"Eu não consigo evitar"
Notas: Vão ler "Estrelas, Lua e Faróis". É uma one Scorbus que eu amei escrever.
Boa leitura!
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James arregala seus olhos e a boca se abre de uma forma completamente assustada. Sirius estava caído no chão em uma convulsão, e ele, tampouco Remus, conseguiam se mexer para correr ao socorro do mais velho dos três.
Um som alto de um livro caindo no chão consegue trazer James de volta à vida. Ele não sabia de onde que tal som havia vindo, pois Remus permanecia em silêncio ao seu lado, com seus olhos perfeitamente arregalados. De qualquer forma, ele não se importava com de onde aquele som havia vindo.
James não pensa muito mais antes de correr ao socorro do garoto que aos poucos se acalmava no chão. O problema era que isso não era algo bom, pois significava que Sirius estava ficando fraco.
Ele sabia que aquele pó era suspeito, ele tinha uma breve ideia quando Sirius abriu o baú por causa de sua curiosidade sem limites. Agora estava naquela situação no chão, enquanto uma espuma branca saia de sua boca e deslizava por suas bochechas e queixo até o chão de madeira velha e pobre.
Sirius havia sido envenenado. Sirius não conseguia sair vivo daquilo se James e Remus não buscassem socorro rápido.
Que Merlin os ajudasse, pois Sirius também era o mais pesado dos três.
Severus tentava não vomitar, mas era impossível com aquela cena totalmente sem cabimento que via em sua frente. Será que Régulos e Lily não poderiam fingir melhor? Eles pareciam tão extremamente bobos por estarem brigando para ver quem comeria o último pedaço de pizza, que Severus estava com vontade de pegá-lo e comer ele mesmo.
--Lily, pode pegar, eu não quero o pedaço.
--Que nada, eu sei que você quer. Pode pegar, eu não estou com fome.
Severus bufa quase que imediatamente, se amaldiçoando por ter vindo para Dedosd... HOGSMEADE, com aquelas criaturas tão estupidamente bobas.
--Gente, eu vou voltar para Hogwarts para estudar, okay?
Lily e Régulos o fitam quase que no mesmo instante, suas sobrancelhas estando arqueadas. Estavam confusos, como se tivessem esquecido do fato de Severus estar aí enquanto discutiam. Severus esperava mesmo que não fosse feito de vela toda santa vez que eles estivessem juntos.
--Por quê tão cedo?--A pergunta de Lily soa depois de um longo tempo de um silêncio intimidador.--Eu nem sei que hora é, mas está cedo.
Severus revira os olhos em brincadeira. Ele não estava com vontade de estudar, mas também não sentia vontade de continuar sendo a vela daquelas duas criaturas. De qualquer maneira, ele também sentia que precisava voltar ao castelo.
O que fazer quando seus dois melhores amigos de repente começam a gostar um do outro? Severus não fazia a menor ideia do que deveria fazer, apenas tinha certeza que já não gostava nenhum pouco de ser feito de vela.
--Eu sei, mas estou com conteúdo atrasado e tem os N.I.E.Ms. Não posso cometer o erro de ir mal.
Régulos e Lily se olham por um curto tempo antes de suspirarem levemente incomodados.
--Desculpa se nós o excluímos...--Régulos soa.--Fique, nós não iremos mais deixar você de fora. Por favor, nós não queríamos deixá-lo incomodado com a nossa discussão.
Severus revira seus olhos. Caramba, ele só queria sair daí. Não sabia o motivo, mas ele sentia que precisava sair daí naquele exato momento.
--Eu só quero voltar ao castelo, vocês não precisam se preocupar...
--Não está irritado com a gente?--A pergunta de Lily soa falhada.
Severus revira seus olhos.
--Não, eu não estou irritado com vocês, só quero voltar ao castelo.
Régulos e Lily se olham por um longo tempo. Severus se perguntava se aquilo iria pegar e se tornar uma mania pouco divertida para ele.
--Você quer que a gente volte junto?--Ambos soam ao mesmo tempo.
Severus admirava um pouco o fato de eles realmente se preocuparem com ele, mas ele não estava se sentindo incomodado com aquela descoberta de ambos, então não havia motivo para eles se preocuparem. Se Remus estivesse aí, Severus também excluiria todos ao redor para discutir por um pedaço de pizza com ele.
--Eu quero que vocês continuem descobrindo o que sentem um pelo outro, então não, obrigado.
Régulos e Lily coram ao mesmo tempo e Severus apenas ri baixo e revira os olhos. Aquilo era, de uma certa forma, imensamente divertido. Severus passaria a vida inteira os zoando pela relação, apenas para vê-los corados daquela forma.
--Então... Até depois.--Lily diz depois de um tempo, ainda levemente ruborizada.
--Envie uma coruja se precisar de algo...--Régulos diz por fim.
Severus meneia a cabeça antes de andar até a porta dos Três Vassouras, a fechando antes de rumar rumo ao castelo logo ao alto. Ele gostava de voltar de Dedos... HOGSMEADE! Era legar rumar em silêncio enquanto visualizava as coisas ao redor. Os alunos se pegando em cantos quaisquer, os professores discutindo com alguns. Hagrid, o Guardião das Chaves e etc, bebendo fora de lugares por não conseguir cruzar a porta. Era um prazer imensamente bem-vindo para Severus.
O jovem adentra o castelo depois de longos minutos, sentindo o doce cheiro das paredes antigas.
--Como assim um pó estranho voou nos olhos dele?
Severus estreita seus olhos ao som da voz de Madame Promfey vinda da enfermaria a algumas portas de distância.
--Ele abriu um baú e voou nos olhos dele.
Espera, aquela era a voz de Remus. Severus ganha um sorriso grande em seus lábios.
--Sirius Black quase morreu por causa de um pó estranho? Eu preciso saber o nome para pesquisar sobre. Só saber que é um pó, não é o suficiente, senhor Lupin.
Automaticamente, o sorriso de Severus desaparece de seus lábios. O que havia acontecido com Sirius?
Severus ruma rápido em direção às portas da enfermaria, ainda fitando Promfey e Remus discutirem sobre o pó que suspostamente havia quase matado Sirius. Quando estava a três metros de distância, os olhares de ambos os toca e Remus ganha um mini sorriso em seus lábios. Mesmo assim, com aquele sorriso, ele parecia imensamente preocupado e assustado.
--Sev...--Sua voz soa fraca e cansada.--Por que não está em Hogsmeade?
Severus nem consegue prestar atenção no fato de Remus não ter cometido um deslize com o nome do vilarejo. Ele apenas parte a perguntar:
--O que aconteceu com Si..Black?
Remus suspira.
--Aquela criatura curiosa abriu um baú suspeito e um pó voou em seus olhos. Ele poderia ter morrido se eu e James não tivéssemos corrido para cá.
Severus engole em seco. A ideia de ver Sirius Black morto não o alegrava desde o maldito dia que quase o matara no Lago Negro. Só de se lembrar daquilo ele já se tremia todo por sua burrice. Ele era tão imensamente idiota.
--Ele está acordado?
--Por algum milagre, sim.--Promfey toma a palavra.--Só está meio avoado. Senhor Potter está cuidando dele enquanto eu converso com senhor Lupin. Você já ouviu falar de um pó amaldiçoado, ou algo assim?
Severus pisca confuso. Aqueles três realmente haviam ido para a parte mais sombria do Beco Diagonal para terem batido de cabeça em um tipo de pó amaldiçoado. Por que Black tinha que ser tão curioso?
--Nunca ouvi falar.
Severus já havia ouvido sobre inúmeras coisas envolvendo magia negra, pois ele amava pesquisar sobre ela, mas nunca ouvira sobre um pó capaz de matar.
--Que pena...--Promfey realmente parecia se sentir mal por não fazer ideia do que havia quase matado um dos muitos alunos de Hogwarts. Não era como se fosse fazer diferença no castelo e no mundo caso Sirius morresse.--Mas em qual parte do Beco Diagonal vocês estavam para algo assim ter acontecido?
Remus veste uma expressão culpada, já Severus permanece impassível. O mais velho preferia que Lupin soubesse enganar com suas expressões.
--Senhor Lupin, eu quero acreditar que vocês não entraram na parte mais sombria do Beco Diagonal.
Remus parece engolir em seco e Severus não consegue evitar seus olhos de se revirarem. O olhar irritado de Promfey não causava efeito algum nele.
--A gente acabou entrando...
Madame Promfey bufa irritada. Não era possível que eles tivessem feito algo tão sem noção. Era uma sorte realmente gigante que Black estivesse acordado, pois se não estivesse, ela não faria ideia do que fazer. A questão era que ela não sabia se ficaria alguma sequela, mas não parecia houver mais nenhum tipo de magia negra agindo no corpo e sangue de Black de acordo com sua analise.
--Agradeça por ele estar acordado.-- Promfey diz depois de pensar por um longo tempo.--Querem entrar?
Uma luz se ilumina em Severus, e de repente ele nota que sentia vontade de ver Sirius Black. Aquelas sensações em seu ser eram tão estranhas.
--Sim.--A voz de ambos soa ao mesmo depois e seus olhos se cruzam.
--Eu só posso permitir um de cada vez.
--Entra...--Severus dá dois passos para trás.--Eu espero.
--Entra você, eu quero conversar mais com Promfey sobre o pó junto a James.
Severus engole em seco. Ele não acreditava que havia justamente aceitado ver Sirius Black de uma forma tão idiota.
--Certo, então eu entro...
--Só me deixe expulsar o senhor Potter.
Severus observa Promfey entrar na enfermaria em passos calmos e então se permite engoli em seco. Por que tinha que ficar tão nervoso com algo tão simples?
--Eu estava com saudade.--Severus observa Remus se aproximar de seu corpo.--Como foi em Hogsmeade?
Severus deixa que seus olhos andem até o rosto cheio de cicatrizes de Lupin. Ele sempre se perguntou o motivo pelo qual ele tinha aquelas cicatrizes que o deixava tão extremamente sexy.
--Eu também senti saudade.--Severus se permite dizer.--Eu posso beijá-lo para matar a saudade?
Ele não sabia onde arrumava aquela coragem, mas ele a amava.
Seus lábios se aproximavam de uma forma lenta e preguiçosa, antes de eles roçarem em um selinho.
--Eu realmente gosto de você...
Seus lábios se tocam forte antes que Severus pudesse derreter com aquelas doces palavras de Remus. O garoto tinha um gosto tão extremamente bom de chocolate que Severus sentia vontade de gastar todas as suas poucas economias comprando mais e mais chocolates para ele. O mais velho tinha certeza que Remus não se importaria de ganhar um monte de chocolates.
As mãos de Remus apertam sua cintura e Severus enrola os braços ao redor de seu pescoço, colando os corpos enquanto sua língua dançava com a outra. Aquilo era tão extremamente delicioso.
--Pelo amor de Merlin!--A voz de James soa, os forçando a se separarem.--Parem de me fazer ciúmes!--Sua voz soava como se fosse uma brincadeira, mas ambos sabiam que havia um quê de verdade naquela fala.--Sirius está esperando na última cama.
Severus apenas lança um olhar em sua direção antes de correr para o último leito na enfermaria, quase que esbarrando em Promfey no meio do caminho. Ele nem fazia ideia do motivo pelo qual havia decidido correr, mas agora não havia motivo para sentir vergonha.
Ele se para em frente às cortinas abertas e fita o garoto de olhos vermelhos devido ao pó. Ele estava deitado sob as cobertas, os olhos abertos o fitando. Agora Severus tinha as suas bochechas coradas de uma forma incrivelmente idiota.
--Oi.--Severus se permite dizer.--Por que você foi tão idiota ao ponto de abrir um baú qualquer?
Severus não queria soar grosso, tampouco fofo, então ele soara de uma forma tão estranha que Sirius começou a rir apesar da ardência que deveria sentir em seus orbes.
--Você está preocupado.-- Severus cora mais. Ele realmente estava preocupado com aquela criatura.--Eu não acredito que você aceitou me ver. Me sinto especial.
Era bom saber que Sirius estava voltando a se soltar em sua frente, mas ao mesmo tempo era algo imensamente chato. Estava preferindo que ele voltasse a não se soltar em sua frente.
--Você poderia ter morrido. Depois daquele episódio onde eu quase o matei no Lago Negro, a ideia de você morto me abomina.
Os olhos de ambos se cruzam e permanecem assim. Severus não conseguia se soltar dos orbes castanhos, não quando eles estavam tão vermelhos e molhados. Por que Black tinha que o olhar daquela forma?
--Eu... Eu também quase se matei, então estamos quites, não tem por que você se sentir assim.
--O que eu fiz foi mil vezes pior do que o que você fez comigo.
Silêncio. Severus estava aprendendo a odiar o maldito silêncio.
--Se senta ao meu lado, temos tempo antes de Remus decidir entrar.
Severus não sabia se realmente deveria se sentar ao lado de Sirius, não quando sentia aquele sentimento tão estranho. Ele não deveria gostar de três pessoas, ainda mais de três garotos. Aquilo era errado em todas as formas possíveis.
Aqueles sonhos.
Aquela excitação.
Ele se senta, perto demais para o seu gosto.
--Como foi em Dedos...Hogsmeade?
Severus solta um risinho baixo. Ele se perguntava se Sirius sabia sobre os sentimentos de Régulos a respeito de Lily.
--Eu estava sendo a vela de Régulos e Lily.
Sirius arqueia a sobrancelha direita, uma completa confusão se fazendo em sua expressão.
--O quê?
--Régulos e Lily estão gostando um do outro. Eles estão se conhecendo, se tornando amigos, sabe? Mas está na cara que serão amigos por muito pouco tempo. Os dois ficaram sabendo que gostavam um do outro do nada... Foi muito estranho.
Sirius abre a boca, porém a torna a fechar novamente. Sua expressão deixava claro que ele não queria continuar no assunto.
--Tudo bem, eu não quero falar sobre isso.
Severus não consegue evitar que um risinho se soltasse de seus lábios, fazendo com que depois de um tempo, ele notasse que Sirius sorria para ele de uma forma boba, como se não se importasse com o fato de Severus estar basicamente que junto ao seu melhor amigo, mesmo que ainda não fosse oficial.
--Eu não consigo evitar...
Severus pisca confuso com aquela fala.
--Evitar o quê?
--Eu não consigo evitar a vontade que eu sinto de tê-lo em meus braços... Você é tão perfeito, tão lindo...
Severus engole em seco. Ele também não conseguia evitar aquilo. Não conseguia evitar seus pensamentos de imaginar ele junto aos três.
Ele continuava a ter os sonhos onde, de alguma maneira, ele estava casado com os três. Eles tinham uma casa, em alguns eles tinham filhos, em outros eles estavam se casando... E em outros, os mais fáceis de ele ter, eles estavam transando.
--Eu não sei o que dizer...--Severus realmente não fazia ideia do que deveria deixar que sua boca proferisse.
--Eu sei que Remus o ama... Ele realmente o ama demais... Mas eu também o amo.
Aquela frase quase que fizera Severus desmoronar.
A palavra amor, havia tido dita vezes demais para Severus conseguir processar.
Então, de repente, ele não fazia a mínima ideia de como seus lábios estavam nos de Sirius Black, apenas de que fora ele próprio havia que se abaixado e os tomado nos seus. Certo, então ele sabia que havia sido um impulso seu.
Ele não acreditava no que estava fazendo.
--Vocês conversaram sobre o que enquanto estavam lá dentro?--Remus pergunta para James depois de Promfey ter tido que ir junto com Dumbledore pegar um aluno que havia quebrado a perna em Hogsmeade.
James suspira. Sirius havia agido muito estranho enquanto ele arrumava seu travesseiro e o ajudava a trocar de roupa. Parecia até que fosse sair correndo, mesmo que não fosse conseguir por estar com seus olhos ardendo de uma forma grotesca.
--Não sei, ele começou a agir estranho do nada... A gente mal conversou por ele parecer avoado também. Pode ser isso.
Remus meneia a cabeça levemente. Sirius havia começado a agir dessa forma na noite passada, e ele não fazia ideia de como entender, mesmo que fosse o mais inteligente dos três.
--O que será que eles estão conversando lá dentro?--James pergunta dessa vez.
Remus ri fraco.
--Não sei, quem sabe estejam discutindo sobre o pó.
Na realidade, Remus estava com um certo ciúmes por Severus está lá dentro com alguém que sentia o mesmo que Remus sentia. Sirius poderia fazer qualquer coisa, ele era impulsivo.
--Sirius ficou muito mais estranho depois de a gente ter dado aquele selinho no Beco...
--Como assim, selinho?--Remus pergunta perplexo. Ele não fazia ideia de selinho algum.
--Depois de eu cair devido o chão molhado, quando ele me ajudou a levantar, acabamos batendo as testas e nossas bocas se colaram por um curto tempo... Eu acho que você não conseguiu ver.
Remus meneia a cabeça, sinalizando que havia entendido. Ele se perguntava se Sirius estava com tensão sexual por James, já que parecia algo imensamente plausível depois de ter descoberto que no dia passado Sirius havia visto James nu sem querer. Claramente, ele também se lembrava do dia que descobriram gostar de Severus, quando Sirius disse que havia se descoberto bissexual por ter ficado excitado ao ver James sem roupa no vestiário de Quadribol.
--Eu acho que ele está com tesão sexual.--Remus tenta jogar a indireta com um claro som de brincadeira em James. Falar aquilo de forma séria só faria James desviar do assunto.
--Por quê?
Era aquela pergunta que Remus esperava.
--Ele viu você sem roupa ontem e hoje deu um selinho em você sem querer... Vai saber.
Remus consegue o que queria, pois James assume uma expressão pensativa em sua face, como se pensasse a respeito.
As portas da enfermaria se abrem quase que no mesmo momento, e um Severus avoado sai das mesmas. Parecia cambalear.
--Ei!--Remus chama sua atenção quando ele parece não os ver no chão ao lado das portas.--Conversaram pouco.
Severus não parecia tentando a o responder, pois a única coisa que ele faz é corar antes de sair em passos apressados em direção à Sonserina. Remus estreita as sobrancelhas, confuso. O que havia acontecido para ele agir dessa forma? Nem olhara para a sua cara direito.
--O que será que aconteceu?
Remus não tinha muitas teorias para responder à pergunta de James.
No último leito, com duas expressões diferentes preenchendo seu rosto em diferentes momentos, Sirius se perguntava como que havia tido tão idiota ao ponto de beijar a pessoa que seu melhor amigo estava quase namorando.
--Ei, Sirius, o que você fez para Severus ter saído da enfermaria daquela forma?
Sirius se treme todo em desespero quando ver Remus se parar logo em sua frente. Parecia irritado, como se pudesse o bater se descobrisse que ele havia machucado Severus.
A questão era: Sirius não havia feito nada demais além de aprofundar o ato, pois fora Severus que o beijara. Então... Por que temer o que fosse acontecer?
--Por que seus lábios estão inchados?--Remus pergunta com as sobrancelhas estreitadas.--Você...
--ELE ME BEIJOU!
Sirius se sentia um completo idiota por ter entregado Severus Snape daquela forma.
Ele conseguia ser imensamente impulsivo.
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