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˖࣪ ❛ DÉCIMA PRIMEIRA TEMPORADA
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VOCÊ CHAMOU 911? — Bailey perguntou, entrando na sala de limpeza onde Helena estava.

— Sim, eu precisava de alguém do general. Aqui está o plano. — Helena explicou, colocando sua máscara. — Vamos embolizar o tumor para ver se conseguimos reverter os efeitos na circulação da mãe. Se não, então...

— Onde está Herman? — a outra mulher perguntou, enquanto fazia o mesmo.

— A contagem de plaquetas da paciente está criticamente baixa, então precisamos dar a ela seis pacotes de plaquetas para evitar sangramento da cápsula hepática. — Helena continuou, como se recitar o plano de alguma forma dissipasse sua ansiedade. — E então faremos a fetoscopia para reverter a cascata...

— V-você continua dizendo nós, mas eu só vejo você. Onde diabos está Herman?

Eu. Eu, não nós. Herman não... Ela não vem.

— O que você quer dizer com 'ela não vem'? — Bailey estava claramente confusa, sua voz ficando mais aguda.

— Ela está em cirurgia, Bailey. Ela está em cirurgia, com Amelia. Em sua cirurgia. — ela explicou, esfregando as mãos com mais vigor. — Então, eu estou fazendo essa cirurgia. Eu mesma estou fazendo.

——

— O bebê está anêmico. — Helena anunciou, enquanto operava. — Vamos transfundi-la. 40 mililitros de PRBC irradiado, por favor.

— Lena, precisamos entrar e sair. A pressão de Hannah está nas alturas. — Bailey disse a ela.

— Mas se não pararmos esse sangramento, o bebê dela vai morrer. A ideia é salvar os dois. — ela disse ao seu antigo residente. — E acho que consigo fazer isso.

Em sua cabeça, ela ouviu Herman repreendendo-a.

Você acha ou você consegue?

— Eu sei. — Helena se corrigiu, balançando a cabeça. — Eu sei que posso salvar os dois.

— Lena, eu respeito você e a considero uma amiga, então é com gentileza que eu lhe digo que você é apenas metade cirurgiã fetal, nem isso. Você é metade companheira. — a mulher alertou.

— Bailey, eu sei o que estou fazendo. Tudo o que a Dra. Herman sabe foi martelado em meu cérebro. Minhas mãos são as mãos dela. — ela explicou, então pedindo. — Agulha calibre 22, por favor.

——

— Não está funcionando... — Helena exalou. — Não posso embolizar todos os vasos assim.

Eu escolhi você a dedo, e você está me decepcionando.

— Preciso abri-la. — Helena decidiu, com um aceno decisivo.

— Oh, absolutamente não! — Bailey argumentou. — Teríamos que aumentar a anestesia de Hannah e...

— Ela tem células D persistentes. — o anestesista deixou escapar.

Não estou questionando apenas suas habilidades. Agora, estou questionando as minhas.

— Eu poderia abri-la, exteriorizar o útero e então ressecar o tumor inteiro... — Helena pensou em voz alta.

— A anestesia prolongada pode ser catastrófica para a mãe e para o bebê. Se você vai abri-la, então vá em frente e faça o parto. — Bailey aconselhou.

— Não. — Helena balançou a cabeça. — I-Isso não é uma opção.

— Isso é síndrome do espelho, Lena. Você sabe disso. — Bailey insistiu. — Quanto mais doente o bebê fica, mais doente Hannah fica. Nós entregamos e ela vai melhorar.

Bailey, não é uma opção! — Helena pegou os instrumentos que vinha usando até então. — O bebê não está longe o suficiente. Ela não vai sobreviver.

— Chame o neonatal. — Bailey gritou para uma enfermeira.

— Uh, pare, por favor. O que você está fazendo?! — Helena perguntou.

Estamos fazendo o parto deste bebê. Não vai ser fácil, mas eles podem conseguir mantê-la viva quando ela sair.

— Abaixe o telefone, por favor. — Helena pediu, um pouco nervosa. — Bailey, eu consigo fazer isso. Sei que a melhor chance desse bebê é se eu fizer esse procedimento.

— Lena, sua mentora está em uma mesa de cirurgia agora mesmo com o crânio aberto, e você acha que tem algo a provar! — Bailey argumentou, veementemente. — Bem, eu não vou deixar você fazer isso agora. Você quer abri-la? Então faça, mas nós estamos entregando essa criança.

— Bailey, você já me viu fazer algo simplesmente para provar a mim mesma? — Helena tentou argumentar. — Você me conhece há anos, me conhece como cirurgiã e como pessoa. Eu sei o que estou fazendo. E preciso que você confie em mim, agora mesmo.

Com isso, a mulher mais velha simplesmente olhou para seu cobertor, antes de gritar mais uma vez. — Chame neonatal.

——

— Os STATs dela estão caindo. — Bailey informou. — Ela está hipóxica. Lena, não vai melhorar.

— Ok, lá vamos nós. — Helena falou consigo mesma, praticamente ignorando sua antiga mentora. — Oh, droga. Está preso. Esse tumor é muito grande...

— Ei. Desculpe, eu já estava em casa. — Miller, o residente neonatal do sexto ano, cumprimentou.

— Você deveria ter ficado em casa... — Helena fez beicinho para si mesma.

— Desculpe, Dra. C?

— Nada, me desculpe. Não é como se você tivesse escolhido vir. — ela balançou a cabeça, enquanto trabalhava. — Não consigo tirar desse ângulo. Se eu forçar, ele rompe. Preciso alargar a incisão.

— Você tem que alargar de qualquer jeito, Miller está aqui. Nós estamos entregando. — Bailey disse a ela.

— Não estamos entregando. — Helena argumentou, voz firme. — Ela não é viável.

— Você está tentando provar que é Herman! — argumentou Bailey.

Eu pensei que você tinha algo. Eu pensei que você era especial.

— É só uma seção de ar condicionado, Lena. Você pode mantê-la viva você mesma! — Bailey continuou.

Eu pensei que você estaria melhor e em menos tempo. Mas hoje? Hoje você me envergonhou.

— Excisando o tumor. Vou precisar de muitas Kellys, por favor. — Helena disse às enfermeiras.

— Lena, me escute! Faça a coisa certa, entregue esta criança.

Não tenho tempo para você me alcançar! Não tenho tempo para três strikes!'

— Se Herman estivesse aqui, ela te diria...

De repente, o barulho se tornou demais.

— Bailey, pare de falar! Preciso que você pare de falar! — Helena retrucou, erguendo o olhar do campo cirúrgico para seu mentor. — Você está certa, eu não sou a Dra. Herman. Mas sou a cirurgiã fetal aqui. Assim como a cirurgiã neonatal e a cirurgiã principal neste caso. E eu escolhi fazer este procedimento. Agora, estou no meio do útero de uma mulher e qualquer deslize pode resultar em perda catastrófica de sangue. E se eu escorregar, será porque você estava gritando no meu ouvido, não porque eu não sei o que estou fazendo! Eu respeito você e sou imensamente grata por tudo que você me ensinou, Bailey, mas eu não sou mais uma residente. E, neste caso, estou mais bem equipada para tomar decisões do que você. Então você precisa embarcar, ou precisa encontrar alguém para substituí-la e sair! — ela avisou, enquanto voltava ao trabalho, deixando Bailey com uma expressão chocada.

——

— Isso está demorando muito... — Bailey murmurou. — Mamãe precisa de mais suporte de ventilação.

— Ligando a última artéria. — Helena anunciou. Naquele momento, as máquinas começaram a apitar. — Perdemos o pulso fetal. Ela está em parada cardíaca... Bailey, coloque suas mãos sob ele, assim. — ela guiou suas mãos. — Ótimo. Agora aplique pressão no ferimento. Mais forte, ela não vai quebrar. Apenas segure-a ali e mantenha seu peito para cima, eu começo as compressões. Por favor, aplique cinco microgramas de Epi.

— Oh meu Deus... — Bailey sussurrou.

Alguns momentos se passaram, o coração começou a bater novamente. Helena soltou uma risadinha aliviada, dizendo à amiga de aparência aterrorizada. — Pode soltar, Bailey. É hora de colocá-la de volta.

— Ela nem nasceu. Eu a segurei em minhas mãos, e ela nem nasceu! — Bailey deixou escapar, em admiração.

— Eu conheço o sentimento. — Helena deixou escapar.

É um privilégio. Grande privilégio.

— É um privilégio. — Helena disse a ela, com os olhos marejados. — Grande privilégio.

——

— Hannah não está fora de perigo, mas seus números estão definitivamente melhorando. — Bailey disse a Helena, enquanto saíam da sala de cirurgia. — Vou para a UTI e ficar de olho nela. Você foi bem, Lena.

— Espere, Bailey, sobre o que aconteceu lá... — ela gritou.

— Não, eu não deveria ter duvidado tanto de você. Você está certa, Lena, eu te conheço. E, pelo que vale, Herman escolheu a pessoa certa para passar a tocha. — ela tranquilizou.

— Ela não está passando por nada... E-ela não está indo a lugar nenhum. — Helena exalou, balançando a cabeça. — Ela simplesmente não está.

——

Helena entrou na sala dos médicos fetais, indo até o quadro deles. Ela pegou o cartão de Hannah Turner, se jogando no sofá, enquanto olhava para o quadro vazio.

——

Campos, Robbins, vocês não vão ouvir isso deles com muita frequência, então saboreiem. Vocês duas se saíram muito, muito bem lá. Nicole Herman havia dito a elas, algumas semanas atrás.

Muito obrigada. Helena sorriu brilhantemente.

Ah, estou tão emocionada. Eu poderia chorar. Arizona brincou.

Ugh, estou exausta. Nicole foi até o freezer, tirando três copos grandes de sorvete. Você pensaria que um tumor lhe daria energia extra ou algo assim.

Uh, você faria isso? Helena riu.

Eu não faria isso. Arizona concordou, enquanto Nicole se sentava ao lado delas.

Talvez não. ela deu de ombros, passando o sorvete para eles. Estamos chegando lá. A reta final. Depois daquelas dúzias de cartões, é isso. Terminamos. Vocês duas terão completado uma bolsa de estudos de um ano em menos de seis meses. E eu terei morrido.

Ah, não diga isso. Helena reclamou, levando uma colher de sorvete à boca.

Eu sabia que tinha escolhido o cavalo certo quando escolhi vocês duas... ela assentiu.

Ei, por favor, não nos chame de cavalos. Arizona reclamou.

É realmente uma conquista. Não apenas fazer isso, mas me tornar tão boa quanto vocês duas se tornaram. É um verdadeiro exercício de perseverança. Nicole disse a elas. Realmente algo para se orgulhar.

Obrigada. Arizona disse a ela, enquanto Helena sorria.

Não estou falando de você. Estou falando de mim.

Ah, claro. Helena riu. Obviamente.

Vocês duas eram desastres quando começamos. Mas eu perseverei e depois de todo meu trabalho duro, vocês estão realmente se tornando cirurgiãs fetais. Eu mereço uma medalha.

Você sabe quem ganha metais? Cavalos de corrida. Talvez a gente tenha apostado no cavalo certo, não em você. Helena riu, fazendo as outras duas mulheres rirem junto.

——

— Ei. — Arizona entrou na sala, fazendo Helena sair de seus pensamentos. — Você está bem?

— Eu... Sim. — Helena assentiu. — Você?

— Estou bem. — ela assentiu, sentando-se ao lado da amiga. — Você voou solo, certo? Como foi?

— Bom. — a morena assentiu. — Ótimo, na verdade.

— Bom. Parabéns. — Arizona sorriu. — V-você já foi à galeria do Shepherd?

— Não... Eu não posso subir lá. Eu não posso... Vê-la daquele jeito... — Helena murmurou, olhando para o cartão em suas mãos.

— Eu também não. Eu quero, mas eu simplesmente... Não consigo. — ela balançou a cabeça. — Nos últimos quatro meses, aquela mulher nos espancou pra caramba, tentando enfiar cada pedaço de conhecimento e experiência em nossas cabeças. E ela conseguiu. Está lá. Tudo.

— Ela está na nossa cabeça. — Helena sorriu tristemente.

— E-eu não estou pronta para que nossas cabeças sejam o único lugar onde ela existe... — Arizona deixou escapar, fungando, enquanto Helena guiava sua cabeça para seu ombro.

— Eu sei.

——

Dois dias após a cirurgia

— Como estamos, Hannah? — Helena perguntou, entrando no quarto em que a mulher estava, junto com seu marido. — Pronta para ir?

— Tão pronta. Sem ofensa, mas estou cansada de olhar para esse quarto chato. — ela sorriu brilhantemente.

— Não ofendeu. — ela sorriu de volta.

— Obrigado, Dra. C. — Pete soltou, indo para um abraço. — Você as salvou. Você salvou minhas meninas. Obrigado.

Helena riu baixinho enquanto aceitava o abraço. — Ei, é meu trabalho.

Então, Hannah anunciou. — Sabe, estávamos com problemas para escolher o nome desse bebê.

— Ah, sim, eu entendo. Embora vocês dois saibam de onde veio o nome da minha filha mais velha...

— Nós sabemos. — o homem assentiu. — Mas finalmente decidimos.

— Sim. — Hannah sorriu, apertando a mão dele.

— Sério? — Helena sorriu animadamente.

— Sério... Vamos chamá-la de Helena Turner. — a mãe anunciou.

Com isso, Helena inclinou levemente a cabeça para o lado, levando a mão à boca enquanto tentava controlar sua emoção. — Hannah, Pete...

— Queremos poder dizer à nossa filha que ela recebeu o nome de alguém admirável. Da mulher que a salvou, da mulher que sua irmã adorava. — Hannah disse a ela, com os olhos marejados.

Com isso, Helena a abraçou forte, depois a soltou, com uma risada. — Ok, ok, chega de abraços ou vai parecer pouco profissional, agora. Não queremos que as pessoas pensem que eu tenho favoritos.

Hannah riu com ela, enquanto Pete perguntava. — Dra. C, você tem alguma notícia sobre a Dra. Herman?

Com isso, a mulher limpou a garganta. — Uh, não. E-ela ainda não acordou.

——

Três dias após a cirurgia

Helena estava do lado de fora do quarto de Herman, olhando fixamente para dentro, enquanto brincava com seu colar de pombo.

Quando Arizona saiu, ela perguntou: — Você quer entrar?

— Uh, eu... Eu não posso. — Helena balançou a cabeça. — Está lá há três dias, não consigo mais fazer isso. Eu... Eu tive que fazer isso com Mark há pouco tempo, é... Eu simplesmente não consigo. Não posso simplesmente sentar ao lado da cama de outra pessoa. Não quando, desta vez, eles podem não voltar para mim.

——

Quatro dias após a cirurgia

— Ela vai acordar. — Mark sussurrou para sua esposa, com lágrimas rolando pelo rosto dela, enquanto estavam sentados na cama.

— Talvez. Mas talvez não. — ela fungou, balançando a cabeça. — E se ela não fizer isso... Eu terei que tomar algumas decisões, Mark. E eu quase... Eu lembro de pensar que eu poderia ter que tomá-las por você.

— Você não vai precisar, querida. Ok? — ele a tranquilizou, dando um beijo no topo da cabeça dela.

— Eu não posso fazer isso... Eu não posso fazer essa ligação. Eu sei o que ela quer... M-mas eu não sei se eu posso fazer essa ligação. — Helena gritou, seu lábio inferior tremendo.

— Ei, você não está sozinha, Lee. Você não está sozinha, está me ouvindo? Você me tem, dessa vez. Você me tem, e eu não vou a lugar nenhum...

——

Cinco dias após a cirurgia

Helena correu pelo corredor em direção à casa de Nicole e encontrou Arizona, Stephanie e Amelia tirando a intubação de Nicole.

— Ah, ela acordou. — Helena sussurrou aliviada, juntando-se imediatamente a Arizona ao lado da cama de Nicole.

— Nicole. — Amelia gritou, sacudindo levemente o ombro.

— Mm-mamãe? — a mulher gritou. — É você, mamãe?

Com isso, todos os médicos trocaram olhares de pânico, antes de Herman soltar uma risada. — Estou bem. Deus, estou bem.

— Você sabe onde está? — a neurocirurgiã perguntou, Helena ainda prendendo a respiração.

— No mesmo lugar de sempre. — ela respondeu.

— Qual o seu nome?

— Isso também não mudou. — ela sorriu, fazendo Helena rir de alívio.

— Aperte meu dedo. — Amelia pediu, então avaliando. — Bom. Funções motoras brutas intactas. Siga a luz, ok? — ela instruiu, usando sua pequena lanterna.

— Como você está se sentindo? — Helena perguntou preocupada.

— Shhh. — pediu a cirurgiã.

Quando a Dupla de Covinhas notou que a mulher não seguiu a luz, seus rostos caíram. A sala ficou em silêncio.

— Ei, está tudo bem. Está tudo bem. Estou bem. — Nicole deu de ombros. — Você pegou tudo, não é? Edwards, ela pegou tudo?

— Sim, ela pegou tudo. — a voz de Stephanie falhou enquanto ela franzia a testa.

— Ei, nada de choro aqui. Chorões fora. — Nicole disse a ela, a residente saiu e o chefe entrou, com Webber.

— Dr. Hunt, Dr. Webber. — Amelia cumprimentou.

— Senhores, vocês estão ótimos. — ela deixou escapar, enquanto Helena sorria tristemente, seus olhos já marejados.

— Você também. — retrucou o cirurgião de trauma.

— Até agora tudo bem.

— Ficamos felizes em ouvir isso. Shepherd fez um trabalho incrível. — Richard disse a ela.

— Sim, sim. Eu trouxe o tumor. Isso a fez parecer muito bem. — ela rosnou de uma forma tão característica que fez os lábios de Helena formarem um pequeno sorriso. — Dê-nos um segundo, sim? Campos, Robbins e eu temos algum trabalho.

— Sim. — Shepherd assentiu. — Por que não saímos, damos um tempo para elas? Eu volto logo, ainda precisamos de um check-up completo.

— Sim, senhora.

— É bom ter vocês de volta. — Owen disse a elas, enquanto saíam.

— Então, me conte sobre Hannah Turner. — Nicole perguntou à morena.

— Uh... — ela limpou a garganta. — Hannah está se recuperando bem. Ela foi para casa, ainda grávida. O bebê dela também está bem. Pete e Hannah estão chamando-a de Helena, na verdade. Helena Turner ainda está segura dentro do útero.

— Eu sabia que tinha escolhido os cavalos certos. — Nicole sorriu.

— Por favor, pare de nos chamar de cavalos. — Arizona tentou, franzindo o nariz.

— Eu sabia. Eu sabia que você não me decepcionaria. Eu não tinha dúvidas. — a mulher disse a elas.

Com isso, as lágrimas que Helena tentava segurar finalmente rolaram pela bochecha, a mulher franzindo os lábios numa tentativa de não deixar Nicole saber . Afinal, ela sempre quis deixar as pessoas com quem se importava orgulhosas.

— Você consegue ver alguma coisa? Qualquer coisa? — a voz de Arizona tremeu quando ela perguntou, sua própria voz tremeu.

— Não. Nada. Completamente cega. — Nicole informou, Arizona começou a chorar também, enquanto Helena lutava para silenciar seus fungados.

— É melhor você não chorar. — Nicole avisou suavemente.

— Não estamos. — Helena tentou firmar a voz. — N-não chore... Você está bem?

— Eu não sei. — ela suspirou, dando de ombros. — Vai demorar um pouco para assimilar. Não acho que você estará perto de mim quando isso acontecer. Vai ser feio.

— Nós seremos. Se você quiser que sejamos, nós... — Arizona assegurou, Helena enxugando as lágrimas.

— Você está perdendo o ponto. Você é tão burra, Robbins. Você está sempre um pouco à esquerda do ponto. — Nicole disse a ela. — O ponto é...

— Você vai ter que descobrir. — Helena assentiu, sua voz ainda trêmula. — Você está bem. Você está viva.

— Vou descobrir. — a mulher concordou. — Algo vai acontecer em seguida. O ponto é que estou viva. E eu não estaria, se vocês duas não tivessem sido tão chatas para mim. — ela estendeu a mão, enquanto elas a pegavam. — Eu escolhi os cavalos certos.

Helena riu entre lágrimas, perguntando. — Como você pode nos insultar mesmo quando está nos agradecendo?

——

11ª temporada, episódio 15

— Hoje é um grande dia, hein? — Helena sorriu para o marido, sentando-se com ele à mesa da cozinha, enquanto ele alimentava Cara e Alice levava suas fatias de manga à boca.

— Definitivamente. Jackson e eu estamos planejando isso há semanas. Recrutar Warren para o Plastics Posse não será fácil, mas ele é a escolha certa. — ele anunciou.

— Eu quis dizer que você tem a apresentação sobre o laboratório de pele... Mas Ben in the Plastics Posse parece um evento e tanto. — ela riu, tomando um gole de café.

— Huh, sim. Isso também. — ele concordou com a cabeça.

Enquanto o telefone de Helena apitava, ela olhou para ele, sorrindo. — É da Herman. 'Aproveitando o instituto para cegos. Aprendendo a não esbarrar nas coisas. Não vou digitar isso, obvio. Não mate nenhum bebê.'

— Bem, ela parece... Com Herman. — Mark avaliou, sorrindo.

— Sim, e vou considerar isso uma vitória.

Nesse momento, eles sentiram o chão começar a tremer, Helena imediatamente se levantou e instruiu. — Pequenina, embaixo da mesa, rápido. Mark, pegue Cara.

Agarrando a mão mais velha dela, eles se abaixaram debaixo da mesa da cozinha, Mark segurando Cara em seus braços, pedindo-lhe gentilmente que se calasse quando ela começou a chorar.

— Mamãe, estou com medo. O que foi? — Alice perguntou, sua mãozinha apertando mais forte a de Helena.

— É chamado de terremoto, querida. Está tudo bem, só temos que esperar aqui embaixo para não nos machucarmos. — ela assentiu em segurança, enquanto uma foto de família caía no chão, uma rachadura no vidro separando Mark do resto da família.

Quando parou, Helena disse a eles: — Ok. Todo mundo está bem, viu, pequenina?

Quando se levantaram de debaixo da mesa, Helena pegou Caroline, para acalmá-la, enquanto Mark pegou Ali no colo, dizendo a ela. — Não foi divertido, garotinha? Foi como uma montanha-russa em casa!

Enquanto a criança morena ria, Helena disse ao marido: — Deveríamos entrar. Eles vão nos bipar em breve.

Quase como se tivesse sido uma deixa, o pager de Mark tocou, seguido de perto pelo de Helena.

——

— Você voltou! — Helena foi abraçar April, vendo-a no posto de enfermagem. — Como você está? Você está bem?

— Estou bem. — a ruiva assentiu. — O que significa que você pode parar de me trazer galões de sopa.

Franzindo o nariz, a garota mais baixa perguntou. — Desculpe, foi demais? Sopa é meio que a maneira que eu conheço de confortar alguém...

— Não, não, foi bom. Ajudou, obrigada. Você faz uma boa sopa. — ela assentiu, com uma risada, indo embora.

Enquanto Helena olhava um prontuário, Meredith se aproximou dela, informando. — Os residentes descobriram que estou em uma maré de azar. Não perdi um único paciente desde 14 de novembro.

— Oh, isso é ótimo! — Helena sorriu, então franzindo as sobrancelhas em confusão. — Espera, 14 de novembro? Não é mais ou menos nessa época que...

— Derek foi embora. É o dia exato em que Derek foi embora. — Meredith informou, com um suspiro.

— Ah... Ok. — ela assentiu, lentamente. — C-como nos sentimos sobre isso?

— Eu sinto... Como se não precisasse do Derek. — a loira deu de ombros. — Eu não preciso dele na minha casa, eu obviamente não preciso dele para provar que eu posso ter 89 bons resultados seguidos... Eu estou indo muito bem. Meus filhos estão felizes. Minha carreira está decolando. Derek indo para DC fez exatamente o que deveria fazer, que é me lembrar de quem eu sou fora do meu casamento. O que, a propósito, eu sou meio incrível.

— Você é. — Helena concordou, com uma risadinha. — Não deveria ter levado tanto tempo para você descobrir.

— Mas isso não significa que eu não queira compartilhar com ele. Eu quero dizer a ele que eu estou... Que estamos em uma maré de sorte. — Meredith sorriu.

— Bom. Isso é bom. — a cirurgiã pediátrica assentiu. — E eu falo sério, Meredith. Realmente não deveria ter levado tanto tempo para você descobrir.

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