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6 - Mentiras bonitas.

Legion High School… Bom, o que dizer sobre esse colégio? Um ambiente tóxico que serve de palco para todos os tipos de preconceitos, como homofobia, racismo, machismo, intolerância religiosa, xenofobia. Os funcionários nunca sequer instruíram os alunos sobre os tipos de comportamentos que seriam repudiados dentro do colégio, sempre passando um pano por cima de tudo, principalmente para as famílias que contribuíram com altas doações para que o colégio fosse construído e conseguisse de manter até hoje.

Após a agressão de Lucas, toda a escola ficou sabendo do acontecimento e como já era de se esperar, foram espalhados pela escola banners e cartazes imensos dizendo que aquilo não deveria ser feito, e que as pessoas deviam ter respeito, empatia e toda aquela baboseira que todos estão cansados de escutar por aí. Mas o que a escola fez por Lucas quando as primeiras piadas, em ambiente de aula começaram?

Todos ali sempre fecharam os olhos para essas situações que aconteciam com frequência nos corredores de la. Quantas vezes Lucas já foi prensado pelos armários? Quantas vezes ele já teve seu lanche roubado? Quantas vezes ele teve que chegar em casa e fingir que estava tudo bem, quando na verdade havia apanhando por apenas segundo eles "ser diferente", por apenas amar...

Lucas chegou ao hospital desacordado e imediatamente lhe foi colocada uma máscara de oxigênio, em um quarto com cuidados só para ele. Rachel estava revezando com a família do garoto e com Jade para ser a acompanhante do rapaz.

Durante todo esse tempo, ele não havia acordado e muito menos dado algum sinal de vida. Era muito cedo para dizer se os traumas seriam irreversíveis, ou o que ele tinha sofrido de fato.

O garoto estava com arranhões, seguidos por hematomas roxos e vermelhos, alguns com tons mais escuros de sangue batido, o olho estava inchado, a boca estourada e também havia um corte em sua testa.

— Rachel! O horário de visitas acabou. — Dizia a enfermeira que já havia decorado o nome da garota após o coma do garoto durar cerca de duas semanas consecutivas e ela estar lá durante todo esse tempo.

— Tudo bem, sinto que em breve ele irá acordar, eu quero estar aqui para ver. — Rachel estava com o rosto corado e inchado após passar dias e mais dias chorando.

— Fique tranquila! O quadro dele é reversível... — Disse a enfermeira tranquilizando-a. — É o que esperamos!

— Vocês médicos e enfermeiros são anjos! Obrigado por cuidar tão bem do meu amigo! — As duas se abraçaram forte.

— Tenho que trocar os curativos. Você precisa ir... — Avisou calmamente, sua voz era doce e serena, e o uniforme branco contrastava com sua pele negra.

— Tudo bem, amanhã eu volto! — Foi andando em direção a porta.

— Não esquece de cuidar de você, hein?! Vou te acompanhar até a porta. — Andou ao lado da garota.

— Por que ao invés de ir para casa, não vem me abraçar?  — Naquele momento Lucas abriu os olhos e emitiu uma frase, retirando a máscara de oxigênio.

— Lucas? — Seus olhos encheram de lágrimas.

— Eu... — Tentou falar mais, mas foi impedido pela reação da garota.

Rachel correu para abraçá-lo, então ela debruçou seu corpo sobre o rapaz.

— Cuidado, aí está dolorido! — Avisou fazendo caretas.

— Eu não acredito, você está vivo. Eu te amo muito Lucas! — A garota mal conseguia falar de tanto que chorava. — É um milagre! — Entre as palavras ela respirava fundo recuperando o ar.

— Rachel, sua voz motivou o corpo de Lucas a ter vontade de levantar e seguir em frente! — A enfermeira disparou. — Se ele está vivo, agradeça a você!

— Eu não consigo acreditar que você está bem! — As palavras de Rachel começaram a ficar estranhas e a garota foi ficando com o corpo mole.

— Rachel? Você está bem? — A enfermeira perguntou ao perceber o comportamento estranho.

— Amiga? — Lucas tentou falar, mas os olhos de Rachel se fecharam rapidamente e suas pernas simplesmente faltaram. A garota caiu de uma forma repentina, provocando um forte impacto seguido de barulho.

— Lucas! Aperte o botão de emergência! Agora! — Gritou a enfermeira levantando as pernas da garota.

— Rachel! Por favor levante! — Lucas com dificuldade apertou o botão.

Três enfermeiros entraram no quarto indo até Lucas, mas foram impedidos já que a enfermeira que estava lá apontou para Rachel desmaiada no chão.

— Chequem o pulso! — Um deles gritou ordenando.

— Tragam uma maca, iremos fazer uma bateria de exames. Ela está inconsciente! Suponho que seja pressão. — Disse a mesma enfermeira de Lucas.

A garota foi afastada do amigo que estava muito assustado com tudo que acabara de ter acontecido, mas ele não podia fazer nada, apenas esperar.

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As atividades da semana seriam iniciadas com uma apresentação das líderes de torcida e um jogo de basquete dos dois melhores times da região: TurnCats e Hunters.

Todos os alunos estavam reunidos na quadra poliesportiva enquanto as apresentações começaram. "Thank u, next" da Ariana Grande começou a tocar, enquanto as líderes de torcida foram entrando em fileiras. Pirâmides, exercícios, acrobacias e coreografias impecáveis, tudo isso resumia aquela apresentação. As garotas estavam fantásticas. Seus uniformes eram vermelho vibrante e cada uma segurava um pompom branco em cada mão.

— Eu queria entender o motivo de nós nunca tentarmos entrar para as líderes de torcidas. — Selena questionou Beth. As duas estavam sentadas nas arquibancadas.

— Selena, você é burra ou está se fazendo? — Revirou os olhos. — As garotas envolvidas nisso, não passam de vadias frias que fazem o que podem para derrubar as outras. Nós três somos unidas.

— Você quer dizer, "Nós éramos unidas", não é mesmo? Depois que os novos alunos entraram, Livie simplesmente nos abandonou e agora resolveu pagar de boa menina. — Deu uma risada maliciosa.

— Querida, fique tranquila! Nós sabemos o que Livie fez no verão passado. Você mais do que ninguém sabe com o que ela era envolvida...

— Elizabeth, nós prometemos levar esse segredo para o caixão! — Arqueou as sobrancelhas indagando preocupação. — Não comente mais sobre isso! Principalmente aqui, com esse tanto de gente.

— Fique tranquila, nada sairá da minha boca. — Piscou fazendo um gesto de silêncio com o dedo indicador.

Diante aquela gritaria e euforia dos alunos, as amigas que conversavam sentadas na arquibancada fria de madeira foram interrompidas:

— Elizabeth, nós precisamos conversar! — Jade apareceu, e não estava parecendo muito amigável.

— O que você quer comigo? Já está com saudades de levar uma surra? — Gargalhou.

— Eu acho que da última vez você se esqueceu de quem apanhou, não é? — Jade começou a rir, mas rapidamente se controlou. — Enfim, é algo de seu interesse. Eu tenho certeza!

— Selena, você me espera? — Beth perguntou para sua amiga. — Não vou desperdiçar muito tempo com ela.

— Não acredito que você vai perder um milésimo de tempo com essa garota, mas tudo bem. Eu espero. — Lambeu o pirulito que tinha em mãos.

— Quando você tiver sua própria personalidade e não ficar na sombra dela, nós podemos conversar! — Jade atacou Selena.

As duas saíram e foram caminhando até o sanitário feminino. Elizabeth entrou primeiro e em seguida jade bateu a porta, só as duas estavam lá.

— Não me faça perder meu tempo Jade! Fale logo! — Arrumava os cabelos no espelho.

— Eu acho que você vai gostar de saber... — Insinuou com ironia.

— Fala logo! — Passou batom e retocou com os dedos.

— Elizabeth, eu não sou burra! Você acha que eu não sei que foi você quem colocou a maconha na minha bolsa? — Jade perguntou de forma retórica.

— Não sei do que você está falando. Acho que está delirando! — Encarou a garota. Beth tinha um forte poder de persuasão.

— Não se faça de sonsa! — Jade gritou. — Eu só quero te avisar que isso não vai ficar assim. — Chegou mais perto.

— Você tem como provar? Você não tem! — Elizabeth riu.

— Sabe o que é mais engraçado, Beth? Você vai dar muita risada! — Jade andava em círculos em volta da garota.

— O que? por que você não me conta logo? Estou doida para rir com você!

— Como vai seu amante, o motorista subornado e bancado por você? — Jade começou a rir.

— Você está louca? Olha o que está inventando! O que você quer? Dinheiro? Pode acabar com o meu relacionamento falando isso. — Mudou de expressão, então se aproximou de jade.

— Relacionamento de fachada! Todos nós sabemos que você não ama o Tyler! — Sorriu. — Ah fala sério, já viu sua cara quando beija ele?

— Eu acho melhor você parar de inventar essa coisas, ou... — Foi interrompida por Jade.

— Ou o que? Você vai manipular alguém para me prejudicar? — Encarou a garota nos olhos. — Elizabeth, eu não tenho medo de você. Não estou inventando nada, e em breve todos saberão quem você realmente é.

Elizabeth levantou a mão com intenção em agredir Jade, mas a garota segurou firme sua mão.

— Nós não precisamos fazer isso Elizabeth, apenas saia do meu caminho. — Deu as costas e saiu andando.

Elizabeth ficou em frente a pia se encarando no espelho e repetindo para si mesma:

— Você vai pagar por isso! Você vai pagar por isso! Você vai pagar por isso!

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Rachel passou por alguns exames como de sangue, urina, e uma radiografia, e assim que a noite caiu um dos médicos foi visitar a garota em seu quarto. Sua família já estava ciente na sala de espera logo ao lado, mas dentro da sala em si apenas Rachel, duas enfermeiras e o médico.

Os quartos eram pequenos, mas o suficiente para uma pessoa. Havia uma cama retrátil, uma poltrona de couro, uma mesa branca de madeira, um sofá do mesmo tecido e cor da poltrona e uma cômoda ao lado da cama. Havia também um banheiro espaçoso e acessível para pessoas portadoras de deficiências.

— Tudo bem, Rachel? Sua família já está aqui e você já está bem. Acreditamos que você teve uma queda de pressão e isso causou o desmaio inesperado. — O médico explicou ao ver a garota acordando.

— Eu estou bem, apenas com um pouco de tontura. Vocês tem notícias sobre Lucas? — Tentou levantar.

— A prioridade agora é você, querida! — O médico impediu. — Cuidado!

— Tudo bem, os meus exames já ficaram prontos? — Perguntou a garota, afim de poder ir para casa descansar já que estava no hospital desde cedo.

— Ficaram sim, na verdade o de sangue nós já tínhamos uma amostra da semana passada para sua doação.

— E está tudo sob controle? Colesterol? Diabetes? Gorduras? — Perguntou esperançosa.

— Você está em perfeito estado de saúde! — Sorriu.

— Que ótimo, isso quer dizer que já posso ir para casa, certo? — Tentou novamente se levantar.

— Entretanto, nós encontramos uma coisa um tanto inusitada no seu exame de sangue. — Abriu a pasta.

— Eu achei que estava tudo bem!

— Aliás, está tudo bem... Com vocês! — Mostrou o exame.

— Você está se referindo a mim e Lucas? — Perguntou a menina encarando o exame sem entender.

— Não Rachel, você não entendeu? — Perguntou.

— Não, eu não entendi! — Respondeu nervosa.

— Rachel, você está grávida! — O médico disse em alto e bom tom.

Naquele momento, as batidas do coração da garota aceleraram, suas pupilas dilataram, suas mãos começaram a suar e as pernas ficaram trêmulas.

— Você está brincando comigo? — Gaguejou.

— De forma alguma Rachel, são dezoito semanas! — Explicou.

— Doutor, isso não pode ser verdade. Eu preciso entender, como isso aconteceu? — Perguntou para si mesma.

— Você namora? — Perguntou o médico.

— É exatamente esse a questão. Eu era virgem a cerca de alguns meses atrás...

— Rachel, é por isso que nós especialistas reforçamos a importância do uso de contraceptivos e preservativos.

— Eu nunca imaginei que poderia ficar grávida na minha primeira vez... — Rachel começou a chorar. — Eu me preveni!

— Fique calma querida, vou chamar alguém de sua família para te acalmar. — Passou a mão em seus ombros.

— Não faça isso! De forma alguma. Meu país não podem saber disso! Pelo amor de Deus! — Chorava muito, fazendo as palavras saírem trêmulas. As lágrimas salgadas e quentes escorriam pelo rosto da garota que acabara de perder seu chão.

— Eu não posso! Você é menor de idade! — Explicou. — É contra o protocolo.

— Eu imploro! Ainda não estou pronta para isso! — Ainda chorando, passava os dedos no rosto na intenção de secar as lágrimas, o que era totalmente inútil pelo fato de cada segundo que se passava a frequência do choro só aumentava.

— Eu não posso, Rachel...

— Eu vou contar! Eu prometo que eu vou contar. Mas me dê um tempo!

— Eu dou todo o tempo do mundo. Ainda faltam os resultados de alguns exames. — Após tanto resistir, cedeu. — Eles demoram cerca de duas a três horas. Vou chamar sua família para te ver. Finja estar bem.

— Eu vou tentar. — Se levantou definitivamente.

O medo consumia a garota, já que o pai da criança era sem chances de dúvidas Tyler o atual namorado de Elizabeth. O que seria de Rachel?

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Enquanto Elizabeth caminhava de volta para a escola, sentiu uma coisa estranha acontecendo. A rua estava totalmente parada e estática. Os carros que sempre passavam por ali dessa vez não estavam lá. E por incrível que pareça, um carro totalmente preto com os vidros cobertos por insulfilme veio seguindo a garota e parando, lentamente. Buzinou, fazendo a garota parar e olhar para trás, em seguida o carro simplesmente parou.

Beth se sentiu mais tranquila pelo fato do carro ter parado de te seguir, então, encurtou os passos e diminuiu a pressa.

Por um momento de distração, o motorista do carro acelerou na mais alta velocidade e partiu para cima da garota.

Elizabeth estava assustada, então passou a andar no lado da calçada com postes e hidrantes o que diminuiria o impacto se o carro tentasse a atropelar.

Era perceptível a intenção apenas de assustar, visto que Elizabeth andava pela calçada, local onde o carro não chegava.

Então, após passar algum tempo andando e olhando para trás para ter certeza de que não estava sendo seguida, ela chegou em casa.

O carro ficou parado na rua de sua casa por algum tempo, como se estivesse observando.

Ao entrar notou que sobre o balcão da cozinha encontravam-se dois papéis com alguns recados.

O primeiro dizia:

"Fui ao mercado, teremos um banquete para o jantar. Hoje seu pai finalmente estará de volta. — Aurora"

Até então tudo bem, já que isso era totalmente costume da empregada. Mas o que era realmente estranho, foi o segundo bilhete:

"Fique tranquila, ninguém saberá sobre seu segredo sujo, tive uma conversa com Jade! Apenas faça tudo o que eu mandar. O jogo está começando, Elizabeth! Tique taque."

Leu e releu aquele bilhete por dez minutos seguidos, e chegou a conclusão de que a pessoa que estava esse tempo todo lhe ameaçando, era do colégio, afinal ela conversou com Jade no banheiro, e achava que não tinha ninguém além das duas, mas pelo visto se enganou.

Resolveu entrar no jogo, faria tudo o que o stalker pedia, a fim de se aproximar dele e descobrir sua identidade de uma vez por todas.

Se você quiser derrotar o seu inimigo, o conheça...

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Nesse meio tempo para que os exames ficassem prontos, Rachel voltou ao quarto de Lucas e o tranquilizou sobre seu estado. Resolveu contar para seu melhor amigo sobre sua gravidez, e ele apoiou a garota e disse que estariam juntos para o que der e vier.

— Eles te liberaram?

— Não, eu pedi um tempo para o médico. Vou contar daqui a pouco. — Se referiu ao seus pais.

— Espero que você esteja bem. — Passou a mão pelos cabelos ondulados da amiga e começou a acariciar.

— Eu estou bem, mas você sabe como é. Um filho com dezessete anos não é bem o que eu planejava.

— Um filho pode vir também para mudar sua vida, Rachel! Eu costumo acreditar que tudo tem um propósito. — Sorriu acariciando suas mãos dessa vez.

— Eu também, mas está sendo difícil digerir tudo isso. — Começou a chorar.

— Venha aqui! Me dê um abraço! — Lucas ainda estava na maca, mas sentia que precisava fazer isso.

— Até mesmo te machucando, você insiste em me abraçar, Lucas. Eu te amo! — Beijou sua testa.

— Eu te amo! Você é a melhor pessoa que Deus colocou em minha vida! — Sorriu. — Estou ansioso para ser tio! — Na palmas com bastante dificuldade.

— Agora eu preciso ser forte e tomar uma atitude. — Secou as lágrimas.

— Eu espero que você se saia bem! Boa sorte. — Lançou um beijo no ar.

— Obrigado. — Se despediu de seu amigo com um beijo molhado e voltou para seu quarto.

— Doutor Turner, eu acho que você já pode chamar os meus pais. Eu estou preparada! — Disse saindo até o corredor.

— Você tem certeza disso? — Perguntou o médico preocupado com a saúde mental da garota.

— Sim, eu tenho certeza, quanto mais eu adiar, pior será para mim!

— Tudo bem. — Assentiu.

— Senhores, a paciente quer receber vocês aqui. Nós temos um notícia. — Disse na sala de espera.

— O que aconteceu? Os exames estão normais? Está tudo bem com nossa filha? — Perguntou o pai da garota.

— Sim, mas tem um detalhe que nós quatro precisamos conversar. — O médico segurava os exames em suas mãos.

— O que? Diga! Nós estamos preparados para qualquer notícia! — Completou a mãe.

— Eu acho que agora é sua vez de falar Rachel. Com licença. — Foi para o outro lado da sala, já que aquele momento era totalmente privado.

— Mamãe, Papai… Eu estou... Grávida! — Disse quase que de forma muda.

— Espera, grávida? — Engoliu seco. — É brincadeira, não é? Que bom. Vamos logo para casa. — Respondeu a mãe segurando uma bolsa preta.

— Podemos passar em um restaurante para comemorar sua saúde! — Completou o pai sorrindo.

— Eu não estou brincando! Eu estou esperando um bebê, fazem algumas semanas.

— Rachel, isso não tem graça. — Começou a se enfurecer, os sorrisos nos rostos de cada um sumiram.

— Não é um piada. Me perdoe! Isso nunca foi a minha intenção. — Rachel colocou as duas mãos no rosto e abaixou a cabeça, estava envergonhada.

— Como assim não foi sua intenção? Você não é virgem, Rachel? — Gritou o pai encarando a filha nos olhos. — Olhe para mim!

— Não papai! Me perdoe por decepcionar vocês. — O rímel em seus olhos escorreram junto com suas lágrimas, e logo ela começara a chorar mais uma vez.

— Sabe o que você é? Uma irresponsável! Você deveria ter se preservado para depois do casamento. — A mãe ficou totalmente descontrolada e foi para cima de Rachel. — Você me decepcionou, garota inconsequente. — Segurava a garota para gola da camiseta enquanto chacoalhava.

— Fiquem calmos! — Gritou o Médico. — Ou terei que chamar os seguranças!

— Você não é mais a minha garotinha! — Gritou o pai. — Esqueça que tem pais!

— Isso foi como uma facada, você destruiu sua vida, Rachel. — Sua mãe se afastou empurrando a garota.

— Mamãe, por favor me perdoe! — Chorava e gritava muito. — Eu amo vocês. — Rachel se ajoelhou implorando perdão.

Foi surpreendida por um tapa no rosto, que foi dado por seu pai.

— Você não é digna de nosso sobrenome Rachel, você é uma piada! — Disse o homem enfurecido após bater na menina.

— Eu não quero saber se você não tem onde morar. Pegue suas coisas e dê o fora de nossa casa! — Gritou.

— Saiam do meu consultório agora! Seus frios! Não tem coração! Ela é o seu sangue, deveria ter seu apoio. — O médico expulsou os pais da menina do consultório. — Agora! Não me façam chamar o conselho tutelar.

Ao mesmo tempo que a garota havia tirado um peso de seus ombros, havia arrumado outro problema. Então agora chorando, ajoelhada no chão e com o rosto marcado por um tapa de alguém que a garota sempre amou, ela foi levantada pelo médico.

— Fique calma! Está tudo bem. — Envolveu a menina em um abraço quente e reconfortante.

— Por que comigo? — Olhou para o teto — Por que fez de mim um erro? — Estava se tremendo muito, então uma enfermeira lhe deu um calmante junto a um copo com água.

— Você ficará bem… — Acariciou a cabeça da garota que tombou na maca lentamente, como uma árvore.
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