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13 - Verdade sobre a cidade.

2609 Words

O festival adiado por causa do acidente estava finalmente em pé; e a última pessoa que eu esperava ver ali era o meliante que quase pôs tudo a perder.

― Gostoso. Mas não é meu tipo. ― Ela comenta ao ver que meu olhar se prendia sobre ele me zombando na cara lavada. ― Não sei por que, mas parece ter algo errado com ele. Meus instintos dizem para ficar longe.

Bons instintos.

― Foi ele quem destruiu a plataforma. Por isso que olhei. ― Respondi e ela já fez aquela cara de "ata sei" que só um amigo sabe fazer.

― Estamos olhando os gostosos? ― Marcos se debruça sobre nós duas fazendo uma voz bem afetada. Já estava com seus dreads novamente, coisa que me cativava os olhos. ― Ele tem uma bela raba, não vou negar. ― Brinca fazendo tipo, logo se pondo a rir; e posso ver Edd o olhar por canto de olho.

Ele sempre parecia se incomodar muito quando o amigo começava a zombar e se fingir de gay para brincar junto conosco e comentar sobre garotos.

Pelo pouco que vi, percebi que a família dele era muito tradicionalista. Isso quer dizer, extremamente antiquados com qualquer coisa, e ele parecia infelizmente seguir as mesmas idéias; sendo muitas vezes racista com Marcos que retrucava já sabendo lidar muito bem com esse tipo de coisa.

― Verdade. Ele tem uma ótima ossatura; daria um bom jogador não acha? Se malhasse mais jogaria qualquer um de vocês longe. ― Ela murmura ainda o encarando sem vergonha alguma na cara.

E como já deve imaginar ele não se intimidou e veio na nossa direção.

― Com licença. Poderiam me dizer onde fica a praça da bruxa? ― Pergunta casual e tranquilo terminando de comer um destes espetinhos de morango com chocolate, jogando o palito no lixo ao meu lado.

Oi. Bruxa?

Que?

― Ah. Sim... ― All demora a se tocar do que ele falava e logo responde. ― É aquela no fim desta rua. Grande e no centro da cidade. Não tem barracas lá só pra cá. ― Alerta o vendo partir.

― Tudo bem. ― Corresponde educado saindo; e eu fico olhando essa cena com cara de taxo.

― Bruxa? ― Pergunto na cara lavada e All ri como se isso fosse um conhecimento padrão.

― Achei que o seu "amigo", tinha te contado todas as histórias da cidade. Ele não contou justo essa?

― Conta de uma vez caralho.

Eu paciente?

Quando menti ou fingi ser?

― Tudo bem. Nem é nada de mais: Quando a cidade foi fundada há muito tempo; diziam que uma bruxa vivia nestes terrenos. Então foram cercando ela e quando conseguiram a capturar queimaram no centro da cidade que era onde ficava sua casa. Muito provável que só era uma pobre mulher solitária... ― Diz ao dar de ombro. ― Mas há uns vinte anos renomearam a praça para o nome do padre que a "purificou", pois acharam que seria melhor pra cidade.

― Que bosta. ― Murmurei revoltada com o motivo e a troca do nome.

Sei que este tipo de coisa rolava antigamente mas... nunca é legal ouvir isso.

Então esse lugar todo era um terreno de uma bruxa e foi tomado por caçadores? Pensei comigo olhando em volta tentando analisar melhor tudo. Por que ainda sentia que aquele festival era... algo maligno?

Olhei com mais atenção e não vi nada de errado. Até que Térekin surgiu ao meu lado e ergueu sua lupa entre os dedos, e através dela pude ver. As cores fortes encobriam os verdadeiros desenhos que não consegui "dês-ver".

Gravuras rupestres terríveis de pessoas dançando em meio às chamas e criaturas aterradoras ao redor como quem espera o jantar ficar pronto. Pessoas dançando sem perceber estarem sendo preparadas para um banquete... Cuia. Este era o nome do lugar.

Olhei as montanhas que nos cercavam.

Aquilo...

Era uma tigela de comida e esse festival... à hora de servir!

Gelei.

Senti uma ãncia me tomar.

Me afastei de todos e acabei vomitando no canto.

Aleh veio até mim preocupada, mas o pânico era tão grande que não conseguia dizer nada.

― Vamos te levar pra casa. ― Impõe e só consigo agradecer a deus por sair dali.

O festival demoraria sete dias, e eu não tinha ideia se as pessoas eram inocentes ou estavam atraindo turistas de propósito pra não morrerem.

E o pior de tudo!

Quem iria às comer?

Não consegui entender olhando a gravura; pareciam apenas criaturas disformes e horrendas, a representação de algo maligno e não um indicativo direto.

Ficava pensando isso enquanto Térekin como sempre "não calava a boca".

Ele seeempre estava tagarelando algo no meu ouvido; apenas estou poupando você não descrevendo isso a todo momento, pois é mesmo uma coisa muito irritante. Ele sempre tinha este tom didático impondo estar com a razão e ser o dono da verdade de todo o universo. Era muito pior do que uma assombração que dava susto em um jumpscare; ele aparecia tranquilamente "enchendo meu saco".

Deve ser por causa dele que estava agindo diferente. Ele deixava tudo estranho; ao mesmo tempo que era insuportável conviver com ele, ele me dava a segurança de que tudo terminaria bem; e creio que foi por conta disso que fui me acostumando com ele.


Estávamos no caminho da minha casa quando um som cortou a noite, paralisado nossas almas dentro do corpo.

Meus ouvidos reconheceram o som como sendo um uivo belo e melancólico. Mas todo meu corpo reagiu como sendo o som emanado pela própria morte.

Lágrimas escorreram dos meus olhos e meu corpo todo tremia; olhei para meus amigos e eles pareciam chorar de pavor.

O som forte rompeu a calada da noite como uma flecha nos acertando como uma bala perdida e desapareceu, mas seu efeito prendeu em nossas almas com tanta força que ecoava dentro de nossas mentes.

― O que estão fazendo no meio da rua? ― A voz de Daniel me traz de volta a si.

Posso ver ele cruzar a rua e me agarrar o braço e me levando até a calçada do outro lado, como se eu fosse uma criancinha boba.

Tínhamos parado de andar no momento que ouvimos aquele uivo, estando onde estivéssemos.

Daniel era inteligente, ele não queria vir ao festival mesmo eu chamando e insistindo ele parecia saber mais do que eu (Que tinha esse insistente professor vinte e quatro horas por dia do meu lado); ou pelo menos ter um instinto muito forte.

― Por que não... quis ir na festa? ― Perguntei ainda trêmula.

― Sabe que eu não gosto destas coisas. ― Responde ao dar de ombros como se não fosse nada de mais. ― Por que estão todos assim? O que ouve? ― Pergunta meio preocupado, mas eu não tinha o que responder. Apenas ouvimos o uivo de algum cão.

E por algum motivo aquilo nos afetou profundamente.

Então me lembrei do que Terekin me contou sobre o uivo de um lycantropo e olhei para a lua, minguante; não seria um deles, não fazia sentido o que sentimos.

A não ser que Terekin esteja certo e as coisas ao meu redor não seguisse padrões.

Os piores seres é que me encontrariam... os mais diferentes e fora da cartilha.

Não teve jeito.

Fomos para a casa dele virando aquele tumulto de palavras muito diferente do ambiente esterilizado de emoções que sempre vivi; e por causa disso eu nem sabia como reagir, ficando apenas a ouvi-los debater e conversar.

Eles falavam sem parar entre si temendo "e com razão" outro ataque; mas ele os olhava como um adulto que vê crianças com medo de um monstro imaginário, claramente não nos levando a sério. Ele precisava entender que isso era real.

― Daniel, vem aqui comigo. ― Digo ao o puxar de canto. ― Não estamos brincando.

― Eu sei. Eu acredito em tudo que você me conta. ― Diz sério e calmo. Como ele podia estar calmo, depois de eu revelar a todos o que poderia ser este festival. ― Mas o que você "acabou" de falar não passa de uma teoria. Meus tios amam esse festival, vão todos os anos.

― Bem. Nem todos têm de ser devorados ou seja lá o que role ali.

― Valery. ― Diz ao pôr as mãos nos meus ombros. ― Se acalma. Ok?

Como eu explicava para ele que isso era uma tarefa impossível? Sempre que tentava me acalmar e seguir com minha vida as coisas pioravam; sentia que realmente não tinha outra escolha senão abraçar este destino. Mas eu tinha plena certeza de que não daria conta e iria morrer a qualquer segundo.

Eu precisava de ajuda.

E não apenas dos meus novos amigos, que eram tão altruístas. Mas de alguém que desse conta deste perigo.

― O que quer fazer? ― "Ele" surge sentado no sofá de uma forma elegante. ― Se quer tanto ser uma pessoa normal... Bem. Saiba que isso é impossível, pois você não é. ― Suspira como se eu fosse um estorvo em sua existência. Que cara irritante. ― Já deve ter percebido que estão a sua procura, e uma hora vão te encontrar. O tempo que estou dando para treinar uma hora vai acabar pois as pessoas que pedi para te proteger não vão dar conta disso, para o resto da sua vida. ― Ele diz frio e direto.

Um pavor toma conta de mim.

Isso tudo estava acontecendo "mesmo tendo" guarda costas?

Mas, mais do que isso...                                 Por que eu?

Isso não é justo!

O que eu fiz para merecer isso...?

― Como "já" expliquei; se quer sobreviver terá de fazer por onde. ― Diz ao olhar pela janela tranquilamente. ― Quer impedir este festival? ― Me olha por sobre os ombros e um arrepio passa por mim.

Ele estava me dando à escolha?

Ou era um teste?

Ser ou não uma heroína...

Droga!

― O que preciso fazer? ― Pergunto desistente e todos me olham como se eu fosse louca por falar com o nada.

Meu tom deve ter saído normal ao invés de cochichar como sempre tentava fazer, graças ao meu estado de espírito.

Daniel foi o único a me olhar de forma curiosa, ele varreu os olhos por mim; mas não da forma lasciva que estava acostumada a ser analisada; foi um olhar metódico e assim que parou sobre meus pés pareceu se espantar com algo que viu ali. Olhei e não vi nada além dos imundos coturnos que deveriam ser brancos.

Eu sempre gostei de sapatos claros.

Achava elegante e bonito, mas... acho que com essa nova vida não poderei mais usar coisas assim. Me lembrei dos tenis sneaker vermelho de solado preto do garoto e que eu também tinha de um par de coturnos de tom vinho com fivelas, sola e cadarços negros.

― Está falando com seu amigo imaginário de novo? ― Aleh me pergunta seria.

Os quatro já acreditavam que esta minha loucura era útil de certa forma; tratavam como se eu soubesse o que fazer usando de um distúrbio mental para filtrar e me poupar do como eu descobria essas coisas.

Foi uma boa teoria.

Muito melhor do que eu ter um encosto tagarela mágico.

― Ele disse que... para romper o ritual que é este festival temos de... ― Eu evitava usar o nome Térekin para eles a todo custo. Não queria que pegassem essa praga assim com eu. ― Unf. Querem mesmo fazer isso? ― Perguntei séria e fizeram que sim com a cabeça. Já estavam mais por dentro deste mundo que eu. Já passaram por três ataques sendo um deles um ritual e o outro uma magia derivada de uma bruxa. ― Certo. Precisamos encontrar o lugar central disso e imagino que deva ser a praça. Mas... é bem provável que se acabarmos com o ritual as coisas mudem.

― O que quer dizer com isso? ― Marcos pergunta se aproximando de mim.

― Rituais são feitos por algum motivo e... eu tenho tudo para acreditar que "este" seja o motivo do clima daqui ter mudado tanto. ― Falo seria e eles se entreolham. ― Estão certos de que querem que esse lugar volte a ser gelado?

― Não temos certeza disso, certo? ― All diz sendo apoiado pelos demais. ― É um chute. Pode ser qualquer coisa que mudou o clima e não precisa ser isso que o ritual faz. Ele pode fazer qualquer coisa maligna. Por que seria algo bom?

― Bruxas não precisam ser definitivamente más. ― Digo ao me lembrar das aulas de Térekin. ― Na verdade, muitas delas entram nisso em busca de justiça ou de melhorar de vida. Elas podem muito bem justificar um ritual maligno dando um fim bom para todos. Um sacrifício de poucos para o bem da maioria, indo em encontro do famoso: fim justificam os meios.

― Isso tudo é teoria sua. ― Edd diz impondo que estava errada e escolhi aceitar, afinal era muito mais confortável imaginar que os seres mágicos eram sempre do mal e fim, e que tudo que fizermos contra eles sempre ajudaria as pessoas e ninguém seria afetado negativamente.

― Espera aí. ― Ele indaga revoltado comigo. ― "Você" é minha parceira não eles. Só estaria os colocando em perigo levando para o "campo". ― Impõe ao caminhar até a porta. Campo era a forma que ele resumia esses encontros ou combates, não sei por que; mas facilitava meu entendimento. ― Vamos até a mansão pegar as coisas que iremos precisar e deixe seus amigos fora disso.

― Não. ― Respondi seria sem me importar se seria ouvida por eles ou não e ele me encarou sério.

― Não está pronta para ter aprendizes, se nem ao mesmo aprendeu o básico ainda.

― E quem disse que eles seriam meus seguidores como os demais tiveram? Eles são meus parceiros! ― Grito revoltada sem me importar de pagar de louca.

― Parceiros? Eu sou seu "único" parceiro. Você não precisa de "mais ninguém", eles quem precisam de você. Não entende isso? E quando estiver pronta irá ensinar os humanos que quiser, mas por hora você ainda é uma aprendiz.

― Quantas vezes tenho que dizer que você "não" manda em mim e jamais vai conseguir mandar? Dezessete vezes? ― Pergunto revoltada logo repetindo a frase mais dezessete vezes, saindo pela porta. ― Vamos. ― Digo e eles apenas me seguem.

Se for para ser uma heroína seria do meu jeito.

Meu caminho quem faz sou eu.

E fim de história.

A analogia de "Chapeuzinho Vermelho" com o "Lobo Mal" vem por conta de ser um dos contos mais sangrentos, e eu amo por analogias temáticas S2

Queria muiiitooo fazer o mapa da cidade, mas n achei onde ainda se quiser me indicar aceito. Por hora estou montando no paint mesmo, com tudo que já descrevi das 3 obras. Mas tbm qria por o subterrâneo.

Explicando melhor: Yvan "não" é lindo sedutor ou perfeito. Esta é a visão que a Valery tem por que o cara é "o numero dela"; ele é alto sim, mas tem o tipo física comum, não é forte ou malhado e ate esta um pouco acima do peso e justo por isso a calça marca tanto na bunda redondinha e suas cochas são mais grossas. O que ele tem é um rosto muito másculo e marcante mais quadrado, uma ossatura forte e olhos muito, mas muito marcantes sim por conta da raça dele; ele é tão comum, mas tão comum que ate seu corte de cabelo é o padrãozinho da atualidade. Mas quanto o cupido acerta n tem jeito e ela por ser a narradora paga pal pra ele e da essa impressão errada, mesmo que eu tente mostrar o oposto com o cenário e outros personagens agindo; o que os amigos fazem dizendo que ele é lindo, é simplesmente coisa de amigo q zoa quando vê a pessoa babando.

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