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"Caótico"


Como eles poderiam dormir? Remus com toda a certeza não conseguiria dormir depois do que vira acontecer com Severus, então agora tentava ocupar a sua mente pesquisando sobre a forma de livrar Régulos daquela desgraça em seu braço. Ele já havia pesquisado em livros da seção reservada, até em livros que achara em Dedosdemel, mas ele tinha certeza de que precisava encontrar em lugares muito mais fundos e que para isso teria que ir ao Beco Diagonal na área mais macabra do local. Só de pensar ele já se sentia estremecer.

Remus fecha o livro e suspira, antes de levar as mãos para as têmporas, onde ele as massageia lentamente. Estava preocupado demais com Severus. Será que ele sairia logo da enfermaria ou ficaria lá por mais tempo que o "normal"? Remus não queria imaginar Severus longe das aulas por muito mais tempo, mas era provável que ele ficasse. Ele parecia ter se machucado feio ao cair.

--Remus, encontrou algo?--A voz cansada de Sirius soa logo atrás de si e Remus esfrega suas têmporas novamente antes de olhar em direção ao amigo.

--Não, mas eu cheguei na conclusão de que teremos que ir mais fundo em outras bibliotecas. Régulos não poderia frutar uns livros na Mui Antiga Casa dos Blacks? Nós poderíamos focar nessas bibliotecas antigas. Até na dos Mafoys, que é a biblioteca mais antiga das famílias tradicionais. Severus é amigo de Lúcius Malfoy.

Sirius meneia a cabeça lentamente. Era fato que eles não encontrariam nada na biblioteca de Hogwarts.

--Certo, eu conversarei com Régulos sobre isso, mas eu não sei se ele conseguiria pegar os livros, aquela vaca deve estar muito em cima dele, qualquer deslize e ela já vai pensar no pior.

Remus concorda com a cabeça. Eles precisavam ter extremo cuidado para não acabarem colocando Régulos em perigo.

--Certo, tem alguma notícia de como Snape estar?

Sirius se coloca sentado ao lado de Remus na cama, somente para negar com a cabeça. Madame Promfey não havia deixado que ninguém o visse.

--Eu estou com medo que todo o cansaço físico e a falta de nutrientes tenham destruído ele... Eu não quero que ele morra...

--Quem de nós quer que ele morra? Ele é forte, se aguentou até agora, vai aguentar muito mais. Pense assim. Nós não podemos o perder antes de tê-lo ganho.

Sirius meneia a cabeça fracamente e em seguida solta um suspiro baixo.

--James não quis sair da porta na enfermaria, tenho motivos para acreditar que Promfey terá que força-lo a voltar para cá. O problema é que ele está com a Capa, então não acho que ela irá vê-lo até amanhã de manhã.

Era bem a cara do James tentar pernoitar na porta da enfermaria. Remus às vezes sentia raiva de como aquela anta conseguia ser tão, mais tão determinado a algo.

--Eu aposto que daqui a alguns minutos ele entrará aqui todo mal humorado.

Sirius concorda com a cabeça. Como negar? James era James, sempre seria James e é impossível mudar o James.

--Ele vai entrar, não vai nem olhar para a nossa cara, e daí se jogará em sua cama e dormirá sem tomar banho, escovar os dentes e sem fazer as lições. Daí amanhã ele tentará copiar de mim, eu não deixarei e daí ele não vai olhar para a minha cara o dia inteiro por teimosia.

--Nossa, você definiu o nosso melhor amigo, Remus.--Sirius comenta risonho.--James é mais dramático que nós dois juntos.

--Ninguém pode negar.

Aí, sob a luz fraca do lampião posto ao lado da cama de Remus, a situação não parecia tão caótica quanto realmente estava. Mas no lado de fora da enfermaria, onde um garoto magro, alto e assustado se encontrava deitado sob sua capa da invisibilidade, com algumas finas lágrimas deslizando por suas bochechas, a situação aparentava estar tão caótica quanto deveria estar.

Severus Snape se forçava a comer uma sopa em seu leito sob o olhar aguçado de Madame Promfey, sabendo perfeitamente bem que a vomitaria em poucos minutos.


O sonho de Severus começa com ele deitado na mesma cama do primeiro sonho. O quarto estava escuro e roncos baixos eram escutados tanto à sua direita, quanto à sua esquerda. Ele se sentia estranhamente acolhido no meio da cama com dois corpos o mantendo aquecido além das cobertas. Severus não queria se afastar daí, mesmo sabendo que eram os marotos.

--Amor, ainda está se sentindo mal?-- Severus se assusta com a baixa voz de Black, então olha para a figura posta de cotovelo logo ao lado do corpo que o abraçava no lado esquerdo.--Precisa ir ao banheiro?

Severus nega com a cabeça, ele se sentia bem, não estava mal. Diferente da vida real, lá ele se sentia esgotado e quebrado de todas as formas possíveis.

--Estou bem...

Sirius meneia a cabeça e em seguida coloca a mão virada na testa do Sonserino, medindo sua temperatura.

--Você não está mais com febre. Está com fome? Não comeu direito hoje...

Severus boceja. Não, ele não estava com fome, ele nunca sentia fome. Ele estava com sono, com muito sono.

--Não, eu estou como sono, apenas isso...

Ele sente o braço do seu lado esquerdo o apertar mais forte, de uma forma completamente carinhosa. Aquilo havia sido muito doce.

--Tem certeza? Nós estamos preocupados com você, nos assustou muito hoje.--Potter diz com carinho.

--Tenho, eu estou bem...

Um selinho é depositado em sua bochecha. Lupin havia acordado também, esse que o abraçava no lado esquerdo.

--Se precisar de algo, é só chamar, nós sempre estaremos com você, na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza. Você sabe, não sabe?

Severus suspira, mas não consegue responder, pois seus olhos pesam dentro do sonho, e então ele pega no sono sem entender aquelas palavras direito. Era estranho, ele pensara antes do cansaço vencer, dormir dentro de um sonho.

Ele se sentira tão extremamente confuso, mas ao mesmo tempo tão bem.

De longe, aquele pouco tempo naquele sonho tão carinhoso, havia feito ele se sentir melhor do que todo o tempo nos eróticos.


Lily abre seus olhos lentamente na manhã seguinte do acidente de Severus, sem saber nada do que havia acontecido. Ela se levanta, não estava mais com dor de cabeça, sem febre, muito menos dor de garganta e tosse, ela estava curada, finalmente! Poderia frequentar as aulas e pegar o conteúdo atrasado com Severus.

A garota se espreguiça e coloca os sapatos, um sorriso fraco sendo visto em seu rosto antes que Madame Promfey corresse em direção ao leito e a assustasse de uma forma desnecessária.

--Que assunto, Madame Promfey!--Lily coloca a mão direita sobre seu coração.--O que houve para ter corrido até aqui? Aconteceu algo sério no castelo?--Lily realmente havia ficado preocupada.

--Não, nada disso, eu só não acho que você esteja bem o suficiente para sair andando por aí.

Lily arqueia uma sobrancelha. Ela se sentia bem o suficiente para andar por aí sem passar o vírus.

--Não, Madame Promfey, eu me sinto muito bem, tenho certeza que posso já sair da enfermaria, não acha?

A mulher sorrir forçadamente.

--Certeza?

Lily meneia a cabeça de forma óbvia.

--Sim, e por que está querendo me manter aqui?--Sua voz sai irritada.

Madame Promfey crispa os lábios nervosa.

--Aconteceu algo ontem com um de seus amigos...

--Quem?!--Lily quase tem um ataque diante da fala de Promfey, nem a deixando terminar antes de interromper.

--Calma! Ele agora está bem...

--ELE?! Por acaso é o Severus?

Promfey respira fundo. A ruiva gritara tão alta que ela temia que Lily tivesse acordado o amigo a leitos de distância.

--Me responde!

--Para de grita que ele tá dormindo.--Promfey raia com Lily que automaticamente fica quieta com tal pedido. Não queria acordar Severus--Eu vou explicar tudo que ocorreu, só tenha paciência.

Lily escuta com atenção enquanto a mulher explicava com paciência o que havia ocorrido com Severus no dia anterior, o que só faz a garota ficar cada vez mais ansiosa com a ideia de que ele poderia ter morrido e ela nem teria ficado sabendo se dependesse de Promfey.

--Eu quero vê-lo.--Lily pede chorosa.--Por favor.

--Ele ainda está dormindo, então não acho que seja uma boa ideia.

Lily iria chorar. Ela se amaldiçoaria eternamente por ter ficado doente, se não tivesse, poderia ter tentado ajudar Severus e estaria com ele no momento difícil.

--Eu posso, ao menos, ficar no lado dele?

A mulher suspira. Deixar Lily ficar ao lado de Severus não mataria ninguém, a garota sabia ser silenciosa, não era nenhum mal.

--Certo, só não o acorde, ele está muito cansado.

Lily meneia a cabeça rapidamente antes de seguir a mulher em direção ao um dos primeiros leitos da enfermaria.

Promfey para em frente a um leito de cortinas fechadas, as abrindo lentamente, não se surpreendendo nenhum pouco ao ver o garoto encolhido em posição fetal, com um sorriso fraco presente em sua face. Parecia estar tendo um sonho agradável.

Lily adentra a cortina, essa que é fechada após Lily acenar fracamente com a cabeça. Então Madame Promfey deixa o leito com passos calmos.

--Ai Sev... Você me preocupa tanto...

A garota se coloca sentada no pé da cama, passando a fitar o amigo com atenção.


James acorda com uma dor terrível nas costas. Por que havia dormido no lado de fora da enfermaria? Ah é! Queria uma notícia de Severus. Tal notícia que não obtivera.

As portas se abrem no exato momento que James se colocou sentado, fazendo ele agradecer por não ter ficado deitado. Imaginava a dor que seria madame Promfey pisar em cima dele. Também não seria agradável se Promfey descobrisse que ele dormiu nas portas da enfermaria.

--Que cheiro de suar é esse?

James arregala os olhos ao escutar a voz de Promfey soar logo em sua frente, então ele levanta o braço com cuidado para cheirar sua axila, sentindo um cheiro nenhum pouco agradável. Não havia tomado banho no dia anterior e ainda suara enquanto dormia. Estava fedendo demais.

James tenta se afastar ao notar que ela cheirava o ar como se procurasse a origem do cheiro ruim. Se ela o encontrasse embaixo da capa de invisibilidade, ele estaria morto. Porém, como a vida não é feita de flores, James acaba fazendo um barulho imensamente alto ao cair de costas no chão em uma tentativa falha de se levantar sem fazer barulho. A sua dor nas costas do piora com tal tentativa caótica.

--Que barulho foi esse?!--A voz de Promfey sai assustada. Imagina você escutar um barulhão e estar sozinha? Promfey não conseguia ver James sob a capa de invisibilidade.

James tinha duas escolhas: Poderia se entregar para a mulher que varria o ar com os braços, ou continuava aí até que ela o encontrasse. Bem, a terceira era sair correndo, mas a mulher o veria de qualquer forma.

--Apareça! Eu sei que há alguém aí!

James achava engraçada a forma que ela gritava sussurrando. Não deveria querer acordar os alunos doentes, ela era muito cuidadosa com eles.

James suspira. Madame Promfey não ficaria irritada com ele se ele se explicasse. Era por uma boa causa que ele havia dormido aí. Ele tira a capa de invisibilidade de cima de si, observando assustado quando a mulher quase cai para trás devido o susto que levara. Do nada um aluno aparece em sua frente, primeiro a cabeça e depois o resto do corpo. Não acho que ela tenha sido errada ao quase ter tido um infarto.

--Senhor Potter!--A mulher anda até ele, que se coloca em pé lentamente.--O que faz aqui em plenas seis da manhã? E com uma capa de invisibilidade.

James leva uma mão à nuca, onde ele coça preguiçosamente, aproveitando para alongar as costas doloridas.

--Eu passei a noite aqui, eu queria obter uma notícia sobre Severus Snape.

A mulher arqueia uma de suas finas sobrancelhas. Certo, aquilo não era novo, Potter já havia passado algumas noites no lado de fora da enfermaria junto com Black por causa de Lupin. Deveria esperar que ele fosse fazer isso com Severus Snape, ainda mais depois de toda a história conturbada que eles estavam tendo com o Sonserino. Potter não era um caso novo para ela.

--Eu valorizo a sua determinação, suas costas devem estar terríveis. Ele está bem, na medida do possível, ao menos. Ainda não acordou.

--Posso vê-lo?--Havia uma luz fraca presente naqueles olhos castanhos.--Por favor.

Promfey bufa um pouco irritada. Não estava com muita vontade de ter que lidar logo no começo da manhã com um maior de idade apaixonado.

--Potter, acho melhor não. Evans está fazendo companhia a ele.

James bufa fraco. Evans podia e ele não?

--Por que ela pode e eu não?

Promfey arqueia uma de suas sobrancelhas de uma forma que parecia estar chamando James de burro em diferentes idiomas.

--Será que é por que ela já estava na enfermaria? E também, será que é por ela ser melhor amiga dele enquanto você não é e provavelmente nunca chegará a ser?

James sente como se tivesse levado a pior patada de sua vida.

--Nossa, eu sei que está irritada por ser de manhã cedo e já ter que lidar comigo, mas não precisava ter me magoado dessa forma.

James parecia que iria chorar, ela havia atingido seu coração em cheio com aquela fala. Ele sabia que nunca chegaria a ser nem amigo de Severus Snape, mas ele estava tentando ser uma pessoa melhor do que era no passado.

--Ai, desculpa, eu não tive uma noite muito agradável.--Madame Promfey agora estava se sentindo culpada.--Esquece disso, eu não pensei muito a respeito antes de dizer. Eu só não posso deixar você entrar, ele precisa descansar e você não é muito silencioso.

James concorda fracamente com a cabeça.

--Certo, eu vou tomar um banho e me arrumar para as aulas.

E sem escutar o último pedido de desculpas de Promfey, James parte a andar pelos corredores rapidamente. Agora ele teria um dia péssimo por causa daquela frase, mas, ao menos, ele sabia que merecia aquilo com todas as suas forças. Ele nunca conseguiria apagar as coisas que fizera no passado, não importa o quanto ele tentasse. James Potter era James Potter, o encrenqueiro imperdível de Hogwarts, esse que sempre seria reconhecido dessa forma.


Lily corria pelos corredores. Já era noite e ela precisava ver Severus novamente antes de voltar à Grifinória. Ela havia tido um dos piores dia de aula de toda a sua vida. Estava cheia de coisa para colocar em dia e ainda tinha a ansiedade consumindo todo o seu corpo e mente.

Ela não prestava muita atenção no caminho e quem sabe tenha sido por esse motivo que já na frente da enfermaria, ela acaba se batendo de frente com alguém, derrubando todos os seus livros e os da pessoa que gemia fraquinho em sua frente.

Havia batido a testa em cheio na da outra pessoa. Aquilo era doloroso demais.

--Desculpa.--Ambos dizem ao mesmo tempo logo após recuperarem a voz.

Lily levanta a cabeça ao pensar conhecer a voz, e ela conhecia muito bem. Ela sorrir ao ver a outra pessoa, já fazia um tempo que não conversava com ele.

--Régulos! Também veio ver o Sev?

--Olá Lily! Sim, eu não consegui entrar hoje de manhã, nem na hora do almoço. Mas Promfey disse que de noite eu poderia vê-lo.

Ambos começam a pegar os livros caídos no chão, cada um mais apreçado que o outro. Ambos pareciam atrasados, Lily conseguia notar pelas diferentes folhas ainda não feitas que haviam caído nos livros de Régulos.

--Est...

Lily iria entregar os livros de Régulos que havia pego para ele, mas acaba por, sem querer, dar um selinho nos lábios do Sonserino por não ter notado que ele estava perto demais e que também havia levantado a cabeça quando ela levantou a dela. Eles largam os livros que seguravam quase que subitamente pelo susto.

Ambos se afastam totalmente corados. Régulos parecia que havia manchado suas bochechas de ketchup, Lily não se encontrava diferente.

--Meu Deus, Régulos, foi...

Certo, a garota não esperava que ele fosse beijá-la novamente, ainda mais depois do selinho ter sido sem querer, mas agora conseguia sentir perfeitamente bem os lábios do garoto pressionados contra os seus. Lily não fica o tempo que queria com seus olhos arregalados, já que acaba por corresponder o beijo colocando suas mãos nos ombros de Régulos, aprofundando o ósculo para um de língua, que ela nem sabia que poderia ser tão bom.

Ela estava beijando alguém mais novo que ela, Sonserino, Sangue Puro, com a Marca Negra no braço, logo em frente à enfermaria, onde se encontrava o seu melhor amigo doente.

Ambos se separam após escutarem as portas da enfermaria se abrirem, tais com os olhos arregalados e vermelhos feito pimentões. Eles se fitavam, cada um com a mesma pergunta presente em seus olhos. O que eles haviam acabado de fazer?

--Eu sei que são hormonais, mas precisavam se beijar logo em frente à enfermaria?--A voz de madame Promfey soa, fazendo eles olharem para a mulher, ambos totalmente perdidos.--Querem ver Snape?--Ambos concordam com as cabeças.--Então entrem rápido!


Aquilo era um caos! A garota precisava pregar seus olhos. Dormir era a única chance de ela tirar aqueles pensamentos confusos de sua mente. Havia beijado alguém mais novo do que ela e correspondera o ósculo com extremo desejo. Como explicar aquela sensação estranha em seu estômago? Ela nem gostava do irmão de Sirius! Nunca parara nem para pensar nele como um amigo, então por que se sentia daquela forma estranha?

Lily tinha seus olhos pesados, mas sabia perfeitamente bem que não dormiria naquela noite

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