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14 - Notícias

3005 Words


E desta forma alguns dias passaram.

Sim, calma. David passou sim a noite em casa:

— É bem interessante apesar da escrita complicada e pesada. — Ele diz deitado no sofá enquanto eu encarava a chuva que parecia ser capas de nos isolar do mundo em uma ilha.

Olhava meu celular vendo que meu pai não havia visto a mensagem avisando que David estava em casa.

Isso me deixava preocupada.

O que estaria acontecendo?

— Eu entendo por que a sua amiga achou confuso e perdido. A história se perde e se confunde dentro dos próprios contos, como se todos os escritores que tentaram completar esse livro, fossem completos amadores. — Reclama ao se sentar. — Olha esse aqui: Ele escreve completamente como um diário dia a dia, perde tempo com descrições de coisas idiotas e desinteressantes, enquanto põe na elipse coisas extremamente importantes, como por exemplo como foi que fizeram a investigação, mas perde capítulos falando do relacionamento dele... que tédio!

Eu dou risada. Ele era um odiador de romance como eu.

— Eu entendo que como diário ele ta falando da vida dele. De suas conquistas e emoções. Mas se essa porra é um misterio eu quero ver uma porcentagem maior focada nisso, e beeemmmm menor no romance. — Completa revoltado folheando as páginas, mas eu fico impressionada como ele leu um livro inteiro daquele tamanho em tão pouco tempo.

Demorei um mês inteiro escrevendo, a Katy tomou alguns meses também e o Daniel que trabalha com leitura demorou semanas. Impossível que ele realmente estava conseguindo ler tudo tão rápido. Só podia ta paginando.

Resolvi testar.

— Mas a escrita é bem complicada, eu demorei a entender como eles tinham envolvimento com cada um dos clãs. E olha que reescrevi a bagaça letra por letra.

— É porque cada um escreve de um jeito. Não há uma conexão lógica entre as formas de escrita. Então até você se acostumar, mudou muito de novo. — Diz ainda olhando a tela do celular. Tinha emprestado um armário de cabelo, e estava fofo de mais com o cabelo preso assim, parecia mesmo um elfo.

Até que ele era bonito, principalmente concentrado e sério.

— Aqui. No primeiro narrador ele deixa muito vago mesmo, quando ele começa essa ideologia dos caçadores, mas tem pontos e palavras cruciais se você conseguir pegar e compreender como foi algo construído aos poucos em sua trajetória de vida; não foi um momento e um start, e sim aos poucos. Eu entendo o ponto do Daniel em prestar atenção neste caso. Mas no narrador três ele é extremamente óbvio em tudo que faz, põe data Pov e tudo mais. Diz exatamente como se fosse um start. — Diz ao me mostrar a tela o que estava procurando.

Caramba.

Ok ele estava conversando como se realmente tivesse lido tudo.

Como ele fez isso?

— Você mais rápido que o demônio do Magrelo. — Correspondo cansado de fingir, afinal éramos amigos e não tinha porque ser franca.

Mas quando tiro os olhos do aparelho percebi que ele virou o rosto meio sem jeito com meu comentário, como se não soubesse reagir a ele. Como quem fez algo que não deveria.

— Foi um elogio.

— Eu sei. — Responde rápido, obviamente a fim de mudar de assunto. — Mas me diz. De onde o cara tirou essa coisa de seita que ele falou? Que documentos são esses?

— Uma doideira que eu nem tenho cabeça pra entender. Aí pedi pra um nerd ajudar. — Brinco ainda preocupada com meu pai, olhando fixamente minha sombra refletida pela janela, duplicada enquanto todas as demais não tinham esse efeito.

O medo e pavor me corroem mas... não podia me desesperar assim.

— Mas eu também sou nerd. — Ele brinca, ergo o rosto e vou até o sofá quele estava.

— Ok, então me ajuda aqui. — Digo abrindo a mesa de centro, e ele se espanta com esse lugar secreto. — Essa casa é cheia disso. — Brinco, mas vejo que ele engole seco como se percebesse algo.

Mas novamente eu não queria ver.

Não queria desconfiar de um amigo querido, que via como um irmãozinho fofo.

No fim acabamos debatendo sobre os papéis, ele também achou estranho e acabou coligando ao livro onde seus protagonistas também ganhavam essa herança; chegamos à mesma conclusão de que o livro não era uma fantasia. Pelo menos quem escreveu nele acreditava ser real.

Fiquei bem apavorada com essa ideia e comentei sobre a sombra, mas foi inútil pois ele não viu nada.

— Valery... — Diz serio. — Você passou por muita coisa. Eu... tava naquela festa, você nos salvou, e todos não temos como agradecer. Mas antes disso, teve sua mãe... tudo que ela fez com você, teve de se adaptar a esse lixo de cidade, e depois que tentava se levantar teve aquele ataque insano. — Ele dá uma pausa respira e põe a mão em meu ombro. — Dá um tempo pra você mesma. Ta tudo bem e é normal se assustar.

Fiquei meio sem palavras.

Não sabia mesmo o que dizer a ele.

Minha vontade era de oferecer para ele ficar aqui em casa. Viver como irmãos, assim não passaria tanto tempo sozinha, e principalmente ele teria um lugar seguro e com carinho para ficar.

Hoje estava caindo o mundo. Ele podia dormir em casa.

Mas e amanhã? E depois...

Iria deixar ele na rua mesmo?

Não conseguia isso, tinha de fazer algo.

Mas foi assim... dia seguinte era fim de semana, acordei ele já não estava.

As roupas que ele usou estavam na máquina e as dele tinham sumido; e no meu telefone só tinha uma mensagem dele dizendo: Muito obrigado.

Suspirei.

Ainda tinha dezessete, a casa não era minha e não podia abrigar um cara ali.

E em falar da casa não ser minha... meu pai não havia voltado, e nem mesmo olhado minhas trocentas mensagens sobre ontem a noite. Eu sei que ele é meio doido. Muito doido. E diz pra eu... "curtir minha adolescencia", mas ele sempre foi atento.

Algo estava acontecendo.

Então mesmo com a leve garoa fui caminhando até a delegacia.

Passei em frente a loja de Anhanguera dei um oi, atravessei a famosa e bela praça; percebendo haver uma lindíssima casinha miúda no centro dela, com uma plaquinha histórica na frente.

Ela tinha aquele formatinho triangular fofo, uma escadinha e dois andares. Era tão pequenina com um telhado preto que parecia ser de boneca.

Tirei uma foto mandei pra Katy e segui meu caminho.

Na delegacia as coisas eram como sempre. Uma galera de boas outra correndo.

Cumprimentei todos, pois agora já os conhecia bem e segui a sala do meu pai. Uma porta simples como todas as demais, sem enfeites ou opulências, nada de vidro para mostrar o que fazia ali dentro.

— Esqueceu onde mora? — Disse ao entrar.

Logo vi em seus olhos cansados que havia perdido a hora trabalhando sério. Mas como sempre abriu aquele sorriso pra mim.

— Poxa mãe! Desculpa. Eu juro que ligo na próxima. Não me deixa de castigo. — Brinca animado ao inverter os papéis, e ponho o copo de café que peguei no caminho para ele sobre a mesa. — Obrigado querida.

— Rolou algo?

— Sim. Muita gente morreu em uma festa, aí teve outra e mais gente foi atacada, e os assassinos também morreram. Sabiá? — Zomba da minha cara, na cara lavada.

— Unf. Eu sei... — Me sento. — Tá rolando muita coisa? Eu... vi as notícias do presídio. Foi mesmo um acidente de maus cuidados do lugar? — Pergunto diretamente e ele desvia o olhar como se não soubesse como me contar. — Não importa o que for. Eu vou acreditar em você! — Digo quase desesperada e ele para e segura minha mão.

— Eu posso ser um pai clichê só um pouco? E dizer que é para o seu bem... não saber.

— Tudo bem... desta vez. Mas no meu aniversário quero saber tudo! Vou fazer dezoito!

— Tá certo. — Sorri me dando um toquinho, e eu volto pra casa.

Estava mega frustrada.

Mas vi em seus olhos, todo o medo em me contar. Havia um motivo, e eu queria acreditar que tinha um motivo para não falar.

Mas voltando ao ponto das bonecas:

Todas as vítimas que ganharam presentes misteriosos como o do meu pai estavam morrendo misteriosamente, menos meu pai, calma.

Eu sei que você também já o ama.

A real é que foram All, Marcos e Edd quem mais se envolveram com os casos e as pessoas, tentando salvar as vítimas as alertando do perigo real, mas o máximo que podiam fazer era se salvar já que ninguém acreditava que bonecas feias podiam matar.
Eu nem ao menos sei te dizer como eles entraram nisso, pois quando soube já tinha acontecido; e eles estavam levando muito a sério.

Então me juntei aos meus novos amigos, e tentei me esforçar com o que eu sabia fazer, o que não era muito.

Eu não podia dizer aos quatro que ficassem longe do perigo e deixassem as pessoas morrerem, até porque era algo que eu também não conseguia fazer.

Quem diria não? Os populares sendo os mais altruístas do coreto.

― Eu fui ver nos correios... ― Marcos senta na mesa desanimado. ― Tem um amigo que já se formou e trabalha lá... Ele confirmou que os presentes que estamos pesquisando tem o mesmo remetente, então tá certo. ― Explica todo desanimado e bastante apreensivo.

Aleh não tirava a cara do celular pesquisando tudo o que podia para tentar entender, bolar um plano como se fossemos um tipo de time de desenho animado que por mágica e muita forçação de barra seria a única esperança de resolver isso.
Desculpa parecer pessimista, mas sou cética a este tipo de coisa.

Não acho "meeeesmo" que um bando de pessoas montadas "apenas" com boas intenções podem fazer qualquer coisa; tudo na vida pra funcionar precisa de duas coisas: conhecimento e capacidade. Ok, a boa intenção pode gerar conhecimento com pesquisas e trabalho de equipe. Mas e a capacidade?

A capacidade pra mim vai variar muito de cada situação... e até este momento ainda acredito que não tenhamos tal capacidade. Pessimista? Pode até ser... Ok. Assumo.

Mas não éramos um super time pra ir contra sei lá; e sobre mim até agora tinha treinado apenas com as armas do meu pai, já estava bem melhor com a mira, mas não achava eficiente contra esse problema nem correto pensar em usar esse tipo de coisa.

Só treinava pois além de me fazer sentir mais calma e segura, era mais uma atividade que fazia com meu pai. Parecia algo que ele gostava, me ensinar a me defender.

― Não tem como nós pedirmos para os correios não entregarem... ― All pontua o óbvio me tirando de outro devaneio e eu fico apenas ouvindo seus planos que no fim não iam a lugar nenhum; tanto quanto os meus.

Complicado isso... Eles estavam tentando de tudo para ajudar; estava rolando uma verdadeira desgraça, e mesmo assim as pessoas pareciam não levar a sério. Até porque todas as mortes pareciam ser acidentes caseiros ou mero azar como hora errada em um lugar errado; mas mesmo assim isso era frustrante.

― Não acredito que vou dizer isso mas o Daniel até que é sagas. Ele pois os casos no jornal da escola, e mesmo que achem que não passa de sensacionalismo para chamar a atenção, a galera sempre compra esse jornal dele. Eles amam essas merdas que ele posta lá. ― Marcos comenta irritado passando a mão em seus cachos agora livres dos dreads coloridos, chegando à sala e largando a mochila sobre a mesa de um dos amigos.

― Eu sei. Sempre ignorei as maluquices que ele postava. Mas agora devo admitir que só não virei fã, por que da medo. ― All corresponde pegando o jornal das mãos de Edd que trazia o último exemplar que continha as fotos, não somente da boneca que ele levou da minha casa, mas outras reportagens assustadoras de se ler.

Fiquei olhando o jornal por rabo de olho e apenas ouvindo a conversa.

Eu já sabia muito bem tudo que continha no jornal palavra por palavra:

Na primeira página contava e exaltando detalhes sobre o incêndio e suas vítimas, como o fogo pareceu só acertar locais com pessoas dentro como se as perseguem, já que mesmo se escondendo em uma sala sem materiais inflamáveis eram atingidos pelas chamas, e foram encontrados mortos completamente carbonizados, enquanto salas sem pessoas e lotadas de materiais inflamáveis ficaram intactas.

Ele usou uma palavra estranha para se referir às mortes e a frase ficou martelando na minha mente: "Parece haver uma ordem em que as almas foram coletadas, não seguindo um padrão lógico do fogo se espalhar. Os legistas informaram que estranhamente as mortes ocorreram por ordem de idade e não pela localização."

― Almas coletadas... ― Murmurei sozinha para mim mesma pensativa.

Parecia haver algo dentre as linhas de como ele redigia. Algo sobrenatural e sombrio como um narrador de um conto macabro que tenta não entregar todo o plot.
E esse pensamento me assusta muito.


― Isso tudo é surreal! ― Edd diz lendo o jornal e me trazendo de volta à terra.

Outra notícia que havia ali foi, o caso do ataque na festa da colina, e sobre a seita que invadiu a casa da Aleh.

A notícia amarrava os dois ocorridos, como se a seita desejasse chamar a atenção do homem do ataque, como se fossem fãs e imitadores.

E eu me perguntava, porque disso. Mesmo que tenha sentado e o visto escrever boa parte das matérias, e conversado sobre sua lógica, não entendia de onde ele tirava as informações que usava; mesmo fazendo todo sentido. Parecia até aqueles personagens inteligentes de HQ, que liam o roteiro e tiravam informações do rabo.

Só me passava que sim... ele via mesmo coisas além do normal.

Outra coisa que estranhei, foi não haver a foto que eu mandei para ele e sim um desenho dela no lugar, junto dos desenhos que as testemunhas da seita narraram dos invasores.

― Ele "precisa" estar inventando tudo isso, se não eu vou surtar! ― Aleh comenta algo que eu devo concordar.

Mas era interessante como mesmo sendo através de um desenho todos pareciam aterrorizados com a imagem do assassino.

Aquela máscara de gás parecia feita por encomenda, cheia de fivelas presas a cabeça por cima de uma outra máscara que parecia muito com essas de sado masoquismo. Com a parte do respiradouro frontal e alongado como eu via nas máscaras da peste negra, me lembrou um pouco a obra de Sandman com sua notória máscara de coluna vertebral.

Era bizarro demais.

Mas claro que haviam outras coisas no jornal da escola, mas estavamos focados neste tipo de noticia, então Aleh pegou varias edições, pelo menos as que ainda tinham na escola; para assim compararmos.

Mas para mim era muito melhor ir falar direto com a fonte: o proprio Daniel. Mas eles jamais fariam isso; e eu devo concordar, pois o Magrelo jamais iria conversar com o grupo de boas.

Havia essa coisa idiota...

Por isso ficava quieta e só comentava o que seria pertinente depois deles lerem...

Afinal, estava no dia que ele foi até o sistema funerário, entrevistar os legistas do caso.

Chegamos logo após as aulas acabarem, e tínhamos ido a pé, conversado sobre as perguntas que faríamos, só que na hora ele ignorou tudo que tínhamos negociado e eu não entendi o motivo, pelo menos não na hora.

― Boa tarde, obrigado por nos receber. ― Era estranho o ver ser tão cordial com outro ser humano, mas era natural vendo a necessidade social ali imposta, parecia que ele só conseguia amar os animais. E olha que ele não tinha um único mascote. ― Vim saber das vítimas do incêndio.

― Sim, claro. Meu assistente irá atendê-los. ― O homem diz abanando ainda de costas não nos dando atenção. Senti um arrepio percorrer meu corpo só de olhar para ele, e Daniel em automático pegou na minha mão e seguiu em direção a onde o assistente estava nos esperando, me deixando atrás dele como se tentasse me proteger de algo.

Me senti estranhamente aliviada pelo homem não nos dar atenção e segui pelo corredor junto do mais jovem que estava a nos guiar.

Era um corredor escuro, apesar das luzes fortes e claras que surgiram após atravessarmos as portas de segurança; tinha paredes estranhamente acinzentadas, com várias portas adjacentes culminando em uma enorme porta dupla que trancava todo final do corredor.

― Por aqui. ― O mais novo abriu uma das portas laterais do corredor, mostrando uma enorme sala onde se agrupavam os corpos naquelas mesas gélidas de metal reflexivo.

Eu travei.

Não esperava ver os mortos, e sim apenas conversar em uma salinha com café.

― O incêndio pegou na pedra? E em todos os andares. ― Daniel ficou a minha frente para que não visse o estado dos corpos, e continuou a falar com aquele assistente como se não fosse nada de mais. Mas eu fiquei em pânico demais para me mover dali.

Não consegui o ajudar em nada...

― Obrigada. ― Disse assim que deixamos aquele local aterrador. E ele apenas assentiu. ― Você viu algo neles não viu? O que era?

― Você não quer saber. ― Ele responde conciso com seus lindos olhos presos às anotações que fez da conversa que mal consegui participar, por conta do pânico.

― Eu quero por que... Eu nem consigo me lembrar como eles eram e acabei de sair de lá! ― Pontuei incrédula. Afinal era diferente eu não descrever por que não importa e nem lembrar para poder escrever. Tinha algo de muito errado ali.

Mas ele apenas parou de andar, guardou o bloco de notas na mochila cinza e me encarou sério.

― Não. Você não quer saber Valery.

Este cap me deu um mega trabalho e já está na nona versão de tentativas kkk cada um q lê vei me dando dicas e ajudando a melhorar, Acabei tirando o nome "saga das bonecas" pois diferente do roteiro em manga, tive de fazer alterações e não consegui mostrar todas as cenas, por isso acabei pondo outras.

\o então pfv pode dar sua opinião que levo em conta sim. OK BJs S2

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