímetros de distância...

--Você o beijou?!--Sirius grita. Remus quase sentiu o Dormitório tremer.

Por que contara? Morreria de uma forma terrível.

--NÃO! Eu não o beijei, eu o segurei e quase beijei, mas no último segundo eu o ajeitei na escada e sair correndo para cá! Eu não sou louco de fazer isso quando ele ainda não está bem!

Remus escuta seus suspiros aliviados. Agora ele estava com raiva... Sério que pensavam assim dele? Remus não teria coragem... Ou teria? O garoto engole em seco... Estava se sentindo tão... Tão sem noção.

--Será que ele está bem?

--Ele estava tremendo.--Remus diz.--Tremendo muito. Agora eu estou me sentindo muito mal... Quase me aproveitei da situação, isso só faria com que ele me transformasse em um monstro. E olha que eu sou um monstro de qualquer forma, um Lobisomem imundo e asqueroso.

--NÃO! Você não é!--James e Sirius gritam ao mesmo tempo, mas isso não basta, pois Remus começa a chorar. Só Merlin sabe o quanto eles odiavam situações de choro.

--Remy, não chora.--Sirius se levanta de sua cama e anda até a do amigo. Ele senta ao lado do garoto, passando a massagear suas costas.--Se eu estivesse na sua situação, eu nem teria forças para não beijá-lo... Então você não é um monstro, não se preocupa.

--E...Eu so..sou sim.

James anda até a cama de Remus. Ele se senta no outro lado do lupino e passa a também massagear suas costas. O licantropo estava com a postura tensa.

--Remus, você nunca poderia ser um monstro... Não se preocupa com isso, você é incrível, a pessoa mais incrível do universo. Não tem motivo para achar que é um monstro terrível, quando você ajuda todo mundo, rir de piadas sem graça para deixar a pessoa feliz, tira notas incríveis, sorrir feito um anjo e tem cheiro de livros.--James tenta dizer com toda a sua sinceridade, o que cessa um pouco das lágrimas de Remus. Ele funga.--Você também é o Lobisomem mais gatão do universo... Snape deve ter se contido para não beijá-lo também.

Remus ri de forma gostosa. Só James e Sirius para animá-lo dessa forma.

--Sirius...

--Sim?--O maroto levanta uma sobrancelha.

--Ainda bem que você não estava na minha situação... Porque senão eu mataria você.

E os três começam a rir feito três hienas engasgadas.


Severus se senta calmamente na cama. Seu coração ainda se encontrava acelerado, sua mente girava em cima da loucura que quase havia feito. Era louco por ter desejado aquilo... Tinha completa certeza de que teria se arrependido amargamente caso aceitasse o beijo. Mas não era hora para pensar nisso. Severus estava ansioso para ver Régulos, já fazia um tempinho que ele havia ido conversar com a mãe desprezível.

O Sonserino se deita na cama e suspira. As coisas estavam muito estranhas, não apenas muito, mas sim, completamente estranhas. Se perguntava se um dia a sua vida voltaria a ser como antes. Não que ele quisesse que voltasse a ser como antes, mas o agora não estava mais suportável do que sua antiga vida.

Severus olha para o relógio na cabeceira da cama. Conhecendo a mãe de Régulos, não demoraria muito para Régulos chegar com uma expressão completamente decadente. Severus realmente não sabia o motivo pelo qual estava se sentindo tão ansioso com a conversa dos dois, Walburga não era de conversar muito.

A porta do quarto se abre rápido e, como resposta, Severus quase tem um ataque do coração ao ver Lúcius entrando.

--Já terminou as avaliações de hoje?--Severus pergunta, até feliz. Finalmente teria uma distração.

--Terminei. Parece que anda tudo bem na sala de poções, mas a água fez um verdadeiro estrago no corredor. Acho que Dumbledore teve realmente um azar gigantesco por isso acontecer justamente comigo aqui.

É, Severus tinha pensado naquilo naquele curto tempo que levou até entregar o trabalho à Horácio. Tentara pensar nisso como uma maneira de desacelerar seu coração, mas não havia funcionado. Aquele quase beijo não sairia da sua mente. Se perguntava se seria fácil voltar a ficar perto de Lupin. Muito provavelmente, não seria.

--Realmente, teve um azar e tanto.--Severus soa um pouquinho avoado.

--Severus, está tudo bem? Parece meio fora.

Severus quase salta ao sentir um outro peso no colchão. Claro que morreria do coração com Lúcius ao seu lado, isso seria realmente fantástico. Nem a ironia era capaz de ajudar em sua situação!

--Eu estou preocupado com Régulos... Ele saiu para conversar com a mãe a um tempo. Acho que é sobre a Marca Negra, sabe...

--Ah! Ele vai receber a marca, então? Deve está muito contente.--Lúcius o interrompe.

Severus se vê irritado, de repente. Sabia não ser um bom momento para isso.

--Não, ele não está.--Ele o repreende num tom ameno--Sabe, ele não quer se aliar ao Lorde das Trevas. Ela está forçando-o.

Lúcius revira os olhos. Era um mau sinal.

--Ele deveria estar feliz com isso! Não são todos que podem receber a marca tão cedo. Eu recebi apenas em Outubro do ano passado, Régulos parece que receberá aos 17. Eu daria tudo para ter recebido a marca aos 17!

Severus se contém a gritar com o amigo. Lúcius era incrível, mas também era um grande ignorante e escroto. O que custava ele entender que Régulos não queria e ponto? Tinha que fazer um showzinho falando sobre mês e idade? Não! Não tinha.

--Olha, eu sei que você ficou feliz de receber a marca, que gostaria de ter recebido mais cedo, mas Lúcius, a vida não é um mar de rosas, Régulos não parece ter os mesmos ideais que você. Ele queria permanecer neutro, porque, para ele, ninguém está correto. Mas, infelizmente, ele está sendo forçado a fazer isso. Você não foi forçado... Mesmo que Abraxas tenha deixado claro que você receberia de qualquer forma. Mas a grande diferença é que você queria. Régulos, bem, esse não quer.

Lúcius fica um bom tempo em silêncio depois de escutar as palavras de Severus. O menor pensa ter vencido... Mas era Lúcius sentado em sua frente.

--Por que ele teria ideais diferentes da família?

Severus bufa, enjoado do dia e enjoado da ansiedade por Régulos não aparecer. Ele queria se jogar na cama e dormir, quem sabe ter um sonho bom... Um sonho onde sua vida estivesse fantástica e não um pesadelo.

--Porque Régulos não é um fantoche como você, porque ele tem personalidade e, com toda a certeza, não é um grande ignorante e escroto! Ele não é a família, não é a sua doce Cissa e não é um grande pesadelo!

Severus leva as mãos à boca, completamente perplexo por suas palavras. Onde estava com a cabeça? Havia acabado de gritar palavras péssimas para Lúcius Malfoy! Não poderia olhar em seus olhos agora, estava completamente arrasado com aquelas palavras que dissera. Por que ele insistia em jogar suas frustações nas pessoas? Isso era tão grotesco.

--Eu...--Lúcius começa, mas trava sem saber mais o que dizer. Aquelas palavras haviam o acertado em cheio, mesmo que quisesse negar o fato...--Eu vou dar um passeio, não me espere.

Severus suspira, tentando segurar a vontade de chorar. Por que insistia sempre em estragar tudo? Lúcius nunca o perdoaria pelas palavras profetizadas.

Às vezes achava que o mundo estaria muito melhor sem ele.


Régulos cruzava o castelo exausto, suas bochechas congelando no frio da noite. Seu braço esquerdo ardia e seus pensamentos não conseguiam focar em nada devido a febre que assolava seu corpo. Se sentia vazio, um corpo morto cruzando a noite.

--Black?

Régulos trava, virando seu rosto para focar seus olhos em Lúcius, que o olhava de cima abaixo com interesse. Eles estavam na entrada das masmorras... Não havia nenhuma outra pessoa por perto. Seus olhos focam no braço esquerdo do mais novo. A dor de Régulos era percebível e o fato de apertar a mão na região não deixava dúvidas.

--Não me diga que...

--Se fode, Malfoy.

Régulos desce as escadas correndo, a mão ainda em cima do braço esquerdo. Ele entra na Sonserina, sem olhar para os vários alunos que o fitavam com interesse. Ele precisava ver Severus, precisava da ajuda dele para lidar com o que havia acontecido.

Pensara que só fossem ter uma conversa sobre o dia que receberia a marca, mas não era isso que sua mãe tinha em mente. Ela o levara até o Lorde, o colocara em sua frente e o forçara a mostrar o braço. A dor da queimadura fizera-o gritar a plenos pulmões. Bem, não fora apenas pela dor.

Já eram dez horas quando bateu na porta do dormitório de Severus. Ninguém atendeu.

--Severus, sou eu!

De novo, não obtêm resposta.

Ele abre a porta, não estava trancada. Seus pensamentos ainda estavam confusos demais para processar a cena caótica em sua frente. Severus chorava, deitado no chão gelado e ensanguentado. Havia uma faca em sua mão e seus braços estavam mutilados.

--Sev...--Sua voz trava e a porta é fechada com um baque. Ele não acreditava no que estava vendo.

Severus... Por quê?

--Régulos?--Severus levanta o rosto. Seus olhos estavam encharcados.--Pensei que não fosse voltar...

O menor ignora a dor do braço e se abaixa para tentar ajudar Severus, mas geme de dor ao forçar o braço esquerdo. Isso não passa despercebido pelo garoto.

--Régulos, o que houve?--Severus soa preocupado. Régulus havia sumido por horas... Alguma coisa havia acontecido.

--Não foque em mim, Severus, não depois de ter feito o que fez com você. Por quê? Por que fez isso?

Régulos ajuda Severus a se colocar sentado e pega a varinha para limpar o sangue do chão e do corpo de Severus. Régulos deixa seus braços cortados a vista... Não era uma cena bonita. Ele suspira. Teria sido melhor se não tivesse ido ver a mãe, quem sabe Severus não tivesse mutilado seus braços, e ele poderia não ter recebido a marca tão odiada. O que faria de sua vida agora? Estava sem chão para colocar os pés.

--Foi culpa do Lupin?

--Não... Não foi culpa do Lupin.--Severus bufa ao se lembrar do quase beijo.--Eu disse merda para Lúcius, daí ele saiu e foi andar pelo castelo... Acho que ele nunca vai me perdoar.

Régulos entende que Severus não queria falar sobre o que havia dito, então apenas anda até o banheiro e procura coisas para ajudar a melhorar a situação dos braços do mais velho. Toda a vez que forçava o seu braço esquerdo, gemia de dor. Isso não passava despercebido por Severus. O garoto estava com uma teoria irracional. Rezava para estar errado.

O mais novo volta ao quarto e se senta em frente a Severus. Havia pegado o material necessário para ajudá-lo.

--O que aconteceu lá? Você demorou horas...

Régulos olha nos olhos de Severus. Ele o fitava com uma preocupação palpável.

--Mamãe tinha muita conversa para colocar em dia...

--Não, ela não tinha, me conte a verdade.

Régulos larga as coisas no chão.

--Você não vai gostar de saber...

--Eu já não estou gostando.

O mais novo tira o casaco e mostra o braço esquerdo ainda com a manga por cima para Severus. Uma de suas sobrancelhas estavam arqueadas.

--Quando eu puxar a manga da camiseta para cima, você sabe que não terá volta.

Os olhos de Severus já ardiam em lágrimas. Aquilo não podia ser real.

--Sei.

E ele puxa a manga da camiseta para cima. A marca estava lá, radiante, terrível, triste. As lágrimas de Severus começam a se derramar de uma forma completamente caótica, inundando o chão antes cheio de sangue. Por quê? Por que aquilo teve que acontecer?


-- Lágrimas claras, derrame sobre o colchão, por sua tristeza, sem salvação.

--O que é isso?--James soa confuso. Às vezes Remus soltava coisas impressionantes.

--Está no caderninho que eu escrevi para o Snape... Eu estou revendo as minhas favoritas.

--Ah, certo. Você sabe onde está o Sirius?

--Conversando com a Evans, provavelmente. Ele quer acabar logo com isso, acha bem melhor ela e Snape se tornarem amigos de novo rápido. Você já notou que Snape parece muito mais triste desde a briga?

James meneia a cabeça. Já havia notado faz tempo.

--Você pode ler mais algumas de suas frases?

--Por quê?

--Estou com uma sensação ruim, não sei o motivo.

Remus suspira e torna a abri o caderninho em alguma página qualquer.

--Certo, mas saiba que eu só lerei as menos vergonhosas, por assim dizer.

--Claro que você escreveu pornô aí dentro.

Remus revira os olhos. 

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