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"Cala a boca, Black"


NOTA: NENHUM DELES REALMENTE ENTENDEU A GRAVIDADE DO QUE SEV FEZ, MAS CLARO QUE O SEV ENTENDERÁ DEPOIS DE UM TEMPO.
NÃO FOI NADA ENGRAÇADO O QUE ELE FEZ. VINGANÇA É UM NEGÓCIO DOENTIO.
NINGUÉM ESTÁ REALMENTE CERTO AO LONGO DESSAS PAGÍNAS, AQUI OS PERSONAGENS SÃO HUMANOS E COMETEM ERROS ÀS VEZES PEQUENOS E OUTRAS VEZES SÉRIOS.

BOA LEITURA!
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Aquela luz... Aquela maldita luz.

Sirius abre os olhos e toma cuidado para não os machucar com a luz forte que cruzava as cortinas. Estava tremendo, tremendo muito. Se lembrava bem de ter tido que nadar nu na água gelada do Lago Negro... Se lembrava muito bem do último grito do Sonserino. A Lula Gigante havia o salvado depois daquilo?

--Finalmente a flor acordou!

Sirius levou um susto ao ver o rosto de James em cima do seu. Havia um sorriso engraçado nos lábios daquela anta.

--Olá Pontas...--Sirius soa impassível. Ele puxa a coberta mais para cima e cobre seu corpo o máximo que conseguia, só deixando o rosto para fora.--Eu quase morri ontem.

Sirius sentiu vontade de dizer que não era nada engraçado ao escutar a risada alta de James, mas decidiu apenas bufar e revirar os olhos.

--Cara, pagou da mesma moeda, não acha?

Sirius levanta um pouco a cabeça. Remus estava parado na porta, com um sorriso congelado na face.

--Olha vocês, rindo de mim. Imagina se eu tivesse sido morto! Iriam estar rindo feito uns manezões, por acaso?!

Remus revira os olhos.

--Que seja, você está vivo e bem. Snape trouxe você até aqui ontem de tarde, você estava parecendo uma berinjela de tão roxo, mas estava respirando, Madame Promfey quase teve um infarto. Na realidade, é um milagre que você não tenha entrado em um tipo de coma.--James falava aquilo como se fosse uma brincadeira, mas no fundo estava incrivelmente preocupado. Se Snape tivesse matado seu melhor amigo, não faria ideia do que fazer.

Sirius se perguntava como que ainda estava vivo depois do dia anterior. Se perguntava como Dumbledore ainda permitiria aquilo.

--Que seja, eu vou tentar passar o dia inteiro aqui. Não quero ter que fazer mais umas das loucuras que Snape pode querer. Ele está querendo me matar, seja de vergonha ou congelado. Aliás, está nevando, por acaso? Estou congelando!

Snape... Sirius se lembrava muito bem de tudo que havia acontecido. Ele lembrava do olhar que Snape lançou em seu corpo... Gostara do que vira.

--Se ele está querendo te matar, eu não faço ideia, e se estar nevando, sim, começou a nevar ontem de madrugada.--James o responde.--E você terá que sair daqui logo. Eu até já trouxe sua roupa, garanto que o frio irá passar. É que você só está com roupa íntima embaixo da coberta... Estava explodindo de febre a noite inteira.

Sirius bufa. Espera que Snape não o forçasse a fazer nada depois de sua quase morte.

--Por que eu tenho que sair logo?

Remus anda até seu leito com os braços cruzados.

--Porque está na hora do café da manhã e queremos ver qual tipo de punição Snape irá forçá-lo a fazer hoje.

Quem precisa de inimigos quando se tem James Potter e Remus Lupin como melhores amigos?


Eles tinham razão, o frio só era devido a estar apenas de roupa íntima embaixo das cobertas. Agora, totalmente agasalhado com o uniforme da Grifinória, se sentia muito mais quente enquanto andava em passos calmos e contidos em direção ao Salão Principal.

Sirius esperava mesmo que Snape não fosse fazer com que ele sentasse na mesa da Sonserina, porque não tinha certeza se aguentaria por mais duas semanas. O dia anterior já tinha contado como todas as punições possíveis.

Sirius se sente relutante ao parar em frente a enorme porta. Parecia imensamente cedo, já que poucos alunos se encontravam sentados em suas respectivas mesas.

--Que horas são?

--Seis e meia, acordamos cinco horas para visitá-lo a enfermaria.--Remus responde.

Sirius meneia a cabeça. Eles deveriam ser loucos para acordar às cinco da manhã.

--Okay, espero que Snape não esteja tão cedo no Café.

Engano seu, foi dá o primeiro passo para dentro do salão e conseguira ter o azar fascinante de ser chamado pela voz que havia aprendido a temer:

--Black, venha aqui.--Baixa e maliciosa.

Ele olha para James e Remus, que riam de sua cara. Exatamente, quem precisa de inimigos quando se tem aqueles dois.

James e Remus andam até a mesa da Grifinória e Sirius se vê forçado a andar até a mesa da Sonserina. Havia somente uns seis alunos aí sentados. A única mesa que parecia estar quase cheia, era a Corvinal.

Snape se encontrava sentado logo na ponta, havia um livro em suas mãos. Ele parecia tentar se esquentar com uma xicara de Chocolate Quente. Não estava muito agasalhado, apenas com um casaco.

Sirius anda até ele. Ele não sabe o que aconteceu, só que o livro que Snape segurava agora se encontrava a uma bela distância do dono. Sirius havia o jogado para... Bem, longe para Severus, não para ele.

--Por que você está com tão pouca roupa? Está congelando, sério, está mais frio que ontem. Na realidade, eu agradeço por você ter me feito nadar ontem, porque hoje eu preferia mil vezes que você contasse a Dumbledore que eu me neguei.

Severus revira os olhos.

--A Lula Gigante não apareceu, eu pulei na água para te salvar. Os Elfos não são obrigados a lavarem roupa todo dia e eu no desespero pulei todo agasalhado para dentro do Lago Negro, de nada.

Sirius levanta uma sobrancelha e olha o garoto de cima abaixo. Severus parecia ser tão pequeno e fracote.

--Você tem tão pouca roupa assim? Ontem você não estava usando tantos casacos e hoje está apenas com esse pouco...

Em um movimento apenas, Severus consegue pegar o livro ao lado de Sirius. Ele o abre em qualquer página, tentando fugir do assunto que Black estava tentando puxar.

Sirius solta um som triste. Havia muitas coisas misteriosas no garoto de olhos negros... Tantas coisas que lhe deixava com uma pulga atrás da orelha. Puxa, isso coçava.

--Não irei te agradecer por ter pulado para me salvar, porque foi você que me fez nadar...

Severus bufa.

-- Você quase me matou também.

Sirius suspira com a última fala do Sonserino. Ele retira seu casaco para entregar ao mais baixo, que tremia feito uma vara verde. Poderia ter quase morrido congelado no dia anterior por culpa do Sonserino, mas não deixaria que o garoto que gostava morresse dessa forma terrível, até porque Sirius sabia que poderia ser muito pior e, se não tivesse aberto os olhos para a loucura que fazia antes de aceitar, Severus Snape teria seu nome gravado em uma lápide.

Sirius coloca o casaco por cima dos ombros de Severus. Segundos depois, o garoto o fitava de uma forma perfeitamente mortal.

--O que está fazendo?

--Te entregando o meu casaco...

--Eu não vou usar isso!

--Por quê?

Severus revira os olhos.

--É o casaco da Grifinória!

E Sirius revira os olhos também.

--Olha, ninguém disse nada ontem por eu estar fazendo tudo que você pedia, então também não irão estranhar o fato de você estar com o casaco da Grifinória. Provavelmente já desconfiam que isso é uma punição... Vão pensar que você pediu o meu casaco.

Severus suspira. Se não aceitasse, congelaria, se aceitasse, andaria o dia inteiro com algo da Grifinória... Bem, aquele casaco era tão quentinho.

Jogando tudo para o alto, Severus larga o livro e passa os braços pelas mangas. Com muito cuidado, ele fecha o casaco. Cara, era quase maior do que ele. Aquilo era uma delícia, uma delícia tão quente!

--De nada.

--Cala a boca, Black.


Sirius estranhara quando Snape deixara que se sentasse junto a Remus e James na aula de Trasfiguração. Quem sabe não quisesse fazer o trabalho em grupo que a professora Minerva passara consigo. Bem, ele que estava perdendo! Sirius era muito bom em Trasfiguração, quase tão bom quanto Remus e James. Os dois haviam se tornado Animagos, afinal.

--A gente estava pensando em tentar socializar com Snape, virar amigos, quem sabe...

Sirius arqueia a sobrancelha para James.

--Boa sorte.

--Nós estamos falando sério.--Remus que fala. Estava perfeitamente atento no pergaminho em sua frente, mas mesmo assim se mantinha a par da conversa.

--Olha, eu realmente não sei como que vocês iriam conseguir algo assim. Então eu desejo extrema sorte.

James bufa.

--Hoje de tarde eu e Remus estávamos pensando em conversar com ele... Poderia nos dar uma forcinha, não acha?

Sirius realmente não fazia ideia de como conseguiria dar essa forcinha. Snape, muito provavelmente, iria ficar irritado e mandar ele fazer uma loucura, mas não se sentia muito afim de dizer não para James e Remus. Fazia parte da sua segunda regra básica.

--Okay, irei tentar.

Sirius olha em direção ao garoto sentado ao lado de Evans. Ele foca sues olhos nas costas do Sonserino, o nome Grifinória estava lá, em letras maiúsculas... Era a sua jaqueta de Quadribol. Aquilo chegava a soar engraçado, mas ninguém havia perguntado sobre.

Snape, por um momento, olha para trás, caindo justamente com seus olhos em Sirius. O maior cora e volta seu rosto para o trabalho quase que ao mesmo instante, encabulado.

Severus levanta uma sobrancelha e suspira. Ele não sabia ser de raiva. 

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