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4º Baconzito: Seokjin

OI, MEUS BACONZITOS!!! VOLTEI!!! Era pra eu ter postado semana passada também, mas esqueci shauhsauhasu me desculpem, juro que não vai acontecer mais e vou postar a bebê semanalmente até o final dela!

Muito obrigada a todo mundo que lê e dá uma chance à minha filha!

A playlist pode ser encontrada na minha bio!

Boa leitura!! #6Baconzitos

»🥓«

Eu já estava no meu 6º copo de cerveja e refletindo profundamente sobre a necessidade da minha 8ª ida ao banheiro quando o 4º Baconzito apareceu batendo na mesa. Nossa, falei muitos números, tô me achando muito de Exatas agora.

Enfim, como tinha um certo nível de álcool no meu organismo e eu não era tão forte para aquilo, talvez o relato esteja com algumas percepções meio estranhas. Não me culpem, eu não pensava na época que beber no barzinho com os meninos da faculdade e da roda de rima ia atrapalhar na escrita de um relato boiolão, ai ai.

— Boa noite, arrombados! — O cara de cabelo loiro platinado, camisa estampada de flores e calça preta apertada falou, como se bater na mesa não chamasse atenção o suficiente. O que a poc queria, meu Deus? Seria eu o arrombado? Poxa, fazia um tempão que eu não dava o cu, saudades inclusive.

Ninguém da mesa respondeu, todos ocupados demais em encarar embasbacados tal aparição. Eu estava pensando que a calça era bonita... Não sei o resto, não falo por eles, muito menos a mente alcoolizada deles, já que eu não sabia explicar a minha própria.

— Caralho, que reação mais tosca, puta que pariu. — O recém chegado pareceu decepcionado, tirando a mão na mesa e apoiando as mãos no quadril, muito poc revoltada mesmo. Uma poc reconhece outra, tô no meu local de fala. — Um bando de marmanjo desses sem soltar um xingo, por isso não vai pra frente, vocês não sabem se impor.

E, sem perguntar nem nada, o platinado puxou uma cadeira de plástico de outra mesa e se sentou conosco. Todos ainda estávamos em choque e percebi que realmente todo mundo era terrivelmente introvertido, desde os nerds de Exatas até os rappers revoltadinhos, e parecia que nem a cerveja ajudava. Acho que o loiro revoltado tava bem certo quando xingou a gente.

— Quem é você? — Perguntou Pdogg, talvez aceitando tomar a iniciativa por ser o mais velho da mesa e ter que cuidar das crianças patéticas dele. Eu sinceramente amava a vibe de tiozão do Pdogg fora das rodas de rima porque ele sempre trazia balas pra gente e me fazia sentir um bom garoto. Puta merda, será que isso é daddy issues? Pô, meu pai é legalzão também.

— Kim Seokjin, fotógrafo autônomo, editor, publicitário e um pitelzinho que sabe mexer bem demais no Instagram. — Tirou da carteira um cartãozinho colorido com um sorrisinho até mesmo esnobe. — Sigam lá, bebês. kim_seok_fotografias. Mando benzão.

— E em que podemos ajudar, Seokjin? — Pdogg ainda tomava iniciativa, nosso herói, enquanto eu olhava concentrado demais pro tal cartão, tentando enxergar o logo de câmera e os contatos no meio das cores diversas me lembravam um tie dye, talvez um pouco sedutoras demais à minha percepção bêbada das coisas.

— Ah, mas eu vim aqui pra ver no que eu posso ajudar. — O outro respondeu feliz, como se estivesse esperando essa pergunta desde o princípio. Eu ainda tava meio vidrado no cartão dele, confesso. — Eu acompanho o grupo de vocês tem um tempo, e tô cansado já de ver vocês afundados no flop. Até meu sobrinho de 2 anos divulga melhor o desenho de giz dele do que vocês a porra dessas músicas.

— Ei, cara... — Namjoon, o bonzão pacificador de sempre, encostou no braço da poc platinada, já que ela tinha sentado bem entre ele e o Pdogg. — Você não acha que tá sendo agressivo demais?

— Os rappers participam de rima xingando até a vó do outro, mas não aguentam uma crítica justa? Vamos pra delegacia de polícia pra vocês abrirem um B.O. contra mim, que tal? Presto depoimento e tudo. — Ironizou e eu não aguentei, começando a rir alto demais e atraindo o olhar do resto até mim. Eu estava alcoolizado, lembrem! Não me julguem pelos meus atos.

— Alá a poc debochada. — Gargalhei, atraindo o olhar impiedoso do platinado até a mim, que deu um sorrisinho.

— Reconhece o seu tipo, né? Acha que eu não sinto seu cheirinho de poc, não? — Devolveu e ri mais ainda, fazendo com que Yug ao meu lado, que estava assustado com a situação até então risse também.

— Seu nariz é bom. — Meu melhor amigo concordou e eu dei um tapão no ombro dele, porque ele não precisava falar em voz alta, né. Depois disso voltei a olhar o cartão, ainda entre os dedos do Pdogg, do outro lado da mesa.

— Mas agora falando sério, eu tenho uma proposta real para vocês. — O tal Seokjin ficou mais sério. — Vocês não vão conseguir decolar sem ter nome, rede social, networking. A época do boca a boca já passou e acho que vocês até que conseguiram fazer muito com isso, mas não é o suficiente para a ambição de vocês. Vocês querem trabalhar com música, certo?

— Sim. — Foi Yoongi que respondeu, convicto e firme, e achei meio estranho porque ele realmente não peitava muitas discussões, ficava quieto e transformava em música depois. O processo criativo pras músicas do Yoongi deve parecer muito eu pensando em uma resposta boa pra discussão seis horas depois dela, tomando banho.

— Pois bem, eu posso dar tudo que eu citei e fazer vocês chegarem até lá. — Apoiou o cotovelo na mesa e repousou seu queixo lá, o sorriso um pouco provocador, quase como um desafio. Pelo que eu entendi ele queria ajudar, mas... Achei o jeito dele ambíguo.

— E o que você quer por isso? — Kidoh cortou o outro, parecendo completamente descofiado e de braços cruzados. — Esses serviços valem dinheiro e a gente não tem porra nenhuma. Você tem cara de caloteiro.

— Bem... Quanto a caloteiro, meu cartão está com vocês. Sintam-se à vontade para ver meu portifólio e depoimento de clientes. Quanto a falta de dinheiro... Eu também sei, né. Já falei, eu sou fã de vocês, mas nunca interagi direito porque eu fico tirando as fotos dos eventos casualmente.

— Ah, lembrei de você! — Supreme Boi levantou a voz, com cara de quem tinha descoberto a resposta do universo, tão alterado com pouca cerveja quanto eu. — Você é o cara contratado pra tirar foto dos eventos, né? Curto todas elas no Facebook.

— Obrigado por apreciar meu trabalho, mas Facebook é rede social de velho já. — Seokjin riu. — Bem, voltando à história... Eu sei que vocês não têm dinheiro, mas acredito no potencial, então podemos negociar algo.

— Não acredito em gente que diz trabalhar de graça. — Kidoh retrucou mais uma vez, ainda parecendo muito desconfiado daquilo tudo. Ele tava parecendo tão puto que consegui parar de olhar pro cartão de visitas do Jin e encarar a testa franzida dele.

— Claro que não, e meu trabalho é muito bom para eu fazer de graça. — Seokjin riu, recostando-se na cadeira, parecendo mais relaxado vendo agora que prestávamos atenção nele. — Que tal eu receber uma porcentagem do que vocês tirarem quando tiverem sucesso?

— Que certeza que a gente vai fazer sucesso, hein... — Kidoh devolveu.

— Bem, deixo minha certeza aqui como minha garantia sobre o trabalho porque só vou receber lá, e como confiança em vocês. — Deu de ombros, sem parecer se importar com o jeito que a gente realmente estava achando que aquilo era cilada. Sei lá, parecia bom demais.

— Você confia na gente? — Supreme Boi perguntou, parecendo meio emocionado com a ideia. Kidoh revirou os olhos com o fato do colega ser um molenga e eu ri dos dois porque tava doido mesmo, levando um cutucão do Yug.

— Claro, eu não faria esse tipo de proposta pra qualquer um. — O tom debochado de Jin ficou sério novamente. Eu ficava meio perdido entre as trocas entre o deboche e o sério dele, não sei se era porque aquilo acontecia muito rápido ou por causa da minha mente alcoolizada. — Eu acompanhei de verdade o trabalho de vocês nos últimos eventos e curti o som. E eu acho que mais pessoas podem curtir, as melodias são comercializáveis e as letras significam alguma coisa. Se vocês realmente focarem em músicas autorais e alimentarem mais as redes sociais podem começar a vender as músicas.

— E você lá sabe de música? — Kidoh, incrivelmente, retrucou de novo. Sei lá, eu já táva 100% convencido da proposta do platinado e até daria meu cu como moeda de troca. Pô, acho que eu tô com muita vontade mesmo de dar o cu.

— Não, nem um pouco. Tanto que na questão de publicar as músicas, procurar uma gravadora ou não, coisas assim, posso ajudar a pesquisar, mas não sei fazer. Mas eu sei o que faz sucesso na internet e como deixá-los mais visíveis na mídia. Isso é um bom primeiro passo, não? Vocês, no final das contas, não deram nenhum até agora.

— Ele tá certo... — Pdogg concordou baixinho, como se tivesse vergonha em fazê-lo.

E a mesa ficou em completo silêncio. Seokjin riu um pouco daquilo e se espreguiçou.

— Vou vazar então, não quero ficar no meio dessa torta de climão, não. — Falou e eu rachei de rir incovenientemente de novo. Ai, eu era muito fraco contra gírias de gay, ainda mais tonto do jeito que eu tava. Yugyeom e até mesmo Namjoon daquela vez me olharam feio. — A proposta está aí, meu cartão está aí e tô sempre online nas redes sociais. Pensem com carinho, vocês não irão se arrepender.

Mandou um beijo estalado para todos e foi embora, tão de repente quanto chegou. Eu já me sentia cativado por aquele Baconzito porque eu amava gente debochada e, sei lá, foi bom ter uma poc junto comigo entre os héteros, mesmo que só para causar a discórdia.

— Então você acha que a gente não avançou nenhum passo quanto nosso grupo, é, Pdogg? — Kidoh alfinetou, ainda parecendo alterado com aquilo.

— Mas a gente não avançou mesmo. — Yoongi falou, dando de ombros. — A gente nem nome tem. "Nosso grupo" não é realmente algo muito atrativo.

— Mas conhecem a gente mesmo assim! — Kidoh ainda parecia revoltado.

— É, mas pouca gente... — Supreme Boi falou, parecendo meio tristinho e manhoso, aposto que era a cerveja. Alguém traz de volta o Seokjin pra deixar o menino feliz de novo, pô. Que maldade.

— Bem... Vamos nos juntar amanhã e ver o trabalho desse cara, que tal? Com calma, e aí a gente conversa melhor para chegar a uma conclusão. — Pdogg ergueu o cartão colorido entre os dedos, mostrando que tinham o portfólio da poc e me fazendo perder o olhar nas cores de tie dye de novo.

— Mesmo que a gente não contrate ele, acho que a gente realmente precisa falar melhor sobre nosso posicionamento como grupo... Ter pelo menos um nome. — Yoongi falou de novo, parecendo um pouco pensativo com aquilo tudo e eu fiquei chocado com a coerência das palavras se considerasse que ele bebeu o dobro que eu fiz. — Acho que ele fez pontuações necessárias.

— Ele foi metido... — Kidoh bufou, mas agora parecia mais tranquilo também. Não sei, eu tava viajando no cartão ainda, por que ele era tão hipnotizante? — Amanhã a gente discute então, vamos beber.

-x-

Eu, Yugyeom e Namjoon, como não éramos do grupo propriamente dito, ficamos de fora da tal "discussão de amanhã". Resultado, passamos o dia inteiro refletindo ansiosos que fim teria dado a tal proposta. Aceitaram? Não? Nós até mesmo tentamos fazer um bolão enquanto almoçávamos no RU, mas não rolou porque todos nós queríamos apostar que eles iam aceitar.

Afinal, a proposta parecia muito boa mesmo, sei lá, não sei se eu era do tipo influenciável que cai em qualquer golpe, mas tudo pareceu bem sério. Pensar que Namjoon, gênio do jeito que era, também achava isso me dava mais respaldo, mas sempre diziam que gênios em algumas coisas eram bobinhos em outras. Vai que ele era uma vítima fácil desse tipo de coisa.

Chegou o final do dia e tínhamos zero notícias. Ficamos putos porque a gente tava se achando muito no direito de saber depois de assistir todo o circo na mesa noite passada, então como bons estudantes universitários sextando, nos deitamos no gramado em frente ao Instituto de Ciências Exatas pra matar tempo até algo acontecer.

— Porra, Kook, cê vai esmagar minhas bolas. — Yugyeom reclamou quando deitei em cima dele.

— Desculpa, era pra ser na barriga, minha mira é ruim. — Ajeitei a cabeça e consegui apoiar no lugar certo. — Ah, meus futuros sobrinhos, não fiquem de mal com seu titio...

— Que porra? — Meu melhor amigo perguntou.

— Tô conversando com seus espermatozoides, meus futuros sobrinhos, conto com você pra me dar crianças fofinhas. — Expliquei.

— Por que eu tenho que descolar crianças? Credo. — Torceu o nariz.

— Sei lá, você tem uma energia de quem vai engravidar alguém na faculdade ainda. Eu não corro esse risco porque a realidade é que quando eu for adotar uma criança vai ser o maior rolê, né.

— Bate nessa boca, vou engravidar ninguém, não. Credo... — Yugyeom pareceu perturbado com a ideia.

— Ai... O Yoongi não responde... — Namjoon murmurou olhando para o celular triste. Ih, é verdade, a gente tinha deitado no gramado para esperar alguma resposta do grupo. Me distraí com as bolas do Yugyeom, é foda.

— Pô, Nam, interrompeu os casos de família aqui. — Reclamei e apenas recebi um olhar distraído do outro, que logo baixou o olhar de novo pro celular e se ajeitou para apoiar as costas nas minhas pernas, que estavam dobradas formando um recosto maneiríssimo pro meu brother.

— Kook, eu já parei de prestar atenção nas coisas que você fala. Eu fico traumatizado. — Respondeu por fim e Yugyeom riu alto, fazendo com que sua barriga mexesse muito e eu simulasse um headbang involuntário. Quem disse que viado nerd não pode ser metaleiro?

— Tenta mandar mensagem pro Supreme Boi, ele tava tão manhosinho ontem... Vai que permanece hoje. — Sugeri. — Dizem que a bebida revela nossas verdadeiras personalidades e a dele é de uma florzinha.

— E a sua se mantém como poc debochada. — Retrucou Yug,

— Alguém tem que fazer esse papel na nossa panelinha, né. Me agradeçam, não sou só a cota de diversidade entre a gente como vocês conquistaram a amizade do único viado da Computação inteira.

— Ah, deve ter mais...

— Se achar me conta, estão tão afundados no armário que nem sinto o cheiro. — Bufei. Ai, que vontade que eu tava de dar o cu, mas que falta de vontade que eu tava de procurar alguém pra comer ele. — Tem certeza que nenhum de vocês tá afim de me comer? Só na brotheragem, juro não olhar nos olhos de ninguém.

— Infelizmente a minha heterossexualidade é real, ou eu te comeria mesmo. Nunca vi uma janta tão fácil. — Yug riu de novo e fez a barriga tremer debaixo da minha cabeça.

— Agradeço profundamente o jeito que você nota minha seca. — Falei. — Me faz perceber que eu estou enviando os sinais certos, só falta alguém captar.

— É que eu tô na seca também, dois semelhantes se reconhecem.

— Então, enquanto vocês aí flertavam heterossexualmente um com o outro, eu realmente mandei mensagem pro Donghyuk e ele me respondeu mesmo. Eles aceitaram a proposta.

— Quem é Donghyuk? — Perguntei, confuso.

— O Supreme Boi. — Yugyeom respondeu. — Depois de tomar umas ele começa a preferir que chamem ele do nome real, mas você sempre cai no sono antes disso.

— O álcool faz o cansaço acumulado dentro de mim vir à tona. — Me justifiquei, chateado.

— Uhum, sei. — Nam falou pouco convencido. — Mas todos nós ganhamos o bolão de hoje, parabéns para os vencedores.

— Vamos estourar um champanhe para comemorar. — Yugyeom sugeriu.

— Desde quando universitário compra champanhe? — Parecia o tipo de frase que eu falaria, mas foi Namjoon que devolveu.

— Vamos pro bar lá da portaria comprar corote então. Aquele de tutti-frutti, bem zoado. — Sugeri, pensando que a ideia ia se rejeitada no mesmo momento.

Mas bem, nos levantamos com uma disposição incrível em pagar 3 conto em uma pequena bombinha de álcool mal destilado pra ficar doidos e rumamos para a portaria da faculdade. Nós e quase que a universidade inteira, né. Sextou, pô.

-x-

O que deu no final das contas: nossos encontros de quinta feira para beber viraram encontros com Seokjin — que agora era nosso amiguinho e a gente podia chamar de Jin — para resolver os rolês da divulgação do grupo na minha casa. É, na minha porque eu era o único privilegiado com pais maneirões e uma casa grande. Cada reunião era uma luta porque Kidoh e o Supreme Boi sóbrio talvez fossem conservadores demais, e Yoongi e Pdogg estavam mais aberto a novas ideias.

Foi tão caótico que o nome do grupo teve que ser sorteado numa sacolinha de supermercado velha, com os papéizinhos das sugestões de nome perdidos dentro dela. As possibilidades eram Verso Reverso, Os Rimadores, Homens Blindados e Cadeia Elementar. Pra alívio de todos os sensatos, — principalmente de Jin que teria divulgar aquilo e soar atrativo independente do nome — o papelzinho tirado foi Verso Reverso. Eu tenho a impressão de que Jin deu algum jeito de trapacear, mas bem, eu que não ia reclamar.

E, semana após semana o grupo parecia tomar forma apesar de todo o caô das divergências. Acho que é aí que vemos que a poc platinada trabalhava muito bem mesmo, eu achei tudo lindão e já tava pronto pra ir pro show do Verso Reverso com um lightstick de coquetel molotov.

Ganharam um nome, depois um logo, — que era bem maneiro, com um tema de espelho, sei lá, bem conceitual e combinando com o nome, o que me fez ter mais certeza ainda que Jin trapaceou no sorteio pra poder desenvolver uma parada legal — depois perfis em todas as redes sociais possíveis e imagináveis. Jin não só fez um editorial de postagem pra tudo como fez uma sessão de fotos exclusivas com eles para o lançamento dos canais de comunicação oficiais.

Incrivelmente, a resposta aos primeiros passos foi absurda, o que terminou de esmurrar a última barreira de conservadorismo do Kidoh e do Supreme Boi. Jin não mentiu mesmo quando afirmou super confiante que sabia o que estava fazendo. A poc era meu novo exemplo de vida, queria crescer e virar ele.

Os primeiros seguidores apareceram quando em uma operação conjunta, Yoongi, titio Hyowon — o novo jeito que eu chamava o Pdogg com todo esse meu daddy issues —, Jin e Namjoon saíram panfletando para todo mundo que conheciam dos eventos e tinham algum tipo de contato. O poder do boca a boca dessa galera foi tão incrível que depois de chamá-los o grupo já tinha 200 seguidores ativos no instagram.

Depois Jin foi panfletando o Verso Reverso em páginas e grupos de redes sociais que, de acordo com ele, tinham o mesmo "público alvo" até eles chegarem em 1000 seguidores no Instagram. Quando eles atingiram isso, Jin decretou "fase um completa", mas a gente não fazia a mínima ideia de que fases eram essas que ele tinha na cabeça.

Eu tava nesse rolê todo só pra oferecer a casa mesmo, porque fui inútil, e Yugyeom e Namjoon vinham de brinde porque eram meus amigos. Todos nós ficamos tristes de só observar com cara de bobões, então foi super legal quando um dia Jin estava mostrando as postagens que estava programando para o próximo mês para todo o grupo e teve uma epifania.

— Ei, vocês, nerdões! — Apontou pra mim, Yug e Namjoon, deitados na minha cama com cara de tédio. — Vocês são nerdões mesmo, né?

— Hm... Acho que sim. — Yugyeom respondeu confuso.

— Sabem programar um site? Acho que é legal ter um site oficial como forma de contato para públicos mais velhos, tipo donos de gravadoras... — Especulou Jin, parecendo um pouco reflexivo.

— Claro, a gente faz na tranquilidade! — Respondi animado em não ser mais um peso morto e interessado no rolê de divulgação.

— De graça? Vocês não podem fazer isso. — Interviu Yoongi.

— A gente faz coisa pior de graça. Tipo passar um final de semana inteiro com várias duplas de panacas que nem a gente desenvolvendo de graça uma solução para uma empresa que dá prêmio para uma dupla só e pau no cu de todo mundo. Se chama Hackaton.

— Tá, mas a gente não é uma empresa capitalista exploradora. Inclusive, pau no cu dela. — Yoongi se interrompeu para xingar o sistema, como bom oprimido, engrenagem da máquina corrompida. — Pro Namjoon... Eu posso ajudar ele a produzir uma música, mas para os dois otários eu não sei o que oferecer em troca da ajuda.

— Obrigado pela parte que me toca... — Retruquei, me fingindo de chateado.

— Tu é ofendido muito fácil. — Yoongi resmungou, mas acabou rindo de mim. — O máximo que posso oferecer é cupom de desconto do supermercado...

— Por mim parece ótimo, eu nem esperava nada. — Concordei. — Meu pai vai amar, ele é o doido dos cupons. De resto, é só não me esquecer quando ficar famoso.

— Tô com o Kook, todo jovem universitário ama um cupom, vou aproveitar pra comprar um doce de rico. Você trabalha naqueles supermercados gourmetizados, né?

— Teve algo que o senhor não encontrou em nosso estoque? — Yoongi assumiu a voz solícita de caixa gourmetizado. — Zelamos muito pela sua experiência, senhor, até a próxima compra!

— O cara do supermercado da esquina só falta cuspir na minha cara... — Yugyeom suspirou. — Até o jeito que os ricos fazem compras é diferente, que injusto.

— Ah, a vontade de cuspir na cara dos clientes permanece. Só que se eu fizer isso eu vou ter que morar na rua, então eu controlo a vontade.

— Bem, e vocês conseguem fazer o site até quando? — Seokjin interrompeu a gente para que voltássemos a falar sobre o que era importante de verdade. Por isso que não pode dar palco pra gente, fizemos todo mundo viajar na batatinha.

— Depende da quantidade de coisa nele, né... Você tá pensando em que tipo de site? — Yug respondeu.

— Por enquanto acho que pode ser algo bem simples, tipo uma OnePage. Aí colocar lá links para redirecionar pras redes sociais, e-mail formal para entrarem em contato e talvez embaixo um pouco da história do grupo. Eu queria que estivesse pronto pro lançamento da primeira mixtape oficial.

— Ah, isso é rapidinho, a gente consegue desembolar esse final de semana, né? — Yug perguntou pra mim e acenei com a cabeça, já sabendo que aquilo daria em pizza na minha casa. — Ainda mais com o Nam.

— O que tem eu? — Namjoon, que estava meio distraído, perguntou confuso.

— Roubou toda a inteligência do mundo, cuzão arrombado. — Yug xingou rindo, Namjoon fez uma cara de ofendido.

— Claro que não, até porque eu não sei tanto de Web assim. Bom que esse site é praticamente só HTML e CSS, se tivesse back end a gente estava fudido.

— É verdade, eu e o Yug só sabemos de front também... — Respondi.

— Tá bom, próxima semana tá ótimo. — Seokjin nos interrompeu de novo. — Vou tentar preparar um protótipo da página do site com um design bonito pra facilitar para vocês, tranquilo?

— Tu é eficiente pra porra... — Yoongi resmungou baixinho.

— Claro que sou, eu sou perfeito. — Deu de ombros o outro, abrindo seu MacBook (aparentemente todo designer e fotógrafo do mundo tem Macbook, bando de esnobes) e anotando as outras coisas que tinha para fazer.

— Bom... A mixtape vai ser lançada, mas acho que seria legal a gente fazer um evento de lançamento também. Vocês podem apresentar algumas músicas e a gente pode colocar uma mesa com salgadinhos, eu tenho um contatinho que faz por um preço ótimo.

— O salgadinho é necessário mesmo? — Kidoh questionou, confuso, mas não rabugento mais.

— Ah, dá um ar mais de evento mesmo você ter um coffee break, é a forma mais barata de fazer um social e sempre vai ter pessoa interessada na comida. Vai ter gente se aproximando para comer sem nem conhecer vocês e, se ela tiver um pingo de vergonha na cara, vai continuar até a apresentação de vocês e quem sabe... Novos fãs?

— Eu só comeria e iria embora. — Confessou Donghyuk, corado.

— Obrigado pela informação inútil. — Cortou Jin, pra variar. O poder que ele tinha nas mãos... Ah, a poc astuta sabia muito bem disso. — Brincadeirinha, fica triste comigo não, bebê. Mas bem, vocês se sentem prontos para apresentar as músicas da mixtape? Pelo que eu entendi algumas são velhas, né?

— Sim... De uns dois anos. Podemos adiar um pouquinho o lançamento? — Perguntou Yoongi. — Tem algumas músicas que eu mudaria uns pontos agora que eu fiz outras, tô tentando conversar com um brother meu para descolar o estúdio de mixagem dele para eu dar um tapa nas músicas.

— Tudo bem, eu não lancei data oficial em nenhuma das redes sociais, mas tente fazer isso em um tempo bom... — Seokjin falou e depois coçou o queixo, observando os homens do grupo da cabeça aos pés. — Vocês não têm postura, né?

— Parece minha mãe. — Reclamou, Kidoh.

— Ah, eu não ligo pra coluna torta de vocês. — Jin riu. — Só fico preocupado com a conciência corporal... Isso é bem importante para uma apresentação.

— Como assim? — Foi o titio Hyowon que perguntou dessa vez, interessado como sempre.

— Vocês em geral fazem rap meio encolhidos. Vocês precisam passar a mesma atitude e postura que têm nas rodas de rima peitando os outros, sabem? Meio swag, dá pra melhorar muito.

— Vai dizer que tu também é coach de postura? — Esnobou Yoongi.

— Ah, eu não. Minha perfeição tem limites, apesar de poucos. — Jin riu. — Mas eu tenho alguém que pode ajudar vocês com isso até o dia do evento.

Pois é, já sabe, né? Esse alguém é o 5º Bacozito. Falou aí e até mais.

»🥓«

E aí, o que acharam???? Aaaaaaaaaaaaaaaa já têm uma aposta de quem é o quinto baconzito?

Não vou mentir pra vocês, eu amei demais de escrever Teoria de Bacon, o Jungkook dela é tudo pra mim, então gostaria de agradecer todo mundo que lê ela porque é muito um pedacinho de mim que gostei demais!

Se quiserem surtar comigo no twitter sou a @callmeikus lá também e estou atenta à hashtag da fanfic #6Baconzitos

Beijinhos de bacon, até próxima semana e bora comemorar SETE ANOS DE BANGTAN PORRAAAAAAAAAA!

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