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1º Baconzito: Yugyeom

OIIIIIIIIIIII, MEUS BACONZITOS!!!!!! COMO PROMETIDO, AQUI ESTOU EU POSTANDO O PRIMEIRÍSSIMO CAPÍTULO DE TEORIA DE BACON NO MEU ANIVERSÁRIO. Aff, tô muito muito feliz de comemorar com vocês!!!!

Eu AMEI escrever esse capítulo porque me dá muita nostalgia dos meus primeiros períodos na faculdade!!! O Jungkook e o Yugyeom fazem Ciência da Computação e a maior parte das matérias, reclamações etc. são coisas que eu fazia porque como eu faço Engenharia Elétrica e pego algumas matérias de computação... Enfim, me diverti muito!

Espero que seja tão divertido de ler quanto foi escrever!! Boa leitura!

»🥓«

 Essa viagem toda começa com o Yugyeom, que eu acho que é o maior fracassado, justamente por ser muito parecido comigo. Somos dois fracassados. Não temos muita culpa.

Não é preconceito nem nada, amo muito ele, é meu melhor amigo e coisa e tal, mas assim... Fizemos escolhas estranhas na nossa vida, olha só:

1. Cursamos Ciência da Computação, o que é coisa de perdedor;

2. Jogamos Overwatch juntos toda hora, o que também é coisa de perdedor;

3. Gostamos de animes, o que é o grande símbolo do perdedor;

4. Somos dois puta introvertidos, que é o certificado de perdedor também.

Pelo menos o mercado de TI estava em alta, se tudo desse certo seríamos dois perdedores com um emprego. Se tudo desse errado a gente tava fodido, porque o plano B de todo mundo lá na faculdade é virar Uber, mas não temos carro nem carteira de motorista. Espero muito que até lá Uber faça uma modalidade de bicicletas pra eu levar alguém na garupa da magrela.

— Ei, Kook, olha só. — Yugyeom cutucou minhas costas e passou seu celular pelo lado das nossas carteiras. Peguei rapidão porque o professor que dava aula de Algoritmos e Estrutura de Dados era chato pra porra. Deve ser para descontar a frustração de não conseguir fazer nenhum código funcionar durante a aula e passar vergonha toda ver.

— ProgIt Weekend? — Li o título da arte de divulgação em tom baixo porque eu sou um imbecil que fala sozinho mesmo. Mais um dos infinitos finais de semana em que um monte de pessoa estranha fica programando que nem uma doida por uma empresa que caga pra ela. A gente até que gostava. O diferencial dela é que era gratuita e porra, de graça até injeção na testa!

— É de dupla, quer ir?

— Vamos, pô. O que é um final de semana mal dormido antes das provas começarem?

É, a gente tinha chegado naquele ponto da faculdade que a nota geral era tão baixa já que nem ligávamos mais em tirar nota ruim. Se é pra se foder de qualquer jeito que pelo menos a gente participe de um evento legalzinho pra postar no LinkedIn e pá.

Aliás, que saudades do começo da faculdade. Saudades moderadas, na verdade.

Eu tinha a expectativa que a faculdade seria loucura, pessoas seminuas usando drogas e vomitando no salão de festas do amiguinho depois de virar umas catuabas, coisas assim. No mínimo roubar um cone de trânsito ou algo do tipo, sabe? Coisa de jovem.

Tudo bem que isso não é exatamente mentira, não mesmo. Mas eu sempre fui um introvertido espetacular e eu fiz a proeza de conseguir não me envolver em nenhuma das situações citadas acima mesmo que eu tentasse ir pras festinhas. Pelo menos eu tentei.

Talvez eu tenha dificuldades de superar o fato de que ninguém nunca me ofereceu um beck? Talvez, mas a gente aceita o que tem, que é ser competidor de e-games da faculdade. Prazer, Jeon Jungkook, perdedor e o único universitário do mundo que nunca fumou maconha.

Mas voltando... Eu tava falando do começo da faculdade, né? Aquela euforia, aquela mudança de ares, o mar de informações e pessoas novas, tudo banhado com uma dose generosa de pó de pirlimpimpim. A merda tá toda lá, você só não vê.

E começo de faculdade é um negócio louco, porque você forma um grupinho de amigos pra fazer os trabalhos em grupo e quando você pisca os olhos perde ele porque alguém desistiu do curso ou reprovou quase todas as matérias. E isso acontecia todo semestre, era um inferno!

No final, todos pseudos amigos que uma pessoa introvertida poderia ter iam e vinham. Menos Yugyeom, Yugyeom sempre ficou. Ficamos na beirola da nota algumas vezes, sim? Fomos chutados de período por professor? Também. Mas sempre ficamos.

— Ih, caralho! Mentira, não vai dar pra ir no weekend. — Eu e Yugyeom estávamos indo para a aula de Arquitetura de Computadores quando me dei conta de que eu realmente tinha uma memória muito ruim dos meus compromissos. Talvez eu devesse começar o Google Agendas, de verdade.

— E você lá tem algum compromisso? — Meu melhor amigo debochou e eu acabei rindo. Nós dois só saíamos se era pra ir pra casa um do outro ou passar no mercado para comprar besteira para comer.

— O único que eu tenho, no caso. É o campeonato de Overwatch, a gente tá nas oitavas.

— Tudo bem, vou torcer por você pela live. Fighting!

— Pô, Gyeomzinho, você é muito fofo quando quer. — Abracei a lateral do meu amigo, que me deu uma cotovelada, revoltado.

— Gyeomzinho teu cu.

— Nunca dei nome pro meu cu... Só o pau que é o Jeonzinho mesmo. — Comecei a viajar. Eu conseguia ser bem aleatório às vezes, mas não se pode esperar muito de um estudante de Computação. — Vou perguntar pra ele se curtiu o nome mais tarde, quando tivermos privacidade.

— Às vezes eu realmente tenho vontade de fazer um carinho na tua cara com minha mão fechada. — Ameaçou Gyeom e eu só consegui rir mais ainda.

— Vai abaixando a bola aí, a gente é nerd e nerd não cai pro pau. — Fiz questão de lembrar. Era engraçado porque nenhum de nós era baixo, nem franzino. Acho que a gente até conseguiria cair na porrada se quisesse.

— Saco... — Suspirou, concordando. — Se a gente fosse um pouquinho mais hétero top até daria.

— Bem, hétero eu não sou, então realmente fica difícil. — Acabei dando um sorrisinho. Sei lá, eu ficava tão quieto sobre minha orientação sexual o tempo todo que era bom poder comentar sobre ela com meu melhor amigo.

— Tá difícil até pra mim que sou hétero, só queria beijar umas bocas. Depois disso tenho que dar um jeito de descobrir como virar top.

— Todo esse esforço só para me dar um soco?

— Viu como você é especial?

— Não vive sem mim. — Usei um tom convencido e senti Yug me dar um empurrão com os ombros.

— Vai achando... — Falou sarcasticamente. — Sessão de animes depois do campeonato? Saíram uns novos episódios de Kimetsu no Yaiba.

— Pensei que a gente fosse assistir a nova temporada de Chihayafuru, pô.

— A gente vai ter que fazer uma lista dos animes pra gente assistir. Compartilho no Keep depois com você.

A aula de Arquitetura foi um saco, como sempre. Pra que eu tinha que saber como funciona um computador? Eu só preciso saber usar ele e programar, pronto. A parte de memórias até era legalzinha, mas tipos de arquitetura? Meu Deus, vontade de enfiar Multicycle e Pipeline no cu de alguém. De preferência do meu professor, ô complicação desnecessária.

Apesar de tudo, Yugyeom felizmente gostava da matéria, o que significava que eu não reprovaria só por ficar de saco cheio de estudar porque ele faria questão de enfiar aquilo na minha cabeça. Eu retribuía da mesma forma com Matemática Computacional, amizades saudáveis. Talvez a gente devesse estudar depois de assistir os animes. Vou chamar ele para dormir lá em casa.

Coloquei uma almofada na minha cadeira para ficar bem confortável para a competição. Queria ter uma cadeira gamer, mas infelizmente tô longe de ser rico e resta ficar enchendo meu rabo de almofada. Eu devia fazer live de jogos no Youtube, isso sim, receber vários mimos de blogueira.

O mouse era bom, mas tinha ganhado de presente de Yugyeom quando a tia dele foi pros EUA e importou as coisas para mim. O fone ganhei de presente de um amigo rico do primeiro período, que trocou o seu para um melhor ainda e o monitor meus pais me deram de presente. Pelo menos posso dizer com orgulho que eu que montei meu próprio gabinete com a graninha que fazia no ensino médio formatando o computador dos outros.

Podem debochar de mim, mas eu ganhava muitos campeonatos com minha máquina Frankenstein. Enfim, era só um jogo de oitavas, com uma faculdade completamente desconhecida. Se eles não tirassem um trunfo da manga, dificilmente seria uma partida arriscada.

Espero que alguém do outro time também jogue de Widowmaker. Eu tinha um tesão específico em matar a Widowmaker de outro time com a minha. Pode chamar de ego e tudo mais, mas eu precisava ser orgulhoso pelo menos por alguma coisa que eu fazia.

Tava ligando meu PC e meu Discord pra entrar na chamada com os outros caras do time quando Yugyeom me mandou uma foto dele que a gente usa de meme desejando boa sorte na partida. Tirei outra foto feia de resposta.

Foi triste, não só o outro time não tinha uma Widowmaker, como não estavam jogando com nenhum sniper! Pareciam uns doidos. Também tinham personagens suporte e tanque demais, não ficando quase ninguém na ofensiva. Parecia que eles queriam que a gente comesse eles na porrada, de verdade. Até se eu jogasse de Junkrat, o pior personagem do mundo pra mim, a gente ganharia aquela partida.

Mas bem, é, essas foram as oitavas. Espero muito que as quartas sejam mais interessantes porque nossa... Uma decepção. Fiquei tão triste que saí de casa para comprar sorvete antes do Yugyeom chegar.

— Estranha a estratégia deles... — Disse Yug, jogado na minha cama devorando batatinhas.

— Estratégia o caralho. — Empurrei a cadeira de rodinhas na direção do meu melhor amigo para poder roubar comida também. — Certeza que é um daqueles grupos que a galera só sabe jogar com um personagem e usa ele mesmo sendo prejudicial pro time. Partida online sempre tem desses, aquela competição toda pra ver quem joga de Mercy.

— Verdade. Melhorou um pouco depois que nerfaram a Mercy. — Comentou.

— Verdade. — Repeti. — Tenho sorte de todo mundo lá da equipe me deixar com a Widowmaker mesmo, a vez que eu joguei de McCree fui tão xingado que quase chorei no colo da minha mãe.

— Aliás, onde estão seus pais? — Yugyeom interrompeu o assunto do jeito que a gente sempre fazia. Nunca terminávamos uma discussão. — Queria dar um oi pra tia.

— Eles saíram para comer em algum restaurante chique e depois vão pruma festinha onde a pessoa mais nova tem uns 45 anos. — Dei de ombros. — Eles deram a entender várias vezes que hoje era um dia legal pra eu chamar uma garota pra transar aqui em casa.

— Eles não precisam saber se for um garoto também. Acho que eles ficariam felizes só de você ficar com alguém.

— Você fala como se eu fosse um encalhado!

— Mas você não é? — Yug retrucou, dando uma risadinha. Tinha terminado de comer a batata e, como esperado, abriu os cookies para devorar também. — Nada contra, tenho até amigos que são.

— Você também é encalhado, tá? — Acusei e o de cabelos loiros simplesmente deu de ombros, aceitando. — Não é por nada não, mas quase não tem viado na Computação, aí fica difícil beijar alguém.

— Ué, e as festas da galera de humanas que você ia?

— Até beijava umas bocas, mas a maior parte da galera é tão insuportável que eu desisti. Eles são ótimos com uma língua dentro da boca deles impedindo de falar, mas depois de bêbados eles começam a falar o quão incrivelmente humanos, evoluídos, transcendentais, o ápice da inteligência que eles são e, sério, não dá.

— Entendo bem. Um dia eu fui sair com uma garota de psicologia e ela veio me perguntar na cara se eu tinha sentimentos? E começou a dissertar como eu sou um nojento robotizado só por causa do nosso curso. Uma futura psicóloga que não ouve, não tem empatia e distribui ódio gratuito. Acho que ela só aceitou sair comigo pra me esculachar.

— Né? Por mais que nas exatas tenha um monte de macho filho da puta, pelo menos ninguém se acha superior por ser filho da puta. Cuzão assumido.

— Ai, continua sendo uma merda. Não entendo essa briga de humanas e exatas sendo que todo mundo é um bando de cuzão imprestável. Será que a galera de biológicas é mais legal?

— Desde que não seja de medicina... — Respondi, depois de refletir um pouco. — Tenho impressão que a galera de econômicas é de boa também.

— Mas a maioria anda de social. — Yug torceu o nariz, enojado.

— Acho que não é por opção. Eles fazem estágio naquelas empresas tradicionais e talz. Tipo a galera de Direito. — Argumentei e Yug pareceu aceitar o ponto. — Mas enfim... Talvez anime seja mais produtivo do que reclamar da galera acomodada e elitista da faculdade.

— Ou seja, de 99,9% dos estudantes. — Riu. — Vamos, tentei assistir Boku no Hero lá no apê e simplesmente não consegui.

— O quê? O estrupício que mora com você fez alguma coisa? — Peguei meu notebook para conectar no HDMI da TV gigante lá da sala e aproveitar que meus pais não estavam em casa.

— Ele comprou a porra de um ukulele e não para de tocar aquela merda. Eu realmente gostava de ukulele porque eles são tipo mini violõezinhos e eu acho isso fofo, mas caralho... Que cara insuportável, toca às 4 da manhã, nem fecha a porta pra não atrapalhar nem nada...

— Você devia mudar de república, cara... — Eu já tinha colocado o novo episódio de Kimetsu no Yaiba e dei play, Ainda estava na abertura, então eu e o Yug não precisávamos parar de falar no mesmo momento.

— Ai, eu sinto que a história só vai se repetir... — Se sentou do meu lado no sofá depois de ir buscar um copo d'água na cozinha. — E aí eu teria que avisar meus pais... Eles vão querer viajar pra cá, minha mãe ia ficar estressada, maior bagunça.

— Hm... — Respondi, sem conseguir pensar em nenhuma sugestão legal porque, conhecendo os pais dele, sabia que ele não estava errado.

Terminamos a temporada nova inteira de Kimetsu no Yaiba aquela noite mesmo. Já era super de madrugada quando terminou e Yug já estava morrendo de sono mesmo tentando usar a mastigação da pipoca pra tentar se manter acordado. Deu tanta dó que deixei ele ir dormir na cama para não ter que esperar eu arrumar o colchão e roupa de cama reservas para poder dormir.

Eu queria ter ido dormir pensando no arco incrível de Kimetsu, ou até feliz por estar do lado do meu melhor amigo durante o final de semana. Mas como todo universitário que se preze, fui dormir preocupado e ansioso por causa de trabalhos com prazos apertados e provas chegando.

É impressionante como a culpa do jovem em passar um dia inteiro jogando e assistindo anime era um propulsor incrível pros estudos. Mal deixei Yugyeom tomar o café da manhã direito conversando animadamente com meus pais sobre a festinha que eles foram de tanto nervosismo que estava sentindo.

Sei lá, pareceu que a ficha caiu de que faltavam poucos dias para estudar e entregar trabalhos. Era estranho porque a maior parte do tempo eu ficava foda-se pra isso, mas daquela vez eu tinha um pressentimento estranho que eu ia tomar muito no cu. Tentei me controlar pra não arrancar os cabelos nem estressar Yugyeom com isso também, mas estava difícil, de verdade.

— Ei, você já começou o TP de matemática computacional? — Perguntei pro Yug no meio dos nossos estudos de Estrutura de Dados.

— Claro que não, quem entende essa porra é você. — Respondeu automaticamente, folheando os slides feiosos impressos da aula.

— E se eu disser que não tô entendendo?

— Então a gente tá fodido. Vamos tentar passar na monitoria então, mas foco nos métodos de ordenação... A prova é daqui quatro dias.

— Difícil ter foco, é tudo igual... Quick sort, Bubble sort, Insert sort... Caralho, mano, que inferno! E esses slides são uma porra. — Quase arranquei meus cabelos. Na moral, por que eu tinha que ficar estudando formas diferentes de ordenar números? 1, 2, 3, 4, vai tomar no cu. Eu tentava reproduzir em um papel o passo a passo das ordenações para ver se ficava mais claro, mas logo elas se misturavam todinhas e me davam dor de cabeça.

— Quick morte, Bubble mort, Insert mort, isso sim. — Yug respondeu e eu comecei a rir, nunca mais eu chamaria de sort, mort fazia muito mais sentido. — Porque vida isso não pode ser.

Abri meu notebook para ver se achava o código das ordenações e ver se com aquilo fazia mais sentido. Se não, colocar num C Tutor da vida e ver se o passo a passo me iluminava, coisas assim.

— Meu Deus, Gyeomzinho! Olha isso! — Exclamei animado.

— Faz o favor de parar com o Gyeomzinho? — Reclamou, mas se aproximou mesmo assim para ver o que eu mostrava no meu PC. — Que porra é essa?

— São pessoas fazendo uma demonstração de como funciona o Merge Mort com dança típica romeniana.

— Caralho, acho que é a parada mais aleatória que eu já vi... — Comentou e eu dei play no vídeo para gente assistir.

Não deu nem 2 minutos de vídeo e a gente saiu mandando para todos os grupos de Telegram da galera de computação porque, cara, aquele vídeo era a coisa mais genial do mundo! Até parecia que Merge mort fazia sentido. Obrigado dança típica romeniana por salvar minha graduação!

— Eu sou a pessoa mais feliz do mundo... — Suspirei feliz depois do 5º vídeo de métodos de ordenação.

— Realmente existir nesse mundo horrível não parece mais tão ruim. — Concordou o loiro, colocando a mão no peito e fazendo uma cara ridícula de inspiração.

— Uma partidinha de Overwatch só pra relaxar e a gente volta a estudar? — Sugeri com um sorrisinho.

— Meu Deus, Jungkook, você vai fazer a gente reprovar.

— Tenha fé que prosperaremos. — Respondi. Mas a coisa que me dava certeza de verdade era meu próprio melhor amigo.

Tipo, agora papo sério, faculdade não é um peido de arco íris. É de todo ruim? Não. Mas é um lugar estressante para caralho e, sendo sincero, não acho que eu teria ficado bem esse tempo todo sem Yugyeom do meu lado. É claro que é mais legal ficar falando das paradas engraçadas que acontecem, principalmente as que me levam até o Jimin até porque esse é o intuito desse relato todo, mas nossa, muita bosta aconteceu.

E mesmo nessas bostas, e mesmo nos desentendendo, estivemos juntos lado a lado. E eu sabia que aquilo era um dos bens mais preciosos que eu poderia ter, apesar de não demonstrar tanto carinho explícitamente pelo Yugyeom porque às vezes eu sou paranoico e tenho medo dele entender mal porque eu sou gay e essas coisas, apesar de saber que isso não aconteceria. E é isso tudo era o que me dava certeza de que prosperaremos. Não sou um puta gênio, mas eu tenho um ensinamento que eu posso compartilhar.

Ninguém se forma sozinho.

É impressionante como todo tempo é pouco quando a piroca acadêmica dos infernos tá enfiada no seu cu, na moral. O TP — Trabalho Prático de programação — de matemática computacional não queria sair de jeito nenhum não importava o tempo que eu e Yug dedicássemos a ele.

O foda de trabalho de programação é que você não consegue programar um trabalho de programação, tipo, se organizar, sabe? Porque você não sabe quando ele acaba. E quando você tem que estudar pra outras mil e umas provas, você só quer morrer.

. A gente já tinha ido em três monitorias, o monitor provavelmente já tava pronto pra descer o soco na gente porque não conseguia passar o horário remunerado dele jogando Mario no Nintendo DS dele. Ninguém da nossa sala também tava entendendo nada, era um pânico generalizado.

Restou a nós gastar qualquer tempinho livre do mundo tentando fazer aquele trabalho. Entrou na fila da xérox? Abre o notebook e programa. Pegou ônibus? Programa. Os seus pais estão te dando lição de moral por você parecer um morto vivo? Programa. Até meu sagrado almoço não fugiu do desespero.

Em geral a gente comia no bandejão porque era mais barato e bem, universitário desempregado aqui falando com vocês. Mas a fila era enorme e a gente acabava demorando muito pra ir e voltar pra lá, então acabávamos comendo no restaurante da Faculdade de Ciências Exatas mesmo. Eu uma marmita feita pelo meu pai — porque eu sou um acomodado — e Yugyeom o prato do dia do restaurante — porque ele é um burguês safado.

E, óbvio, comíamos encarando o computador, buscando encontrar a solução para aquelas linhas e linhas de códigos que davam pau cada vez que a gente incluía um requisito do professor. A morte parecia mais fácil.

E lá estávamos nós, tristíssimos e com vontade de chorar ao encarar nossos notebooks. O prato do dia hoje era estrogonofe com batata frita, literalmente o jeito das tias do restaurante encorajarem a gente pra aguentarmos o final do semestre, mas nem Yugyeom parecia com vontade de comer e nem eu senti a felicidade costumeira de roubar as batatas. É o auge da depressão, sério.

— Oh, Yugyeom? Quanto tempo! — Falou uma pessoa que eu futuramente conheceria como o 2º baconzito.

»🥓«

E é isso! Como eu disse, bem simplezinho!!! O que acharam?????? AAAAAAAAAH, ME CONTEM, POR FAVOR EU TÔ NERVOUSER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! FAÇAM UMA MELZINHA FELIZ DE ANIVERSÁRIO!

Confesso que eu não escrevi o segundo capítulo ainda, então não sei quando vai ter att. Mas essa semana acho que vou conseguir postar att de Devils e Empresário também! Fiquem ligados na ~ikus week~ pelo Twitter (sou a @domesticranger) lá!!!

Por favor, não esqueçam do seu votinho, amo comentários e se quiser surtar comigo no twitter é só usar #6Baconzitos AMO MUITO MUITO VOCÊS E ATÉ A PRÓXIMA!!!!

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