8 - Próxima ao inimigo.
"O que você quer de mim? Por que você não foge de mim?
O que você está se perguntando? O que você sabe?"
— Elizabeth? O que você está fazendo aqui? Não temos lugares para tolos!
— Me perdoe papai, eu sempre quis ser alguém importante na vida! Eu preciso disso.
— Pegue o que precisa e saia daqui! Agora!
— Eu preciso de atenção, carinho, amor...
— Você foi uma garota muito má Elizabeth. E agora eles estão prestes a te pegar!
— O que você quer dizer com isso?
— É tarde demais Elizabeth! Acabou para você. — Apontou para trás indicando pessoas seguindo a filha.
— Não, eu prometo que vou ser uma boa garota! Eu vou mudar. — Pessoas mascaradas corriam atrás da garota que tentava os impedir. — Onde estou? Isso parece um labirinto. Isso não acaba.
— Elizabeth acabou para você! — Uma última pessoa cravou uma faca na sua região dorsal, que faria a garota sangrar até à morte.
— Socorro! — Colocou as mãos para tentar conter o sangramento, mas o sangue jorrava impiedosamente.
"Por que você não tem medo de mim? Por que você se importa comigo?
Quando todos nós adormecemos, para onde vamos? "
— Acorde! Você vai perder a hora, querida! — Aurora tentava acordar Beth que estava em um sono profundo. A garota se debatia muito, parecia ter tido um terrível pesadelo...
— Não! Socorro! Eu não posso morrer! — Elizabeth gritava.
— Elizabeth, se acalme! Está tudo bem, você não vai morrer! — Aurora sentou na cama para acordar a garota.
— Socorro! Por favor. — Continuava a se debater.
— Acorde, eles não estão aqui. Está tudo bem. — Sua consciência foi voltando ao normal aos poucos quando ela abriu os olhos. — Está tudo bem?
Rapidamente Beth se levantou.
— Aurora, eu tive um pesadelo terrível! Pessoas com máscaras pretas corriam atrás de mim. E meu pai estava lá, eu não entendi a ligação dele com tudo, mas no final alguém me matava! — Ela explicou.
— Que horrível! Felizmente isso não se passa de um pesadelo, pode ser ocasionado por ansiedade, medo. Coisa da sua cabeça! — a mulher abraçou a garota. — O envolvimento de seu pai? Bem… Tem algo a me dizer sobre a recepção dele ontem?
— Eu espero que seja, realmente fiquei assustada com tudo isso. — Beth disse, engolindo em seco. — Fui recebida com arrogância e ignorância, como sempre…
— Se arrume, a aula começa daqui a pouco. — Aurora assentiu, ignorando o assunto do jeito rude se seu pai.
Elizabeth vestiu um conjunto roxo fosco da puma, um tênis Balenciaga e a bolsa da Louis Vuitton acinzentada com detalhes dourados. Antes de partir pegou uma maçã verde e seguiu até o carro.
— Bom dia, Cristian. — Elizabeth disse ao entrar no conversível.
— Bom dia, Beth. — ele se ergueu para dar um beijo.
Os lábios se conectaram e ao fim, Cristian completou mordiscando a parte inferior. Os dois se encararam e uma conversa foi iniciada.
— Você parece preocupada. Aconteceu algo? — Perguntou o motorista.
— Apenas tenho alguns assuntos que preciso colocar em dia com uma pessoa um tanto quanto desagradável. — Passou as mãos entre as madeixas de seu cabelo. — Me deixe no hospital do centro, por favor!
— Você não tem aula? — Questionou o rapaz. — Qual hospital quer que eu te deixe?
— Por que você não cuida da sua vida e apenas faz seu trabalho? Naquele hospital próximo ao colégio. — ela disse sorrindo amarelo.
— Você ainda vai acabar ficando sozinha com toda sua arrogância. — Resmungou Cristian.
Alguns minutos se passaram, Elizabeth gostava de andar de carro com a janela aberta em seu limite. Gostava de sentir o vento quente em seu rosto e em seus cabelos.
— Pronto, chegamos! — Levantou e abriu a porta do lado de Elizabeth. — Quando precisar que eu volte, me ligue!
Elizabeth entrou no hospital, e deu de cara com a recepção, resolveu que precisava analisar a situação em que se meteu, precisava entender as condições em que Rachel se encontrava.
— Olá, boa tarde. O horário de visitas começou, quem gostaria de visitar? —. A mulher mascava um chiclete e fazia bolhas nos intervalos.
— Rachel! Rachel Hale.
— Você é parente dela? — Perguntou a recepcionista.
— Sim, nós somos primas! Me chamo Marianne. — Sorriu mentindo o nome.
— Que ótimo, por favor me mostre seus documentos.
Elizabeth colocou a mão na bolsa simulando ter esquecido os documentos em casa.
— Onde eu enfiei meus documentos? — Continuou procurando por uma coisa que não existia. — Droga! Devo ter os esquecido em casa!
— Infelizmente as normas do hospital não permitem que pessoas sem identificação entrem. Não posso te ajudar.
— Moça, eu te imploro! Venho de muito longe! Eu não sou de Tampa como vocês. Venho de Los Angeles! — Elizabeth fazia caras e bocas enquanto atuava.
— Moça, são as normas do hospital! Não podemos ir contra isso.
— Tudo bem. — Retirou a carteira da bolsa, com movimento minucioso abriu o zíper e retirou duas notas de 100 dólares. — E isso muda a minha situação? — Disse enquanto balançava as notas na frente da recepcionista.
De início ela pareceu resistir, mas Elizabeth a encarou com ódio nos olhos e então a mulher teve medo do que pudesse acontecer. Além de que alguns dólares para complementar o salário escasso não iriam mal.
— Tudo bem, ela se encontra no quinto andar, quarto 503! — Puxou as notas rapidamente da mão de Elizabeth. — Tenha um ótimo dia! E qualquer coisa, você nunca falou comigo ou me viu
— Obrigada, para você também. — Deu uma piscada com o olho direito para a mulher.
Entrou no elevador e com um óculos escuro apertou o botão indicando o quinto andar. Caminhando lentamente pelo corredor chegou ao quarto de Rachel. Antes de entrar, cobriu sua cabeça com uma echarpe de mesmo tom de suas roupas para que dificultasse seu reconhecimento.
— Doroty! Que bom que você voltou, preciso de ajuda para ir até o banheiro! — Rachel recebeu orientações de não andar sem a companhia de enfermeiros, então quando escutou o barulho de porta se abrindo já imaginou ser uma das funcionárias.
— A Doroty só vem daqui alguns minutos! — Retirou o óculos e fitou Rachel com um olhar predador.
A garota assustada e com muito medo imediatamente tentou alcançar a bancada a sua direita e chamar alguém do hospital, mas foi interrompida.
— Não ouse tocar nisso, ou eu acabo com você agora mesmo! — Tirou uma pequena faca da bolsa.
— Tudo bem! — Levantou as mãos sabendo do que Elizabeth era capaz. — O que veio fazer aqui?! — Respirou fundo.
— Eu tenho uma proposta para você! — Deu uma risada maliciosa.
— Não estou interessada nas suas propostas. Dê o fora daqui, agora!
— Eu não vou embora até que você me escute!
Enquanto Elizabeth pressionava Rachel, Jade por ora resolveu fazer uma vista para a amiga. Estava na recepção.
— Boa tarde, sou a amiga de Rachel Hale! Os meus pais estão responsáveis por ela, isso me torna sua irmã no momento!
— Você deseja visitá-la? — Perguntou outra recepcionista.
— Sim por favor! — Sorriu. — Família adotivas são complicadas...
— Apresente seus documentos!
Jade tirou os documentos da bolsa comprovando sua identificação.
— Tudo bem, pode subir! Você já sabe o quarto e o andar né? — a recepcionista perguntou.
— Sim! — Deu as costas mas se lembrou de algo. — Eu já estava me esquecendo, tem mais alguém lá em cima? — Perguntou. — Não quero atrapalhar, se tiver outra visita.
— Sim, a prima da Rachel! Está constando aqui no sistema.
— A prima? — Jade estranhou aquela fala.
— Sim, cabelos escuros. Como ela se chama mesmo? Mary? Maria? Miley... — Procurava nos controles de visita.
— Não me lembro de nenhuma prima da Rachel com esses nomes!
Por ora, Elizabeth continuava a contornar a garota com suas propostas indecentes.
— Então diga que diabos de proposta é essa?! — Rachel estava com forte dores nas costas.
— Eu quero que você aborte esse filho!
— Você só pode estar ficando louca, não é Elizabeth? — Encarou a garota. — Eu não vou abortar meu filho por nada!
— Eu te ofereço dinheiro, querida! Consigo bolsas nas melhores universidades para você! Faço você ter um futuro brilhante!
— Eu sou inteligente, tenho certeza que consigo entrar em uma universidade sem seu dinheiro imundo!
— Rachel, eu acho que você não entendeu! Você não tem opções. — Foi se aproximando. — Ou você aceita, ou eu mesma faço isso por você.
— Você está enganada! Eu não vou abortar meu filho! E ninguém vai mudar a minha cabeça enquanto eu estiver sóbria!
— Desculpe, mas você não me deu outras opções. — Beth pegou o travesseiro que se encontrava na poltrona ao lado e pressionou contra a face de Rachel. — Melhor fazer isso sem sujar minhas mãos.
— Socorro! Por favor, pare! — A garota gritava abafado enquanto se debatia.
Na recepção....
— Marianne! Esse é o nome da prima! — Encontrou o acesso.
— Algo me diz que isso não está certo! Rachel nunca comentou sobre ter uma prima com esse nome! — Jade se debruçou para olhar a imagem no computador, o hospital tinha uma câmera que registrava visitas. — Elizabeth!? — Reconheceu imediatamente.
— Elizabeth? — A moça encarou jade.
— Olha, vai parecer mentira… Mas uma garota que odeia Rachel e está prestes a fazer algo muito ruim com ela caso você não me deixe subir.
— Não, agora eu tenho que dar um jeito de mandar os seguranças irem até lá! — Pegou um telefone fixo. — Se ela é realmente uma criminosa, pode trazer problemas para o hospital.
— Eu vou subir, sim. — Jade gritou.
— Seguranças! Segurem ela! Temos uma impostora. — Informou o quarto e o andar e os seguranças começaram a subir.
Enquanto isso no quarto...
— Estou ficando sem ar! — Ela tentava gritar.
— Essa é a intenção, vadia!
O telefone de comunicação da enfermaria com o quarto tocou fazendo Elizabeth se assustar e soltar o travesseiro.
Rachel então deu um chute contra o corpo da garota que foi arremessada a dois metros de distância, ganhando tempo para pedir socorro ao telefone.
— Socorro! Tem uma garota tentando sufocar — Disse ofegante.
Ao perceber que não haveriam saídas, Elizabeth correu para o segundo hall de escadas desencontrando de Jade e os seguranças que subiam correndo pelo primeiro.
Com força e rapidez abriram a porta do quarto.
— Rachel! Você está bem? — Jade perguntou e foi correndo ao seu encontro.
— Não! — Rachel estava encolhida na cama com a cabeça baixa enquanto chorava em pânico.
— Fique calma! — Jade sentou ao seu lado.
— Ela tentou me subornar para que eu tirasse… — Encarou jade com os olhos vermelhos marejados.
— Aquela garota tem algum problema! — Encarou os seguranças. — Corram! Ela deve estar lá na recepção.
Cristian estava em frente ao hospital aguardando em uma lanchonete e Elizabeth saiu correndo. Na esperança de ligar para ele.
— Atende! — Estava nervosa e se tremendo. — Cristian? Onde você está? Venha me buscar agora! Fiz uma besteira!
— Estou em uma lanchonete na frente ao hospital, inclusive estou te vendo, o que aconteceu? — Foi se levantando da cadeira.
— Venha me pegar agora! Não posso falar agora o que aconteceu!
Soltou uma nota de dinheiro na bancada da lanchonete e correu entrando no carro. Em menos de um minuto ele passou em frente ao hospital.
— Ande! Acelera! — Entrou no carro que seguiu deslizando pelo asfalto quente.
Cristian pisou no acelerador com a maior força possível fazendo o carro percorrer o caminho de forma rápida. Chegaram em casa a tempo de conseguir despistar os seguranças do hospital, Elizabeth entrou para casa e passou o resto do dia fingindo estar doente para mais ser incomodada.
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— Bom dia, Rodrick! — Cumprimentou.
— Bom dia, Tyler!
— Você soube da Rachel? — Perguntou Rodrick.
— Não, o que aconteceu? Ela está bem? — Pensando o pior, Tyler arregalou os olhos por instinto.
— Ela foi encontrada caída e desacordada em uma escadaria perto de sua casa, está no hospital!
— Droga. Eu preciso ir até lá, agora! — Tyler saiu correndo ignorando o amigo.
— Ei! Cara! — Rodrick gritou ao vento.
— Olá, panaca! — Livie cumprimentou-o.
— Tudo bem, loira azeda? — Bagunçou o cabelo dela.
— Sim, eu estou bem. E você?
— Que ótimo, também estou bem.
Selena foi se aproximando dos dois.
— Olá Rodrick. — Ela cumprimentou-o com um selinho, o que acontecia em alguns momentos de tédio entre ambos.
— Oi, gatinha!
— Será que eu e você podemos ter um papo sério, Livie? — Selena encarou fixamente os olhos da loira.
— Eu acho que nós não temos mais nada para conversar, Selena.
— Livie, sabe que te amo! Eu não quero que nossa amizade acabe dessa forma.— Selena choramingou. — Ainda mais por besteira.
— Você me ama Selena? — Livie encarou-a. — Quem ama cuida do outro e não machuca.
— Eu nunca te machuquei! Foi ao contrário. Você começou a nos trocar pela ralé.
— Você tem certeza? Quando me deixava de lado nas atividades para fazer com Beth, quando não deixava eu falar, quando eu fazia comentários e vocês não gostavam, quando eu vinha com uma roupa diferente e vocês me humilhavam. Isso não se chama amor, se chama abuso.
— Calma meninas! — Rodrick tentou apaziguar o conflito.
— Nós tornamos você em quem você é, Livie! Popular, bonita e cheia de garotos aos seus pés e você retribui com ingratidão? — Selena perguntou indignada.
— Oi? Você só pode estar ficando louca! Você me forçaram a ser alguém que eu não era! E veja só no que deu. — Apontou para si, com desgosto.
— Tudo bem, então vamos ver agora! Quem vão ser seus amigos! — Selena retrucou. — Espero não precisar de nós.
— Eu tenho Lucas, Nicholas, Jade e Rachel, não preciso de vocês.
— Você acha mesmo que essas pessoas vão te querer por perto? Nós fizemos o ensino médio deles ser um inferno, e você nunca tentou evitar isso.
— Eu me arrependi e pedi perdão! Coisa que vocês não conseguem pois estão cegas nesse mundinho fútil! Eu cansei de vocês duas, duas garotas frias que só ligam para coisas fúteis!
— Deixe essa garota para lá amor! Ela não vale a pena! — Rodrick disse enquanto segurava a garota pela cintura, Selena havia tentando avançar em Livie.
— O que? Vai ficar do lado delas, também? — Livie encarou Rodrick.
— Desculpe Livie, você está errada! — Rodrick agarrou a morena e então Livie deu as costas.
— Livie? Tudo bem? — Lucas correu até sua direção.
— Lucas, o que você está fazendo aqui? Não deveria estar no hospital? — Cumprimentou com um beijo em sua bochecha. — Aliás, não estou nada bem.
— Eu amo minha amiga, mas eu já perdi muitas aulas desde que fiquei internado. — Ele concordou.
— Eu preferia estar lá no hospital do que aqui com essa gente toda.
— O que eu perdi? — Lucas deu uma risada.
— Eu discuti feio com Selena! — Olhou para o garoto. — Ela tentou vir para cima de mim.
— Meu Deus! — Lucas colocou a mão em sua testa, exalando um ar dramático — Como eu perdi isso?
— Eu só sei que não gostei do que aconteceu. Tudo que tínhamos para falar uma sobre a outra, falamos.
— Que bom que Elizabeth não estava para atrapalhar. — ele pegou na mão de Livie. — E só de pensar que nós não éramos amigos.
— Vamos para a sala de aula! — Encostou sua cabeça no ombro do rapaz.
Após todos voltarem para a sala de aula e terem um dia super produtivos, a diretora Thirwall esperava para dar um recado importante a turma.
— Pessoal, a diretora quer conversar com vocês! — O professor se sentou e ela tomou a frente.
— Bom dia alunos do terceiro ano do ensino médio, venho aqui hoje para dar um recado um tanto quanto bom! — Sorriu, estava bastante empolgada. — Vocês devem ter percebido que os lanches foram um sucesso e que pela segunda semana consecutiva vocês conseguiram um feito inédito nesse colégio. O que se fala em todos os corredores é que esse é o melhor lanche de todos.
Os alunos logo começaram a fazer uma algazarra comemorando o reconhecimento por parte da escola.
— Em reconhecimento ao esforço e ao desempenho de todos, nós queremos oferecer um presente! Novamente valorizando todo o esforço de vocês a diretoria em conjunto com a mantenedora do colégio resolveram prestigiar vocês com uma viagem de formatura, e adivinhem para onde?!
Vários palpites em meio a euforia foram feitos.
— Parabéns alunos, vocês acabaram de ganhar uma viagem para Los Angeles! — Levantou os braços comemorando em meio ao calor dos adolescentes.
A felicidade era totalmente visível naquele ambiente, já que fazia muito tempo em que a bondade e a alegria não reinava por ali. Todos os alunos vibraram e comemoraram aquele presente, afinal não é todo dia que se pode ganhar uma viagem de formatura para Los Angeles.
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Maquiagem, o vestido mais bonito do closet, a bolsa mais cara e os sapatos mais belos. Eram sete e quarenta e dois, e Elizabeth já estava pronta esperando em sua praça favorita. A garota sempre preferiu shoppings e lojas caras, mas depois de perder o contato frequente e se tornar uma estranha para seus pais a praça era seu lugar favorito. As lembranças de quando era criança vagavam em sua cabeça, sorvete, e comida aos pombos. Saudades de quando as tardes se encerravam com um pôr do sol magnífico e um sorriso no rosto, mas tudo isso foi de esvaindo aos poucos.
Os minutos foram se passando como água escorrendo pela torneira.
A ansiedade e o nervosismo tomavam conta da garota, as pernas balançavam e tremiam. Em sua testa as gotas frias de suor caíam, nunca havia se sentido daquela forma. Mas a verdade é que quando estamos frente a frente com nosso maior medo tendemos a ser covardes.
Uma pessoa foi se aproximando, tamanho médio, coberto por roupas totalmente pretas e o rosto estava coberto com uma máscara totalmente preta também. Elizabeth pensou em reparar na coloração do cabelo, plano que falhou miseravelmente já que a pessoa estava também de capuz.
De repente seu celular apitou: "Olá Elizabeth, você veio!"
"Sim, eu estou aqui! E quero saber o que você quer de mim. Sem agressões e sem medo" — Levantou as mãos após terminar de digitar.
"Eu apenas quero que você pare de semear o mal por todos os cantos como você faz!" — Escreveu novamente e enviou.
"Pare de me seguir! Acabe com isso e eu serei boa! Eu prometo!" — Elizabeth mandou em letras maiúsculas. Seus corpos estavam separados por uma distância de cerca de três metros.
"Está feito! Seja uma boa garota e eu te deixarei em paz!"
"Acabou…" — Beth sorriu aliviada.
"Acho que você não entendeu, eu digo quando acaba!". — Entregou outro papel.
"Sempre pensei estar no comando de tudo, quando nunca tive o controle de nada."
"Me dê um abraço!" — O seguidor finalizou guardando o celular.
Elizabeth caminhou até a pessoa com bastante medo e tremor e o abraçou, o peso da ansiedade fazia com que as batidas de seus corações ficassem alinhadas. Então logo Elizabeth disse:
— E-Eu conheço esse abraço…
O seguidores correu tirando o celular do bolso e enviando uma última mensagem:
"Eu tenho certeza que você conhece!"
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"Nem cogite a ideia de denunciar Elizabeth pelo ocorrido de hoje, ou eu faço com que vocês nunca conheçam essa criança!"
De: Anônimo
Para: Jade Edwards e Rachel Hale.
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