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˖࣪ ❛ DÉCIMA PRIMEIRA TEMPORADA
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— É UM PROCEDIMENTO bastante simples. Farei a abordagem inicial. Robbins, você pode fazer o corte. Campos e Graham vão ajudar. — olhando para o sorvete em suas mãos, Nicole soltou uma exclamação. — Meu Deus, isso é bom. Você já tentou isso? Bolo de banana?
— Minha Alice adora esse. — Helena sorriu. — Embora eu certamente não a deixe comer às oito da manhã.
— Tem amêijoas de verdade? — Graham perguntou.
— Você está muito alegre hoje. — Arizona apontou.
— Por que não? A vida é curta. E neste momento, posso comer o que quiser no café da manhã. Certo? — ela lançou um olhar as duas cirurgiãs pediátricos.
— Certo. Você merece. — a loira encobriu tudo.
— Eu só queria poder fazer isso e ficar tão elegante quanto você. — Graham soltou, fazendo Helena torcer o nariz, enquanto a boca de Arizona se abria.
— Cale a boca, Graham. — Nicole soltou.
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— Vou terminar a preparação. Vejo você lá. — Graham ofereceu, deixando as mulheres na sala de limpeza.
— Deus, valeu a pena. — Nicole soltou a voz, jogando fora o copo de sorvete. — Estou tentando experimentar todos os sabores que eles têm antes de lucrar.
— Por favor, não diga isso... — Arizona deixou escapar, enquanto Helena simplesmente balançava a cabeça enquanto lavava as mãos.
— Por quê? Por que ser tão séria? — a mulher encolheu os ombros.
— Porque estamos prestes a operar uma mulher grávida e não temos ideia se você está em alguma condição... — a loira explicou.
— Eu te disse. — Nicole a interrompeu.
— Você não nos contou nada! — Helena retrucou. — Você nos disse que tem um tumor cerebral. Você jogou a bomba e nada mais. E-eu não sei mais nada sobre você! Não sei se você é casada, se tem filhos, família...
— Esse não é o acordo. — Herman corrigiu. — Vocês tem acesso ao meu conhecimento. Isso não lhe dá acesso à minha vida.
— Não estou pedindo acesso à sua vida, estou pedindo por, não sei, parentes mais próximos. Porque fico imaginando na minha cabeça se algo acontecesse, e eu não saberia quem chamar! — a garota baixinha soltou.
— Deus, você é tão chata! — Herman soltou.
— E você é frustrante! — a morena deu as costas.
— Ok. Divorciada. Sem filhos. Casada com o trabalho, Campos, Robbins. Está sempre lá para vocês. — ela aconselhou.
— Então, uh- então, sem família? — Arizona perguntou.
— Eu tenho trabalho. E vocês duas, e... Graham. — ela franziu as sobrancelhas para si mesma. — Deus, essa é a coisa mais triste que eu já disse.
— Que tipo de tumor é esse? — a loira tentou.
— Chega. O que é isso? Vocês duas decidiram me interrogar juntas?!
— Precisamos saber se isso pode afetar suas habilidades motoras ou sua cognição. — Arizona argumentou.
— Você não precisa saber de nada que eu não tenha...
— Preciso saber se estou ajudando você a tratar pacientes com uma bomba-relógio na cabeça! — foi a hora de Arizona explodir.
— Robbins, tenho uma equipe de neurocirurgiões que são muito mais experientes do que você. Portanto, sua opinião neste momento nada mais é do que uma invasão da minha privacidade. Pare. — ela avisou. — Largue.
— Então é inoperável. — Arizona percebeu.
— Quem disse? Os Shepherds, algum deles, olharam para isso? Porque eles ficam inoperantes o tempo todo. — Helena tentou.
— É isso. Acabou. Vocês não conseguem se concentrar. Vocês estão fora da cirurgia. Graham pode fazer isso. Vão fazer consultas. — Nicole ordenou, enquanto Helena simplesmente saía da sala.
— Tá bom. — Arizona arrancou a máscara.
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— E ela nos expulsou da cirurgia! Frustrante! — Helena soltou, enquanto caminhava com Mark pelo refeitório.
Enquanto se sentavam ao lado de Alex, Meredith e Maggie, ouviram a última dizer. — Cara, seu marido pode realmente se esforçar.
— Você não deveria ter me ligado. Ele está se esforçando para me irritar. — Meredith soltou.
— Talvez seja uma coisa sua. — Alex sugeriu.
— Pare com isso.
— Estou apenas dizendo.
— Você também tem salto. Você gosta. — Helena concordou, levando um pedaço de tomate à boca. — Vocês dois cavam.
— Ela concordou comigo em irritá-lo? — Maggie perguntou, um pouco ofendida.
— Eu concordei com você porque você está certa! Mas você não deveria ter me ligado, não se você acha que eu posso falar docemente com Derek. — Meredith contou à irmã.
— Liguei para você porque você é a melhor cirurgiã. Por que disse isso?
— Uh, porque é uma coisa da Meredith. — Mark soltou, enquanto Callie se sentava ao lado deles.
— Você está fazendo beicinho. Por que você está fazendo beicinho? — Helena perguntou à amiga, inclinando a cabeça. — O que está errado?
— Nada. — ela murmurou.
— Torres... — Mark insistiu.
— Tenho um paciente que se machucou e Hunt acha que a culpa é minha. Estou divorciada de novo e Arizona acha que a culpa é minha. E basicamente destruo tudo o que toco. — Callie deixou escapar, enquanto Helena batia em seu ombro, confortavelmente.
— Então, por nada, você quis dizer tudo. — Maggie contou a eles.
— O que se passa contigo? — Callie perguntou. — Você também está fazendo beicinho.
— Oh, não, veja, eu não posso te dizer. — Helena deixou escapar claramente frustrada. — Porque alguém jogou uma bomba em mim, disse que eu não poderia fazer nada a respeito e nem me deu detalhes suficientes para me impedir de ficar em um estado de ansiedade constante sobre o que poderia acontecer. Me punindo porque não posso simplesmente desistir. — ela furiosamente esfaqueou sua salada.
— Lena: 1, alface: 0. — Alex riu.
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— Não podemos fazer isso. — Helena murmurou para Arizona, ambas claramente nervosas. — É ruim. Muito ruim.
— Mas também precisamos. — a loira argumentou.
— Alex! — Helena gritou, vendo-o passar. — Socorro. Nós precisamos da sua ajuda. Você é quem sempre me faz fazer coisas ruins. E precisamos fazer alguma coisa.
— Então faça isso. — ele encolheu os ombros.
— Acho que não consigo. É ruim. E não sou boa em fazer coisas ruins. — Arizona soltou.
— Lembra quando fomos ao juiz e eu vomitei e fiquei bêbada? Eu também não sou boa nisso! — Helena contou ao menino, entregando-lhe seu telefone. — Você vai fazer isso?
— O que eu estou fazendo? — ele perguntou, pegando.
— Eu não posso te contar. — Helena murmurou.
— É tão ruim! — Arizona soltou.
— Então o que estou fazendo aqui? Quer saber? Não quero saber. — ele devolveu-lhe o telefone. — Seja o que for, você pode fazer. Apenas faça.
— Ok. Ok. — Arizona pegou o telefone. Então, ela simplesmente olhou para ele, congelada.
Helena mordeu o interior da bochecha ao ouvir isso, pegando o telefone com uma nova determinação. Quando a pessoa do outro lado atendeu, ela soltou. — Olá. Aqui é a Dra. Campos, sou colega de Amelia Shepherd no Gray Sloan. Estou ligando sobre um paciente do Dr. Weaver. Nicole Herman? Sim. Uh-huh. Vou esperar, obrigada.
Helena olhou para Arizona com os olhos arregalados, respirando fundo para se acalmar. — Oh, ela é? Oh, ótimo, ótimo. Bem, a Dra. Herman está solicitando que seus registros neurológicos sejam enviados a Dra. Shepherd. Sim, sim, históricos, varreduras, tomografias... Na verdade, co- você poderia enviar tudo? Sim... Sim, Campos.
Ao desligar, Helena olhou para Arizona. — Merda. O que acabamos de fazer?
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— Oi. Você recebeu alguma mensagem para a Dra. Amelia Shepherd? Poderia ter sido endereçada a Dra. Campos? — Helena perguntou, Arizona ao seu lado.
— Procurando por isso? — Amelia perguntou, fazendo as duas mulheres olharem para cima.
— Amelia. E-eu estou, sim. Sim. Obrigada. — ela sorriu, pegando os envelopes.
— Esta é a nossa Nicole Herman? Dra. Herman? O que está acontecendo?
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As três mulheres agora olhavam para as provas de Nicole, com Arizona resmungando. — É ruim, certo?
— É espetacular. — Amelia exalou o queixo apoiado na mão. — Uma grande e má mãe de um astrocitoma. Vê como ele ignora as fronteiras anatômicas? É como uma borboleta perfeita. Olha, começa no subfrontal e se estende praticamente até o hipotálamo. Isso é uma coisa linda.
— E-então é ruim. — Helena assentiu.
— Ela está apresentando sintomas?
— Não. Não, mas ela... — Arizona começou.
— Espere, que tipo de sintomas eles poderiam ser? — a garota baixinha perguntou.
— Oh, Deus... Com isso, pode ser quase qualquer coisa. Desde tonturas, dores de cabeça, perda de visão, comportamento sexual inadequado, controle de impulsos, fadiga...
— Fadiga? — os olhos da loira se arregalaram. — Uh, ela me mandou uma mensagem mais cedo para dizer que precisava se deitar um pouco.
— P-pode não ser nada. Pode não ser... A cirurgia é difícil. Ela pode estar apenas cansada. — a menina mais nova tentou.
— E-espere, quem mais sabe disso? As pessoas sabem disso, certo? — a neurocirurgiã franziu as sobrancelhas.
— Sim. Todo mundo que precisa saber sabe. Mas ela prefere discrição, sabe? Se você pudesse guardar isso para si... — a cirurgiã pediátrica mais velha tentou.
— Claro. Sou uma caixa trancada. — ela assentiu.
— Ok, ótimo. Obrigada, Amelia. — Helena sorriu.
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— Doutora Herman? — Helena perguntou, batendo na porta da sala de plantão. — Doutora Herman?
Quando ela abriu a porta, Arizona ao lado dela, elas viram Graham com as calças abaixadas, Nicole na frente dele, ambos respirando pesadamente.
— Campos, ocupados. — ela simplesmente soltou.
Enquanto Helena congelou, cobrindo os olhos com a mão, Arizona soltou a porta ao fechar a porta. — Desculpe.
— Oh, Deus. Oh... — Helena deixou escapar, franzindo o nariz, enquanto balançava a cabeça, quase como se tentasse tirar a imagem de seu cérebro. — Uh, então acho que ela não estava tão cansada...
— Comportamento sexual impróprio... — Arizona murmurou.
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— Graham! — Helena gritou, tentando encantá-lo com seu sorriso. — E-então, há quanto tempo... Você e... Isso está acontecendo?
— Nenhum de seus negócios. — ele encolheu os ombros.
— Quanto tempo? Foi repentino? Foi só hoje? — Arizona insistiu.
— Uh, isso aconteceu mais de uma vez. — Graham disse a elas, indo para um computador. — Vocês estão com ciúmes.
— V-você não pode mais fazer isso, Graham. Você não pode. — Helena tentou.
— Isso para agora. Chega. V-você está se aproveitando dela. — Arizona concordou.
— Me desculpe, ela é quem está na posição de poder aqui. Ela sugeriu isso. Estou apenas marcando pontos.
— Oh, Deus, não. Não diga isso. — Helena soltou, novamente balançando a cabeça com o nariz torcido.
— Cale-se! — exclamou Arizona.
— Doutora Campos." — Stefanie gritou atrás deles.
— Vocês poderiam tentar. Ela é bastante aberta a ideias. — ele sugeriu.
— Vá embora. — a loira disse a ele, indo embora também.
— Doutora Campos, só preciso que você dê uma olhada nesse ultrassom. — a residente pediu.
Helena ainda tremia da conversa anterior, enquanto pegava o tablet. — Claro.
— É isso que eu acho que é? Quer dizer, não é, certo? — perguntou a residente, enquanto Helena examinava as fotos.
— Pode ser. — a garota baixa assentiu. — Tipo II ou III, eu diria...
— Oh Deus...
— O que é? — a mulher franziu as sobrancelhas, devolvendo o tablet a estagiária.
— Eu não deveria dizer. Ou talvez devesse. Não sei. Diga-me o que fazer. Este é o bebê de April Kepner. — com isso, a boca de Helena caiu ligeiramente aberta. — Eu não contei a ela. Não contei a Jackson. Não sabia o que fazer. Só queria que tivéssemos certeza.
— Ah... Ok. Ok. Não mencione isso a nenhum deles. Vou verificar com Herman. — Helena disse a ela.
— Porque talvez estejamos erradas.
— Espero que sim. Eu realmente espero que sim.
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— Doutora Herman. — Helena gritou, entrando na sala dos médicos com Stephanie atrás dela. — Dra Edwards e eu gostaríamos que você fizesse um ultrassom, por favor.
— Mais tarde. Recebi um bip para uma emergência c, você vai ajudar. — ela começou a fechar a porta. — Você pode nos dar licença, por favor?
— Encontre-me mais tarde. — Helena acenou com a cabeça para a estagiária, com um sorriso.
— Você falou com Graham? — Nicole perguntou. — Você falou com Graham?!
— Bem, sim, mas Arizona também. Por que sou eu quem está sendo gritada? — ela fez beicinho.
— Porque você está aqui. — ela apontou.
— E-eu estava preocupado com você. — ela justificou.
— Campos, não sei quantos orgasmos ainda tenho na vida, mas podem ser menos do que sabores de sorvete. Então não posso me dar ao luxo de nenhum. Pare de roubar meus orgasmos. — ela avisou.
Com uma risada, Helena soltou. — E-eu não estou tentando roubar nenhum orgasmo.
— Pare de invadir minha privacidade! — ela soltou.
— Eu estava preocupada com você, Nicole. — ela repetiu.
— Bem, não é da sua conta ficar preocupada.
— Eu vou ficar! Porque sou uma preocupada, sempre fui, me preocupo. E porque sou médica e isso é um problema médico. Você está doente e quero poder ajudar. Quero proteger você e nossos pacientes, e quero ter certeza de que você está bem! — ela explicou. — Acabei de encontrar você dando uma rapidinha com Graham. Quero dizer, Graham! Então, desculpe-me se acho difícil acreditar que não seja um sintoma. — Helena respirou fundo e depois murmurou baixinho. — Além disso, são novamente as regras do hospital e estou no conselho.
— Campos, quando você tem uma data de validade de cinco meses, é incrível quantas regras você não dá a mínima. Graham é um cirurgião nominal, e ele é um completo idiota. Mas ele é jovem, ele é atraente e ele é muito fisicamente apto. O que você viu não foi um sintoma de um tumor. Foi um sintoma de morte em breve. Então eu vou foder o máximo com Graham que eu puder. — ela explicou.
— Ok... — Helena murmurou. — Então, eu apoio totalmente isso. M-mas Graham, atraente? Sério? — ela torceu o nariz.
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— Você ligou para o 911? — Helena murmurou, ainda tirando a touca, enquanto se aproximava de Meredith.
— É uma coisa minha? Eu, Derek e esse paciente? Estou apenas investigando porque é ele? — ela perguntou.
— Mer, 911? Estou tendo um dia agitado, uh, 911? — ela reclamou. Então, diante do rosto de Meredith, ela soltou. — Ok. Ok, tudo bem. Vá.
— Como salvamos essa paciente da falência de órgãos, agora ela pode acordar com danos nos órgãos. E se Alex estivesse certo? E se ela não estivesse sendo uma idiota teimosa e com cara de porco? E se fosse eu? — a loira perguntou.
— Ok. Finja que fui eu. Ignore que sou o Derek, e se fosse eu? Você teria tomado a mesma decisão? — a morena perguntou.
Meredith pareceu pensar por um momento, antes de sorrir para ela. — Obrigada. Agora, dia agitado. O que houve?
— H-há... Não posso te contar. Não posso te contar nenhum dos problemas, por questão de confidencialidade, ainda não... Mas eu sei de algo que está errado com alguém, e estou preocupada sobre eles. E eu sei sobre algo que pode estar errado com outra pessoa. Nesse caso, isso partiria o coração deles, e eu simplesmente... Deus, estive tão preocupada com todo mundo por tanto tempo, é cansativo. — Helena murmurou, levando a mão à testa.
— Lena, já conversamos sobre isso. Não é seu trabalho cuidar de cada pessoa, não é seu trabalho proteger a todos. Algumas coisas você simplesmente não pode consertar e outras simplesmente não precisa. — Meredith disse a ela, enquanto a garota mais nova assentia.
— Obrigada.
★
— Agora? — Stephanie perguntou, aproximando-se de Helena e Nicole.
— S-sim. Precisamos te mostrar um ultrassom. — a baixinha pegou o tablet, abrindo a imagem.
— Uh, eu não confio em mim mesma e a Dra. C acha que podemos estar erradas. — a estagiária explicou.
— Campos, uma cirurgiã fetal que não sabe ler um ultrassom é como um chef que não sabe ferver água. — ela repreendeu.
— Eu sei, mas isso é... Só me diga o que estou vendo, por favor. — Helena entregou as imagens.
— O que você acha que é isso?
— Estou lhe pedindo.
— Eu quero saber o que você acha que sabe. — Nicole insistiu.
Respirando fundo, Helena soltou. — Estou preocupada com sua osteogênese imperfeita.
— Defina, por favor.
— Um defeito congênito de nascença, em que a criança tem ossos frágeis que se quebram facilmente, sem motivo. Nos casos mais fatais, às vezes dá para ver as fraturas no útero. — ela explicou. — Presumi que estávamos erradas . É muito raro, e eu só... Eu realmente quero estar errada.
— O que faz você suspeitar disso? — a mulher mais velha perguntou.
— Tamanho e mineralização da cabeça, nenhum movimento no feto e fêmures curtos que não cresceram. — ela assentiu.
— Prognóstico?
— E-é isso que estou perguntando a você. — Helena respirou fundo.
— Bem, é muito triste. Se for, de fato, do tipo II e o bebê sobreviver ao nascimento, geralmente não viverá mais do que alguns dias ou semanas. — Nicole disse a ela, enquanto Helena olhava para baixo. — Campos, alguém que você conhece?
— Uma amiga. — ela assentiu.
— Eu sinto muito mesmo.
— O que podemos fazer? Tem que haver algo que possamos... O que posso fazer? — a baixinha tentou.
— Esteja lá para ela.
★
— Você bipou? — Helena perguntou, colocando a cabeça para dentro do quarto em que Amelia estava.
— Aí está você. Escute...
— Por que você está aqui embaixo? — ela perguntou, então notando as imagens nas paredes. — O que você está fazendo?
— Você me disse para ser discreta, então me instalei aqui. Ninguém vem aqui. — ela encolheu os ombros.
— Não, não, Amelia. Precisamos derrubá-los, você precisa devolvê-los. — Helena avisou. — Se ela nos ver com isso, ela vai pirar. Esqueça que eu te contei.
— Achei que Arizona disse que todo mundo que precisava saber sabia?
— Sim. Bem, somos apenas nós. Nicole, Arizona e eu. Ela não sabe que sabemos de tudo isso. Ela não pode saber que roubamos isso. E-e hoje descobri que ela não é imprudente, ela está apenas morrendo, então... Ela merece morrer como quiser!
— Helena, ouça...
— N-não, está tudo bem. Vou cuidar dela, sei o que procurar e vou cuidar dela. Eu posso fazer isso, posso cuidar dela, porque somos tudo que ela tem. — Helena contou a ela.
— Helena, me escute! — ela interrompeu.
Ao ver o rosto de Amelia, a boca de Helena começou a se curvar em um sorriso. — V-você consegue...
— Acho que posso. Acho que posso remover esse tumor. Acho que posso salvar a vida dela. — a neurocirurgiã disse a ela.
Com isso, Helena soltou uma risadinha, imediatamente saltando para lhe dar um abraço. — Eu disse a ela que você poderia ficar inoperável.
★
— Mer. — Helena soltou, abrindo a porta e vendo-a parada no corredor, com seus dois filhos. Diante do rosto da mulher, ela franziu as sobrancelhas em preocupação. — O-o que há de errado?
— Ei, Zozo, por que você não entra? — Meredith sugeriu.
— Sim! Tenho certeza que Ali ficará super animada em ver você, ela e o tio Mark na sala, querido. — Helena assentiu, enquanto Bailey dormia contra o peito de Meredith, em sua tipóia.
— Todos! — Zola já gritou, enquanto corria para a sala.
— O que é? — Helena perguntou.
— Derek se foi. Ele aceitou o emprego em DC e foi embora. — Mer disse a ela.
Com isso, Helena assentiu, enquanto fazia sinal para levar Bailey. — Vou colocá-lo no quarto das crianças. Tenho sobras do jantar na geladeira e há lençóis limpos no armário do seu quarto.
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