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Capítulo 4


Essa vai para todas as minhas garotas

Que estão na boate curtindo as novidades [...]

Run The World (Girls)

Beyoncé

Malu

Eu tinha morrido e estava no paraíso dos caras gostosos pra cacete, só podia ser isso. Como assim esses homens tinham simplesmente surgido aqui ao meu redor? Onde estava Stella quando precisava-se dela para comentar sobre esse fenômeno? Quer dizer, aquilo era tipo um milagre, você precisava de outra pessoa ali, vendo contigo, porque se você contasse depois, poderiam não acreditar.

Eu ainda estava sob o impacto de ter trombado, correção, de ter chocado minha bunda na virilha do pai de Julia, e de repente ele estava ali, me olhando com aquele par de olhos verde-água e aquela barba que me dava vontade de... de quê, Maria Luiza? Esquece o cara, ele provavelmente é casado e você não fica com caras casados, esqueceu?

Então, de repente, surge outro deus de cabelo preto e olhos azuis, de deixar a pessoa sem fôlego. Como assim, Brasil? Mesmo o tal Marcos sendo um gato, não havia como negar, eu tinha que dizer que o Sr. Stein, quer dizer, o Teo, era muito mais gostoso na minha humilde opinião, só para constar. E quando ele inclinou-se e falou com aquela voz grave perto do meu ouvido... eu quase derreti todinha em uma poça de gosma de tesão, no chão, à sua frente.

O gato de olhos azuis, Marcos, estava falando comigo. Concentra aqui, Malu.

— Professora, olha que interessante. Você ensina no Alpha, Maria Luiza? — ele perguntou, com um sorriso de derreter calcinhas, eu tinha certeza, bebendo algo que parecia uísque. Não derreteu a minha só porque ela já tinha sido derretida antes pelo olhar de Teo, e pelo sorriso lindo que ele deu. Mas só por isso.

Dei uma puxadinha na minha blusa, botando-a no ombro novamente. Eu estava sinceramente puta com aquela blusa. Quando eu a provei, mais cedo ao sair de casa, ela ficava lá perfeita no meu ombro, charmosa. Agora, foi só eu dançar umas três vezes com Stella, e a danada não parava mais na porra do lugar, e eu tinha que ficar puxando, discretamente. Eu esperava que ela não descesse mais e expusesse o meu sutiã. E não, isso não era sexy, era irritante.

— Não, na verdade eu não dou aulas no Alpha, mas sou professora de dança. — eu estava dizendo quando Teo puxou-me de lado pelo cotovelo, gentilmente, e meio que sentou na borda da banqueta que ficava entre mim e o tal primo dele, cruzando os braços e encarando firmemente o cara. Ele estava sendo protetor comigo, era isso?

Era ali naquela banqueta que Stella estava sentada, bêbada, antes de ir rapidamente atender o telefonema do Carlos, finalmente. Ela tinha saído para falar em um lugar mais calmo, e eu ia segui-la quando meu brinco de 50 paus caiu perto do balcão. E, minha amiga, se ele custasse 5 reais, eu ia abaixar para pegar, imagina 50 contos do jeito que as coisas estavam hoje, certo?

— Marcos, você pode me dar um instante aqui? Eu estava no meio de uma conversa. — ouvi Teo dizer educadamente, e escondi um sorriso, aproveitando para ajustar a blusa e o cabelo no ombro, procurar Stella com os olhos no meio daquele povo todo. Não devia tê-la deixado ir sozinha, pensei, preocupada, mas então avistei o indício do seu coque meio desmanchado vindo na nossa direção, e respirei aliviada.

Nesse momento, outro cara vinha se aproximando. E, meu Deus misericordioso... o que era aquilo, definitivamente, uma avalanche de deuses? Este era alto, tão alto quanto Teo, ou mais até. Seu corpo era longo e musculoso, o cabelo preto mais comprido, ondulado e uma barba cerrada.

Na mesma hora, ainda bem, Stella estava chegando perto de mim. Eu quis puxá-la discretamente para ver aquilo, porque alguém tinha que me beliscar e dizer que eu não estava sonhando. Mas pela sua cara, vermelha de raiva e da bebida, não sei se ela iria curtir muito os três gatos, ou mesmo, tomar ciência deles ali, ainda que isso fosse praticamente impossível.

— Olha só, caras, vocês são mesmo meus ídolos. Sempre encontrando o melhor do melhor. — o cara moreno disse, em uma voz profunda. Esse não esperou apresentação, veio para perto de mim, e estendeu a mão, sorrindo, sem nem dar-se ao trabalho de falar com Teo. — Encantado, querida, eu sou Ricardo Hoffman, dono deste humilde estabelecimento. E vocês, quem são?

Ele olhou de mim para Stella, ao mesmo tempo em que eu ouvi um audível "caralho, era só o que faltava" vindo de Teo, às minhas costas. Stella olhou para trás, como se alguém estivesse seguindo-a, e então eu vi: o Carlos, aparentemente muito zangado, com as mãos nos quadris estreitos, a uns passos de distância olhando na nossa direção.

Eu juro que nunca o tinha visto tão informal antes, em uma camiseta e jeans. Olha a merda que não daria, pensei, ao mesmo tempo em que desviava a vista dele, que estava vindo, agora. Eu sorri para o recém-chegado, Ricardo, estendendo minha mão.

— Oi, meu nome é Malu, e essa é minha amiga, Stella. — apontei para ela, que pareceu ter levado um choque, encarando os três homens perto de nós. Bem, amiga, o paraíso, não era? Então ela voltou-se em nossa direção, abriu um belo sorriso bêbado, pôs a mão no meu ombro, na mesma hora em que Carlos aproximava-se e ficava bem atrás dela, tentando segurá-la pela cintura.

— Malu, amigaaa, eu sabia que podia confiar em você para encontrar os caras para a nossa suruba. E olha, que competência. Só gatos, meu amor, vamos lá? — ela sorriu, docemente, e eu arregalei os olhos com puro horror, enquanto ouvia várias coisas ao mesmo tempo.

Um "que porra de suruba, Stella?", em um rosnado furioso de Carlos. Duas risadas gostosas dos dois gatos ao nosso lado, e depois "opa, só se for agora", de Ricardo, e um "eu prefiro uma de cada vez, ou as duas, mas os caras não", de um sorridente Marcos, ao meu lado, e um "que caralho é esse?", do cara loiro e grande atrás de mim.

Fechei e abri os olhos rapidamente, dividida entre morrer de vergonha e abrir um buraco no chão, ou dar uma sonora gargalhada da cara do ex de Stella. Porque eu adorei a cara furiosa dele, ele merecia isso. Nesse átimo de segundo, Carlos segurou o braço de Stella, disse algo em seu ouvido e ambos saíram dali. Nunca pensei que veria o advogado engomadinho soltar fumaça, literalmente, pelos ouvidos. Cheguei a dar um passo para segui-los, mas senti um puxão delicado de Teo, atrás de mim.

— Ei, espera aí, você sabe quem é o cara? — ele perguntou. Os dois homens ao nosso lado ficaram atentos, todo traço da brincadeira de antes longe das suas expressões enquanto olhavam entre si.

— Sim, esse é o namorado dela, o Carlos, mas eles brigaram... eu só preciso ir lá ver se ela está bem. — avisei, soltando-me do toque de Teo, disposta a saber como minha amiga estava e no que daria aquela sua conversa com o namorado. Eu tinha consciência de que o Carlos era um cara tranquilo, mas ele parecia muito puto agora, então por via das dúvidas...

— Eu vou com você, então. Se esse cara ficar agressivo, não vai ser legal vocês duas lá sozinhas. — Teo estava dizendo, trocando um olhar com Marcos, e deixando seu copo sobre o balcão. Ele assentiu.

— Não, ele não é agressivo. Pelo menos nunca foi.

O Ricardo também pôs o copo no balcão e dirigiu-se a Teo e Marcos, muito sério.

— Fiquem tranquilos. Eu vou lá dar uma checada nos dois, e pedir ao Caio para ficar de olho. Volto já. — ele saiu, e eu respirei audivelmente, passando as mãos nos cabelos.

— Mas assim, aquele papo de suruba... — Marcos estava me perguntando, muito educadamente, com um sorriso interessado. Antes que eu tivesse a chance de responder, ouvi o Teo dizer:

— Vaza, Marcos.

Ele riu, tomou um gole da sua bebida e olhou em volta, divertido, antes de nos deixar. Eu virei, e encarei Teo, sentindo todo o impacto de ter aquele homem com a atenção focada em mim. E olha, era um espetáculo. Meu estômago fez meio que umas piruetas. Então ele pediu permissão, baixinho, e eu concedi, sentindo quando ele suspendeu a maldita da minha blusa, bem lentamente, seus dedos roçando nos meus ombros, e estremeci de leve.

— Obrigada. — sussurrei, sem desviar os olhos dos dele. Ficamos assim, o olhar preso um no do outro, por alguns segundos, até que eu desviei o meu e ele pigarreou.

— Não se preocupe, o Ricardo vai resolver. Ele é o mais interessado em não ter nenhum contratempo por aqui, justo hoje. Sua amiga vai ficar bem. — Teo garantiu, ainda me observando detidamente. Era impossível não sentir o clima lá, nos envolvendo. Definitivamente, aquele cara estava me devorando com os olhos. E, a questão se ele curtia ou não mulheres negras, estava resolvida, pensei. Aquele olhar intenso e o silêncio, eram ligeiramente desconcertantes, mas também era um tesão, diga-se de passagem.

Ele me estendeu a mão, convidando silenciosamente a voltarmos ao balcão. Quando vimos que o seu amigo dono da boate estava retornando, parando para cumprimentar umas pessoas, vindo em nossa direção, eu fui ao seu encontro, ainda um pouco apreensiva, mas pelo sorriso dele, não parecia haver problema nenhum.

— E então, Ricardo? — Teo questionou. O bonitão deu uma arqueada de sobrancelha para mim.

— Olha, você disse que eles eram namorados e estavam brigados? Pelo jeito que as coisas estão ali, eles definitivamente ainda são namorados. E parece que não vai haver suruba nenhuma, pelo menos não com a moça lá fora. — ele completou, lançando um olhar meio sacana na minha direção, como se perguntasse se da minha parte a ideia ainda estava de pé.

Mas então ele olhou para trás por cima do meu ombro, levantou as mãos em sinal de rendição e foi se afastando para trás, sorrindo.

— O que está havendo com vocês, caras, hoje? Ei, princesa, não se preocupe. Falei com o cara, Matarazzo, eu o conheço. Está tudo bem e ele disse que estava levando a garota para casa.

Então ele se foi e eu voltei-me para encontrar Teo parado atrás de mim, e quase trombo nele novamente. O que havia comigo hoje e esse lance de esbarrar nele?

— Tudo resolvido, então. — ele disse, com um sorriso de lado que me fez ter uma nova ligeira palpitação. Devia ser as duas doses de tequila que eu e Stella tínhamos tomado mais cedo, assim que chegamos. Depois, fomos para a pista de dança, dançando feito duas loucas, até que nossos pés começaram a nos matar naqueles saltos, e então fomos para o bar. Foi nesse momento que o Carlos começou a ligar insistentemente e Stella finalmente atendeu, morta de bêbada, dizendo que estava com vários caras que não se importavam que ela tinha sido dançarina de boate, que na verdade iria fazer um show especial para eles, e então saiu de perto de mim. E a loucura toda havia começado.

—É, parece que sim.

—Vem, acho bom você beber uma água. Não está um pouco tonta? — Teo inquiriu, cruzando os braços sobre o peito amplo. Eu sabia que ele estava delicioso, não porém, com tudo, o trombo, os amigos dele, a Stella e seu show, eu não tinha parado para realmente, realmente, dar uma apreciada digna neste homem sexy na minha frente. E ele estava inegavelmente sexy, muito. Usava uma camisa social de botão azul clara, com as mangas meio dobradas nos antebraços, que eu notara mais cedo, eram cobertos de pelos loiros e finos, e uma calça jeans azul clara, que parecia muito bem nele deste ângulo. E devia estar de todos os ângulos, mesmo.

— Na verdade, eu estou sim, um pouco tonta, mas acho que não vou demorar. — desconversei. Aquele cara era uma distração da porra, gostoso daquele jeito e falando grosso, ainda que todo gentil. Era pedir demais da minha sanidade e do meu jejum sexual em não querer dar para ele imediatamente. Eu não era de ferro, e como diz a minha mãezinha: o que não é visto, não é lembrado. Melhor deixar o gostosão para lá. Ele estendeu a mão, devagar, com uma expressão séria no rosto bonito.

— Vem, Malu. Você bebe a água e eu te levo para casa. Eu também não ia demorar aqui, de qualquer jeito.

— Eu agradeço, Teo, sinceramente, mas eu vim de Uber. Vou ficar bem, não se incomode. — expliquei, dando um ligeiro passo atrás. Ele era gostoso, eu queria fazer sexo com ele até esquecer meu nome, sim, mas ele era o pai de uma aluna e provavelmente (eu realmente não tinha certeza, para ser sincera), um cara gostoso casado. Ou seja, um cara que eu não tocava.

Ele fez uma meia carranca, as sobrancelhas juntas e os olhos apertados, e puta que pariu se ele não ficou ainda mais gostoso com a cara enfezada daquele jeito.

— Você vai voltar sozinha, meio bêbada, uma hora dessas, de Uber? No Rio? Nem fodendo. Eu vou te levar, já disse. — repetiu, estendendo a mão e tocando no meu cotovelo. Eu olhei para ele, tentando não deixar aquela visão maravilhosa nublar minha sanidade. E minha dignidade, ressalte-se.

— Oi? É sério que você simplesmente me disse o que vai fazer? — eu meio que sorri, ironicamente, mal acreditando na audácia do sujeito, gostoso ou não. Ele respirou fundo, suavizou as feições e aproximou o rosto do meu para dizer bem perto do meu ouvido, naquela voz grave que estava fazendo misérias com minha imaginação e com a minha calcinha.

— Desculpe, Malu. Você aceita a minha companhia para te levar para casa? Está tarde, você está sozinha, você me conhece, também é professora da minha filha, e não é seguro voltar de Uber agora. Melhor assim? — ele concluiu, mas eu percebi a nota de desdém lá. Eu iria deixar passar, afinal, ele pediu desculpas e... ele cheirava divinamente bem, uma mistura de um sabonete muito masculino, e algo que eu não identifiquei se era um desodorante ou mesmo um perfume, cítrico, meio amadeirado. Dava vontade de comer. Todinho. E lamber, também, claro. Eu assenti, sem confiar na minha voz para responder algo numa altura daquela do campeonato.

Não custava nada aceitar uma carona dele. Era até bem provável que eu fosse topar com o cara uma hora ou outra, então, não iria tirar um pedaço ser educada e aceitar gentilmente o oferecimento dele. Que mal havia? Não era como se a gente estivesse em um encontro e ele estivesse me levando para casa para transarmos loucamente e... Hum? Eu meio que me perdi aqui. Volta, mulher. Respirei fundo, me enchendo de coragem.

— Me diz uma coisa... — eu falei, antes de pensar direito sobre aquilo, o meu filtro social falhando naquele momento. E aquela falha era bem-vinda, sinceramente.

—Digo. — ele sorriu.

—Você é casado? Não é por nada não, não me entenda mal. É que eu não aceito nada de caras casados, nem carona, nem companhia, então... entendeu? — eu simplesmente disse de uma vez, antes que a vergonha e a mortificação me fizessem querer abrir um buraco no chão e sumir. Mas eu precisava saber, e não iria ficar sondando uma adolescente para descobrir. Melhor jogar essa pergunta cretina na conta das tequilas, obviamente.

Um sorriso sensual espalhou-se pelo seu rosto, enquanto ele negava com a cabeça, bem devagar.

— Não Malu, eu não sou casado, sou divorciado. Dei a entender que era casado algum momento? — uma sobrancelha loira subiu. Eu suspirei e o segui de volta para o bar.

— Não, nada disso. Como eu te disse, não me interessa, na verdade. É só que você vai me dar uma carona para casa, sabe como é, só evitando problemas.

— Ok, eu entendi. Você não está interessada em saber se eu sou casado. — ele ainda estava sorrindo de leve, com uma expressão divertida. Eu suspirei, pensando aonde eu estava com a cabeça para dizer aquilo. Agora o cara devia achar que eu estava interessada. Que merda, eu estava interessada mesmo, mas isso não significa que eu queira que ele saiba disso, não?

Sentei em uma banqueta vaga, pondo meus cotovelos no balcão, e Teo ficou de pé, fazendo sinal ao barman bonitão de olhos escuros e cabelos pretos para pegar uma água. Sério, qual a coisa com os caras naquela boate? Era tipo uma dimensão alternativa só com caras gostosos?

— Então, Malu, me diz, você e a sua amiga vieram sozinhas beber porque ela terminou com o advogado esquentadinho? Eu entendi bem? — ele estava perguntando, em pé ao meu lado, e eu pude sentir o calor do corpo dele na minha lateral.

— Bom, em linhas gerais, é isso. Apoio entre as meninas, sabe como é. Ela estava mal, eu estou aqui para isso mesmo. — comecei a mexer no meu cabelo, pondo-o de lado. Tinha ficado muito quente de repente, não? Eu não era uma mulher tímida nem nada, já havia jogado aquele jogo do flerte algumas vezes antes. Mas, misteriosamente, eu estava meio acanhada com o Teo, o que era uma merda, porque ficar acanhada na frente de um cara daqueles não era minha praia. Se eu queria, eu dava a entender que sim, com sutileza, obviamente, mas aqui estava eu um pouco travada com ele por algum motivo. Vamos mudar esse jogo aqui, Malu, determinei para mim mesma.

Teo assentiu ao que eu tinha dito, pegando a água, sem deixar de me olhar.

— Então saíram, beberam, e tinham planos que envolviam uma suruba?

Eu suspirei, então sorri.

— Você não ia deixar isso passar, não é? Bem, nós não tínhamos planos reais, se quer saber, era mais como um plano louco de ficarmos bêbadas e nos divertir. E afogar as mágoas, claro.

— Um plano altamente arriscado se desse certo. Não só pela suruba, é claro.

— Acho que não. Milhares de mulheres saem sozinhas para beber e se divertir todos os dias nessa cidade, você sabe disso. — eu beberiquei minha água, de repente muito mais consciente dele. Da minha boca na borda do copo, dos meus olhos travados naqueles olhos verdes intensos. Sai pra lá timidez, aqui não, pensei. Teo me recompensou com uma olhada quente para os meus lábios, depois desceu pelo meu pescoço e finalmente pelos meus seios. E olha, eu não acreditava nisso, mas juro que senti meio que meus mamilos enrijecerem na mesma hora.

— Sim, mas isso não quer dizer que seja um plano muito bom, de todo modo. O que houve com as mulheres chorarem e comerem chocolate em casa quando tinham uma briga com o namorado?

— Acho que isso que você está falando é TPM, querido. Afogar as mágoas tem um tempo já, que é na balada. — eu sorri, mais relaxada. Ele fez uma expressão engraçada e eu dei de ombros.

— Então você, mesmo dançando profissionalmente, ainda acha pique para vir dançar na noite. Eu queria ter estado aqui mais cedo para ter visto. — ele disse, a voz baixa, e acho que ele se aproximou um pouco mais. Tomara que ele tenha se aproximado mesmo, porque eu estava quase fazendo isso.

— Nada muito elaborado, eu garanto. Você não iria achar nada de mais. — respondi, e notei que minha voz também saía mais grave. Tesão, aquilo, eu sabia. Puro e simples.

— Ah, tenho certeza que não. — ele bebeu um gole da sua água. Então passou uma mão naquela barba deliciosa.

Nesse momento, meu celular vibra no bolso do meu jeans, me fazendo perder a batalha de olhar para ele com vontade de devorá-lo. Fiz um sinal de "sinto muito, espere um instante", porque eu imaginava que era Stella. Nós éramos assim. Ela avisou que estava indo em direção ao apartamento de Carlos, para que eu não me preocupasse, que eles estavam conversando. E que já haviam transando no carro, ela acrescentou. Eu dei uma risada.

— Era Stella, queria dizer que estava tudo bem.

— Bom saber. — Ele disse, depois de uns segundos de silêncio. Então pegou a minha blusa que descia pelo ombro de novo e a fez subir bem devagarzinho, seu dedo escovando em minha pele quente, fazendo círculos bem lentos no meu ombro. Minha nossa, aquilo foi sexy.

Eu tinha plena consciência desta eletricidade, do tesão que estava me consumindo por aquele homem, e não duvidava que aquele olhar de pura luxúria era direcionado a mim. Eu sabia quando um cara me olhava com intenção "quero comer você", e aquele ali estava obviamente querendo me devorar, no mínimo. Era uma merda que ele fosse pai da Julia, mas eu não iria fingir que ele não me afetava, agora que eu tirei o lance de ser casado ou não do caminho.

— Então, nós podemos ir agora? — sugeri, mal reconhecendo a minha voz, mais baixa que o normal. Ele ainda me olhava, silencioso, então afastou uma mecha do meu cabelo cacheado que tinha caído para frente, e disse, se aproximando de mim.

— Diga-me exatamente para onde você quer ir. Eu te levo para qualquer lugar. — rosnou bem no meu ouvido, e eu rolei os olhos, sentindo cada pelinho do meu corpo ficar em pé, e uma deliciosa pinicada de tesão bem lá na minha boceta. E o cara nem tinha me beijado nem nada, ainda. Eu limpei a garganta, olhando para ele.

— Você não imagina? — eu disse. Disse não: quase gemi. Estava me sentindo quente e molhada ao mesmo tempo. E ousada. Eu era geralmente atrevida, mas estava me sentindo mais poderosa agora. Consciente de que ele me desejava e isso me deixava mais corajosa.

— Se você soubesse os níveis da minha imaginação aqui. — ele estendeu a mão e pôs atrás do meu pescoço, fazendo desenhos aleatórios na minha nuca. E eu quase gemi de verdade, meio que virando o pescoço de lado para lhe dar maior acesso.

— Teo, você não acha que sendo pai de uma aluna minha... isso seria, sei lá, inadequado? — eu perguntei. Ele parou as carícias, mas encolheu os ombros largos, voltando a me tocar, rapidamente.

— Não acho, na verdade. Somos dois adultos aqui, querendo a mesma coisa, de modo casual. É para ser simples, não complicado. Eu tenho uma sugestão, Malu: nós dois, uma noite. Nosso prazer satisfeito, depois cada um vai para o seu canto, e deixamos para lá. Não é um grande problema, você não acha?

Senti um impacto por alguns segundos, rápidos segundos. Não era todo cara que deixava de modo quase grosseiro sua filosofia de uma noite e nada mais: não me procure depois, me esqueça, não ligue. Isso estava lá nas entrelinhas, e eu era uma mulher inteligente para perceber isso. Eu estava acostumada à lábia de homens que pareciam dizer exatamente o contrário; ainda que no dia seguinte fizessem exatamente a mesma coisa que o bonitão ali estava jogando na mesa.

Eu estava exatamente com essa filosofia nos últimos meses, não? Curtir. Encontrar um cara legal, sem pressão, sem esperanças irreais em contos de fada e príncipes inalcançáveis na vida real. Olhei pro rosto sério e expectante de Teo Stein, ali, oferecendo exatamente isso.

Uma noite de sexo quente. Quer saber? Por que não? Eu balancei a cabeça, pensando sobre o que ele disse. Qual era o meu problema? Claro que era só uma foda, o cara não tinha me pedido em namoro nem nada, pelo amor de Deus.

O problema de boa parte das mulheres era justamente esse, a gente não sabia apreciar o valor e o prazer de uma boa foda quando ela aparecia na nossa frente. Estávamos sempre em busca de algo mais que nem sempre se mostrava concreto, possível, e perdíamos toda a diversão. Não era isso que eu queria? Eu não estava na seca? Então, aquele deus nórdico estava bem ali, cheio de tesão, sendo absolutamente sincero comigo. Então, por que não? Não tinha como as coisas ficarem estranhas, nós não nos veríamos o tempo todo nem nada.

E o tempo que eu perdi na depilação valeria a pena, ou seja, eu estava super no lucro ali. Eu estava a fim, ele estava disponível, eu era uma mulher resolvida de 25 anos e solteira. Por que não, mesmo? Peguei meu celular do balcão e desci da banqueta, lentamente, dessa vez quase me arrastando pelo corpo imenso e quente dele, ali, muito quieto, ao meu lado. Por um momento eu pensei ter visto um lampejo de alarme no rosto dele quando eu desci, mas foi só uma impressão. Eu bebi mais um pouco da água e o encarei bem naqueles olhos verdes incríveis.

— É uma boa oferta, só uma noite. Eu aceito. — eu disse, me aproximando e sussurrando em seu ouvido, aproveitando e meio que esmagando meus seios sensíveis em seu peito, apoiando minha mão esquerda no seu ombro para alcançá-lo. E o que senti lá embaixo, misericórdia... o cara estava absolutamente duro, uma protuberância enorme na frente da calça, que eu fiz questão de esfregar bem de leve com minha barriga, antes de me afastar.

Eu ouvi e meio que senti também o rugido dele no meu ouvido, me deixando mole. Então ele se ajustou, e pegou, rápido, um monte do meu cabelo da parte de trás da minha cabeça, me surpreendendo, e levantou meu rosto para ele; sua respiração saindo em uma arcada quente na minha bochecha.

— Eu vou fazer valer a pena essa noite, você vai ver. — prometeu, grunhindo na minha boca, antes de colocar a outra mão na minha bunda e me puxar para o corpo dele, tomando a minha boca num beijo firme, delicioso, invadindo-me com sua língua de um jeito que me fez gemer em sua boca, excitada demais.

Seus lábios eram firmes, macios, mas duros ao mesmo tempo. E a sensação da barba naquele beijo... era como eu imaginava, só que muito melhor. Então ele girou minha cabeça para ajustar melhor o beijo, aprofundando-o, nossas línguas agora se tocando, nossas bocas se fundindo. Gememos juntos quando ele mordiscou meu lábio inferior e o puxou de leve, chupando-o depois; meus seios pressionados em seu peito, sua ereção enorme me cutucando de um jeito quente.

— Deliciosa. — Teo gemeu, quando paramos para respirar. Que beijo era aquele? Eu estava definitivamente molhada e pulsante, e ele estava duro como uma rocha, se eu pudesse dizer pelo que estava me cutucando ali por baixo.

Nos encaramos por segundos e voltamos ao beijo. Ele puxou novamente meu lábio inferior entre os dentes, e soltando meu cabelo, pôs a outra mão enorme na minha bunda, contornando-a, e me puxando mais ainda, se é que era possível. Eu choraminguei, sentindo minha boceta úmida de excitação. Quando terminou, rápido demais, eu ouvi alguém limpar a garganta ao redor, mas não me importei em saber quem era.

—Vamos sair daqui. — Ele murmurou na minha boca, então pôs um dinheiro no balcão e se ajustou meio discretamente, me direcionando para a saída com uma mão bem firme acima da minha bunda. Eu aproveitaria aquela esta noite! Afinal, não foi para isso que saí de casa hoje?






E aí, estão gostando da minha história?

É a minha primeira experiência escrevendo um romance. Estou animada e gostaria muito da opinião de vocês. Fiquem à vontade.
Bjs. 🌹♥️

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