"Ele não conseguia acreditar"
Algumas semanas, três, na verdade, haviam se passado desde o incidente e declaração de Severus. Os quatro estavam tentando não lembrar das circunstâncias e do que poderia vir a acontecer com Sirius, assim como não haviam feito perguntas à Severus sobre o porquê de ele ter ficado tão afoito na hora da declaração. Eles estavam tentando curti a relação, enquanto metade (toda) Hogwarts comentava sobre abraços no meio de multidões, beijinhos na bochecha, mas nunca um na boca. Eles sabiam que agora estavam juntos e, portanto, podiam se beijar, mas nem longe de todos parecia tão certo. A ficha havia caído, óbvio, mas ainda parecia estranho que eles realmente estavam namorando. Para os marotos, era ainda mais difícil para entender que eles estavam namorando mesmo, do que para Severus.
Não era uma pegadinha, o que parecia uma piada.
Severus andava estudando muito sobre o feitiço para arrancar a marca de Régulos, mas não estava obtendo o sucesso necessário em sua pesquisa. Lily o ajudava, assim como Régulos, mas toda a vez que eles olhavam para o calendário, Régulos sentia a marca arder, os olhos de Lily ficavam aguados e Severus desanimava. Eles percebiam que o tempo não estava no lado correto da Guerra (ou, talvez, sua neutralidade estivesse nos extremos).
Severus suspira, deitando a cabeça no estofado do pequeno sofá. Eles andavam intercalando os lugares de pesquisa toda a vez que tinham um tempinho para pesquisar, mas a mudança de lugar não estava os ajudando. Hoje eles estavam no Dormitório de Severus e Régulos, mas eles ainda não haviam avançado nada. Por mais que quisessem negar, eles apenas continuavam sabendo que a única forma de tirar aquela desgraça do braço de Régulos, era correndo o risco de que todos os comensais perdessem a Marca Negra também. Era um perigo tão grande que eles temiam com todas as suas forças terem que lançar o feitiço em Régulos sem terem certeza de que havia uma forma de só Régulos perder a marca, e não todos os comensais de Você Sabe Quem. Claro, era uma possibilidade de que todos os comensais perderiam a marca negra, mas eles não poderiam correr riscos acreditando na mínima chance de só Régulos perder a marca.
O que eles fariam caso até o final do ano não obtivessem sucesso? O que eles fariam se Voldemort descobrisse o que eles estavam tramando e Régulos acabasse morto? Eles temiam tanto que algo ruim pudesse acontecer antes de se livrarem daquilo.
--Acho que já está tarde...
Severus é tirado do interior sombrio de sua mente por Lily. A garota parecia tão destruída emocionalmente, que chegava a parecer pior do que Régulos. Severus não tinha como a culpar, ele entendia o porquê de Lily se encontrar daquela forma. Ele entendia muito bem. Há três semanas que ela tentava investir em Régulos para fazê-lo aceitar que estava tudo bem eles namorarem, que ela não correria um perigo que não pudesse evitar. Mas Régulos sentia medo... E ele nunca aceitaria ter algo sério enquanto aquilo não se resolvesse.
--Que horas são?--Severus torna a procurar o relógio em um de seus pulsos, mas ele não estava com ele. Havia tirado naquela manhã porque a maldita pilha daquela porcaria velha havia acabado.--Eu não estou com meu relógio.
--São 10 horas.--Régulos responde, tornando a ajeitar os papéis presentes no chão.--Logo Lily não poderá voltar para a Grifinória.
A garota suspira triste, se pondo de pé com pesar. Ela torna a olhar para Régulos com carinho quando termina de ajeitar a saia amarotada e a camiseta do uniforme também amarotada.
--Amanhã tem visita à Hogsmeade, nós poderíamos ir nos Três Vassouras juntos.--Ela pede, ansiosa, e quando ver que Régulos iria negar, ela emenda:-- Como amigos...
O garoto suspira, e Severus apenas intercala o olhar entre os dois. Seria mais fácil se Régulos aceitasse de uma vez, tanto o encontro, quanto o namoro.
--Nós estamos chamando atenção demais...
--Nenhum comensal vai ver!--A garota grita, perdendo a paciência. Ela estava cansada das negações de Régulos. Ela não era uma bonequinha frágil. Ela sabia se defender muito bem! Sabia feitiços os quais poderiam acabar com qualquer desgraçado que tentasse algo contra ela!
--Não grita!--Régulos pede, exasperado.--Estamos na Sonserina, onde há vários futuros comensais que poderiam muito bem contar sobre isso para Voldemort.
--Então por que estamos pesquisando sobre essa merda aqui?--Lily tenta falar baixo. TENTA.
--Porque Severus achou que fosse dar sorte.
--Não me coloca na discussão de vocês, estou bem quieto no meu canto!--Severus se irrita. Não podiam o culpar por tentar colocar uma luz naquela pesquisa impossível.--E Lily tem que voltar logo para a Grifinória. De preferência, agora! O toque de recolher vai começar.
A tentativa de mudança de assunto funcionou, pois Lily bufou e tornou a caminhar em passos pesados para fora da Sonserina. Temendo que algo pudesse acontecer com ela, Severus corre atrás para a acompanhar até a saída, dando olhares duros para quem a olhava com a expressão impregnada de nojo. Ele às vezes não apenas odiava aquelas pessoas, como se odiava por um dia ter sido tão hipócrita...
Vivendo e aprendendo.
A garota nem se despede ao sair da Casa das Cobras, caminhando em passos duros pelo corredor de pedra. Mas, dessa vez, ela caminhava para a Grifinória, e não pelo corredor lotado de cobras da Sonserina.
Com um suspiro, Severus deixa a passagem se fechar, colocando o pé para dentro.
Ele queria que seus melhores amigos não fossem tão teimosos, mas ele acreditava que desejar tal coisa era demais.
Tinha algo de engraçado na forma que Remus segurava sua mão e olhava de forma ciumenta para o braço de Sirius jogado sobre seu ombro. Aquela manhã em Hogsmeade parecia que seria longa com aqueles três competindo a sua atenção.
James parecia o menos ciumento enquanto listava as coisas que fariam no vilarejo. Severus poderia apertar as suas bochechas a qualquer momento, pois James era tão fofo quando falava daquela forma animada! Severus achava que o mais novo dos quatro não iria se importar caso ele realmente apertasse aquela parte de seu corpo. Severus tinha um certo problema com bochechas fofas... Era quase triste que quase só crianças tinham bochechas assim... Severus não era o fã número um de crianças, mas isso não mudava o fato de que um dia ele iria querer ter um filho. Seu ódio poderia se mostrado apenas para crianças que não fossem suas, já que ele educaria seu filho para não ser um bicho odiável.
Nossa, ele falava como se crianças fossem seres do diabo. James, Sirius e Remus não concordavam com isso, já que eles amavam crianças e suas mãozinhas sujas de gordura. Crianças eram tão perfeitamente adoráveis!
--O que você acha que irmos comprar alguns doces em Dedosdemel, Sev?
Como dizer não para aquela carinha fofa e olhos brilhantes? Severus nem queria se imaginar dizendo para James naquele dia. Ele estava agindo da melhor forma possível.
--Claro, vamos lá.
Enquanto Severus tentava andar com o braço de Sirius o empurrando para baixo e a mão de Remus apertando a sua com força (uma força dos diabos), James continuava a cantarolar de forma completamente animada em frente aos três. Sirius parecia irritado com aquilo, já Remus nem se importava, portando, que pudesse continuar a amassar a mão de Severus.
Dedosdemel estava cheia, como sempre.
--O que você quer, Sev?
James se vira para olhar o rosto de Severus, que se assusta por um breve instante. James havia virado tão rápido, que chegara a parecer que ele fosse quebrar o pescoço. Bem, o de cabelos bagunçados nem notou o que fizera.
--Bem... Tanto faz... Na realidade, eu não quero que vocês gastem dinheiro comigo...
Severus não havia estudado a palavra "namoro" antes de começar a namorar, então ele não sabia que ser mimado era a lei número um do livro sobre namorados:
Sempre mime seu, sua, namorado (a) em qualquer situação!
Aqueles três haviam passado as três semanas inteiras falando que iriam comprar tudo que Severus pedisse e até aquilo que não pedisse. Severus estava assustado, ele não tinha dinheiro para comprar coisas para eles, então pouco queria que eles comprassem coisas para si.
Mas tenta convencer três teimosos... Você falha miseravelmente.
--Por quê?--Remus começa a insistência.--A gente compra o que você quiser, é só pedir! Que tal um pirulito daqueles bem grandes e suculentos?
Um pirulito caro daqueles? Nunca que Severus iria aceitar que eles comprassem.
--Não, é muito caro!--Severus para Remus, antes que ele andasse em direção aos pirulitos gigantes--Eu não quero nada, sério. Estou sem fome.
Severus sabia que suas negativas não os fariam mudar de ideia, mas meio que esperava que eles não fossem comprar doces caros e, muito menos, todas as coisas da loja. O problema é que Severus ainda não sabia com quais pessoas estava lidando.
Minutos mais tarde, ele se sentia culpado por não ter sido capaz de fazê-los mudar de ideia, pois tinha duas sacolas cheias em suas mãos, enquanto cada um dos três idiotas ao seu lado tinham três ou quatro sacolas penduradas em suas mãos e braços.
Por que eles tinham que ser tão teimosos? Severus não fazia ideia de como poderia bancar todos os doces que o fariam comer.
--Você quer fazer o que agora, Severus?
Severus fita o rosto de Sirius. O que eles poderiam fazer em Hogsmeade com as mãos e braços cheios de doces? Severus queria voltar para o castelo, quem sabe assim eles não tentariam comprar todas as coisas mais caras das lojas para si. Era uma forma de impedi-los de gastar todo o dinheiro que tinham nele.
--Eu acho que seria bom voltarmos para o castelo. Eu não estou afim de ficar entre tantas pessoas e ainda com sacoladas de doces para segurar. Elas ficam nos olhando, e... Bem, vocês sabem.
James parece ficar decepcionado, e isso é o suficiente para fazer Severus se sentir culpado.
--James, eu sei que você planejou coisas fantásticas, e eu fico feliz por isso, mas...
--Tudo bem.--Suspira aliviado quando é interrompido pelo próprio James.--Nós podemos fazer coisas melhores sozinhos no castelo.
Severus não sabia se James havia notado o duplo sentido na frase, mas Sirius logo soltou um riso alto que atraiu olhares de todos os alunos e professores que se encontravam por perto. Severus já havia cansado dos cochichos que os cercavam desde que o namoro começou... Era fato que eles não estavam entendendo nada. Os três já haviam escutado cada coisa...
--James, e o que seria essas coisas melhores?
Quase como se fosse combinado, James cora dos pés até a cabeça e Remus leva a mão à boca na tentativa falhada de conter o riso. Severus sabia que estava parecendo um pimentão pela quentura que sentia em ambas as bochechas... Sirius não havia melhorado a situação.
--Meu Merlin, Sev, não foi isso que eu quis dizer...
Severus dá de ombros no mesmo momento, querendo deixar aquele assunto longe. O problema é que agora a sua mente estava inquieta... Inquieta demais para o seu gosto.
--Tudo bem, eu sei, James. Vamos voltar ao castelo?
Ele olha de um para o outro, um sorriso nervoso fazia presença em seus lábios e as bochechas continuavam coradas. Severus não consegue evitar que seus olhos desçam pelo corpo de Sirius, também não consegue evitar quando os mesmos descem pelo corpo de Remus e James.
--Claro, vamos lá.--Remus que responde, se pondo a andar em direção ao castelo com os três o seguindo logo atrás. Sirius se mantinha ao lado de Severus, uma vez ou outra lançando um sorriso em sua direção, enquanto James mantinha os olhos no chão, uma vez e outra tropeçando nas pedras e deslizando no barro ainda presente por causa da chuva na noite anterior.
Eles estavam namorando, Severus começa a refletir, o que significa que os beijos quentes começariam, assim como as insinuações de que uma futura transa viria a ocorrer um dia... Ou seja... Um dia ele acabaria transando com seus três namorados... Com cada um deles...
Ele não conseguia acreditar que havia parado para pensar naquilo naquele momento, também não conseguia acreditar que estava se sentindo quente (ele literalmente estava se sentindo quente) por saber que estava tão perto dos três garotos com qu...
ESPERA UM POUCO! Ele estava namorando três caras, ou seja, estava em um romance homossexual e, embora não tivessem deixado em palavras, era óbvio que ele era o passivo.
Severus para de andar com os olhos arregalados, o que faz James, Sirius e Remus parar de andar também. Eles lançam olhares preocupados para Severus, que ainda tentava assimilar o que havia acabado de descobrir. Quer dizer, quando ele aceitara namorar os três, deveria saber que... Que... Que vergonha!
--Ei, está tudo bem, amoreco?
Sirius e seus apelidos carinhos. Severus cora mais ainda ao escutar a palavra "amoreco".
--Eu... Eu... Eu estou bem!--Mente, mesmo sabendo que não estava nada bem com aquela ficha que acabara de cair com tudo em sua cabeça. Estava cansado de sentir as fichas caírem com força em sua cabeça.
Como ele não havia parado para pensar em sexo?!
Ele desliza novamente o olhar pelos corpos dos três, caindo de primeira mão nas virilhas. Ele não conseguia acreditar que estava até feliz por saber que aqueles pênis entrariam dentro de si um dia. Ele não conseguia acreditar que algo entraria em seu ânus... Ele nunca havia nem colocado um dedo naquele lugar.
--Severus,--Ele levanta o rosto rapidamente, envergonhado, ao escutar Remus o chamar.--Você ficou assim por algo que a gente disse?
--N...Não!--Ele tenta, mas se amaldiçoa por ter gaguejado.--Está tudo bem! Vamos para o castelo.
Severus não espera que o sigam antes de correr até a entrada de Hogwarts. Ele precisa pensar para processar o que havia acabado de descobrir. Deveria doer demais ter algo pequeno, tipo uma caneta, dentro do ânus, então imagina ter um pênis?
Ele se amaldiçoava por imaginar que poderia ser bom, quando é claro que seria uma dor gigantesca.
Argh! Ele estava pensando como que se fosse ter um deles dentro de si logo.
Seria magnífico estar sentado no sofá da Comunal da Grifinória totalmente vazia, com exceção deles quatro, com James massageando seus pés, a cabeça no ombro de Remus e Sirius deixando beijinhos delicados por seu rosto, se Severus não estivesse pensando em como seria no dia que ele transasse pela primeira vez.
Eles estavam fazendo isso mesmo, curtindo a companhia um do outro. Não havia ninguém para cochichar e se intrometer em algo que não entendiam. Era gostosinho se sentir acolhido daquela forma, principalmente pelo soninho que dava com aquela massagem em seus pés.
Ele sabia que estava sendo mimado demais, mas aquilo era tão perfeito...
--Ai, que susto!
Sirius quase morre do coração, mas ele não foi o único a se ferrar, pois James recebe um belo de um chute em seu rosto e Remus acaba com o queixo dolorido pela cabeçada que Severus conseguiu lhe dar. Ninguém poderia culpar Severus, ele não estava esperando pelo toque dos lábios de Sirius nos seus... E com aqueles pensamentos que estava tendo por causa da frase de duplo sentido de James... Argh! Ele era idiota...
--Severus, o que houve?--Sirius pergunta, preocupado, tentando recuperar a respiração normalizada.--Eu fiz algo de ruim?
Severus nota pelo canto do olho direito que James segurava o nariz, e quando um fileto de sangue desce por seu rosto, Severus se desespera na mesma hora, indo ao chão.
--Desculpa!--Ele olha para os três, segurando o rosto de James entre as mãos.--Eu não queria ter feito isso, mas levei um susto...
--Severus, no que você está pensando?--Remus o interrompe, exigente e ansioso.--Você ficou estranho do nada depois que saímos de Hogsmeade... Fizemos algo de errado?
Enquanto tentava ajudar James a limpar o sangue em seu rosto, ele cora dos pés até a cabeça e se imagina contando o motivo de sua ansiedade para os três. Eles o achariam um completo idiota... Não poderia dizer que estava com medo da dor que sentiria ao sentir um pau em seu cu.
--Não é nad...
--Severus.--Dessa vez James que o interrompe, e Severus só para de limpar o seu rosto por tempo o suficiente para olhar em seus olhos.--Nós estamos namorando, então você não precisa temer antes de nos contar algo... Nós estamos aqui para entendê-lo.
Merda, era melhor contar de uma vez. Sirius, James e Remus iriam rir de si, isso pelo menos ajudaria a aliviar a tensão. Ele não queria acabar dando outro chute na cara de um deles.
--Okay.--Severus se põe de pé, sabendo perfeitamente bem que estava se tremendo por inteiro.--James disse aquela frase com duplo sentido em Hogsmeade, daí isso me fez começar a pensar que um dia nós transaremos, e... Bem, eu sei que eu sou passivo... Então, eu... Eu...--Severus fecha os olhos, e conta até três.--EU ESTOU COM MEDO DA DOR DE TER UM PÊNIS DENTRO DO MEU CU!
Agora, depois de ter gritado feito um idiota, ele estava se sentindo um completo tolo. Nenhuma risada vem, e a ansiedade começa a dominar seu corpo antes que braços fortes o envolvam e um beijinho seja depositado em sua testa.
--Você está certo,--A voz de James soa em seus ouvidos-- Sexo anal dói, mas com toda a preparação, a excitação e o cuidado/carinho, se torna menos doloroso e começa a ser prazeroso. Eu já ouvi falar sobre e, fique sabendo, que quando nós fizermos algo, você sentirá a mínima dor possível.
--James tem razão.--Sirius chega perto, e um beijinho é depositado em sua bochecha.--E saiba que nós nunca o forçaremos a fazer algo antes que esteja totalmente pronto.
Uma mão suave massageia sua bochecha esquerda e, com muita cautela, um selinho é deixado em seus lábios.
--Você não precisa se preocupar com isso, okay? Qualquer um de nós tomará todo o cuidado possível para não o machucar em sua primeira vez.--Remus diz com carinho, deixando outro selinho em seus lábios ao terminar de falar.
Severus abre seus olhos quando a vergonha não parece mais tão terrível, e sente uma vontade imensa de chorar quando ver os três sorrindo em sua frente. Ele tinha os namorados mais fofos do universo, e ninguém poderia dizer o contrário.
Ainda bem que havia sido idiota ao ponto de romper essa maravilha por algo bobo.
--Está mais calmo, agora?--James torna a perguntar, deslizando os dedos pelo cabelo negro de Severus.
--Eu não sei por que fiquei tão preocupado... Mas é que é assustador, eu não havia parado para pensar nisso antes de hoje... Eu... Eu...
--Xiiii.--Remus coloca a mão nos lábios finos do Sonserino, o calando.--Não precisa falar se você não quiser, nós já entendemos, não se force.
Severus solta um risinho abafado, triando a mão de Remus da frente de sua boca. Ele queria lotar aqueles três rostos de beijos, os tomar em seus braços e nunca mais largar por nada desse mundo. E... Bem, é isso que ele decide fazer naquele momento.
--Eu quero beijá-los, mas sinto que vai dar briga se eu decidir sozinho.
Os três apenas de escutar aquilo se aproximam feito o Flash. O primeiro que consegue tomar os lábios de Severus, é James, que não tarda a deslizar a língua para dentro da boca fina e segurar o rosto magro com ambas as mãos. Severus se derrete com aquilo, se esquecendo do seu redor com uma facilidade alarmante, enquanto sentia a língua habilidosa rodar por toda a sua boca para em seguida dançar uma dança sexual com a sua.
Era delicioso saber que depois que James se cansasse de o beijar, ele tinha outros dois para continuar o trabalho. Deveria ser o sonho de qualquer um ter três machos lindos e, aparentemente, gostosos, ao seu dispor.
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