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02. Entre santos e súcubos.


Havia um convento em Oklahoma, situado em um campo isolado, cercado por um deserto que parecia interminável. As pedras do convento refletiam o calor do sol, criando uma aura de austeridade e solidão. Irmã Jude desceu do carro rapidamente, com uma determinação feroz em seus olhos. Virando-se para Marilyn, com ordem com firmeza —— Fique perto do veículo até nova ordem. —— Sem questionar, a jovem acatou.

Jude entrou no enorme convento, seus passos ressoando enquanto caminhava em direção ao santuário principal, onde a atmosfera sagrada prometia um refúgio de oração e reflexão, longe da influência perturbadora de Marilyn. Cada passo de Jude era um lembrete de sua missão: proteger o sagrado, mesmo que isso significasse enfrentar os próprios demônios que ameaçavam sua fé.

Irmã Jude caminhou até o Padre Charlie, observando como ele era astuto e ainda jovem, com um brilho de sabedoria que desafiava sua idade. A presença dele irradiava uma fé sólida, refletindo os valores da pequena cidade que ele servia. Quando Jude se aproximou, ele a saudou com um sorriso caloroso.

—— Estava esperando por você, Irmã Jude —— disse Charlie, sua voz tranquila e confiante.

Jude respirou fundo, aliviada. —— Agradeço por ter aceitado a Irmã Mary em sua igreja.

Charlie assentiu. —— Estou aqui para salvar vidas —— respondeu, a sinceridade em suas palavras ressoando no santuário.

Irmã Jude caminhou lentamente pelos bancos da igreja, cada passo reverberando em seu coração, enquanto o murmúrio da congregação se dissipava ao seu redor. O santuário, com seu ar reverente e luz suave filtrada pelos vitrais, parecia um espaço sagrado, um santuário onde as preocupações do mundo exterior não podiam penetrar. Ela se sentia atraída pela presença do Padre Charlie, que estava ali, em pé próximo ao altar, irradiando uma luz de esperança e fé.

Ao se aproximar dele, a expressão de Jude tornou-se mais séria, sua voz quase um sussurro, como se temesse que suas palavras pudessem romper a delicada serenidade do lugar. —— Padre Charlie —— ela começou, a preocupação dançando em seus olhos. —— Eu preciso lhe falar sobre Mary.

Charlie virou-se para ela, sua expressão de abertura e acolhimento instantaneamente tensa. —— O que há com a Irmã Mary? —— ele perguntou, sua voz firme, mas baixa, um reflexo do que estavam prestes a discutir.

—— De vista, ela parece uma boa moça —— Jude continuou, hesitando por um momento, como se cada palavra precisasse ser cuidadosamente escolhida. —— Mas, às vezes, Satanás a faz de resiliência. O que quero dizer é que... ela pode não ser quem parece.

O olhar de Charlie endureceu, e a preocupação em seu rosto se transformou em um vislumbre de raiva. —— Irmã Jude —— ele disse, sua voz tensa, ——você não pode falar assim sobre uma irmã que acabou de chegar. Você está fazendo suposições sem provas. Isso é perigoso.

Jude sentiu a adrenalina percorrer suas veias. —— Eu jamais acusaria alguém se não tivesse provas, Padre ——ela se defendeu, seu tom subindo levemente. —— Não se trata apenas de um pressentimento; é uma questão de experiência. Já vi pessoas que parecem inocentes e, no entanto, carregam ares pesados.

Charlie insistiu, seus olhos firmes nos dela. —— Ela merece uma chance de ser acolhida, de ser vista como uma filha de Deus, não como um demônio encarnado. Nossa missão aqui é salvá-la, não afastá-la com temores infundados.

Jude sentiu seu coração apertar-se. Ela entendia a paixão dele, a necessidade de acreditar na bondade das pessoas. Contudo, as experiências que havia acumulado ao longo de sua vida a faziam hesitar. —— Padre, eu não estou tentando ser dura —— disse ela, sua voz agora mais suave, mas ainda carregada de urgência. —— Estou tentando proteger a nossa comunidade. Não podemos nos dar ao luxo de ignorar os sinais. Precisamos estar vigilantes.

A tensão entre eles era palpável, um eco de debates que há muito não ocorria em um espaço tão sagrado. Charlie, embora jovem, era obstinado em sua defesa da fé e da esperança, enquanto Jude, com suas décadas de experiência, estava decidida a não ser ingênua. Ambos estavam comprometidos, mas de maneiras diferentes.

Com um entendimento silencioso, eles se afastaram, um delicado equilíbrio de confiança e desconfiança pairando entre eles. Jude não podia deixar de sentir que estavam no limiar de uma batalha espiritual que poderia colocar à prova não apenas suas crenças, mas também suas almas. Mas naquele momento, enquanto a luz do santuário os envolvia, ambos sabiam que sua luta poderia ser um caminho para a redenção — para Marilyn, para eles mesmos e para todos que buscavam a verdade sob as sombras da dúvida.

(...)

O céu de Oklahoma estava tingido com os tons quentes do crepúsculo, o sol começando a se esconder atrás da linha do horizonte, lançando uma luz dourada sobre o convento. Com passos firmes, ela se dirigiu ao carro, onde as malas pesadas de Marilyn estavam guardadas no porta-malas. O peso dos pertences da jovem parecia refletir o peso da decisão que havia tomado.

Ao abrir o porta-malas, Jude sentiu uma onda de alívio e responsabilidade. As malas eram volumosas, repletas de roupas e sonhos que Marilyn havia trazido com ela. Com um esforço, Jude começou a retirar as malas, sentindo cada quilo como um lembrete da fragilidade.

Marilyn a observava de longe, seu olhar misto de expectativa e ansiedade. Quando Jude finalmente conseguiu tirar as últimas malas do carro, a jovem se aproximou, seu rosto iluminado por um brilho esperançoso. —— Irmã Jude —— ela perguntou, a voz tremendo levemente. —— Você vai escrever para mim?

Jude hesitou, sentindo a verdade lhe pesar na língua. Ela sabia que não poderia fazer essa promessa. Levar Mary para aquele convento tão longe era um sinal de abandono. Mas, em vez de dizer isso, optou por manter as coisas simples. —— Mary, apenas se comporte bem aqui. Você está em uma nova casa agora. Isso é o mais importante.

A resposta de Jude, embora prática, estava carregada de um significado não dito. Ela queria que Marilyn soubesse que o convento poderia ser um lugar de cura, mas isso dependeria das escolhas que ela fizesse. O olhar da jovem mudou, revelando uma mistura de compreensão e decepção.

Com um último olhar entre as duas, Jude sentiu o peso da responsabilidade que agora recairia sobre as irmãs do convento e sobre o próprio coração de Marilyn.

—— Cuide-se, Mary —— Jude disse, sentindo que aquelas palavras carregavam uma profundidade maior do que ela mesma podia compreender. E com isso, ela se afastou, as malas pesadas em mãos, o som de seus passos ecoando na solitude do crepúsculo.

Marylin era o problema de outra pessoa agora, era um problema de Charlie Mayhew

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