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˖࣪ ❛ DÉCIMA SEGUNDA TEMPORADA
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DE MANHÃ, Helena andou pela cozinha, tentando apressadamente deixar tudo pronto para o dia. Era mais fácil quando ela tinha Mark, e levou um bom tempo para ela descobrir como lidar com uma criança de dois e quatro anos sozinha.

Mas, agora, elas eram uma máquina bem lubrificada.

— E lá vamos nós. — Helena anunciou, enquanto terminava de arrumar o lanche das crianças, então se movendo para se ajoelhar ao lado de Cara. — Duas lancheiras para baixo, calçando seus sapatos para ir.

Os sapatos. — a menina repetiu, na língua materna.

— É isso mesmo, pequenina. Bom trabalho. — Helena sorriu para ela, enquanto começava a calçar os tênis pequenos. — Mas você tem que lembrar do que conversamos ontem, ok? Eu sei que você realmente ama falar português, mas as funcionárias da creche precisam que você fale inglês.

— Por quê? — a garotinha choramingou.

— Porque há muitas línguas maravilhosas ao redor do mundo, e ninguém entende todas. Na creche, eles só entendem inglês. — ela explicou, terminando de calçar os sapatos da menina. Ao ver o beicinho que a criança loira fez, ela sorriu. — Ei, Cara? É como se fosse nosso próprio segredinho, meu, da Ali e seu. Não é legal?

— Mas eu quero português! — ela tentou mais uma vez.

— Então por que eu não faço um acordo com você? — Helena sugeriu, levantando-se e tomando o último gole de seu café da manhã. — Você pode dizer o que quiser em português, o tempo todo. Você só tem que dizer em inglês depois. Combinado?

— Ok, mamãe. — ela concordou.

Enquanto Alice descia as escadas, ela anunciou: — Olha, mamãe! Eu me vesti sozinha!

Sorrindo para a garota morena, Helena soltou. — Bom trabalho, querida!

No entanto, quando a menina se aproximou, a mãe notou que sua jaqueta estava do avesso. Não querendo desencorajar a menina, ela tentou. — Ei, pequenina?

— Sim?

— Por que eu não te ensino algo para que você possa se tornar ainda melhor nisso?

——

— Você ainda não está falando com Amelia? — Helena perguntou, enquanto ela e Meredith caminhavam pelos corredores do Grey Sloan.

— Não. — Meredith balançou a cabeça.

— Ok. — Helena assentiu, as duas ficaram em silêncio por um momento. — Então, Penny começa hoje. Você quer falar sobre isso?

— Não. — ela repetiu.

— Ok. Então, quando você quiser, eu estou aqui. Ou se você não quiser, eu estou aqui também. — Helena ofereceu. — Eu estou aqui.

— Obrigada.

——

Mais tarde naquele dia, Helena cobriu cuidadosamente um bebê prematuro na UTIN, enquanto April desabafava com ela.

A ruiva tinha levado ao hospital um garotinho que ela conheceu na Jordânia, para tentar fazer com que Jackson operasse seus tumores, em suas mãos. O problema era que ela tinha mentido sobre a gravidade do caso.

— E agora Jackson quer amputar. — April disse a ela. — Ele nem vai tentar. Ele disse que não tinha jeito. Ele-ele me perguntou por que eu trouxe Kamal para ele. — com isso, Helena inclinou a cabeça, levantando uma sobrancelha. — O quê?

— April, vamos lá... Ps exames estavam tão ruins que você teve que mentir sobre eles. Você fingiu que eles se perderam. Você mentiu. Sobre um garotinho, April. — a morena murmurou, suavemente.

— Eu... O-o que você está dizendo? — ela estreita os olhos.

— Nada... — Helena balançou a cabeça, saindo da UTI Neonatal e tirando seu vestido rosa. Então, ela respirou fundo, antes de contar à amiga. — Estou dizendo que entendo. Eu entendo como é quando você sente que tudo ao seu redor está desmoronando, e você só precisa de algo para consertar tudo. Talvez não da mesma forma que você, mas eu entendo. Eu só... Se é isso que você está fazendo, não faça isso dando falsas esperanças a um garotinho.

——

— Ei. — Helena deixou escapar, encontrando Meredith na igreja do hospital, Alex com ela. — Estávamos procurando por você.

— Deixe-me em paz... — ela murmurou.

— Desde quando você reza? — perguntou Alex, cada um sentado ao lado da loira.

— Eu não rezo.

— Ou falar com Deus, ou algo assim. — Alex deu de ombros.

— Eu não estou falando com Deus. — ela disse a eles.

— Bem, de qualquer forma, eu diria que é um nível acima de falar com tequila. — Helena a julgou suavemente.

— Estou falando com Derek.

— Oh. — Helena deixou escapar. — Nós iremos, então.

Quando eles começaram a se levantar para sair, a cirurgiã geral os parou. — Estou tentando. Tentei me levantar. Tentei ensiná-la. Mas eu simplesmente... Acho que não consigo. Pensei que ele poderia saber o que eu deveria fazer com ela. Por que ela está aqui. Pensei que talvez ele pudesse me dizer. Então, vou apenas sentar aqui e esperar por alguma intervenção divina ou algo assim.

— Ok. — Helena assentiu, movendo a cabeça de Meredith para mais perto para dar um beijo no topo dela. — Ok.

——

— Gary, esta é a Dra. Campos. — Owen apresentou-se, e DeLuca seguiu-a até a cama do pronto-socorro.

— Uh, Gary Walton, 14. Queixando-se de dor abdominal. — o interno se apresentou, entregando um tablet a médica.

— Oi, Gary. Eu sou a Dra. Campos, mas você pode me chamar de Dra. C. — ela sorriu, abrindo o arquivo dele no dispositivo. — Como estamos hoje?

— Essa bola parece uma cereja. — o garoto apontou, levantando uma pequena bola vermelha. — Você gosta de cerejas?

— Gary nasceu com algumas deficiências intelectuais. — a mãe explicou, atrás dele.

Com um aceno e um sorriso suave, Helena puxou um banco para si. — Tenho que dizer, eu sou mais uma garota de morango. Você gosta de cerejas, Gary?

— Eu adoro cerejas! — ele lhe mostrou a bola, animado.

— Ama essas coisas estúpidas. Provavelmente é por isso que ele comeu uma. — o pai levantou os olhos do celular.

— Joel! — a mulher loira repreendeu, então se virando para a médica. — Ele fez, na verdade. Ele engoliu o outro. Ele vai ficar bem?

— Aqui está, no raio X. — o estagiário abriu a imagem.

— Posso te mostrar onde fica. Ei, Gary, você quer mostrar a Dra. C o que você me mostrou? — Owen sugeriu.

Com isso, o garoto riu, levantando a camisa e mostrando uma luz vermelha piscando em seu estômago.

— Uau, Gary. — Helena ri junto. — Por que você fez isso?

— Parecia uma cereja.

— Aposto que não tinha gosto de uma, tinha? — a morena sorriu, estreitando os olhos de brincadeira.

— Ele precisa de cirurgia? — perguntou a mãe.

— Bem, o corpo de Gary tem sua própria estratégia de saída. Com objetos menores, geralmente tentamos evitar cirurgias e os riscos desnecessários que podem vir com elas. — ela disse aos pais, então encarando o menino. — Gary, acho que vamos tentar fazer você defecar. — Helena assentiu, fazendo o menino rir, divertido.

— Ah, isso vai doer. — o pai riu junto.

— Joel! — a mãe gritou novamente.

— Bem, talvez isso o impeça de fazer coisas como essa. — ele deu de ombros.

— Vamos mantê-lo aqui durante a noite, e garantiremos que tudo saia bem. — Helena assentiu. — O que você acha de termos uma festa do pijama, Gary?

— Sim. — ele assentiu, animado.

— Posso ficar com ele? — perguntou a mãe.

— Claro. Vamos transferi-lo para o andar da pediatria.

——

Naquela noite, Meredith, Amelia e Helena estavam sentadas na ilha da cozinha, enquanto Alex colocava a comida que tinha ido buscar.

— Ah, finalmente. Deus, por que demorou tanto? — Maggie entrou na cozinha.

— Uau, relaxa. Isso foi legal da minha parte, lembra? — Alex tentou, enquanto Helena pegava sua caixa de papelão.

— Eu não sabia que você ia fazer a comida. — Maggie disse, sentando-se ao lado da menina mais nova.

— Ela está irritada. Bailey contratou um novo cara da cardiologia sem avisar a ela. — Amelia informou.

— Isso é incrível. — Alex assentiu.

— Quem é ele? — Helena perguntou.

— Nathan Riggs. — informou Meredith.

— Significa apenas que terei que treinar outro macho alfa para não fazer xixi em todo lugar. — a mulher de cabelos cacheados deu de ombros.

— Eu odeio quando eles fazem xixi. — Meredith ergueu os olhos das roupas que estava dobrando.

— Derek fez muito xixi. — a irmã do homem assentiu.

— Ah, vamos lá. Nós não somos assim. — o homem zombou.

— Quando você chegou aqui, você urinou em todo lugar. Foi nojento. — a loira disse a ele.

— É verdade, você fez. Mas então nós treinamos você. — Helena assentiu.

— Ninguém me treinou. — ele franziu as sobrancelhas.

— Nós treinamos você. — a morena insistiu. — Foi sutil. Essa é a arte disso.

— Foi por isso que você me fez pegar a comida? — ele perguntou, fazendo a menina baixa rir.

— Nem isso. São os pacientes. É o jeito que eles sempre olham para o homem na sala primeiro, não importa quem esteja falando com eles. — Maggie deixou escapar, fazendo Amelia concordar.

— Sim!

— Isso é uma coisa? — perguntou Alex.

— Não para você. — a morena de olhos azuis disse a ele.

— E então tem toda a outra coisa. — Maggie deu uma mordida em sua comida. — Sabe, eu só- eu pensei que tinha acabado com isso aqui. Esse cara simplesmente entra. Ele está fazendo consultas sem nem mesmo falar comigo sobre isso.

— Que outra coisa toda? — Amelia perguntou, fazendo Maggie lançar um olhar para ela. — Isso? Vamos lá... Isso é uma coisa?

— Claro que sim... — Maggie suspirou.

— Aqui?

— Sim. Aqui. Em qualquer lugar. Pergunte a Edwards. Pergunte a Bailey.

— Não acredito nisso... — Amelia deixou escapar, um pouco chocada.

— É porque não é sua praia. — Helena disse a ela. — Não é minha também. Minha outra praia, além de ser mulher, é o sotaque.

— Sério? — perguntou Amelia.

— Sim. — Helena riu, um pouco secamente. — Você sabe quantas vezes me disseram para voltar para o meu país? Ou fui chamada de algo como 'alienígena'? Ou com que frequência isso faz as pessoas presumirem que eu sou uma enfermeira ou estou na equipe de limpeza? — a garota baixa deu uma mordida em sua comida. — E então tem a outra coisa. A questão da sexualidade. Eu tive alguns privilégios, porque me casei com Mark. Mas, quando eu estava na faculdade de medicina, o fato de eu ter uma namorada era uma coisa toda. Um dos meus professores disse que isso me fazia parecer promíscua, e os pacientes não confiariam em mim se soubessem. E então, em uma das minhas rotações clínicas, um paciente me ouviu no telefone com a dita namorada e se recusou a me deixar examiná-lo. É ridículo, mas é verdade. Essas são todas coisas. Elas simplesmente não são suas coisas.

——

— Ei. — Arizona cumprimentou Helena, na manhã seguinte. — Vem tomar uma bebida comigo, hoje à noite? Vai ser divertido. É noite de trivia.

— Ah, a noite de trivia não é divertida. É estressante, é isso que é. — Helena assentiu, erguendo os olhos de seus gráficos.

— Vamos, amplie seus horizontes. Além disso, eu realmente não quero ir sozinha. Sabe, mulheres não costumam pagar bebidas para solitárias, e eu realmente preciso voltar lá. — a loira implorou.

— Tudo bem... — Helena suspirou. — Mas você está pagando pela babá das nossas meninas.

——

— Dra. Campos, certo? — Nathan Riggs perguntou, entrando no elevador em que ela estava.

— Sim. — ela sorriu.

— Bem, o seu é fácil de lembrar. Eu assisti ao seu discurso de Harper Avery. — ele disse a ela.

Com um sorriso, Helena deixou escapar. — Você é o Dr. Riggs, se bem me lembro?

— Sou eu. — ele assentiu. — Ei, eu queria perguntar a alguém, qual é a história por trás do nome do hospital? Você sabe, Grey Sloan?

— Ah, essa é uma longa história. — Helena sorriu educadamente.

— Grey é o sobrenome da chefe geral, isso eu notei. Quem é Sloan? — ele perguntou.

— Meu marido. — a garota baixa assentiu. — Mark Sloan era o nome do meu marido. O sobrenome das minhas filhas também.

— Oh. — ele deixou escapar. — Sinto muito.

— Não é sua culpa. — ela balançou a cabeça, enquanto o elevador avançava. — Tenha uma boa noite, Dr. Riggs.

——

— Aí está. — Helena sorriu, naquela noite, entregando sua bebida a Arizona. — Então, o que estamos procurando?

— Desculpe? — perguntou Arizona.

— Meninas. Estou sendo uma wingwoman. Então, o que você está procurando nas garotas? — a morena perguntou.

— Faz muito tempo! — Arizona soltou. — E eu estou enferrujada, e nervosa, e sinto como se tivesse vivido uma vida inteira desde a última vez que namorei. Eu nem sei por onde começar.

— Ok. — Helena assentiu. — Você gosta de óculos? Ah, Cardigan ali tem uma risada bonita. Você curte tatuagens?

Olhando por cima do ombro para a garota Helena e avistada, Arizona soltou. — Não há muitas tatuagens.

— Justo. — a garota baixa assentiu.

— Óculos é fofo. — Arizona notou.

— Tudo bem. Eu volto. E então vocês vão flertar, e eu vou garantir que ganhemos a noite de perguntas e respostas. — Helena sorriu, pulando do assento.

——

— Owen não vai dizer do que se trata. — Amelia contou a Meredith, Alex e Helena, enquanto elas dividiam uma carona. — E ninguém conhece esse Riggs. Exceto Kepner. Talvez Kepner saiba.

— Ela não sabe. — Helena balançou a cabeça. — Ela teria me contado.

— Ela faria isso? — perguntou a mulher.

— Ela faria. — a morena assentiu. — Ela me conta coisas. As pessoas me contam coisas.

— É por isso que ela sabe tanto. — Meredith ressaltou, fazendo Helena rir.

— Verdade.

— Eles continuam circulando um ao outro. Fico pensando que um deles vai sacar um canivete. — Amelia suspirou.

— É sobre uma garota. Quando dois caras se odeiam, geralmente é sobre uma garota. — Alex deu de ombros.

——

— Você sabe que eles estão dizendo que é sobre você. — Arizona deixou escapar, caminhando entre April e Helena.

— O quê? — perguntou a ruiva.

— Você e Riggs tiveram um caso tórrido na Jordânia.

— Isso é- oh, não! Isso não é... — April começou.

— Não se preocupe, eu não acredito. — Arizona tranquilizou.

— Deus, obrigada. Nossa. — April suspirou.

— Ah, você tem que ignorar isso. — Helena disse a ela. — Você não acreditaria nas coisas que ouvi sobre mim. Aparentemente, os internos acham que eu sou imortal de alguma forma? E essa é uma das coisas legais...

— Quer dizer, faz algum sentido. — a ruiva deu de ombros. — Uma bomba, um tiroteio, um acidente de avião... — enquanto a cirurgiã pediátrica ria, ela acrescentou. — Sabe, acho que remonta a mais tempo do que isso, porque trabalhei com Riggs e ele nunca mencionou conhecer Hunt.

— Oh meu Deus! — Arizona soltou. — Hunt e Riggs. E-e se eles tivessem um caso tórrido?!

— Vamos... — April riu.

— Ah, não contribua para a fofoca. — Helena insistiu.

— Não, pense nisso. Tempo de guerra, sem regras, homens uniformizados, beijos... — a loira tentou.

Com isso, April inclinou a cabeça. — Uh.

— Você está imaginando. Não imagine! — Helena deu um tapa no braço dela. — Vocês são fofoqueiras. As duas. Quase tão ruins quanto Mark era, embora ele fosse bem imbatível. Não sejam fofoqueiros.

— Ah, não estamos sendo fofoqueiras. Estamos... Especulando inofensivamente. — April tentou.

——

Mais tarde naquele dia, Amelia e Helena estavam do lado de fora do quarto de um paciente. Lá dentro, Owen conversava com sua mãe, cujo namorado era o paciente em questão.

— Não achamos que a mãe de Riggs e Owen...? — Amelia perguntou, enquanto Meredith se juntava a eles. — Não achamos que seja isso?

— Não. — Meredith balançou a cabeça. — Mas você acha que a mãe do Owen é a mãe do Riggs? Porque isso já aconteceu comigo antes...

— Bem, mas muitas coisas aconteceram para nós dois que eu não consideraria exatamente prováveis. — Helena sorriu, divertida.

Quando Owen saiu da sala, Amelia saiu atrás dele.

——

Helena tinha ouvido falar sobre como Owen tinha socado Riggs. E, mesmo que ela não tivesse o relacionamento mais estável com o homem, ela sabia que ela cuidaria dele. Como ela tinha, muitos anos antes, feito com Izzie Stevens.

Então, enquanto o homem estava sentado na baia da ambulância, ela estava sentada ao lado dele. — Ei. Eu ouvi sobre o que aconteceu. Bailey está procurando por você.

— Ok. — ele assentiu.

— Você não pode socar as pessoas, Owen. Não me importa se é Riggs. Você tem que se recompor, ou vai ter problemas. — Helena aconselhou.

— Eu sei.

Os dois ficaram em silêncio por um momento, antes que a mulher soltasse. — Eu sei que nem sempre fomos os melhores amigos, Owen. Mas passamos por tanta coisa juntos... Somos uma família. E isso significa que vou te repreender quando você estiver errado, e que vou ficar brava com você quando você for um idiota. E, olha, temos opiniões bem opostas em alguns assuntos, então inevitavelmente vamos brigar. Mas também significa que mesmo quando eu realmente não gostar das suas ações, estarei lá. Isso significa que sempre estarei lá, caso você precise de mim. Então, estou aqui se você quiser conversar. Ou se não quiser. Estou aqui.

— Eu tinha uma irmã. — começou Owen.

——

— Meredith falou com a mãe de Owen. Ela falou com a mãe de Owen, e ela não me conta sobre isso. Ela é mais leal a Cristina Yang, que está do outro lado do mundo, do que a mim. — Amelia desabafou com Helena, no fim do dia.

— Olha, Amelia, Owen provavelmente pediu para ela não falar sobre isso também... — Helena insistiu, franzindo as sobrancelhas em compaixão.

Também? — a neurocirurgiã deixou escapar. — V-você falou com Owen? Você descobriu alguma coisa?

— Eu... Eu falei. Eu falei com ele. Mas, como eu disse, não é minha função te contar, Amelia. Não é minha função contar. Sinto muito. — a garota baixa tentou.

— Ele está falando com você? — ela zombou.

— Não... E-ele só... Não tudo. Só o que ele estava pronto para falar, o que não era muito. — Helena explicou.

— P-por que você está me excluindo disso, Lena? — Amelia levantou a voz. — Meredith, eu entendo, nós brigamos muito. M-mas não brigamos.

Com isso, Helena rapidamente a guiou para uma sala de plantão.

— Amelia. Não é minha praia. Não posso contar às pessoas. — Helena tentou explicar, falando calma e claramente. — Tudo o que posso fazer é estar lá para ele se ele precisar de mim.

— Ah, então você fez uma promessa para Cristina também? — a mulher mais velha zombou. — Isso é algum tipo de círculo de confiança de quatro vias com Meredith, você, Owen e sua ex-namorada?

— Não. Amelia, não. — Helena balançou a cabeça, tentando explicar. — Estou cuidando dele, porque somos uma família. Não significa que eu sempre goste dele, ou que nos damos bem, mas ele é família. Assim como você.

— Ainda assim, você é leal a ele, mas não a mim... — Amelia assentiu, franzindo os lábios. — E a uma mulher, do outro lado do mundo, que te deixou. Estou bem aqui.

— Deus, não. Amelia, isso não é... Isso não é sobre lealdades. — Helena ficou um pouco irritada, levantando uma mão na frente dela. — Se alguma coisa, é sobre eu ser leal aos meus princípios. É sobre dar privacidade às pessoas, se elas precisarem. E é sobre eu tentar garantir que todos possam manter suas cabeças acima da água.

— Estou saindo com Owen! Pensei que confiávamos uma na outra! — Amelia deixou escapar.

— E isso não faz com que você tenha direito a cada pedacinho da vida dele! — Helena exalou, franzindo as sobrancelhas. — Você está preocupada. Eu sei disso, e eu sinto muito. Sério. Mas isso não faz com que você tenha direito a saber os segredos dele, se ele não quiser contá-los. Eu guardei o seu segredo. Eu guardarei o dele. E não tem nada a ver com emoções, ou o quanto eu gosto de alguém. Tem tudo a ver com respeito, e com o que eu acredito ser certo. Seria errado da minha parte ir te contar. E eu sinto muito, mas eu não vou dobrar minha moral. — a garota mais baixa explicou.

— Certo. — Amelia fungou. — Então não importa como eu me sinto, contanto que você faça tudo de acordo com as regras.

— Você não está sendo justa, Amelia. Você não está... — Helena balançou a cabeça. — Eu estava lá por você quando Meredith foi embora. Eu estava lá por você, durante meu próprio luto. E eu estive lá por você desde então, toda vez que você precisa conversar. E você sabe disso. Agora, eu sinto muito, mas o que estou fazendo não tem nada a ver com você. E não pode. Porque, então, eu estaria quebrando a confiança de Owen. Se você precisar de mim, eu estou aqui. Como eu estou por ele. Mas eu não posso, e eu não vou, quebrar a confiança dele.

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