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33. sutura da alma.


Lois estava presa em seu próprio silêncio, o mundo que havia se desenrolado na escuridão de sua mente era apenas um reflexo distorcido de suas próprias angústias e medos. O quarto de hospital era inundado por uma luz fraca e constante, e o único som que quebrava o silêncio era o farfalhar suave das páginas viradas pelas mãos de Mary.

Sentada ao lado de Lois, Mary ajustava os óculos delicadamente, seus dedos deslizando sobre o grosso volume de capa preta. Ela estava absorta nas últimas páginas, a voz suave, quase hipnotizante, preenchendo o espaço. Lois, deitada na cama, parecia perdida em um sono profundo, mas Mary continuava a ler, talvez numa esperança silenciosa de que Lois pudesse, de algum modo, escutar cada palavra.

—— E então eles morreram —— Mary murmurou, a voz ressoando enquanto o enredo chegava ao seu clímax trágico. —— De mãos dadas, para todo o sempre juntos na escuridão.

A quietude no quarto parecia ainda mais pesada após essas palavras.

Mary fechou o livro devagar, as pontas dos dedos tocando a capa como se encerrasse algo muito mais profundo do que uma simples história. Ela olhou para Lois, a respiração suave e ritmada, como se a estivesse esperando acordar para descobrir que todas as dores e horrores que vivera haviam sido apenas ilusões, ecos de uma mente em coma.

Mary suspirou, sua expressão ficando pensativa enquanto o silêncio novamente preenchia o espaço.

Logo depois, o Dr. Charlie entrou na sala, com um sorriso brincando nos lábios. Sua presença era marcada pela leveza, contrastando com a atmosfera tensa do quarto de hospital. Ele soltou uma risada baixa ao ver Mary sentada com o grosso livro de capa preta nas mãos.

—— Quando o Sr. Troy me disse que você poderia ler para a esposa dele, você avisou que seriam livros assim? —— Ele perguntou com um tom divertido.

Mary ergueu os olhos para ele, um sorriso desafiador surgindo em seus lábios.

—— É um romance!

Charlie arqueou as sobrancelhas, a expressão cética no rosto. —— Com esse final? Eu duvido.

Mary balançou a cabeça com uma expressão de indignação falsa.

—— Uma freira e um padre, apaixonados, que preferem morrer do que viver sem o amor um do outro. —— Ela respondeu com um toque de sarcasmo.

Charlie riu novamente, cruzando os braços enquanto se aproximava da cama. —— Eu não sabia que você curtia sadismo.

Mary revirou os olhos, fechando o livro com um leve estalo. —— Você é tão idiota.

Ela replicou, mas havia um brilho de diversão em seus olhos. Charlie se aproximou ainda mais, com um sorriso de quem claramente estava gostando da provocação.

—— É por isso que me divirto tanto com você.

Charlie se moveu em direção aos aparelhos ao redor de Lois, examinando os monitores com precisão profissional, mas seu olhar logo voltou para Mary. Com um movimento casual, ele se inclinou e beijou suavemente o pescoço dela, seu toque sendo mais um hábito proibido do que um gesto espontâneo.

—— Podemos nos ver esta noite? —— ele perguntou, sua voz baixa e suave, quase como um sussurro.

Mary, sempre atenta, se enrijeceu ligeiramente, desviando o olhar do livro que segurava, sua expressão tensa.

—— Pare com isso, Charlie —— ela disse em um sussurro firme, tentando afastá-lo discretamente. —— Alguém pode te ver.

Apesar de sua advertência, havia uma tensão entre eles, algo que sugeria que esse jogo era mais comum do que deveria ser. Charlie deu um sorriso travesso ao ouvir o comentário de Mary, ignorando sua provocação.

—— Ver o quê? Eu só estou conversando com minha assistente e aluna de medicina. —— Ele falou com aquele tom despreocupado, sua confiança inabalável.

Mary revirou os olhos, mas não pôde evitar o sorriso que se formava em seus lábios. —— Você deveria ser ator, e não médico.

Charlie se inclinou ainda mais, sua resposta cheia de charme. —— Eu seria... se você fosse a diretora de cinema.

Antes que ela pudesse responder, ele se aproximou rapidamente e deu vários selinhos rápidos nos lábios dela. Mary riu baixinho, mas o empurrou assim que ouviu vozes no corredor. O sorriso rápido desapareceu, e ambos se ajeitaram, fingindo naturalidade.

Assim que o auto-falante ecoou pelo quarto, uma voz feminina firme anunciou;

—— Dr. Mayhew, por favor, compareça à sala de emergência.

Charlie bufou, claramente impaciente. Ele olhou para Mary com um misto de frustração e charme, e ela revirou os olhos.

—— Vai logo, doutor.

Mas antes que ele pudesse sair, Charlie a puxou para um beijo rápido e decidido. Quando se afastou, um sorriso provocante surgia em seu rosto. —— Você não vai escapar de mim.

Mary apenas riu enquanto ele finalmente se afastava em direção à porta. Assim que ficou sozinha com Lois, deitada no leito do hospital, ela suspirou e disse baixinho, com um sorriso divertido.

—— Ele é um idiota.

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