Capítulo 05 - Eu ainda te amo
T e r e s a
Assim que minha mãe abriu a porta, eu corri para os seus braços, eu a abracei, depois de dois anos, eu estava de volta, as feridas do passado pareciam estarem remediadas, enquanto eu conversava com a minha mãe, contei-lhe sobre tudo, pude ver um sorriso se formar em seus lábios, quando falei da minha empresa, que eu havia conseguido com a minha inteligência e com meu trabalho, conto a ela como minha vida tem sido corrida desde então, como eu me aproximei de Otávio, e apesar de tudo, dona Regina era a minha mãe, e mesmo que brigadas, ela me abraçou, me disse coisas que me reconfortaram, saio da vila com um sorriso genuinamente belo em meus lábios, eu me sentia leve e feliz, feliz por que toda aquela mágoa e dor, havia passado, meu coração era uma calmaria completa, entrei em meu carro e sai da vila, prometendo a mim mesma, que voltaria outra hora, para concertar as coisas com a minha madrinha, eu os magoei tanto, e agora eu sinto o peso da dor em meu coração, mais após conversar com a minha mãe, após estar em seus braços novamente, após ter novamente aquele calor de mãe , eu estava mais leve, mais calma.
"Você precisa se perdoar"
Minha mente fala para mim, eu apenas suspiro, eu sei que preciso me perdoar, preciso por que aquela Teresa detestável, mudou, ela morreu, e agora existia uma outra Teresa, uma mulher que caio, mas se levantou, que amadureceu e mudou, uma mulher que venceu na vida por meio do seu trabalho, preciso me orgulhar de mim mesma, mais não é fácil, não é fácil quando toda noite, seu passado lhe assombra, não é fácil lutar contra a mente, que me mostrava a quanto desprezível eu era, não foi fácil seguir em frente sem ele, não foi fácil deixar o homem que mais amei em toda minha vida, não foi fácil aceitar perder o meu bebê, não foi fácil torna-me quem eu sou hoje, eu apenas preciso me orgulhar, certo? Não, mais não é assim, agora que retornei, meus demônios se voltaram com força, o passado parece me destruir, mas eu preciso ser forte.
Dou uma respirada profunda, e forço minha mente a apagar os pensamentos ruins, ligo o carro e saio a andar, as ruas belas e as paisagens do México, me fazem sorri, assim que chego, o segurança abre o portão e eu entro, estaciono e saio do carro, respiro fundo e adentro em casa, lá estava quem me salvou do desastre, Otávio, ele veio até mim, seu belo sorriso me faz sorri também, então sem esperar muito, ele me puxa de forma delicada, mais para ele, quando nossos lábios se selam, eu me sinto mais leve, mesmo sentindo uma certa dor, por que o que sinto por Otávio, não chega perto sobre o que sento por ele, por Arthur, me entrego a suas carícias, mas como sempre, não consigo dormir com ele, deixar que ele me toque, igual Arthur me tocava. Meia hora depois, Otávio dorme tranquilamente ao meu lado, mais eu não consigo pregar os olhos, então, me rendendo, eu simplesmente me levanto, tomando cuidado para não acordar Otávio, ando até a sacada da mansão, são três da manhã e como sempre, meu coração martela em meu peito, dizendo-me que é errado isso, que nunca vou amar Otávio, por um lado eu concordo, pois já se passaram dois anos, Otávio é maravilhoso, um cavalheiro, incrivelmente romântico, o sonho de qualquer mulher, mas eu não consigo mandar em meu coração e meu coração ainda, o ama.
"Quanto tempo mais irei te amar, Arthur?"
Milhões de pensamentos se passam por minha mente, mais todos eles se dissipam, quando eu sinto os braços fortes de Otávio, se envolverem ao redor da minha cintura, meio sonolento, ele me chama para dormir e eu aceito, dessa vez, eu não me deito em seu peito, mais eu sinto ele me puxar mais para ele, envolvendo suas mãos em minha cintura, me mantendo perto dele e acabo adormecendo.
Duas semanas depois....
Duas longas semanas se passaram, voltei a trabalhar no escritório a todo vapor, Otávio estava dando vários plantões, então mal nos víamos, isso me aliviou um pouco, por mais que eu gostasse da companhia de Otávio, não era certo aceitar seus beijos, quando eu apenas desejo que seja Arthur ali, dois anos se passaram e o sentimento continua tão vivo e ardente em meu peito, eu estava sentada, olhando alguns contratos de investidores, quando Letícia bate em minha porta, falo apenas um "entre", ela vem até mim, peço que ela se sente e suspiro, retiro a atenção computador e apenas foco meu olhar em minha secretaria.
— senhora Teresa, uma mulher chamada Aurora ligou, ela me mandou lhe dar um recado, ela disse que estava planejando fazer um baile de máscaras , e que seria um prazer tê-la lá — Letícia começa a falar, e quando ela menciona Aurora, uma dor se apodera do meu peito, ao me recordar da minha antiga amiga, e a saudade que eu estava, me sinto muito mal, por que depois do que houve, eu simplesmente me escondi, me escondi do meu passado e excluir pessoas importantes de minha vida.
— pode ligar para ela, Letícia, avise que eu estarei lá, peça que me mande o endereço — peço em um tom, autoritário e o mesmo tom profissional de sempre.
— claro que sim, senhora Teresa, se me der licença, eu já vou — Letícia me fala, se levantando.
—muito obrigada — agradeço, ela me manda um aceno com a cabeça e sai da minha sala, me deixando sozinha presa em vários pensamentos.
De alguma forma eu sábia, que indo aquela festa, eu nunca imaginei, o quanto a minha vida mudaria e sem perceber, toda calmaria e paz sumiria.
C o n t i n u a....
Olha a titia aqui 😉 amores, sorry o sumiço, estava cheia de problemas pessoais com a família e mal tinha tempo de postar, mais para recompensar, fiz um capítulo um pouquinho grandinho rsrs , gostaram? Opa. Parece que vão rolar altas emoções nesse baile, alguém advinha o que pode acontecer? Muahaha sou má, deixarei vocês na curiosidade
Amo vocês meus anjos <3
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Eu vou fazer um esforço para tentar postar o mais rápido possível, ate mais ;)
Tia_Olaf
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