Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

124

˖࣪ ❛ DÉCIMA TEMPORADA
— 124 —

10ª temporada, episódio 8

— Ei. — Helena sorriu, entrando com a cabeça no quarto de um paciente, que percebeu estar jogando videogame. — Não conseguiu dormir?

— Não. — ele confirmou.

— Você está preocupado com a cirurgia amanhã? — ela tentou.

— Não consigo dormir por causa do bebê chorando no quarto ao lado. E da... Foto do sapo e do macaco. — ele acenou com a cabeça em direção às pinturas, que pareciam deslocadas no quarto de um adolescente. — Meio que me assusta.

— Em que nível estamos agora? — a médica compartilhou seu interesse.

— Nível sete. E você, Dra. C? Não deveria estar descansando antes de você e a Dra. Gray me operarem amanhã? — ele soltou.

— Eu sou uma cirurgiã. — ela sorriu. — Não vem com superpoderes para dormir. Agora, os videogames podem ser bons para a prática cirúrgica. Por que você não me ensina a jogar?

Entrando silenciosamente na sala onde seria a apresentação do projeto da impressora 3D de Meredith, Helena parou ao lado de Derek, perguntando. — Já sabemos o que ela imprimiu? Estou pensando em fígado.

— Não, ela disse que teríamos que esperar e ver como todo mundo... — ele murmurou.

— Estou apostando no rim. — Jackson adivinhou, enquanto Meredith falava.

— Eventualmente, até mesmo usando células do próprio paciente para prevenir a rejeição. Bem-vindo à era da medicina personalizada. — ela sorriu animadamente.

Então, ela puxou um garfo, murmúrios desapontados e risadas zombeteiras começaram na sala.

No final da sala, Helena começou a bater palmas, sorrindo para esconder a própria surpresa. Discretamente, ela deu uma cotovelada em Derek e Jackson, os dois fazendo o mesmo.

— Pessoal, ontem recebemos a impressora. Estamos testando. Forks, hoje. Amanhã, veias portais para... Pessoas reais. — Meredith quase gritou, frustrada.

— Estou tentando acordá-lo... — a mãe de Will suspirou quando Helena e Meredith entraram na sala.

— Vamos, amigo. Deixamos você dormir o máximo que pudemos. — Helena sorriu ao pegar o travesseiro que cobria seus olhos.

— Bom dia, Will! — Meredith soltou.

— Meu grande dia começou como um pesadelo quando um palhaço apareceu de madrugada me perguntando se eu queria um animal balão. — ele murmurou, sentando-se.

— Palhaços são um perigo para o chão de pediatria. — a médica baixinha riu.

— Você ainda vai tentar remover todos os tumores hoje? Parece que é muita coisa para fazer de uma vez só... — a mãe soltou.

— O câncer de Will é um sarcoma muito agressivo. É uma abordagem do tipo tudo ou nada. — Meredith explicou.

— Elaboramos um plano para remover todos eles, começando pelo número um. — Helena apontou para a imagem no computador. — Alguns deveriam ser fáceis, mas há alguns complicados, como o tumor número oito. Está no fundo do fígado, mas faremos o nosso melhor para consegui-lo.

— Nós vamos conseguir. — Meredith assentiu.

— Tentaremos. — a morena corrigiu. Ela sabia como era importante não fazer essas promessas aos pais das crianças. — Uh, é como tentar passar do nível seis. Existem alguns lutadores, só precisamos ser muito precisos. — ela piscou para o adolescente.

— Vamos comer todos esses pontos e matar todos aqueles fantasmas. — Meredith tentou, estreitando os olhos enquanto tentava fazer uma metáfora bem-sucedida.

— Ela não fala sobre videogames. — Helena sorriu, fazendo o garoto provocar.

— Bem, até eu dar aula ontem, você também não, Dra. C.

— Oh, você não precisava me sujar daquele jeito, Will. — ela soltou de brincadeira. — Nos vemos na sala de cirurgia.

Antes da cirurgia, Helena pegou um iogurte na sala dos atendentes, sentada ao lado de Arizona, enquanto April conversava com elas.

— Eu fui na casa dele, jantamos, conversamos, assistimos TV, conversamos, nos beijamos, nós... Outras coisas. E então paramos. — a ruiva suspirou, servindo-se de café. — Eu vou para casa. E é difícil. Você sabe, porque não é como se eu não soubesse o que estou perdendo. Eu sei o que estou perdendo. O que eu faço?

— O que? — Helena inclinou a cabeça.

— Espere, espere, o que exatamente você está nos perguntando? — Arizona parou de espalhar o cream cheese em seu bagel, enquanto a mulher baixa levava uma colher de iogurte à boca.

— Bem... Como faço para resistir? — ela se sentou em uma cadeira.

— E-eu não sei. — Helena encolheu os ombros, franzindo as sobrancelhas. • Quero dizer, estou com Mark há um tempo. Comecei a namorar com ele no meu segundo ano de residência... Tipo, o quê, sete anos atrás? E, você sabe, ele é Mark. Ele é... Incrível. Eu posso não exatamente reclamar nesse campo.

— Arizona. Lembra quando você teve aquele flerte com a estagiária Murphy e depois decidiu não levar isso adiante? — a ruiva tentou.

— Ah, sim. Uh... Eu levei isso adiante. — ela admitiu.

— Você fez sexo?

— Sim.

— Foi...? — April inclinou-se para a frente da cadeira.

— Incrível. — a loira exalou, com um aceno de cabeça.

— Isso é... Não... Você não é... Eu tenho que me afastar de vocês duas agora. — a ruiva murmurou, afastando-se frustrada, enquanto Helena dava risadinhas.

— Pronto com o tumor número um. — Helena anunciou, na cirurgia, uma enfermeira tocando a imagem na tela ao lado deles, sinalizando que ela havia sumido.

— Ok, você vê isso? Já está indo muito bem. Um a menos...

— Faltam quatorze... — a morena exalou. — Eu gostaria de ter chegado até ele antes. Ele já foi diagnosticado no estágio quatro... Típico adolescente. Ignora os sintomas, não quis pedir ajuda a ninguém... E agora está com o abdômen completamente coberto de tumores. Eu odeio me sentir tão impotente.

— Bem, você está certa. Ele é um típico adolescente, o que significa que ele poderia vencer isso. Ele é forte, capaz de lutar. E o que é melhor, ele está na minha sala de cirurgia. Na sala de cirurgia de alguém que está na vanguarda da medicina. — Meredith brincou, fazendo Helena rir. — E na sala de cirurgia da melhor cirurgiã pediátrica que conheço.

— Ok. — Helena anunciou. — Número 8, aí está.

— Bem no meio do fígado. Vamos pular isso. — Meredith sugeriu.

— Pular isso? — a garota baixinha questionou. — Por que você quer pular?

— Nós voltaremos a isso. — a loira encolheu os ombros.

— Planejamos a cirurgia em uma ordem, Mer. A ordem que sabíamos que seria a melhor. Deveríamos seguir o plano. — Helena discordou.

— Lena, se removermos os outros primeiro, teremos uma exposição melhor. Vamos voltar ao assunto.

— É o mais difícil. Se não pudermos removê-lo, remover o resto só colocará um estresse desnecessário no corpo de Will, que ficará doente por mais tempo. Vamos, Mer, você sabe disso. Deveríamos...

— Eu ouvi o que você está dizendo. Mas sou a cirurgiã-chefe e estou fazendo uma ligação. Vamos para o número 9. — Meredith argumentou, fazendo Helena suspirar de aborrecimento.

— Tudo bem, então. Vamos para o número 9, pessoal.

— Isolaremos os vasos e depois retiraremos o tumor sob visão direta. — Meredith explicou, a dupla de volta ao tumor 8. Diante da cara cínica de Helena, ela argumentou. — Eu posso fazer isso.

— Eu digo que é muito arriscado, Mer. Acho que deveríamos fechá-lo. — Helena discordou, delicadamente.

— Bem, se não o ressecarmos, o câncer só vai se espalhar e eliminará as chances dele de vencer essa coisa. — a loira tentou.

— Primeiro, isso não vai eliminar suas chances. Apenas diminuí-las. Ele tem outras opções de tratamento. Segundo, como você toma este sem tirar o fígado inteiro? Parecia difícil nos exames, mas aqui está... É arriscado demais. — Helena balançou a cabeça, ainda falando baixinho.

— Doutora Grey. — Stephanie entrou na sala. — Eu só queria mostrar a você as últimas novidades sobre o modelo de fígado.

— Uh, Edwards, agora não. — Helena repreendeu. — Esta é difícil.

— Edwards, entre. Vamos precisar da sua ajuda para nos retratar. — Meredith soltou a voz e depois voltou-se para si mesma. — Lena, ele tem quinze anos. Acho que precisamos ser o mais agressivos que pudermos.

— Mer, respeitosamente, eu sei o que o paciente ter quinze anos implica muito melhor do que você. Você atende casos de pediatria de vez em quando, é isso que eu faço todos os dias. — a baixinha tentou.

— Vou tentar conseguir. — a loira brincou, dispensando completamente a jovem. — Grampo.

Com isso, Helena mordeu o interior da bochecha, mas continuou trabalhando. Ainda era uma decisão de Meredith, afinal, ela era a cirurgiã-chefe desta vez.

— Meredith, você precisa parar. Agora. — Helena avisou, enquanto Meredith operava o tumor.

— Estou prestes a fazer a trisegmentectomia. — a loira balançou a cabeça.

— Mais perto e você passará para o segmento dois e três. — a médica pediatra lembrou.

— E vai ficar tudo bem! — Meredith disse, claramente também um pouco irritada.

— Não haverá fígado suficiente para sustentar Will! Fará mais mal do que bem. Mer, isso também é o que 'não fazer mal' significa...! — Helena estava claramente começando a perder a paciência.

— Acho que será fígado suficiente e vou parar antes de ir fundo demais.

— Você não sabe, Meredith. — a voz de Helena agora era severa. — Você não sabe, porque mesmo que você imprima lindos garfos e trabalhe em pesquisas incríveis, você não é a cirurgiã pediátrica aqui, eu sou. Tenho mais experiência aqui do que você, nesse procedimento. Então, enquanto você pensa que vai se houver fígado suficiente, eu sei que não.

— Helena, estou dividindo o fígado desse garoto e preciso que essa conversa acabe. — a voz de Meredith era áspera.

— Então você vai me atacar de novo? Mesmo que este seja meu paciente, você dirá que é você quem decide porque é a cirurgiã-chefe?! — Helena zombou, balançando a cabeça. — É assim que tomamos decisões agora?

— Vocês duas poderiam desafiar a regra. — Edwards sugeriu, trabalhando por Helena. — O Dr. Webber nos contou sobre a regra dos dois desafios, onde dois cirurgiões que concordam podem forçar um terceiro cirurgião a desistir de um curso de ação.

— Ok, tudo bem. Então, Dr. Edwards, você e eu desafiamos a Dra. Campos a relaxar e me deixar terminar. — Meredith argumentou.

— Vou ter que desafiá-la, Dra. Grey. Estou pedindo que, por favor, pare o que está fazendo. — Helena respirou fundo. — Edward?

— Dra. Grey, eu acho você incrível. E você fez um lindo garfo e estou muito gratoapor ter feito parte disso. Mas agora, acho que você está forçando. E eu tenho que apoiar o desafio da Dra. Campos. — a estagiária anunciou.

— Tá bom. — Meredith quase fez beicinho, praticamente jogando seu instrumento cirúrgico na bandeja. — Doutora Campos, então pode fechar.

— Então? O que isso significa? Outra cirurgia? Mais quimioterapia e radioterapia? — a mãe de Will perguntou.

— Isso significa mais tempo na pediatria. — o menino reclamou.

— Sim. Não é ótimo, eu sei. — Helena suspirou, com um aceno de cabeça. — Mas, enquanto você estiver aqui, podemos pegar algumas coisas em sua casa. E-e eu retirarei as pinturas assustadoras das crianças. — ela sorriu, ficando na ponta dos pés para alcançá-los. — Vou estender o horário de visita, para que seus amigos possam sair com você. E vou me certificar de que não encontraremos você antes das onze. Chega de coisas de pediatria. Combinado?

— Combinado. — ele sorriu. — Mas só se você me deixar continuar a ensiná-la a jogar videogame.

Com uma risada, Helena saiu da sala. Ao encontrar Meredith do lado de fora, ela soltou. — Sinto muito pelo que aconteceu na sala de cirurgia, Mer. Tomamos a decisão certa.

— Eu poderia ter pegado aquele tumor. • Meredith argumentou, claramente ainda furiosa.

— Não, você não poderia. Ninguém poderia ter contraído aquele tumor. — Helena balançou a cabeça.

— Eu poderia ter...

— Mer, preciso falar com você. — Cristina gritou, juntando-se a elas, o trio andando pelo corredor.

— Eu preciso de um minuto. — a loira soltou.

— É sobre um paciente meu...

— Bem, estou atendendo um paciente meu agora, então precisamos de um minuto.

— É sobre a impressora. — Cristina gritou.

— É minha impressora, Cristina.

— Não, não é. É a impressora do hospital e...

— O que eu comprei para eles! — Meredith zombou quando eles pararam. — Pela minha pesquisa. Pela minha bolsa.

— O que é uma pesquisa importante, mas neste momento é uma pesquisa. E o que estou falando pode salvar uma vida. — Cristina satisfeita.

— Eu não posso parar no meio. — a loira balançou a cabeça. — Isso destruirá completamente o modelo. Só porque imprimi um garfo não significa que minha pesquisa seja uma piada.

— Ninguém disse que era uma piada! Mas veja, eu poderia... Eu poderia imprimir um andaime e... E fazer um canal biológico para o coração de um bebê. — a cirurgiã cardiovascular tentou raciocinar.

— Eles nem estão fazendo isso ainda!

— Eles estão, no Japão. — Helena falou, entrando na conversa.

— Sim, exatamente. Então, se eu conseguir liberação compassiva...

— Não tenho tempo para discutir! Envie uma proposta para a diretoria, se quiser usar a impressora. — Meredith a fechou.

— É urgente, Meredith.

— Bem, então é melhor você começar a trabalhar. — a loira foi bastante severa, fazendo Helena morder o interior da bochecha.

Quando Cristina saiu, a baixinha percebeu. — Era disso que se tratava na sala de cirurgia, não era? Cristina duvidou de você, então você tinha algo a provar?

— Não é disso que se trata! — Meredith gritou.

— Você descontou no meu paciente. E em mim. — Helena encolheu os ombros.

— Eu não desc...

á Sim. Sim, você fez. Você precisa saber o quão boa você é? Você é uma ótima cirurgiã, Meredith. Mas eu tenho lhe dito isso desde a sua luta. E eu tenho te tranquilizado. Quando todos riram na bifurcação, bati palmas. Você me menosprezou naquela sala de cirurgia, hoje, para se engrandecer. E colocou em risco a vida de uma criança, porque sentiu que tinha algo a provar. Você é uma médica incrível. Mas, hoje? Você nem era boa.

— Mark? — Helena gritou, enquanto se sentava ao lado dele no sofá, Alice brincando alegremente com seus brinquedos no chão da sala de jogos.

— Sim, querido? — o homem ergueu os olhos do telefone.

— Tudo bem que às vezes a gente tenha desentendimentos profissionais e então a gente briga, né? Porque somos apaixonados pelo nosso trabalho. Não tem problema ter que brigar com uma amiga se você acredita que é o melhor para o paciente.

— Sim, claro. — ele franziu as sobrancelhas. — O que aconteceu?

— Meredith e eu trabalhamos juntas. E eu... Eu tive que invocar a regra dos dois desafios para ela. — a mulher explicou, com um suspiro, esfregando a testa.

— Venha aqui. — Mark fez um gesto, a garota apoiando a cabeça em seu ombro enquanto o marido esfregava seu braço. — Eu sei que você odeia quando briga com ela, mas você é uma médica incrível. E sempre protege seus pacientes. Você protege ferozmente as coisas que lhe interessam. É uma das muitas coisas que amo em você. Então nunca se sinta culpada por isso.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro