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14 - Início da trajetória

3665 Words

Daniel como sempre não quis vir junto conosco e desta vez parecia estar bastante assustado comigo, pelo menos desde que viu algo na minha sobra, mas eu não tinha muito tempo para resolver isso como ele (na verdade tinha sim, uma semana; mas na hora não pensei direito) e deixei o assunto para depois.

― O que vamos fazer? ― Ela me pergunta enquanto caminhávamos para a mansão, mas eu não tinha organizado a mente direito ainda e o blábláblá interminável do Térekin reclamando sobre minha atitude não ajudava nada.

Parei em frente à porta e um sentimento estranho me tomou, era como se sentisse pela primeira vez da vida, de volta ao meu lar. Um lugar seguro e confortável.

Abri a porta que estava destrancada me deparando com uma sala de estar elegante adornada de móveis de alvenaria em madeira. Logo em frente à porta havia uma escada e do lado esquerdo podia ver uma passagem para outro cômodo, cuja não dei muita atenção.

A sala tinha um grande e macio sofá antigo encostado à parede bem abaixo da janela, uma linda mesa de centro toda trabalhada e a frente do sofá uma estante de livros elegantíssima.

― Nossa. ― Ela diz impressionada com a elegância de tudo. ― Por que não tem uma TV? ― Questiona e logo me dou conta da falta de eletrodomésticos no lugar. Não havia rádio ou telefone também; coisas que imaginei serem comuns em casas antigas assim.

― Ninguém fora o parceiro entrou nesta casa por "séculos". E você logo de cara chama um grupinho? ― Ele reclamava sem parar e eu apenas o ignorava vendo a casa.

― Que lugar mais "retro". ― Marcos diz ao seguir para o cômodo lateral, e Térekin parecia cada vez mais incomodado.

O sigo vendo uma linda cozinha bem no estilo toscano. Linda e muito fofa, mas sem um eletrodoméstico sequer.

― Precisamos de uma geladeira. ― Murmuro, voltando a me atentar. ― Melhor não nos separamos. Estou com uma sensação estranha. ― Digo e todos voltam a se reunir na sala.

― Então o que viemos fazer aqui? Será que tem outros daqueles elásticos mágicos? Ou armas de verdade? ― Edd diz animado olhando as coisas e vasculhando as gavetas, coisa que deixa Térekin visivelmente puto.

Aparentemente a casa era dele e ele a cedia a seus parceiros morarem. Ou algo do gênero.

Ainda não tinha entendido todo misticismo que os caçadores tinham com esse lugar ou ele.

Mas com tudo isso o ouço bufar rendido e ele caminha me guiando pelo corredor até outro cômodo.

Chamei os demais para não os deixar para trás, mas eu podia jurar que a escada era bem de frente a porta e não no final de um curto corredor tendo uma porta ao lado de seus primeiros degraus e outra ao fim de seu comprimento.

Entramos nesta porta ao lado demonstrando ser a passagem para uma garagem magnífica!

Vasta estava recheada de carros maravilhosos, e até eu que não ligava para automóveis fiquei deslumbrada com aquilo.

― Vão precisar de algo... para se cobrir. ― Diz ao caminhar até um armário de parede e tirar dele algumas capas de chuva entregando a mim enquanto todos estão distraídos com as máquinas.

― Olha essa coisa! ― All grita ao parar na frente do automóvel que ficava no centro da garagem como se fosse à atração principal de uma exposição de Las Vegas.

Eu não sei a diferença de um jipe, para uma van ou estes carros maiores. Pra mim era tudo a mesma porcaria, mas ele definitivamente era lindo e bem chamativo.

Era um lindo carro alto e imponente na cor vermelha como sangue rubro que se secava tendo áreas mais escuras e outras mais claras, em contraste a detalhes em preto; com um toque meio futurista tinha uma placa personalizada com o nome de Alex Marcer, e não pude deixar de lembrar dos psicopatas que exigiam que eu conhecesse tal nome; agindo como se fosse um conhecimento padrão.

― E armas? ― Pergunto seria e ele me olha entregando uma de suas lupas, caminhando até outro armário, tirando dele estilingues. ― Ta zuando com a minha cara? ― Bronqueio ao ver que no armário tinha "sim" armas de fogo, mas ele o fecha me ignorando.

― De novo armas mágicas? ― Edd vem até mim pegando um dos estilingues. ― Apesar de ser maneiro, queria algo com uma aparência mais legal. Isso parece tão bobo.

― Quer algo maneiro ou funcional? ― Pergunto seria pensando que também preferia as armas de fogo.

Mas aí eu penso: Se meros elásticos eram tão fortes, e ele nos deu estilingues para enfrentar uma coven antiga e poderosa... O que aquelas armas faziam?

Deixamos a casa e caminhamos em direção a praça que estava silenciosa e vazia.

A cada passo me sentia pior, como se um peso caísse sobre mim ficando mais e mais pesado. Era uma pressão incrível ficar parada ao lado daquele poço.

― Espera. ― Edd saca o seu celular e começa a gravar tudo. ― Em filmes quem fica gravando sempre vive mais. Não me julguem. ― Não evito soltar um riso. Não estávamos em um filme de terror, mas tudo era válido já que nada fazia sentido.

Olhamos todo o lugar, mas não havia nada suspeito.

Tudo ali era lindo, e banhado a flores incríveis.

Terekin simplesmente se recostou sobre os tijolos do poço e ficou nos esperando ao cantarolar uma musiquinha infantil; então por fim e bem desistente fui até ele e olhei para dentro do poço; e foi como se ele me olhasse de volta. Havia sim algo terrível lá dentro, que não tinha antes.

― Gente. ― Murmurei e todos entenderam.

Ninguém queria entrar ali, mas era isso ou fingir que nada estava acontecendo, voltar para casa e maratonar alguma série.

Descemos as escadas firmes de metal que tinha ali por dentro chegando a um cume oco.

Vasto e muito alto se tratava de uma expansiva biblioteca abandonada, e logo pudemos ouvir a mesma música infantil que Térekin cantarolava ecoar de uma das passagens. Nos entreolhamos meio assustados e usamos as lanternas dos aparelhos de celular e mantendo o pleno silêncio seguimos por um dos corredores de pedra que era bizarramente largo e alto como essas grutas em gravuras de livros de RPG de fantasia que vi na casa de Daniel.

E não demorou para chegarmos a outro salão grande expansivo todo ornado em pedra.

Nele se reuniam muitas mulheres, algumas velhas outras jovens, muitas bem feias outras lindas como modelos; trajavam todo tipo de roupa, umas comportadas outras nem um pouco e todas estas cantarolavam essa música enquanto grades enormes cobertas por um tecido sujo eram postas sobre um palco por criaturas de pedra horríveis.

Me senti vendo uma peça da broadway muito bem elaborada. Nada parecia real. Ou era a minha negação.

― O leilão irá começar. ― Uma mulher diz como se usasse um microfone, sua bela voz ecoava como em uma opera. ― Este ano temos várias almas jovens que foram ceifadas pelo próprio Nêmesis. ― Diz e assim a criatura exibe um pote com o que parecia ser vaga-lumes. ― Também temos corpos carbonizados pela chama de um novo pacto. ― Diz e outra criatura exibe um folder da prisão que incendiou, junto de imagens das vítimas. ― Temos dois contaminados para uso livre. ― Diz ao apontar para as duas grades cobertas que logo são expostas pela primeira criatura, exibindo duas pessoas mega assustadas, coisa que me aperta a alma por algum motivo. ― E como atração principal temos um Renfield indomável que pode ser usado em uma poção ou no que quiserem. Já foi constatado que este Renfield não segue a mestre nenhum, não importando a tentativa ele é perigoso e volátil e foi marcado para descarte. ― Completa e a criatura tira o manto de cima da última das grades expondo o que parecia ser uma pessoa.

Muito mais alto que meu pai, aquele ser aprecia ter seus três metros fácil, se confundindo com um urso; não parecia humano de tão colossal. E o fato de ser montado de músculos o fazia parecer ainda maior e mais intimidador. Trajava um macacão laranja tradicional de presídios americanos e se encolhia de forma a tapar seu rosto como uma criança que tem medo de um monstro.

― Escrevam seus valores e vamos começar. ― A mulher volta a me chamar a atenção.

Muito bonita.

Era baixinha com coxas grossas e uma cintura fina; trajava um vestido digno da Morticia Addams com o decote muito generoso, seus cabelos eram longos em um tom rubro escarlate fazendo voltas em uma forma ondulada. Ostentava jóias em seus dedos e cintura, tendo um colar que combinava perfeitamente; causando saltos tão perfeitos que me tiraram o fôlego.

Pareciam até uma escultura de arte.

Com toda certeza aqueles calçados foram feitos para ela e não comprados em uma loja. Minha mãe tinha esse tipo de coisa, iria reconhecer de longe tamanha ostentação.

― Essa não. ― Ele murmura. ― Preste atenção. Não somos os únicos aqui. ― Diz sério, mas mesmo tentando não vejo nada. ― Ele não nos percebeu ainda, mas se nos vir... será um grande problema. Ainda não sei o que ele quer aqui, e não tenho idéia de quem pode ser seu mestre ou suas capacidades.

Ele estava falando do garoto? Foi assim que ele comentou dele na primeira vez que nos vimos... Não importa, este alerta me deixou ainda mais apreensiva. Como se fosse algo fácil de se fazer, já que eu estava completamente apavorada ali.

Aquelas mulheres pareciam tranquilas ao anotar e fazer este leilão silencioso e tranquilo dos itens expostos. Então parei e analisei os dois humanos que estavam ali: uma garota igualmente apavorada e um homem que parecia estranhamente calmo perante aquilo tudo.

Mas antes que pudéssemos fazer algo, "ele" dá início a seus planos, afinal já estava a analisar o lugar há mais tempo que nós, pois chegou ali horas antes. Pude ver o garoto surgir em meio à penumbra dando uma marretada na porta da gaiola que tinha o homem gigantesco em músculos agachado de medo, e um saco de juta que carregava com sigo me chama a atenção.

― Anda corre! ― Ele grita sem se importar, já que havia sido visto e entrega o saco ao homem enorme furando dois buracos para este enxergar com os dedos como se tivesse garras muito afiadas como tesouras de cabeleireiro, correndo dali se esquivando de uma forma animalesca das criaturas de pedra que estavam ali em cima.

O homem enorme demora um pouco a entender o que estava acontecendo e a garota começa a gritar clamando por ajuda enquanto o outro homem se silencia vendo toda a bagunça; e aproveitamos essa distração inesperada para seguir as instruções de Térekin e acabar com o ritual da festa que ficava acima deste lugar.

Tornamos o caldeirão que se encontrava no centro de tudo aquilo, destruímos os potes e objetos do ritual que o adornavam e corremos dali o mais rápido que pudemos.

Lógico que algumas das mulheres nos viram fazendo isso (não estávamos invisíveis, só estava um zorra) e atacaram.

Mas os três garotos ficaram dando cobertura de longe com os estilingues enquanto nós duas fomos as corajosas a adentrar o centro do lugar (até porque sendo garotas chamava menos atenção). Ninguém sabia o que os estilingues fariam e quando eles puxaram os objetos vazios pequenas pedras cinzas surgiram entre seus dedos sendo arremessadas contra as mulheres. A essa altura já estava coberta pela fé de que aqueles objetos seriam úteis e logo se provaram muito eficientes.

As pedras atingiam as mulheres como granadas, destruindo seus corpos realmente explodindo e fazendo pedaços delas voarem pelo ar em meio ao fogo.

― Caçadores! ― Uma voz feminina alertou e muitas fugiram dali como se fossem as vítimas.

Os garotos continuavam atirando para nos defender mesmo que ninguém estivesse nos atacando e conseguimos voltar para junto deles, mas eu estava realmente apavorada em meio a aquele tumulto todo. Parecia que o efeito de negar tudo tinha passado e eu havia voltado ao normal.

Foi quando ergui o corpo vendo aquele homem imenso sair de sua grade atando um nó para prender o saco de juta a sua cabeça e um arrepio ruim me atingiu.

― Que poha! ― Ela gritou ao me puxar dali por que paralisei de medo.

Corremos de volta pelo mesmo corredor e os quatro foram atirando e nos defendendo das poucas mulheres que logo desistiram de ir atrás de nós, e em meio a todo aquele tumulto eu reconheci facilmente a vendedora do brechó que parecia nem mesmo se lembrar de mim; e dei graças a deus pelas criaturas de pedra não terem atacado ou nos seguido.

Olhei uma última vez para aquela bagunça toda sendo puxada por Marcos e logo vi aquele garoto subir obre as costas do maior, como se fosse um papagaio em seu ombro; agachado feito um pequeno macaco.

Ele olhou fixamente para mim e logo ouvi Térekin dizer:

Corre agora!

Fugimos de volta para a biblioteca e nenhuma mulher parecia seguir por aquele corredor e logo fomos subindo as escadas de metal com uma pressa desesperadora. Podia ouvir os passos pesados daquele homem imenso vindo atrás de nós como os tics de um relógio contabilizando o tempo de nossa morte, e assim que saímos do topo olhei para baixo e vi aquele jovem nos olhar e dizer algo.

Estava longe demais para ouvir, mas por costume pude entender claramente o movimento de seus lábios.

Caçadores.

Foi o que ele disse.

O grupo parou aliviado pois noa tinha como aquele cara passar pelo buraco do poço; cansados de ter subido correndo escadas tão complicadas e longas, mas eu não. Gritei para não serem idiotas e corri de volta à mansão.

Eles me olharam confusos, mas me seguiram e poucos segundos depois o poço foi destroçado de baixo pra cima e pudemos ver aquele homem imenso brotar em meio aos escombros como se tudo fosse feito de isopor.

Corremos como loucos pelas ruas acaloradas do festival, e achamos que tínhamos despistado os dois. Mas logicamente que não.

― CORRA!!! ― Foi a última coisa que ouvi Térekin literalmente gritar antes de o homem surgir correndo como um tanque pela rua e atravessar seu corpo como se não passasse de uma fumaça imaterial.

Já estávamos correndo a um tempo e já me sentia sufocar sem fôlego para continuar, entretanto algo apitava em minha mente que precisávamos voltar para a mansão! Que essa seria nossa única escapatória.

Quando nossas pernas começaram a falhar de cansaço comecei a xingar Térekin mentalmente. Pra que encher tanto meu saco para ajudar o mundo se não vai me ajudar com isso? Já misturava em minha mente todos os estágios de luto. Luto pela minha própria morte, raiva e barganha. Não teria tempo de passar por cada um deles calmamente, aquela coisa não parava de nos perseguir.

― Sai da frente! ― A voz de Marcos rompeu a noite e logo vejo que um caminhão despenca a rua acertando o homem em cheio e o esmagando contra a parede de uma comercio.

Ele havia roubado isso?

Não importa. Tinha salvo nossas vidas.

― Estão todos bem? ― Pergunta quase sem fôlego descendo do lado do motorista. Eu nem vi quando ele entrou nessa coisa.

Foi genial.

Acho que o tio dele tinha este caminhão, ou algo assim. Estava sem cabeça para me atentar a estes detalhes.

Eu estava tão feliz por ele pensar rápido assim. O caminhão tinha tido um dano do caralho e ele teria problemas com o tio. Mas quem liga? Eu mesma pago um novo em folha depois! To rica agora, meus problemas não envolvem dinheiro e sim monstros que não sei lidar.

Mas a minha alegria é como mosca de banana já disse isso.

Algo empurrou o caminhão e mal deu tempo de percebermos este movimento e gritar, pois aquela coisa arrancou a porta do automóvel e com toda força possível acertou Marcos arrancando sua cabeça de uma forma tão violenta que parte de seu corpo foi destroçado no processo.

O meu grito rompeu a noite.

Vi seu corpo caindo em câmera lenta.

― Marcos! Marcos! ― Gritava em pânico como se chamá-lo mudasse algo.

Tremia, e logo fogos de artifício do festival cobriram o céu estrelado com suas cores alegres; como se o mundo zombasse deste momento ou não desse a mínima.

― Temos que correr! ― Grito tentando mandar no meu corpo. Afinal, correr do Nêmesis tinha sido muito mais sufocante que isso e eu consegui.

Mesmo que minha mente gritava para corrermos para a mansão, entramos na primeira casa que encontramos e nos escondemos. Me sentia uma criança brincando de pique de tão idiota que era os esconderijos, mas não tinha cabeça para pensar; Marcos tinha acabado de morrer... Eu achei que conseguiria proteger todos ao meu redor, que bastava estarem comigo. Como fui me auto iludir assim?

Aleh que era muito pequenina se enfiou dentro da geladeira quase vazia daquela casa que parecia ser de um solteiro bem vagabundo; All e Edd eram grandes de mais e correram para o andar de cima e por conta disso não vi onde foram parar eu fiz a burrice de me esconder de baixo da mesa que tinha uma toalha mediana bem suja e mal colocada.

E não demorou meio segundo para aquele homem entrar arrebentando a porta com uma simples ombrada como se a porta de madeira não passasse de uma cortina de miçangas, e caminhou olhando tudo por cima sem procurar muito; parecia que iria embora quando o garoto entrou. Este parecia ser capaz de nos farejar e logo olhou para a minha direção.

― Ali. ― Disse e eu não esperei um segundo para sair correndo e pular a pequena e estreita janela da cozinha.

Apenas ouvi o som da mesa sendo destruída e continuei a correr.

― O problema é o menor. Se não nos livrarmos dele, não vamos conseguir escapar do maior que pode ser enganado, mas não detido. ― Térekin diz olhando para trás como se estivesse em um veículo, mas não olho para saber se ele estava voando ou correndo de costas.

Fujo de volta para a mansão preocupada com os três que deixei para trás, mas não tinha outra escolha.

― Valery. ― Eles me puxam para dentro da casa atirando com seus estilingues sobre o homem que não parava por nada.

― Como chegaram aqui antes? ― Grito em pânico fechando a porta vendo que a criatura parava antes da calçada nos olhando; e que a praga do Térekin estava ali fora parado a seu lado os olhando com sua lupa analiticamente.

Seria engraçado se eu não estivesse em pânico e não tivesse visto Marcos ser morto a poucos minutos.

Sentei no sofá me ponto a chorar, e logo os demais pareceram desabar também.

Estávamos todos desesperados.

All gritava aquele choro sentido pela perda do amigo e Edd esmurrava e chutava as coisas enquanto Aleh apenas se escorou em uma parede ficando trêmula.

― Eles não vão ir embora. ― Térekin diz insensível como sempre. ― Pelo que entendi ambos são Renfield. O maior tem uma peculiaridade complexa, sua fidelidade é a família; ou seja, ele só segue e obedece outro Renfield. ― Explica sério apontando para meu bolso onde guardei sua lupa. ― Além disso, parece ser imortal de certa forma. Ele deve ter sim uma forma de ser detido. Nada é realmente imortal neste mundo, preciso de mais tempo para descobrir como o matar. ― Completa ao sair pela porta.

Pelo menos estava ajudando.

Me ajoelho no sofá olhando pela janela através da lupa e logo vejo auras e coisas que não entendia, nem mesmo para narrar aqui.

― O que faço? Como termino com esse pesadelo? ― Pergunto trêmula e todos me olham, logo olhando pela janela e os vendo parados ali fora esperando pacientemente sairmos.

― Aaa não! Vai se foder! ― All roda choroso e puto. Sua voz parecia conter todo pânico que sentia. ― Vamos todos morrer? Sério. Eles não vão ir embora? A polícia não pode contra essa coisa, pode?

― Não pode. Mas você pode. ― Térekin volta a me cobrar uma atitude. ― Para nos livrarmos do maior temos de controlar o menor. Não terão a menor chance enquanto ele ficar indicando e alertando. ― Diz ao caminhar até uma gaveta ao lado do sofá esperando que eu a abrisse.

Retiro dela uma coleira que não estava ali antes já que xeretamos a sala toda, junto de algumas cordas brancas trançadas entre si de forma a ficar mais grossa ainda e o encaro séria.

― O que faço com essa merda? ― Reclamo e ele me encara desaparecendo no ar como o gato da Alice, sendo o chapéu imenso a última coisa que vai sumindo das bordas até o centro.

Irritante. Era o jeito dele falar: se vira. Não quer me obedecer e só pede quando não tem jeito. Então se vira aí minha filha.

― Vamos fazer uma armadilha com essa coisa. ― Edd pega a corda das minhas mãos. ― Essa bosta de ter sido escoteiro vai servir pra outra coisa além de ser zuado na escola. ― Afirma convicto ao dar alguns nós nela e fazer seu plano.

Olho para Aleh e ela está parada em transe como se estivesse vendo em loop a morte de Marcos em sua mente, trêmula e paralisada. Ela já tinha perdido três pessoas e visto várias morrerem, não podia cobrar nada dela.

Mas...

Como deve imaginar, com a ajuda de Térekin as coisas deram mais certo. Chegar a mansão foi mesmo nossa salvação.

Desculpa, mas como é uma obra baseada em filmes e conceitos antigos era famoso que o personagem negro morresse primeiro então fiz essa alusão à época que faziam isso; justo por isso que caprichei mais nele do que nos demais amigos dela; mas agora vou ir inserindo mais coisas de cada um deles.

Curioso com Daniel? Ou já tem noção do que está havendo aqui?

O carro descrito tem lá sua importância por isso já o citei.

Sim, este homem enorme é uma referência ao Jason com um misto de todos os nossos grandalhões do terror.

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