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˖࣪ ❛ DÉCIMA TERCEIRA TEMPORADA
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— 'UMA CONSULTORA EDUCACIONAL está fazendo uma visita para observar e avaliar nosso programa'? — Meredith leu em voz alta, segurando o telefone de Helena, enquanto caminhavam pelo corredor do hospital, pela manhã.

— Quem é ela? — Alex perguntou, espiando por cima do ombro dela. — Quem é Eliza Minnick?

Pegando o telefone de volta de Meredith, Helena soltou, abrindo seu mecanismo de busca, com a página necessária já aberta. — Que bom que você perguntou. — passando para Alex, ela explicou. — Consultora educacional, duplamente certificada, especialista em medicina esportiva.

— 'Publiquei cinquenta e dois artigos no Journal of Surgical Education.' — o homem leu.

Cinquenta e dois?! — os olhos de Meredith se arregalaram quando chegaram ao posto de enfermagem.

— É por minha causa, não é? Eles vão reformular o programa porque eu derrotei DeLuca. — o cirurgião ortopédico assentiu.

— Nem tudo é sobre você. Isso nem faz sentido. — Meredith deixou escapar.

— Bem, um professor bateu em um aluno... — a mulher mais jovem deu de ombros.

Ah, isso faz sentido. — Meredith admitiu.

——

— Ah, eu não gosto disso. — Helena suspirou, encostando-se no balcão do posto de enfermagem.

— Olhe para eles, todos enfileirados para ela, como patinhos, grasnando. — Arizona destacou, também olhando para a sala de conferências cheia de residentes, através da janela.

— Você já viu aquele filme, Os Pássaros? — perguntou Riggs.

— É a Minnick? — April perguntou, se acomodando entre Maggie e Helena. — O que estão dizendo a ela?

— Não sei, mas ela está tomando notas. — Maggie deixou escapar, fazendo Helena soltar um pequeno gemido, como uma reclamação.

— Eu realmente não gosto disso. É como as reuniões de pais e professores, quando você nunca sabia o que eles estavam dizendo, mas sabia que era sobre você... — ela suspirou.

Quando April recebeu uma notificação no telefone, Arizona olhou para ela. — April, você está no Tinder?

— O quê?! Não! Não, não estou. — seus olhos se arregalaram, enquanto ela se apressava para pegar seu telefone.

— Sim, você está. Essa é o som do Tinder. — a loira apontou.

— Oh, oh, é a coisa do 'Eu tenho um fósforo'? — Helena bateu animadamente no braço da ruiva, suavemente.

— Adorei essa parada. — o outro cirurgião pediátrico assentiu.

— Sério? — Riggs se concentrou na conversa.

— Uh, s-sim, ok? Foi, tipo, uma decisão impulsiva, e agora ele continua fazendo barulho. — ela reclamou, enquanto o som vinha do seu telefone novamente, fazendo os dois cirurgiões pediátricos olharem para ele.

— Eu mataria para saber do que eles estão falando lá dentro. — Maggie ainda estava concentrada na reunião.

— Acho que eles estão falando de nós. — tentou Riggs.

— Eles estão olhando para nós.

Com isso, Arizona entrou em pânico, soltando-o, antes de sair correndo. — Dispersem-se.

Desajeitadamente, Helena levantou uma mão, para dar-lhes um pequeno aceno, com um sorriso. Dentro da sala, Jo e Stephanie retribuíram o aceno desajeitado, enquanto os lábios de Andrew se curvaram em diversão.

——

— Ok, por que estamos na clínica? — Helena perguntou, entrando em uma das salas privadas com Jackson atrás dela.

Enquanto Maggie, a que os havia guiado até lá, fechava as persianas, ela explicou: — O hospital tem olhos.

— Ok, seja lá o que for, só seja rápido. Nenhum residente esta manhã realmente estragou minha agenda. — o homem pediu.

— Olha, eu achei isso. — a cirurgiã cardíaca pegou um bloco de notas do bolso dela. — É o caderno da Minnick. Bem, não é tanto o caderno dela, mas sim um caderno em que ela escreveu e deixou para trás."

— E você pegou? — os olhos de Helena se arregalaram, acusadores. — Ladrão!

Atrás deles, uma porta se abriu, fazendo com que os médicos se virassem e encontrassem Alex parado na porta.

— Vocês não podem ficar aqui. — ele avisou. — Eu me meto em problemas quando vocês estão aqui.

— Ei, da última vez que estive aqui, drenei um abscesso no pé para você! — Helena levantou as mãos, como se dissesse que era inocente. — Você não pode reclamar de mim.

— Feche a porta. — Maggie pediu.

— Não, saiam!

— Não, não, não. Só espere. Olhe. — ela abriu o caderno. — É uma lista. Os nomes dos médicos assistentes, classificados. Os residentes nos entregaram.

— Sério? — a morena perguntou, pegando o pequeno bloco de notas. — Onde estou, nele?

— Não sei, mas estou no fim da lista. Nunca estive no fim da lista de nenhum professor! — Maggie deixou escapar. — Sou uma pessoa no topo da lista.

— Acontece que eu também. Olha só. — Jackson sorriu, orgulhoso, inclinando-se para olhar o caderno que Helena segurava.

Com um suspiro, a mulher mais baixa percebeu. — Eu não estou nele! Por que eu não estou nele?

— E daí? Eu também não estou. — Alex deu de ombros, espiando por cima do outro ombro.

— Não 'e daí' eu!" Helena deu um tapa no braço dele. — Eu entro em listas. No topo das listas, veja bem.

Quando uma porta se abriu atrás deles, o homem se virou para reclamar. — Não, chega, saia!

— Maggie, você me chamou? — Amelia perguntou, juntando-se ao grupo, ignorando Alex.

— Sim, Minnick classificou os participantes em ordem. Há uma lista.

— Adivinha onde estou? — Jackson sorriu, com os braços cruzados, enquanto pegava o caderno de Helena e apontava para ele.

— Oh, pelo que sabemos, pode ser uma lista ruim, não uma boa. — Helena estreitou os olhos para Jackson, brincando.  — Não seja presunçoso.

— É isso? Tenho um paciente com uma possível fratura na coluna. Você me chamou para o 911 para olhar uma lista? — Amelia reclamou para sua irmã escolhida.

— Eu nem estou nele! — Helena quase fez beicinho para ela, fazendo a neurocirurgiã colocar a mão em sua cintura, puxando-a para perto. — Pelo menos você está. Bem, tecnicamente.

— Tecnicamente?! O que você quer dizer com tecnicamente?

Emilio Shepherd está na lista. — a garota mais baixa explicou, tendo examinado a lista em busca do nome da namorada e também do seu.

Pegando o bloco de notas de Jackson para verificar, ela soltou. — Quem diabos é Emilio Shepherd?!

——

— Oh, ei, que bom que você pôde participar, Andrew. — Helena sorriu para sua protegida, enquanto se sentava nas bancadas do andar cirúrgico, colocando suas capas de sapato. — A reunião foi longa? Como foi?

— Ah, sim, foi, uh... Interessante. — ele deixou escapar, um pouco nervoso.

— Interessante?

— Meio confidencial, eu acho. — ele assentiu, pegando seu próprio par de protetores de sapato.

— Ah, claro, desculpe. — Helena assentiu, pegando o velho boné azul marinho de Mark para vestir. No entanto, um momento depois, ela insistiu. — É só que... Você estava falando sobre nós. Eu sei que estava. E... Havia uma lista. Uma lista em que eu não estava. E eu entro em listas, DeLuca. Especialmente listas que classificam professores, porque eu me esforço para ser uma boa. E eu gostaria de pensar que os residentes gostam de ser ensinados por mim. Então... Eles não gostam? — com isso, o interno abriu e fechou a boca várias vezes, lutando com suas palavras. Franzindo o nariz em arrependimento, Helena se desculpou. — Sinto muito. É confidencial, eu entendo.

— Obrigado. — ele suspirou aliviado, os dois cirurgiões se levantando. — Mas, Helena? No que me diz respeito, você é uma ótima professora.

——

— Quer dizer, eu tenho que saber o que isso significa, certo? — Helena deixou escapar, seus pés balançando, enquanto ela se sentava em cima do posto de enfermagem da clínica, enquanto Alex trancava o armário de suprimentos que conectava à sala. — Eu sou uma professora ruim? Eu sou a pior professora? Eu vou ser demitida? Eu não sei o que isso significa. Quando você já me viu ficar bem sem saber de algo, Alex? — ela reclamou, tomando um gole do suco de maçã que tinha com ela, colocando o canudo na boca.

— Por que você não vai perguntar a ela? — ele sugeriu, tirando a chave do buraco da fechadura.

— Bem, então ela saberia que sou cúmplice de roubo. — ela ressaltou, inclinando a cabeça.

— É até legal não ser o único criminoso pelo menos uma vez. — ele brincou, gesticulando para Helena se levantar enquanto se aproximava das portas principais.

— Ou talvez eu seja uma professora muito boa, e é por isso que não estou na lista. Porque não preciso da intervenção dela. Certo? — Helena tentou raciocinar, pegando seu casaco enquanto se dirigia para a porta, depois de pular do balcão.

— Ela cometeu um erro. Só isso. — Alex tranquilizou.

— Você não sabe disso.

— Sim, porque a única pessoa que deveria ter sido deixada de fora dessa lista sou eu. — ele argumentou, enquanto eles paravam. — Olha, meu julgamento começa em algumas semanas e eu nem existo. Eu nem estou mais aqui.

— Ei, vamos lá, você sabe que isso não é... — a mulher mais baixa balançou a cabeça.

— Olha, se ela te deixou de fora, foi um erro. Só isso. — ele tranquilizou. — Agora, vamos. Tenho que trancar.

——

— Minnick pediu para Edwards ajudar, então Owen passou a cirurgia no chão, para verificar as incisões, em vez dela. — Amelia disse a Helena, as duas andando pelo corredor. — Edwards estava na sala nove.

— Aposto que sim. — Helena soltou uma risadinha.

— Não posso dizer que me importei, exatamente, depois do jeito que Owen falou com você algumas semanas atrás. — a neurocirurgiã deu de ombros.

— V-você ouviu falar disso? — Helena franziu as sobrancelhas.

— Acho que todo mundo fez isso, Lena. Pelo que ouvi, ele fez uma cena e tanto. — Amelia deixou escapar. — Você sabia que podia ter me contado sobre isso, certo?

— Eu simplesmente não... Olha, ele estava com ciúmes, e ele tinha um ego ferido, e ele era honestamente um pouco narcisista, mas ele não era assim com você. Ele disse algumas coisas perturbadoras, e eu não queria que você ficasse chateada, não quando você não precisava. — Helena explicou, segurando sua mão. — Além disso, isso realmente não importa. Ele ficou magoado por você não estar com ele, e ele ficou babaca sobre isso, só isso.

— Isso não significa que ele tinha o direito de agir como agiu. — argumentou a neurocirurgiã.

— Não, não tem. Mas significa que ele estava apenas tendo um acesso de raiva, ele vai superar isso. — Helena disse a ela, fazendo Amelia soltar uma risadinha. Com isso, ela riu de volta, batendo suavemente em seu braço. — Ah, vamos lá, é verdade. Nem Caroline tem acessos de raiva assim.

— É porque vocês, garotas, são as mais doces. — Amelia concordou, acenando com a cabeça para o lugar onde o corredor se dividia. — Agora, essa sou eu. Vejo vocês mais tarde.

Enquanto a outra mulher virava à esquerda, Helena continuou em frente até os elevadores, pegando um quando ele estava prestes a sair.

— Oh, oi, Dra. Minnick. — ela sorriu para a mulher que já estava lá dentro. — Precisa de ajuda para se locomover?

— Eu esqueci... Escritório do Chefe Bailey, quarto andar?"

— Sim. Saindo da passarela. — Helena assentiu, a mulher pressionando o quarto andar enquanto o cirurgião apertava o botão do andar da pediatria.

Quando as portas se fecharam, na frente deles, eles ficaram em silêncio por um momento, antes que o cirurgião saísse. — Havia uma lista. Havia uma lista que você fez e eu não estava nela. Agora, não tenho certeza do que significa, mas se significa o que todos parecem pensar que não significa, então... Bem, eu deveria estar nela. Porque sou uma ótima professora, crio ótimos cirurgiões e me importo com eles. Eu os oriento e os ajudo a aprender, e sou paciente o suficiente para não tornar o ser residente um inferno e... Bem, eles gostam de mim. Eles gostam de ser ensinados por mim, e eu gosto de ensiná-los. Além disso, sou certificado pelo conselho triplo. Você sabe o quão raro isso é, especialmente em cirurgia fetal? Há muito poucos de nós em fetal, mas estou criando mais, então é importante que eu possa ensinar, para que não sejamos... Extintos. É importante que você me deixe ensinar, porque sou bom nisso.

— Uh, que lista? — a consultora perguntou, claramente um pouco confusa.

— A lista que você fez na reunião. Com os residentes. Você deixou lá. A lista. — Helena explicou, inclinando a cabeça um pouco para o lado.

— Oh! — Eliza riu. — Eu só estava tentando aprender o nome de todo mundo. Escrever me ajuda a lembrar. Não havia uma ordem específica.

— Ah. E você não... Precisa lembrar do meu nome? — a mulher franziu as sobrancelhas, mais confusa do que defensiva.

— Helena Campos, a mais jovem vencedora do prêmio Harper Avery? Certificada pelo conselho triplo em cirurgia neonatal, pediátrica e fetal, como você disse? Quem tirou 100% no exame interno? — ela levantou uma sobrancelha. — Dra. Campos, qualquer um que acompanhe as notícias do mundo cirúrgico pelo menos já ouviu falar de você.

— Oh. — Helena deixou escapar, o canto da boca se curvando para cima, assim que as portas se abriram novamente. — Oh, ok. Eu... Eu sinto muito. Tenha uma boa noite, Dra. Minnick.

——

— O que aconteceu? — Helena correu pelo corredor, alguns dias depois, após ligar para o 911 e ligar para o pronto-socorro.

— Um prédio de apartamentos acabou de desabar no meio da cidade. Declaramos código Amarelo. — Bailey disse a ela, perto do posto de enfermagem. — A equipe cirúrgica foi chamada de volta, mas preciso de vocês, Grey, Shepherd e Lowes em copiar e colar sem parar nas salas de cirurgia de 1 a 4.

— Claro, chefe. — a cirurgiã assentiu. — Ah, posso levar Bokhee para ajudar? Trabalhamos bem juntas, ela conhece minhas técnicas favoritas, então será mais rápido do que...

— Sim, sim, o que for preciso para trabalhar rápido e bem.

— Obrigada, Bailey. — Helena sorriu, começando a andar pelo corredor novamente.

——

— Quem é o próximo? — Helena perguntou ao seu residente do dia, enquanto ele saía de uma das salas de cirurgia.

— Laca esplênica com sangue no abdômen. Tivemos que ressuscitá-la no trauma. — ele informou, olhando para seu tablet.

— Você pode me mostrar? — enquanto o cirurgião inclinava o tablet em sua direção, Helena assentiu. — Ok. Termine de se preparar para uma ex-lap e eu já vou, por favor e obrigada.

Enquanto ela caminhava pelo corredor, Alex se aproximou dela por trás. — Lena, você tem um segundo?

— Uh, não realmente. Bem, um segundo, eu sei, mas não muito mais do que isso. — ela deixou escapar, se desculpando, olhando para cima do tablet. — Você não vai ficar todo pessimista e 'fim do mundo' sobre o julgamento de novo, vai?

— Jo é casada. — ele deixou escapar, fazendo Helena congelar no caminho para a sala de lavagem.

— Ela é... O quê?

— Ela é casada e está surtando porque terá que depor amanhã e testemunhar, e se colocar em risco. — o cirurgião ortopédico explicou, quase divagando.

— Desculpe, casada? Casada com quem? E por que ela estaria se colocando em risco? — Helena inclinou a cabeça em confusão e descrença. — Quero dizer, este é o seu julgamento, você é quem está em risco de vida, aqui. Certo?

— Ela está assustada, Lena.

— Com medo? De testemunhar? De você? E, desculpe, o que isso tem a ver com casamento? Você me perdeu. — ela piscou rapidamente, balançando a cabeça.

— Eu só preciso descobrir o que fazer.

— Mais uma vez, você me perdeu. Você não está fazendo sentido algum, Alex.

— Você não conhece a história toda.

— Eu sei. É isso que estou dizendo. Conte-me a história toda, para que eu possa ajudar. — ela insistiu, com as sobrancelhas franzidas.

— Dra. Campos, a pressão dela é 90 por 40. — o residente saiu da sala de cirurgia.

— Ok, pendure duas unidades e eu já estarei aí. — o cirurgião instruiu.

— Você deveria ir. — sua amiga o encorajou.

— Eu não posso simplesmente...

— Dra. Campos. — o residente chamou novamente.

— Ok, desculpe. Estou indo. — Helena se virou para Alex, antes de ir embora. — Quando a cirurgia acabar, eu te chamo, e você me conta o resto da história. Então eu ajudo, ok? E não faça nada estúpido.

— Vá.

——

— Você está aqui. — Helena olhou por cima do ombro, enquanto se esfregava para fora do consultório, para ver Alex entrando pela porta. — Temos alguns minutos, enquanto eles terminam de se arrumar. O que há de errado?

— Vou ao promotor público hoje à noite e vou aceitar o acordo que ele ofereceu. — o homem deixou escapar, enquanto ela se virava, começando a secar as mãos.

— Não. — Helena simplesmente deixou escapar, com uma risada incrédula. — O quê? Não! Do que você está falando?

— Vou me declarar. Vou ficar fora por dois anos. — ele explicou. — Eu só queria dizer...

— Não. Não, você não vai ficar fora por dois anos, porque você não vai fazer isso! — ela balançou a cabeça. — V-você falou com Mer, porque ela vai dizer o mesmo que eu. Você não vai fazer isso.

— Eu tenho que fazer. E eu  vou. É minha escolha.

— O-o que aconteceu? Por quê? É por causa da Jo? — Helena perguntou, franzindo as sobrancelhas. — Porque se for... você só- você só tem que me dizer o que está acontecendo. E eu vou ajudar, e nós vamos consertar, ok? Nós vamos consertar, seja lá o que for.

— Helena, eu fiz isso. E eu vou dizer que fiz isso. Isso vai economizar muito tempo e problemas para todo mundo. — Alex argumentou.

— Você vale o tempo e o trabalho, Alex! — Helena explicou, quase desesperada para convencê-lo do que estava dizendo. — Não sei o que fez você mudar de ideia, ou o que está fazendo Jo se sentir assustada, mas nós vamos consertar isso. Então você só- por enquanto, você só diz vá para casa e durma um pouco, ok? E, amanhã...

— Não vai haver amanhã. — ele balançou a cabeça.

Amanhã você vai ao tribunal, e vai poder dizer a eles quem você é. Que você é um bom homem, você é um cirurgião, você salva vidas de pessoas. E você cuida das pessoas, v-você tem waffles aos sábados com meus filhos, você só... Você pensou que alguém estava machucando sua namorada, e você fez uma coisa muito estúpida. Mas não é isso que você é. — a cirurgiã mais baixa assentiu. — E então você vai enfrentar o que tiver que enfrentar, mas não desista, ok?

— Você vai ficar bem. — Alex tentou confortá-la.

— Alex! — ela repreendeu. — É a sua vida que está em jogo aqui. Não a minha. E isso... Isso não é uma coisa boa que você está fazendo! É- é desistir. É desistir como você costumava fazer, quando nos conhecemos. É não acreditar em si mesmo. Então eu não vou deixar você fazer isso. Eu não vou deixar você desistir.

— Olha. Você vai ficar bem. — ele repetiu.

— Isso não está acontecendo, Alex!

— Você vai ficar bem. — ele se cansou novamente.

— Pare com isso! Pare de ser tão pensativo e altruísto e estúpido. — ela levantou a voz, uma mistura de raiva e medo a fazendo tremer. — Isso não é sobre mim, Alex. E não pode ser sobre Jo, ou Mer, ou quem quer que você esteja usando como desculpa para justificar isso. Porque, no final do dia, eu sei que vou ficar bem. Eu sempre encontro um jeito de ficar bem. Mas você não vai! Você não vai ficar bem. Porque sua carreira será destruída, e seus relacionamentos serão destruídos e você vai... Você vai sair da prisão diferente, porque isso muda as pessoas, Alex. Você não vai ser você!

— Eu te daria um abraço de despedida, mas não estou limpo. — ele deixou escapar, sua voz ao mesmo tempo arrependida e decidida, fazendo os olhos de Helena se encherem de lágrimas.

— Não faça isso. Você não pode fazer isso, Alex. Por favor.

— Dra. Campos? — o residente chamou. — Estamos prontos para você no...

— Desculpe, só preciso de um minuto. — ela se virou para o médico mais jovem.

— Dê um beijo de despedida nas meninas por mim. — Alex pediu, tristeza e resignação nos olhos. — E, por favor, não conte a Jo. Não conte a ela até amanhã de manhã, quando ela não poderá me impedir.

— Não. Não, Alex! Alex, não vá embora assim. — ela praticamente implorou, enquanto Alex se dirigia para a saída. — Alex, por favor!

— Dra. Campos? — o residente chamou novamente.

— Eu disse que precisava de um minuto. — a voz de Helena agora estava mais severa, mas não indelicada.

— Adeus, Lena. — ele soltou, um pequeno sorriso triste nos lábios. — Obrigado, por tudo.

— Alexander Michael Karev! — ela gritou atrás dele, em direção à porta.

Enquanto ele saía da sala, Helena olhou para o teto, respirando fundo, com as mãos nos quadris. Enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas, ela os fechou, tentando se recompor, enquanto balançava a cabeça em descrença.

Então, ela se virou para encarar o residente novamente, puxando a máscara sobre o nariz e se movendo para abrir a água, para esfregar na sala de cirurgia. — Sinto muito por isso. Sinto muito, eu só... Tenho uma emergência pessoal acontecendo. Você pode ligar para Alex Karev no meu telefone e colocá-lo no viva-voz, por favor?

Enquanto o residente fazia isso, a saudação do correio de voz de Alex começou a tocar. — Você acabou de falar com o Dr. Alex Karev. Não estou aqui agora, então deixe uma mensagem.

A voz de Helena estava trêmula, enquanto ela deixava uma mensagem de voz para Alex. A última mensagem de voz que ela poderia enviar a ele em dois anos.

— Alex, preciso que você me escute. Vale a pena lutar por você. Você é uma boa pessoa e um bom cirurgião, bom demais para simplesmente jogar sua vida fora. Então você não pode simplesmente desistir de mim, ok? Você tem que lutar. Porque nós somos... Nós desafiamos as probabilidades, Mer, você e eu. Eles disseram que apenas dois de nós seis conseguiriam ser médicos neste hospital, mas nós conseguimos. Nós três, juntos. Então Mer e eu, nós... Você não pode simplesmente nos deixar sozinhas, ok? Eu sei que disse que ficaríamos bem, mas eu não... Nós perdemos muito. Eu não sei se vamos. Então você tem que lutar por si mesmo, ok? E eu lutarei com você. Você sabe que eu vou. Eu vou te proteger, como eu faço pelas pessoas que amo, como eu tenho feito desde o nosso ano de internato. Então, seja lá por que você esteja fazendo isso... Simplesmente não faça. Nós podemos consertar. Nós três, nós consertaremos, como sempre fazemos. Só... Por favor. Por favor, não desista. Eu te amo. Tchau.

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