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˖࣪ ❛ DÉCIMA TEMPORADA
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— OH, QUERIDA BAILEY. Posso ficar com ele? — Helena soltou um sorriso ao olhar para o pacote nos braços de Bailey, entrando no quarto de Meredith.
— Não, huh... — Miranda balançou a cabeça. — Eu e esse bebê temos negócios para discutir com Bailey, e acabei de chamá-lo. Sim, Sr. Derek Bailey Shepherd, sim, temos. Vá buscar seu próprio bebê na creche.
— O que Zola pensa dele? — Mark perguntou, olhando para o bebê, enquanto sua esposa se acomodava no fundo da sala. — Sinto falta de quando Ali era tão pequena.
— Oh, ela quer levá-lo para a creche para mostrar e contar. — Meredith riu. — Onde está Richard?
— Eu chamei todos os membros do conselho. — Owen encolheu os ombros.
— Bem, Avery deveria estar aqui também. — Derek compartilhou.
— Sim, bem, ele estava sendo um herói ontem à noite. Ele deslocou um ombro salvando uma criança do acidente de ônibus. — o chefe explicou.
— Que acidente de ônibus? — Meredith e Helena soltaram a voz em uníssono.
— Mer teve um filho e Baby Einstein estava ocupada prendendo um molestador de crianças na prisão. Elas não sabem das coisas.
— Então conte-nos. — Meredith tentou.
— Uma igreja estava evacuando algumas pessoas e o ônibus capotou. — Derek contou a eles.
— A boa notícia é que todos sobreviveram e não houve feridos graves. — Mark acrescentou.
— E as más notícias? — Arizona questionou.
— Todo o resto. O banco de sangue está inundado e o pronto-socorro parece ter sido saqueado. — Owen avisou. — Estamos perigosamente com poucos medicamentos e o pessoal não consegue chegar devido às inundações.
— Então precisamos fechar o pronto-socorro. — concluiu Cristina.
— Podemos fazer isso? — Arizona franziu as sobrancelhas.
— Você é o conselho e estou lhe dizendo que o pronto-socorro não pode abrir hoje.
— O que precisamos? Quer dizer, posso tentar coordenar com nossos fornecedores. — Meredith ofereceu, todos atirando em seus olhares. — Eu tive um bebê, não estou morto.
— Sim, exatamente. Você fez uma grande cirurgia para tirar um pequeno humano de dentro de você, você precisa descansar. — Helena aconselhou.
— Como se você não tivesse inventado seu Projeto África quando estava em licença maternidade... — Mark murmurou, fazendo sua esposa o sacudir e olhar e dar um tapa na nuca dele. — Ai. Desculpe.
— Se eles têm, nós queremos. — Owen concluiu. — Enquanto isso, vamos garantir que nossos pacientes internados sejam atendidos e recebam alta quando pudermos.
— Como eu. — Meredith sorriu.
— Você acabou de fazer uma grande cirurgia abdominal. Você vai ficar aqui mesmo. — Derek soltou.
— Finalmente, alguém com bom senso. Obrigada, Derek. — a garota baixinha sorriu para ele. Então, notando Callie parada ao lado dela, quieta e aparentemente exausta, ela sussurrou. — Callie? Você está bem?
Não houve resposta quando Jackson entrou na sala. — Tudo bem, o aeroporto acabou de reabrir, acabei de colocar a Dra. Boswell em um táxi.
— Quem é Dra. Boswell? — Cristina soltou.
— Ela é a mulher com quem Arizona dormiu ontem à noite. — Callie falou, fazendo os olhos de Helena se arregalarem.
Oh, certo. Com tudo o que estava acontecendo, ela se esqueceu disso.
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Helena e Cristina deitaram-se ao lado de Meredith, em sua cama de hospital, disse a coreana. — Owen e eu... Ah, você sabe, eu nem sei como chamar isso. Terminou? Separou? Sinto que vou morrer.
— Ei, o que dissemos?! — Helena repreendeu. — Nós concordamos depois da bomba, não mais dizer que sentimos que vamos morrer.
— E você sempre termina e depois começa de novo. — Meredith disse a ela.
— Sim, mas isso é diferente. — ela murmurou.
— Ok. — suas pessoas aceitaram, não convencidas.
Houve um momento de silêncio, antes que a cirurgiã pediátrica falasse.
— Ele está na prisão. Você sabe, durante todos esses anos eu estive pensando em como seria se eu o visse novamente. — Helena suspirou. — E, você sabe, foi ruim. No começo fiquei apavorada. Mas depois descobri sobre o filho dele. E sabia que não poderia deixá-lo ir embora com o pai. E, você sabe, passei todo esse tempo construindo ele apareceu como se fosse um monstro na minha cabeça... Mas quando eu estava de pé sobre ele, contando que seu filho tinha me contado... Ele parecia tão pequeno. E assustado... Ele estava quase assustado. Eu não tenho pena dele, mas acho que percebi que ele é apenas um homenzinho repugnante e patético. E que ele não pode mais me machucar. — ela terminou, enxugando uma lágrima.
Com isso, Cristina agarrou a mão dela do outro lado da cama, enquanto Meredith guiava sua cabeça para descansar em seu ombro.
— Ah, eu preciso dormir. — Helena sussurrou, fechando os olhos.
— Sim, eu vou dormir também. Só por uns vinte minutos. — Cristian sugeriu, depois soltando. — E Robbins traindo Callie?! Oh, não esperava isso.
— Eu sei... — Meredith concordou.
— Ela pode ter me contado hoje mais cedo, mas eu estava tendo um colapso na hora, então meio que esqueci. — Helena justificou. — Quero dizer, pobre Callie. Uma vez é ruim, mas Georgie e Arizona? De qualquer forma... Bailey é um bom nome, Mer. Você sabe que gosto de nomes com significado.
— Mas dois Baileys? Você não acha que vai ser confuso? — Cristina inclinou a cabeça.
— Oh, por favor, metade das mulheres da minha família são Maria alguma coisa, e nós damos conta. — a morena encolheu os ombros.
— E se eu disser que Bailey fez xixi em mim, acho que é seguro presumir que estou falando do meu filho. — Meredith explicou, fazendo Helena rir.
— Muito bom. Sério, nos acorde em vinte minutos? — Cristina solicitou.
— Ok.
— Obrigada. — Helena sorriu, fechando os olhos para dormir.
Só então, um pager tocou, fazendo Cristina rolar com um gemido. — É meu.
— Ah! — Helena soltou, com os olhos ainda fechados. — Eu durmo. Eu mereço dormir. Boa noite. — ela murmurou, sua voz já sonolenta.
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Ao entrar no pronto-socorro, Helena viu Bailey saindo do elevador, anunciando, enquanto o levava para uma sala. — O pulso de Webber está fraco, sistólico é 80. Brooks tem um traumatismo craniano grave. As pupilas não respondem.
— Besteira. — a menininha soltou a voz, aproximando-se de Richard, que começou a codificar.
— V tacômetro, me dê um epi. Vamos, vamos... — Bailey pediu, enquanto Helena pegava os remos.
— Carregue até 120. — ela instruiu. — Claro.
Nada.
— Ok, carregue até 200. Claro. — ela o chocou novamente, sem sucesso. Pegando um estetoscópio, ela verificou, enquanto Bailey estava ao lado dela, começando a ensacá-lo. — Uh, nenhum som de respiração. Vamos atacá-lo novamente. Claro.
— Dê a ele outro epi. — Bailey tentou, enquanto eles continuavam trabalhando.
★
Helena entrou correndo no quarto de Meredith, falando rápido. — Mer, nós realmente precisamos de sangue. Não há tempo para rastrear, digitar ou cruzar. Você pode conseguir para nós todos os O-Neg que conseguirmos?
— Ok, mas espere, me diga o que está acontecendo. — a loira pediu, de sua cama de hospital.
— Uh, e pessoal. Precisamos de técnicos de laboratório, instrumentadores... Você pode me dar o HEC sobre quando poderemos trazer pessoas aqui? — ela freneticamente revisou alguns papéis. — Uh, por favor me chame quando puder.
— Lena, pegue o bebê. — Meredith instruiu.
— Sinto muito, Mer, eu realmente não tenho tempo. — ela balançou a cabeça, saindo do quarto.
— Lena. Pegue meu bebê. — ela instruiu, fazendo a mulher atravessar a sala para pegar o pequeno Bailey.
Ela rapidamente foi entregá-lo para ela, mas explicou. — Não, o bebê é para você. Então você pode parar de surtar. Agora, relaxe e me conte o que está acontecendo.
— São Richard e Heather Brooks. Eles foram eletrocutados enquanto verificavam o gerador. — ela soltou, sua voz suave. — Não parece ótimo, mas Cristina e Bailey estão com Richard e Derek está com Brooks. Estamos lidando com isso. Só precisamos que você nos ajude a conseguir esses suprimentos.
— Ok, ok. — a loira aceitou, com os olhos arregalados.
— Sua vez de não surtar. — Helena passou-lhe o bebê. — Eles vão ficar bem, certo? Tudo vai ficar bem.
Desnecessário dizer que da última vez que ela disse isso, sua amiga e seu filho morreram, e seu marido quase foi com eles.
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— Você está bem? — Helena questionou, mastigando uma barra de granola ao entrar na sala dos atendentes.
— Eu estava pensando quando Richard me pegou morando na sala de membros. — Callie contou a ela. — Quando eu era residente, antes de me casar com George...
— Sim, lembro-me de encontrar você e Georgie uma vez. — a garotinha sorriu. — Ele ficou tão chateado porque eu o repreendi e não você... Eu ainda não tinha conquistado o direito de ser mãe de você.
— Sim, eu me lembro disso. Foi quando eu decidi que você era minha favorita. Não que Mer ou Cristina fossem tão legais comigo naquela época, pelo menos Izzie. — ela encolheu os ombros. — Bem, pelo menos naquela época eu estava de pijama. Quando Richard entrou, uma noite, eu estava dançando de cueca. Fiquei tão envergonhada. Quer dizer, ele era o chefe. — ela riu, junto com Helena.
— Você está bem? — a baixinha repetiu, dando-lhe uma cutucada.
— Não... não, e-eu não danço mais de calcinha. — Callie concluiu.
— Venha aqui. — Helena fez um gesto, dando um abraço na amiga, que fungou por cima do ombro. — Você quer que eu grite com ela? Grite com Arizona? Quero dizer, eu gritei com George, tanto com você quanto comigo. E com Izzie, algumas vezes também, como quando ela tentou brigar com você no refeitório. Eu tenho alguma prática.
Com isso, Callie soltou uma risada divertida. — Não, estou bem. Obrigada. Obrigada por sempre estar aqui.
— Ele vai ficar bem, certo? — Helena murmurou. — Webber?
— Bailey sabe o que estamos fazendo. Tudo o que podemos fazer é esperar.
★
Helena estava saindo de um armário de suprimentos quando Arizona entrou. — Ei.
— Ei. Eu só ia pegar um pouco de lidocaína. — a loira explicou. — Então, a notícia de que eu sou uma grande vadia se espalhou...
— Vamos, não se chame assim... — a baixinha murmurou. — Mas, bem, sim.
— Mas, você sabe, quero dizer, eu acho que- eu acho que vamos ficar bem. Acho que isso vai nos tornar mais fortes. Você sabe, como um osso. — seu tom era agudo enquanto ela gesticulava. — Às vezes você tem que quebrá-lo, para que ele se cure adequadamente. E eu acho que talvez Callie e eu... — ela encolheu os ombros. — Era isso que eu ia dizer a Callie. Tipo, uh, uma metáfora orto? O que você acha?
— Acho que você deveria se desculpar. Pedir muitas desculpas. E bem. Porque George se desculpou muito comigo, mas ele certamente não fez isso bem. Você sabe, quando seu amigo impede seu namorado de fazer sexo com ele, você realmente não quer ouvir que ele queria ir mais longe ou que ela é linda e foi por isso que ele fez isso... — A baixinha encolheu os ombros e depois suspirou. — Olha, ser traída? É uma droga. Tipo, realmente, realmente, uma droga. E George era apenas meu namorado, não meu marido. Eu não o amava tanto quanto amo Mark. Mas perguntei a Callie se ela queria eu gritasse com você, e ela disse não. Ela queria que eu gritasse com George, quando ele a traiu. Então apenas... Peça desculpas, tente confessar seu erro e... Aconteça o que acontecer, acontece. Eu amo você, eu amo, mas eu também a amo. E ela merece pelo menos isso.
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— Richard fez de você parente mais próximo? — Helena franziu as sobrancelhas, segurando o bebê de Meredith.
— Oh, você acha que ele colocou você em seu testamento? — Cristina sugeriu. — Talvez você fique com a casa.
— Eu tenho uma casa. — A loira revirou os olhos.
— Bem, você pode me dar a casa dele. Quero dizer, eu poderia usar uma casa. — Cristina compartilhou um olhar com Alex.
— Ele não é meu pai, venho dizendo isso a ele há anos. Ele apenas se sente culpado porque acabou com o casamento dos meus pais. Isso não é problema meu. — ela apontou.
— É agora. — Alex encolheu os ombros, enquanto Helena arrulhou para o bebê em seus braços.
— Sim, quero dizer, me dar os cuidados de fim de vida... Não pergunta, não me dá uma saída... Isso é amor verdadeiro.
— Bem, parece familiar para mim. — Cristina soltou.
— Talvez ele seja seu pai. Já bateu bastante na sua mãe. — Alex sugeriu.
— Você tem sorte de eu estar segurando Bailey... — Helena suspirou.
— Eles se conheciam antes de você nascer? — Cristina inclinou a cabeça.
— Eles se conheceram quando eu tinha três anos. — a loira informou.
— Mm-hmm. Sim, foi isso que eles te disseram . — o homem ergueu as sobrancelhas, fazendo Helena rir. — Eu tenho que voltar para o pronto-socorro.
Quando o telefone de Meredith tocou, ela se inclinou para se levantar, deixando escapar. — Ai.
— Não, não, deixe-me fazer isso. — Cristina atendeu. — Este é Yang... E quanto a Brooks?
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— Você ouviu falar de Brooks? — Helena contou ao marido, os dois na sala de atendimento, a menina já vestia a roupa civil enquanto arrumava a mala.
— É... Eu deveria dar uma olhada no Derek, ele fez a cirurgia, e ela era sua protegida... — ele murmurou.
— Você deve. — Helena concordou, suspirando. — Eu verifiquei os estagiários há pouco, eles parecem estar aguentando... Não acho que eles eram tão próximos dela quanto... — ela parou.
— Como todos vocês foram com George. — Mark terminou por ela, com um aceno de cabeça, dando um beijo em sua têmpora. — Você está bem?
— Foi uma longa noite, muitos fantasmas do passado. — ela encolheu os ombros, balançando a cabeça. — Eu só preciso de alguns abraços da Ali, ir para casa e dormir.
— Ok, querida. Vou ficar mais um pouco, meu paciente ainda não está fora de perigo. — ele explicou, enquanto Helena assentia.
— Sim, sim, sim... — Callie segurou as mãos de Sofia, entrando na sala. — Ei, você pode cuidar dela por um minuto? Preciso pegar meu laptop.
— Claro. — Helena sorriu, Mark indo buscar a criança.
— Olá, senhorita Torres. Como estamos hoje? — ele
sorriu para ela, a garota rindo nos braços de seu tio favorito.
— O que está acontecendo? — Helena questionou.
— Minha esposa é uma V.A.G.A.B.U.N.D.A. — ela soletrou. — Sofia e eu vamos passar a noite em um hotel.
— E depois? — Mark questionou.
— Uh, não, você não vai. Eu estava indo para casa, você vai comigo. — Helena avisou, Mark acenando com a cabeça ao lado dela. — Temos muito espaço extra e uma cama extra de criança para quando Sofia e Zola vierem. Você vai ficar conosco.
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— Ok, as meninas estão caídas. — Helena sorriu para Callie, entrando na sala. — Como vai você? —
— Todo mundo que amo me trai ou morre. — a mulher soltou, segurando uma taça de vinho perto do peito enquanto seus olhos estavam inchados.
— Callie... — ela sussurrou.
— Ou me trai e morre. George fez as duas coisas. — ela apontou.
— Bem, estou familiarizada com essa situação. Mas Arizona não está morrendo... — ela tranquilizou.
— Sim, isso não me faz sentir melhor. — ela balançou a cabeça, pegando a garrafa de vinho para reabastecer. — Ugh, me desculpe, estou bebendo todo o seu vinho. Você deveria estar bebendo todo o seu vinho, depois do que aconteceu esta noite... O que aconteceu ? Quem era o pai da criança?
— Lembra quando levei um tiro e tive todos aqueles flashbacks de quando fui agredido? — ela questionou, a mulher assentindo. — Bem, adivinhe, o nome dele é Ian, ele era o pai do garoto e o estava machucando também.
— Oh, me desculpe. — ela começou a chorar. — E Heather e Richard... Ah meu Deus, por que tudo é tão horrível?
— Bem, ele está na prisão agora, isso é bom, certo? — Helena propôs, com um sorriso. No entanto, Callie continuou soluçando, fazendo a garotinha passar seus lenços de papel. — Não se preocupe, tome o vinho. Tome todo o vinho. E lenços de papel.
— Sim, ok. — ela concordou, bebendo o resto do vinho diretamente da garrafa.
— Ok, por que não abro outra garrafa?
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— Arizona? — Helena atendeu, pois Callie havia adormecido no sofá.
— C-Callie foi embora com meu bebê, e eu não sei para onde, e ela não atende quando eu ligo para ela. E-eu não sei o que fazer, Lena. — a loira explicou, sua voz denunciando seu pânico, junto com o fato de que ela estava chorando.
Enquanto Arizona continuava, Helena mordeu o interior da bochecha, enquanto pensava se deveria contar a ela. Callie não estava se escondendo da esposa, certo? Ela só queria um pouco de espaço. Além disso, se Helena não soubesse onde Alice estava, ela também estaria pirando.
— Ok, elas estão seguras, ok? — a garotinha tranquilizou-se. — Ela vai ficar comigo, ela só precisa de muito espaço para se refrescar. E eu sei que você não vai vir correndo para cá, elas estão seguras e eu...
Quando a mulher desligou o telefone, Helena franziu o rosto. Bem, isso não saiu conforme o planejado.
★
Na noite seguinte, Mark desceu as escadas, anunciando. — Alice está dormindo.
— Tudo bem, senhorita. Em cinco minutos, é a sua vez. — Callie contou à filha.
— Eu deveria fazer o jantar, certo? Vou fazer o jantar para nós. — Helena ofereceu. — Como todo mundo se sente em relação ao espaguete à bolonhesa? —
— Parece ótimo, querida. — Mark concordou.
Quando a campainha tocou, Helena se moveu para abrir a porta. Arizona entrou, com lágrimas nos olhos e voz trêmula. — Oi. Sinto muito incomodá-la, posso entrar?
— Sim, claro! — Helena assentiu, franzindo as sobrancelhas em preocupação. — Você está bem?
— Eu só preciso ver meu bebê. — a mulher explicou, enquanto as duas iam para a sala. — Posso ver Sofia só por um minuto? — Arizona perguntou à esposa.
— Você a viu esta tarde, você pode pegá-la amanhã à noite. — Callie respondeu, com bastante severidade.
— Eu sei. Uh, mas, poderia... — a voz de Arizona era suave e trêmula.
— Você pode vê-la quando for sua noite. — a mulher insistiu.
— Eu poderia, uh, eu poderia simplesmente levá-la para a varanda dos fundos por um minuto, eu não vou levá-la. — lágrimas rolaram por seu rosto.
— Você tem alguma ideia de como isso é confuso para ela? — Callie perguntou.
— Sim, eu percebo isso. — a loira fungou.
— Você sabe o que? — Callie pegou seu bebê. — Ela deveria estar na cama agora. Como vou fazer com que ela durma com você indo e vindo?
— Cinco minutos. — Helena tentou, aproximando-se da mulher mais alta.
— Você está brincando comigo? Ela aparece aqui com essa atuação, e você só vai ficar do lado dela? É uma atuação. — Callie soltou.
— Callie, olhe para mim. Não estou tomando partido, sou sua amiga. Sou amiga de vocês duas. Só... Cinco minutos. — ela implorou. Como Callie não respondeu, Helena pegou a criança no colo. — Venha aqui, menina grande.
Ao passar o bebê para seu mentor, colocando um cobertor em suas costas, a loira soltou. — Sinto muito sua falta.
Quando Helena fechou a porta, Callie saiu furiosa da sala.
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10° temporada, episódio 3
Ao som de uma criança gritando e choramingando, a cabeça de Helena levantou-se do travesseiro.
— Eu estou com ela. — Helena anunciou, enquanto Mark gemia um 'obrigado'.
Jogando as pernas por cima da cama, a garota calçou os chinelos e saiu do quarto.
Ao ver Callie bocejando, saindo de seu quarto, a baixinha perguntou. — É minha ou sua?
— Mamãe! — elas ouviram um pequeno chamado de voz.
— Sim, isso é português, é minha. — ela ergueu uma sobrancelha, indo em direção ao quarto, que ficava ao lado do quarto de hóspedes em que Callie estava hospedada.
Quando uma segunda voz se juntou ao coro de gritos, Callie gemeu. — Bem, a sua acordou a minha.
Assim que as duas mulheres entraram na sala, Helena soltou a voz suave, enquanto ia abrir as janelas. — Bom dia, senhoras.
— Bom dia! — Alice sorriu, suas covinhas aparecendo, enquanto ela se sentava.
— Bom dia! — Sofia soltou.
Com essas palavras, as duas médicas congelaram, virando-se lentamente para compartilhar um olhar confuso.
Com isso, as duas garotinhas riram, achando divertidas as expressões da mãe.
— O que é que foi isso? — Callie riu, pegando sua filha. — O que você acabou de dizer, senhorita?
— Parece que essas duas têm passado muito tempo juntas. — Helena deu uma risadinha, pegando seu próprio filho. — Você está ensinando português para Sofia, pequenina?
— Bem, parece que você está fazendo um trabalho melhor ensinando português para ela do que eu ensinando espanhol. — Callie sorriu.
★
— Mataria ela me trazer mais do que um par de meias de Sofia? — Callie reclamou, juntando-se a Helena na cozinha, que preparou um café. — Onde estão as meninas?
— Mark está calçando os sapatos. Alice tem sido difícil com isso ultimamente, só quer usar o mesmo par todos os dias... — Helena exalou, enquanto Callie caminhava até a porta. — Tem certeza que pode lidar com as duas?
— Sim, eles são as únicas pessoas que não me irritam agora. Vou mandar uma mensagem para você quando os dois estiverem na creche. — Callie sorriu, pegando a bolsa dela e de Sofia.
Mark desceu as escadas segurando as duas meninas, que riram em seus braços. — Obrigada, Torres, você é uma deusa.
— E ainda assim minha ESPOSA ainda dorme por aí. — ela soltou, em tom alegre, para não alarmar as meninas, enquanto segurava a mão delas.
— Ok, espere. Um último beijo. — Helena saiu da cozinha, dando um beijo na testa da filha.
— Te amo. — a mulher contou à filha.
— Te amo. — a menina repetiu.
— Tudo bem, divirta-se com a tia Callie. — ela sorriu quando a mulher saiu pela porta, Helena fechando-a atrás deles.
Ao se virar, ela notou um sorriso malicioso no rosto de Mark. — O que?
— Quer saber, querida. Já faz um tempo, só faremos a cirurgia mais tarde... — ele soltou, agarrando sua cintura e dando um beijo em seus lábios. — Com Callie sempre na sala ao lado, senti sua falta.
— Eu sei, eu também. Senti falta disso. — ela concordou, sorrindo durante o beijo.
— Ei, é você quem não quer fazer isso com o Torres aqui. — ele encolheu os ombros.
— O casamento da mulher está desmoronando, não acho que nos ouvir seria a melhor coisa neste momento. — ela riu enquanto continuava o beijo.
À medida que o beijo esquentava, ele a pegou pela cintura, a garota colocando as pernas em volta de seu torso, com uma risadinha.
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— Belo corte de cabelo. — Helena elogiou, juntando-se a Arizona andando pelo corredor, cujo cabelo agora estava caído sobre os ombros.
— Obrigada. — ela sorriu, Cristina se juntou a elas.
— Corte de cabelo. — a mulher de cabelos cacheados apontou.
Houve um momento de silêncio antes que Arizona soltasse a voz. — Você não pode simplesmente dizer corte de cabelo. Você tem que dizer corte de cabelo bonito, caso contrário, vou pensar que você acha que é um corte de cabelo ruim. E estou usando um vestido e cortei o cabelo porque quero estar bonita hoje. Faça Eu estou bem?
— Você parece tensa. — Cristina encolheu os ombros, fazendo Helena rir.
— Diga que estou bem! — a loira insistiu.
— Você está bonita. — Cristina obedeceu.
— Você está bonita. — Helena concordou.
— Aqui estamos. — Hunt contou-lhes, quando chegaram às portas da ala ambulatorial.
Ao abri-los, eles viram o local completamente destruído pela tempestade, buracos no teto e árvores pela janela.
— Oh meu Deus! — Arizona soltou.
— Isso é seguro? — Helena franziu as sobrancelhas.
— Por que estamos aqui? — Cristina inclinou a cabeça.
— Então vocês podem ver por si mesmos, então isso não é apenas um conceito. Há um todo no hospital e está vazando dinheiro. — Owen me explicou
— Não é para isso que serve o seguro? — Arizona apontou, Helena cantarolando em concordância.
— Eles estão inundados em reivindicações de tempestade. Agora, com o fim desta ala de cirurgia ambulatorial, todos esses pacientes estão sobrecarregando nossas salas de cirurgia regulares. — ele apontou.
— Bem, o que você quer que façamos sobre isso? — Cristina perguntou.
— Reunir-se. Faça um plano. Seja o conselho.
— Estamos todos realmente sobrecarregados, Owen. — Helena explicou. — A diretoria do centro cirúrgico está uma loucura e a UTIN está lotada...
— Meredith e Derek e de licença, Webber caiu ... — Arizona acrescentou.
— É, e você e Torres não podem ficar no mesmo quarto... — ele soltou, fazendo Helena lhe lançar um olhar.
— Eu tenho um paciente... — Arizona murmurou, claramente magoada. — Você sabe, neste momento, este hospital precisa mais de médicos do que de membros do conselho.
— O que este hospital precisa é muito alto. Se vocês não puderem ser as duas coisas, então teremos muitos problemas. — a ruiva explicou, enquanto Arizona saía.
— Insensível. — Helena balançou a cabeça. — O casamento dela está desmoronando e você a lembra disso? Insensível! — ela reclamou, batendo no braço dele.
— Ai. O que é isso? — Owen questionou.
— Ela está brigando com você. — Cristina apontou, virando-se para sair. — Vai com isso.
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— Oh olá. — Helena soltou a voz enquanto corria pelo corredor, encontrando Meredith e Derek. — O que você está fazendo aqui? Você também foi bipado?
— Vocês têm uma página? — Callie franziu as sobrancelhas, juntando-se a elas. — Deus, o que aconteceu com o cara?
— Aparentemente, tudo. — Meredith soltou.
— Espere, eles me chamaram. Isso significa uma criança. Ah, por favor, me diga que uma criança não se machucou tão gravemente... — Helena suspirou, quando chegaram ao ambulatório. Vendo Cristina, Mark e Arizona ali, a garota soltou. — Oh, vocês também? Oh, por favor, não deixe que seja uma criança.
Quando Derek abriu as portas, encontrou uma mesa no meio da área destruída, Jackson e Owen lá.
— Funcionou. — a ruiva apontou. — Não posso acreditar que funcionou.
— Uh, onde está o garoto? — Helena franziu as sobrancelhas, curvando-se ligeiramente para recuperar o fôlego.
— Não há trauma. Esta é uma reunião do conselho. — Jackson explicou.
— Uma reunião sobre o quê? — Cristina perguntou.
— Nós vamos dar uma festa. — ele soltou.
— Isso é um trauma, uma reunião ou uma festa? — Arizona questionou, Helena inclinando a cabeça.
— Estou confuso. — Mark concluiu.
— Eu estou tão cansado. — Derek bocejou.
— Vamos dar uma festa, pessoal. Uma grande festa. Gala de arrecadação de fundos. Vamos convidar as pessoas mais ricas que conhecemos e vamos tirar o dinheiro delas. Mas primeiro, o Dr. Hunt é vai nos dizer exatamente quanto dinheiro precisamos e para onde ele precisa ir. Então, vamos nos acalmar. Isso vai demorar um pouco. — ele instruiu, todos sentados.
Estreitando os olhos para Jackson, a baixinha bateu na nuca dele, resmungando. — Achei que uma criança estivesse machucada...
Acho que eles iriam ter uma festa de gala.
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