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01. O demônio de mary.



A 54 anos, Irmã Jude amava a Igreja de todo o coração. Devota, ela dedicava sua vida a servir a Deus e a guiar suas irmãs com firmeza e compaixão. Sua fé, inabalável, nunca havia sido desafiada de maneira significativa... até a chegada de Marilyn Bruce. Dizem que os anjos descem à Terra em formas desagradáveis para afastar os mortais da maldade, mas os demônios, ao contrário, surgem revestidos de uma beleza quase irresistível. E Marilyn, com apenas 18 anos, parecia incorporar essa ideia. Jovem e deslumbrante, sua presença perturbava a todos. Sua beleza era sedutora, e para Irmã Jude, isso se tornava uma prova de fé.

Jude sentiu que a força magnética de Marilyn não era meramente física, mas espiritual. Os outros no convento pareciam hipnotizados pela jovem noviça, incapazes de enxergar a escuridão que Jude suspeitava estar presente por trás daquele rosto angelical. Ela sabia que algo mais profundo e sinistro estava em jogo, algo que desafiava sua própria crença no poder redentor de Deus. Marilyn era mais do que uma simples jovem bonita; ela era um teste à devoção de Jude, uma tentação disfarçada de pureza. E, pela primeira vez em décadas de serviço fiel, Irmã Jude temia não só por sua própria alma, mas pelas de todas as suas irmãs.

Irmã Jude observava com crescente desconforto como a igreja se enchia toda vez que Marilyn Bruce era escolhida para auxiliar nos cuidados da missa. Jovens rapazes e homens mais velhos lotavam os bancos, atraídos pela presença magnética de Marilyn. O sorriso constante da jovem, especialmente direcionado aos homens, perturbava Jude profundamente. Para ela, havia algo inquietante naquela excessiva simpatia, uma quebra sutil, mas inegável, dos votos de simplicidade e modéstia que uma freira deveria manter.

Cada olhar e sorriso de Marilyn era como uma tentação que desafiava o sagrado. E constantemente, Jude precisava punir seus pecados.

A luz suave das velas tremeluzia na pequena capela enquanto Irmã Jude permanecia firme diante de Marilyn, que estava ajoelhada sobre cacos de vidro. O brilho frio da cruz pendurada acima delas parecia observar a cena silenciosa, e o rosto severo de Jude refletia sua devoção implacável à disciplina.

—— Reze —— ordenou Jude, sua voz grave e controlada. —— Peça perdão por seus pecados, Marilyn.

Marilyn, com os joelhos afundando cada vez mais nos pedaços pontiagudos de vidro, lutava para manter o equilíbrio. Ela respirava fundo, tentando conter a dor que rasgava suas pernas, mas a voz de Jude não cedia.

—— Seus sorrisos... suas provocações —— Jude continuou, apertando os lábios, —— não têm lugar na casa de Deus. Você trará destruição se não for purificada.

Com lágrimas escorrendo pelo rosto, Marilyn abaixou a cabeça. —— Perdão, irmã... eu... eu não queria... —— Suas palavras eram entrecortadas, quase abafadas pela dor e pela vergonha.

—— Continue a rezar —— Jude insistiu, os olhos fixos na cruz. —— Somente o arrependimento poderá salvar sua alma. —— A jovem sussurrava orações, mas Jude sabia que aquela penitência física era necessária para lembrar Marilyn das consequências de suas tentações.

O fim para Irmã Jude chegou de maneira brutal quando outras irmãs, ofegantes e assustadas, a chamaram para ver algo terrível. Elas subiram correndo as escadas até o fim do convento, e lá, no quarto de Irmã Theresse, encontraram a cena macabra: o corpo da irmã pendurado por uma corda. Mas não foi isso que chocou Jude profundamente. O que realmente a paralisou foi ver Marilyn parada diante do corpo, o rosto inexpressivo, sem uma única emoção. Havia algo nela, uma presença fria e impiedosa, quase como um demônio observando sua própria criação.

Os olhos de Jude se fixaram em Marilyn, que não parecia abalada ou assustada. Ao contrário, seu semblante sereno, sem remorso, enchia o quarto com uma sensação de poder perturbador. Aquele olhar vazio, como se fosse o portal para algo muito mais sombrio, fez Jude tremer por dentro. Algo mais profundo que o pecado ou a tentação se escondia na jovem—uma força que não pertencia ao mundo dos homens.

Marilyn olhou para o corpo imóvel de Irmã Theresse com a mesma expressão inabalável que já aterrorizava a todos. —— Se eu soubesse que ela faria isso, —— disse calmamente, —— Não teria lhe emprestado a corda. —— O silêncio no quarto era sufocante, e as outras freiras recuaram, apavoradas. Sem hesitar, Marilyn fez o sinal da cruz com uma tranquilidade perturbadora e saiu do quarto, deixando para trás um rastro de medo. As irmãs, atônitas, mal podiam acreditar no que tinham acabado de testemunhar.

A presença de Marilyn agora era um medo transbordando, uma força que desafiava qualquer compreensão do sagrado.

Irmã Jude sabia que precisava agir rapidamente. Os murmúrios entre as freiras aumentavam a cada dia, e o clima no convento tornava-se insuportável. Todos falavam de Marilyn como se ela fosse a morada de um demônio, uma entidade que a possuía a qualquer momento. A ideia de que ela pudesse ser a fonte de uma maldição aterrorizava Jude.

Com determinação, decidiu que a única solução viável era enviar Marilyn para o mais longe possível, longe do convento e das irmãs que temiam por suas almas.

Só havia um único lugar que poderia salvar a alma de Marylin Bruce.

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