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˖࣪ ❛ DÉCIMA TEMPORADA
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PODE FECHAR? — perguntou Helena, na sala de um hospital.

— Claro. — Mark concordou, fechando o zíper das costas do vestido vermelho de Helena, perto do espelho. Ao fazer isso, ele deu um beijo em seu pescoço, fazendo a garota sorrir. — Amarra minha gravata?

Com um aceno de cabeça, Helena se virou e começou a trabalhar na gravata do homem.

— Sabe, quando fomos à casa de Derek e Meredith, ontem, eu percebi o quanto senti falta quando Ali era tão pequena. Apenas um pequeno pacote de fofura. — Helena contou ao marido.

— Eu também. — Mari concordou. Após um momento de silêncio, o homem refletindo, ele soltou. — Por que nós, você sabe... Tentamos outro?

— Outro bebê? — Helena congelou em seus movimentos, sua voz suave.

— Sim, quero dizer, eu já te disse, quero tantos quantos você me der. Haveria uma boa diferença de idade entre Ali e o bebê. E seríamos um número par, então podemos formar times quando a gente brinca, quando eles são mais velhos... — ele sugeriu, tentando esconder sua empolgação com o prospecto.

— Você pensou muito sobre isso... — a baixinha apontou.

— Eu pensei. Então, o que você me diz? Vamos ter outro filho? — ele tentou, sorrindo.

— Absolutamente! — Helena concordou, com um sorriso. — Vamos ter outro filho.

No entanto, por mais entusiasmada que estivesse com a ideia de ter outro filho, havia algo nela que a assustava. Com medo de não conseguir proteger o novo bebê, como não conseguiu proteger Henry.

E esse sentimento, quase em suas entranhas, a fez sentir-se quase tão assustada quanto excitada.

— Boa noite. — Helena cumprimentou, aproximando-se de Cristina e Callie, na gala. Olhando em volta para todos os artistas do circo, ela soltou. — Então, isso é... Extravagante.

— Essa é uma maneira de colocar as coisas. — Callie riu.

Quando Meredith se aproximou deles, Cristina soltou a voz. — Meredith Grey, como eu vivo e respiro. Não vejo você há anos, Derek está gostando da licença maternidade?

— Ele está em licença paternidade. — ela corrigiu. — Temos um acordo. Eu não trabalho, ele também não.

— Isso é inteligente. — Helena concordou. — Oh, farei isso da próxima vez.

— Está funcionando bem. — a loira assentiu.

Com isso, Callie e Helena trocaram olhares, a mulher mais velha falando.

— Fomos passar a tarde com você outro dia, para as meninas brincarem. — Callie apontou. — Vocês estão entediadas. Vocês têm toda essa energia cirúrgica reprimida e agora tudo é uma competição.

— Não é. — Meredith negou.

— E ele está ganhando. — Helena cantou, com uma risadinha.

— Ele está ganhando? — Cristina engasgou.

— Ele não está ganhando, ele não conseguiu nem fazer com que Zola calçasse os sapatos esta noite. Eu fiz isso. Fiz com que ela calçasse os sapatos. Então, estou ganhando. — a cirurgiã geral argumentou agressivamente, fazendo as três mulheres olharem para ela, divertidas. — Eu preciso voltar ao trabalho.

— Bebidas? — uma voz assustadora chamou atrás de Helena, fazendo-a se virar e ver um garçom totalmente maquiado de palhaço. Com isso, ela pulou levemente, levando a mão ao peito, enquanto o homem se afastava.

Callie e Cristina riram, a cirurgiã cardiovascular apontou. — Esse é o garçom mais assustador que já vi.

— Bailey vai enlouquecer, ela não suporta palhaços. — Callie riu e depois ficou mais séria. — Vai ser hilário.

— Bailey não vem. — Meredith corrigiu.

— Nós podemos fazer isso? — Helena inclinou a cabeça.

— Ok, tenho medo de ficar no mesmo quarto que Arizona. Se isso não for obrigatório, vou para casa. — a outra cirurgiã balançou a cabeça.

— Oh, ninguém vai para casa! — Jackson argumentou. — Estou doando 10% da receita desta noite para o departamento que arrecadar mais dinheiro. Divulgue.

— Derek é muito bom nesse tipo de coisa. Eu deveria começar antes dele. — Meredith percebeu.

— Acho que ele e Mark já fizeram isso. — Helena apontou para a charmosa dupla, fazendo malabarismos na frente de algumas pessoas.

— Ah, Helena, querida. — uma senhora idosa soltou-se, aproximando-se da cirurgiã pediátrica. — Eu não vejo você há muito tempo.

— Sra. Geller! — Helena sorriu, indo para um abraço. — É bom te ver.

Dona Geller foi uma das grandes doadoras da Organização Campos-Lima convidada por Helena.

— Você está tão crescida! A última vez que te vi foi... Há sete anos, talvez? Você tinha acabado de se formar em medicina, tão jovem. — a mulher contou-lhe, encantada por ver a jovem. — Oh, sua mãe teve que me contar sobre você. Ouvi dizer que você se casou e teve uma menina e um menino, Alice e Henry?

Com isso, o estômago de Helena embrulhou um pouco, enquanto ela assentia. — Sim... Eu tive. Estou tão feliz que você tenha vindo, Sra. Geller. Como você está?

— Ah, você sabe, é tudo igual... Eu vou aos eventos da sua mãe, tomo café com os amigos, viajo de vez em quando... Tudo igual, querida. Que bom que você tem família, você não vai acabar velha e solitária como esta velha bruxa. — ela brincou, colocando a mão enrugada em cima da de Helena.

— Oh, Sra. Geller, nós duas sabemos que não foi por falta de pretendentes. Uma mulher bonita como você ainda poderia encontrar um parceiro a qualquer momento. — ela sorriu, fazendo a mulher corar e levar a mão ao peito.

— Oh, você está me fazendo corar agora.

Quando um homem se aproximou deles, ele cumprimentou. — Dra. Campos? Desculpe interromper, mas li algumas de suas pesquisas e só precisava vir dizer olá. Sou Carlos Ardolf, sou dono de uma organização sem fins lucrativos que leva assistência médica a crianças africanas. Eu fiquei encantado ao ler sobre o seu Projeto África.

— Muito obrigada. Você poderia dizer que é um projeto apaixonado meu, tenho certeza que você entende. — ela sorriu e depois se virou para a Sra. Geller. — Sou a chefe do programa que temos no departamento de pediatria, para o qual trazemos crianças com doenças raras de África, para que possamos operá-las. Comecei o projecto há alguns anos.

— Isso é maravilhoso, minha querida. — ela aprovou. — Você precisaria de algum financiamento para isso?

— É um projeto caro, então qualquer doação é sempre bem vinda. — a médica assentiu.

Com isso, a mulher levantou um dedo, pegou um cheque em sua bolsa e rabiscou algo antes de entregá-lo a Helena.

— Muito obrigada, Sra. Geller. De verdade. — a médica sorriu.

Ela ainda não conseguia superar como a senhora idosa costumava fazer doações de cem mil dólares com a simplicidade de uma avó dando alguns doces ao neto.

— Ah, não é nada, querido. — ela encolheu os ombros. — Nós duas sabemos que você merece.

— Devo dizer que li as notícias sobre a queda do avião, quando aconteceu. — Carlos a avisou, Helena se mexendo. — Sinto muito pela sua perda. Minha esposa e eu também tivemos um natimorto, há dois anos, entendo o quão difícil é.

Com isso, Helena mordeu o interior da bochecha, enquanto se forçava a dizer. — Obrigada, Sr. Ardolf. Agradeço.

— Oh meu Deus, eu não tinha ideia. Você estava grávida de um terceiro filho? — a mulher questionou, apertando com mais força a mão da médica, enquanto levava a outra mão à boca.

— Foi Henry, Sra. Geller. Eu estava grávida de Henry. — ela revelou, limpando a garganta. — Se você me der licença, acho que vou pegar uma bebida.

Depois de avisar Mark que estava indo para o hospital, sob o pretexto de ter conseguido um pager, a menina foi até o hospital, no final da rua.

Ao fazer isso, ela entrou em um dos primeiros armários de suprimentos que viu, encostando-se na porta enquanto respirava fundo. O nó em sua garganta não parecia desaparecer, enquanto a baixinha enterrou o rosto nas mãos, as lágrimas começando a escorrer pelo seu rosto.

Ao ouvir uma fungada, a mulher ergueu os olhos, mordendo a parte interna da bochecha ao perceber. — Arizona?

A mulher também estava chorando quando soltou. — E-ei.

Com isso, Helena simplesmente foi até sua mentora, agarrando sua mão confortavelmente enquanto as duas fungavam.

— Isso é realmente muito gentil da sua parte. — Arizona soltou-se, sentando-se com Helena e April, que trouxera champanhe e salgadinhos.

— Isso é. — Helena concordou, tomando um gole de sua bebida. — Mas você deveria aproveitar a festa, Keps, você não precisa ficar conosco.

— Eu não me importo. — April sorriu.

— Eu só... Não suporto o jeito que ela olha para mim. — Arizona suspirou. — A maneira como todos olham para mim.

— Bem, ninguém está olhando para você. — a ruiva tranquilizou.

— Por favor, eu cresci gay. Eu sei como é quando as pessoas estão olhando. — a mulher mais velha apontou. — Está faltando uma perna para você e eles ficam olhando. E todo mundo sabe que você é um trapaceiro, e eles ficam olhando. E eles falam, julgam e... Olham. Assim. — ela acenou com a cabeça para April.

— O que? — April balançou a cabeça. — V-vamos lá, você estava contando uma história.

— Eu sei o que você deve sentir por mim. — Arizona soltou, fazendo a menininha morder o interior da bochecha. — E eu sei que você tenta esconder isso, mas vejo isso em seu rosto.

— O que você acha que vê? — a ruiva perguntou.

— Você sabe...

— Jesus. — Helena terminou, com um suspiro. — Antes de sermos tão próximas, eu tinha medo de contar que era bi, por exemplo. De fazer comentários ou contar histórias na sua frente, sobre minhas ex-namoradas.

— Vamos. — April riu. — Oh, o que vai acontecer? Sou incapaz de ter empatia porque vou à igreja? O que é isso? Posso ter empatia como ninguém.

— Eu sei. — Helena assentiu, tomando outro gole. "Isso foi antes de eu conhecer você. Você sabe, a verdade é... Ainda há muitas pessoas religiosas que não pensam assim. E-eu acho que nunca contei isso a ninguém aqui, além de Mark, mas quando eu tinha dezesseis anos, tive minha primeira namorada. Eu confessava para minha família, mas ela não. Não era seguro para ela. Ela tinha dezessete anos, ainda estava no ensino médio, enquanto eu estava na faculdade e... Ela simplesmente não conseguia se assumir. Então, sempre ficávamos na minha casa e fingíamos que éramos apenas amigos para todo mundo. E namoramos assim, por quase um ano, e estava tudo bem. Não foi perfeito, mas a manteve segura. E isso tudo que me importava. Você sabe, era aquele tipo de amor adolescente de cachorrinho. Mas então, um dia, não sei o que aconteceu, mas os pais dela descobriram fora. — a garota pigarreou. — Ela estava na minha casa, quase sempre estava, era um lugar seguro para ela. Minha família a fazia se sentir segura. Mas os pais dela apareceram e começaram a gritar e a me insultar, dizendo que eu a havia corrompido, que ei estava indo para o inferno e era um pecador. Eu pensei que seria melhor ela simplesmente ir com eles, deixar tudo passar, deixar tudo se acalmar. Então ela chorou muito, e eu também. Mas ela foi para casa. E essa foi a última vez que a vi. No dia seguinte, acordei com uma carta que ela havia escapado para ir embora, dizendo que eles estavam se mudando. Dizendo que seus pais a estavam forçando a ir embora, e ela ouvi-os falando sobre algum tipo de campo de conversão. Tentei ir até a casa dela, mas eles já tinham ido embora. No começo tentei procurá-la, mas nunca mais a vi. — Helena balançou a cabeça, quase se forçando a sair dessa. — Então, sim, nem todas as pessoas religiosas pensam assim. E às vezes não sabemos se é seguro assumir.

— Desculpe. — April soltou, com os olhos cheios de lágrimas enquanto agarrava a mão da amiga. — Eu odeio que as pessoas sejam assim. Mas só porque sou religiosa, não significa que não possa ter empatia. Especialmente com pessoas que não são heterossexuais ou trapaceiras.

— Você está certa. Sinto muito. — Arizona admitiu.

— Obrigada. — então, percebendo quando ela disse isso, ela franziu as sobrancelhas. — Sinto muito por chamar você de trapaceiro.

— Mas eu estou. — a loira admitiu. — Callie olhou para mim também. Mas o jeito que ela olhou... Foi muito, muito bom. Você sabe?

— Eu sei. — April e Helena disseram.

— Sua vez. — Arizona soltou a voz, endireitando-se na cadeira. — Por que você está se escondendo em um armário, Lena?

As três mulheres no armário já estavam um pouco embriagadas, como April explicou, arrastando as palavras. — É tudo uma questão de perdão, isso é o que importa. Ele me vê como eu sou e me aceita pelo que fiz. Isso é tudo.

Com isso, Arizona assentiu solenemente, antes de perguntar. — Estamos falando de Mateus ou de Jesus?

— Eu não consigo me perdoar. — Helena soltou, a cabeça apoiada na mão. — Meu b-bebê morreu quando ele deveria estar seguro, dentro de mim. Eu deveria tê-lo protegido, mantido ele seguro. E então ele morreu, porque eu aceitei ir no avião. Então, quando alguém que eu não tenho visto há sete anos me perguntou sobre ele e um homem apareceu para desejar suas condolências, corri aqui para chorar. Porque sou patético. Sou tão patética que, quando Mark e eu concordamos em ter outro filho, eu quase me senti mais assustada do que animada. Porque eu também tenho medo de não ser capaz de proteger esse bebê... Eu só- eu não me perdoei pelo que aconteceu com Henry... — ela terminou, sua fala arrastada e a voz monótono.

Quando a porta rangeu atrás delas, as três mulheres se viraram e viram Leah parada na porta. — Doutora Robbins?

— Sim! — ela soltou.

— Você me chamou para um armário?

— Oi! — Helena assentiu com um sorriso no rosto.

— Preciso que você corra até a festa de gala e pegue uma garrafa de champanhe, porque estamos sem dinheiro. — Arizona explicou.

— Estamos em baixo. — April repetiu, levantando a garrafa.

— Você quer que eu roube bebida da festa para a qual não fui convidado? — a estagiária tentou.

— Oh, oh, e comida! — Helena soltou a voz, animada, fazendo Leah inclinar a cabeça. — Oh, desculpe. Quero dizer comida. Traga comida, por favor.

— Lanches! — April concordou, bem alto.

— Dane-se este dia. — a estagiária fechou a porta atrás dela.

— Obrigada, Murphy! — as presentes agradeceram.

Houve um momento de silêncio, antes que Arizona perguntasse. — Você acha que Callie algum dia vai me perdoar?

— Provavelmente não. Ela está dizendo a todos na festa de gala que você está morta. — April revelou, com um encolher de ombros.

— Sim. ela vai! — Helena pareceu ofendida, pois sua voz ficou mais aguda. — Vocês são tipo... Almas gêmeas. Vocês são lindas almas gêmeas. Vocês vão ficar bem! — ela acenou.

Ao terminarem mais uma garrafa de champanhe, Arizona, April e Helena riram historicamente.

— Isso é muito, muito divertido. — Arizona soltou.

— E eu precisava de diversão. — April informou.

— Eu também. — Helena deu uma risadinha.

Quando April pareceu pensar em alguma coisa, sua risada diminuiu. Então, voltando-se para Arizona, ela perguntou. — Posso experimentar sua perna?

Houve alguns segundos de silêncio antes que as mulheres caíssem na gargalhada novamente, Helena saindo, entre risadas. — C-como isso funcionaria?!

O resto da noite foi um borrão para Helena.

Quando Helena se sentou na cama dela e de Mark, o homem puxou o vestido pela cabeça dela, soltando-o.

— Lá vamos nós. Agora, vista isso. — ele entregou a ela uma camiseta, enquanto a garota desabotoava o sutiã e pegava a parte de cima.

— Mark? — ela gritou, soluçando. — V-você sabe, acabei de perceber uma coisa. Acho que posso estar um pouco bêbada. S-só um pouquinho, mas...

— Você acha? — ele riu, vestindo o pijama também.

— Eu acho. — ela assentiu, de repente muito séria, enquanto falava mal. — Sabe, q-querido, acho que champanhe ajuda você a pensar. Talvez devêssemos começar a fazer cirurgia bêbados... Ou terapia. Terapia com álcool seria bom. P-porque, você sabe, isso me ajudou a perceber por que eu estava assustada.

Pensando que isso era apenas mais uma divagação sem sentido de sua esposa bêbada, ele perguntou, enquanto se deitava. — Sim?

— Sim. Você é um homem bonito, sabia? — ela inclinou a cabeça para ele, depois tocou seu nariz, antes de deixar a cabeça descansar em seu peito. — Você é adorável. Mas percebi que estava com medo porque ainda não tinha me perdoado. Eu não tinha me perdoado porque deveria tê-lo protegido. Eu deveria ter protegido Henry. Mas não consegui. Não o mantive seguro. Então, eu estava com medo de ter outro bebê. E eu quero outro bebezinho, eu quero. Mas eu estava com medo. O champanhe ajudou, no entanto...

Houve um momento de silêncio, enquanto Mark suspirava, dando um beijo em sua testa. — Querida, não é sua culpa. Não é sua culpa, de jeito nenhum. Você, Lee, é a mulher mais incrível que eu já conheci. A pessoa mais forte, mais inteligente e mais gentil que conheci. Você protege a todos, você cuida de todos nós, e você felizmente assume essa responsabilidade. E você é todas essas coisas como mãe também. A maneira como você protege Alice, a maneira como você me protege... A maneira como você cuida de nós... Você manteve Henry seguro também, o melhor que pôde. O resto não é culpa sua, ok? Nada disso foi culpa sua.

Ao terminar, Mark afastou o cabelo do rosto de Helena. Percebendo a mulher já respirando pesadamente, com os olhos fechados, ele sorriu ao ver como ela parecia tranquila.

Então, dando um beijo em sua testa, ele murmurou. — Boa noite, eu te amo.

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