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˖࣪ ❛ NONA TEMPORADA
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[TW: Menções de abuso sexual]
A SALA GIRAVA em torno dela. Estava girando e ela ficou congelada no lugar. Era ele.
Ian. O rosto agora tinha um nome.
Enquanto o homem explicava o que havia acontecido com o filho, o som chegou abafado para Helena, quase como se ela estivesse debaixo d'água.
— Mas a dor dele piorou tanto que tive que entrar, apesar da tempestade. — ele terminou, com os olhos ainda em Helena, ainda falando como um pai normal e preocupado.
— Helena? — Callie gritou, aproximando-se dela. — Eles querem uma consulta na UTIN, você pode ir?
Com isso, Helena saiu de seus pensamentos, a sala ao seu redor quase voltando ao foco. Forçando seus olhos a deixar o rosto do homem, a baixinha murmurou.
— C-com licença.
Afastando-se do homem e de seu filho, Helena forçou as pernas a se moverem, para levá-la o mais longe possível dele.
Enquanto corria para o banheiro mais próximo, ela ouviu Callie gritar atrás dela, preocupada. — Lena?
Ela não conseguiu reagir. Ela mal conseguiu reconhecer que seu nome estava sendo chamado quando a cirurgiã invadiu o banheiro. Movendo-se para o banheiro mais próximo, Helena respirou fundo algumas vezes, antes de se curvar e esvaziar o conteúdo do estômago.
Ela sentiu uma mão puxando seu cabelo do rosto, enquanto sentia a outra mão de Callie esfregando círculos suaves em suas costas.
Quando a cabeça de Helena voltou, ela limpou a boca com o dorso do rosto, enquanto algumas lágrimas quentes rolavam pelos seus olhos.
— Ei, ei, o que foi isso? — Callie perguntou, sua voz suave.
Olhando para a mulher com os olhos cheios de lágrimas, Helena abriu a boca para falar então, fechando-a novamente, ao perceber que não conseguiria fazer isso sem soluçar.
— Lena? — Callie gritou mais uma vez.
Quando um pager tocou, Helena olhou para o dela enquanto lia. — E-é Mer. Ela está entrando em trabalho de parto.
A garotinha simplesmente se levantou, forçando as pernas a se moverem em direção à pia. Ela se olhou no espelho, respirando fundo algumas vezes enquanto enxugava as lágrimas do rosto.
— Estou bem. Estou bem. — ela confirmou, com um aceno de cabeça, quase tentando se convencer, enquanto saía furiosa do banheiro, deixando Callie para trás, com uma expressão de confusão no rosto.
★
— Imaginei que você entraria em trabalho de parto no meio de uma super tempestade. — Cristina contou para a loira, assim que Helena entrou na sala. — Ok, precisamos revisar seu plano de parto. Nunca conversamos sobre detalhes.
— Espere. — a mulher balançou a cabeça, curvada sobre a cama do hospital, enquanto Derek fazia círculos em suas costas.
O mundo ao redor de Helena ainda estava embaçado, pois ela mal conseguia entender o resto da conversa. Ela havia recuado contra uma parede, quase querendo desaparecer nela. Quase como ela fez quando Meredith se afogou, enquanto ela corria.
Ele esteve aqui. Ele estava no hospital. Ela não achava que ele a tivesse reconhecido. Ele nem piscou quando a viu. Ele teve um filho. Ele tinha um nome. Ele estava no hospital.
— Bebê Einstein? — Cristina gritou, fazendo Helena sair de seus pensamentos. — Você está bem?
— O quê? Sim? Como está sua dor, Mer? — ela perguntou, percebendo que Derek já havia saído da sala.
— 9! — Meredith gemeu. — Fale comigo, me distraia, isso ajuda.
— Bem, Owen é... — Cristina começou, o trovão sendo ouvido do lado de fora da janela.
— Ele está aqui. — Helena soltou a voz trêmula. — O homem que, quando eu tinha dezenove anos... Ele está aqui.
— O que?! — Meredith soltou a voz, ainda curvada sobre a cama. — Como? Por quê? Eu vou matá-lo!
Em contraste, Cristina fez algo que lhe era tão incomum. Ela ficou sem palavras, sua boca abrindo e fechando. E ela simplesmente se aproximou da menina, colocando os braços em volta dela, num abraço apertado e reconfortante. Um que fez os lábios da menina tremerem por cima do ombro.
— Você está bem. — Cristina tranquilizou. — Você está segura.
★
— Arizona. — Helena gritou, entrando na UTIN. — Você pode pegar um aplicativo para mim?
— Ah, eu realmente não posso. — ela balançou a cabeça. — Poucas enfermeiras conseguiram chegar, já estamos com falta de pessoal aqui na UTIN, porque nem todos os bebês foram evacuados.
— Alguém pode pegar? — ela tentou.
— Lena, estamos com falta de pessoal, você é a única cirurgiã pediátrica no pronto-socorro, não podemos dispensar outro. — ela explicou, abrindo um gráfico em seu tablet. Então, olhando para cima, ela franziu as sobrancelhas. — Além disso, eu sei que Meredith deu à luz, mas ela tem Cristina e Derek. E é apenas um aplicativo, será rápido. Você poderia fazer isso enquanto dorme e depois voltará para Mer.
— Certo. — Helena assentiu. — É apenas uma aplicação.
★
— Mark? — Helena estava na galeria da sala cirúrgica, ligando o microfone.
— Sim? — Mark ergueu os olhos do paciente.
— Existe algum outro cirurgião plástico que possa... — ela começou. Porém, naquele momento, o homem na mesa começou a programar.
— Merda... — Mark soltou, enquanto se apressava para estancar o sangramento. Helena mordeu o interior da bochecha enquanto observava o homem parar de codificar. — Sim, querida, o que você precisa?
— Não, não é nada. Só... Vou fazer uma cirurgia. Achei que deveria avisar você. — ela murmurou, saindo da sala.
Ela precisava de seu Mark. Ela precisava dele mais do que nunca. Mas, neste momento, ele teve que salvar a vida de um homem.
E ela teve que salvar uma criança. Não importa de quem fosse.
★
Helena mexeu na aliança de casamento antes de entrar no pronto-socorro mais uma vez. Encontrando o homem e seu filho, ela se aproximou deles, mordendo o interior da bochecha.
Obrigando-se a colocar um sorriso no rosto, ela soltou a voz, com os olhos sempre voltados para a criança. — Tudo bem, reservei a sala de cirurgia e estamos quase todos prontos para partir. Normalmente seria mais rápido, mas com a tempestade, tudo está um pouco atrasado, então vou levar você para a cirurgia em cerca de meia hora.
— Então ele vai ficar bem? — Ian soltou, fazendo Helena engolir em seco enquanto assentia. — Ah, obrigado, Dra. Campos. — ele exalou de alívio, apoiando a mão no ombro dela. Com isso, a médica se encolheu, fazendo o homem levantá-lo, enquanto ria. — Uau, desculpe.
— Sim... — ela murmurou, virando as costas enquanto se afastava. Ela podia sentir seu interior se retorcendo novamente.
★
— Ah, oi, Lena. — Arizona cumprimentou, entrando em um armário de suprimentos escuro, com as luzes apagadas. Quando a garotinha estava voltada para as prateleiras, ela não percebeu seu choro. — Aparentemente, ninguém pensou em baterias sobressalentes. Então, em breve, todas aquelas máquinas da UTIN vão morrer lá fora e todos aqueles bebês vão morrer, e tudo porque não pensei no futuro para estocar baterias. Além disso, eu traí minha esposa com aquela loira lá fora e eu sou uma pessoa horrível... Horrível. — ela soltou tudo de uma só vez.
— O que? — Helena se virou, ainda fungando, enquanto os olhos do atendente mais velho se arregalavam.
— O que está errado? — a voz de Arizona se encheu de preocupação.
Enquanto a garotinha simplesmente balançava a cabeça, fechando os olhos, Arizona se aproximou dela. — Lena, estou preocupada com você. O que há de errado?
— Uh, o garoto em quem estou fazendo a apendicectomia agora há pouco? Bem, o pai dele, e-ele é... — ela balançou a cabeça, lutando para encontrar as palavras. — Você se lembra depois que levei um tiro, quando Callie foi comigo na ambulância? E quando vocês duas foram me visitar no hospital, eu disse que estava pedindo para ela mantê-lo longe de mim, porque eu estava tendo flashbacks? Bem, ele é... Ele é ele. Ele é o homem que me estuprou quando eu tinha dezenove anos. E-e ele me engravidou, e causou hemorragia interna, e-e eu só... Agora ele está aqui. E ele t-tocou meu braço. E estou operando o filho dele, no escuro.
— Oh Deus. — Arizona soltou. — Oh, eu sinto muito, Lena. Você quer que eu veja se há alguém que possa fazer isso por você?
— Você mesmo disse, não há mais ninguém, Arizona. — ela balançou a cabeça. — O hospital já está caótico o suficiente, e ele não vai ficar lá. Não terei que vê-lo novamente. Só vou... Vou fazer uma apendicectomia, posso fazer uma apendicectomia com os olhos fechados. É apenas mais uma apendicectomia.
— Ok. — Arizona assentiu, enquanto Helena enxugava as lágrimas. — Você tem isso?
— Eu cuido disso.
★
— Tudo bem, Peter. — Helena falou com o menino enquanto o levava para a sala de cirurgia, junto com uma enfermeira. — Então, vamos para essa sala super legal que parece uma nave espacial, você gosta de naves espaciais?
— Sim. — ele assentiu, entusiasmado.
— Sim, você sabe, eu também. Você vai respirar essas bolhas mágicas e tirar uma soneca e nós vamos consertar sua barriga enquanto você dorme. O que você acha? — ela explicou, o menino ficou em silêncio enquanto eles entravam no elevador.
— Doutora C? — ele perguntou, timidamente.
— Sim, Peter? — ela respondeu.
— Você não gostou quando meu pai tocou em você? — ele tentou, olhando para ela.
Com isso, Helena mordeu o interior da bochecha e respondeu com um sorriso. — Não. Não, eu não fiz.
— Eu também não gosto quando ele me toca. — Peter admitiu, fazendo o coração de Helena bater mais forte.
Ela compartilhou um olhar com a enfermeira, antes de questionar. — Peter, querido, onde seu pai toca em você? — o garotinho parecia constrangido, quase envergonhado, pois não respondeu. — Você pode apontar, querido? Não vamos contar ao seu pai, não se preocupe.
Com isso, a criança apontou para suas áreas íntimas, fazendo Helena respirar fundo.
Ele se encolheu quando ela foi apalpar seu abdômen. Ele se encolheu e Helena reconheceu isso como uma bandeira vermelha. Ela trabalhava com crianças, sabia o que poderia ser um sinal de alerta. Mas ela ficou tão distraída com seu próprio trauma que esqueceu.
— Obrigada, Peter. — Helena murmurou.
Ela lutou para manter o rosto impassível enquanto se afastava do menino, aproximando-se da enfermeira. Com um sussurro, ela pediu. — Quando sairmos deste elevador, por favor, preciso que você veja se há algum assistente social de plantão, Dave. Preciso que você ligue para eles e preciso que você conte o que acabou de ouvir. Eles vão querer. fale com Peter quando ele acordar, mas só... Diga a eles para virem falar comigo, por favor, depois da cirurgia. Há algumas coisas que eles precisam saber.
★
Helena estava sentada com Derek e Cristina em uma maca, do lado de fora da sala de cirurgia em que Meredith estava. Sua pessoa havia ligado para o 911 para Meredith, a médica loira teve que fazer uma cesariana de emergência no escuro, tendo começado a sangrar, devido para sua queda, mais cedo.
Agora, a mulher mexia no colar enquanto Derek falava. — Ele se parece com ela. Você o viu? — tanto Cristina quanto Helena balançaram a cabeça, referindo-se ao bebê. — Sim, ele se parece com ela. Seus APGARs são bons. 6 e 9. Ele vai ficar bem.
— Ele vai ser ótimo. — Cristina acrescentou.
— E Mer também. — Helena falou, vendo o medo nos olhos de Derek. — Mer s-sobreviveu a uma bomba, a um afogamento, a um tiroteio, a um acidente de avião... Isso não é nada. Um pouco de sangramento não é nada para ela.
— Ela vai morrer quando tiver uns 90 anos. Velha e quente na cama. Ela não vai morrer hoje. Hoje ela vai ficar bem. — Cristina concordou.
— Espero que sim. — o homem soltou a voz quando Helena moveu a mão para segurar a dele.
— Ela tem que ser. — a garotinha soltou. — Ela está fora de questão.
Eles caíram em silêncio mais uma vez, o trio se levantou em um salto enquanto Bailey caminhava para o corredor. — Uh, M-Meredith teve um sangramento esplênico enorme. Eu removi, mas... Ela... — ela começou a soluçar, fazendo as três pessoas correrem para a sala de cirurgia.
Ao fazerem isso, encontraram dois estagiários parados ao lado de Meredith.
— Ela está bem. Bailey fez isso. — Ross explicou.
— Com a ajuda do Dr. Ross e eu. — Heather completou.
— Bailey decidiu que, com a queda de energia, era mais seguro mantê-la aqui até ela acordar. — Ross finalizou.
— Ela está viva? — Cristina questionou.
— Ela está viva. — Derek confirmou.
Quanto a Helena, a menina simplesmente sussurrou enquanto levava a mão ao peito, tentando não chorar.
— Sinto muito, pessoal. Eu não queria chorar e assustar vocês... — Bailey entrou na sala, Derek dando-lhe um abraço de urso.
Com um sorriso, Helena virou-se para os dois estagiários, fazendo sinal para que se aproximassem. Dando-lhes um abraço também, ela sussurrou. — Vocês se saíram bem hoje. Obrigada.
Enquanto Ross sorria, ele respondeu. — Obrigado, Dra. C
— E Brooks? — a garotinha acrescentou. — Lembra que você disse que gostaria de ser como eu quando crescesse? Você está no caminho certo. Vocês dois me deixaram orgulhosa. — ela assentiu, a estagiária claramente se moveu enquanto Shane sorria.
Helena sempre foi a preferida dos estagiários.
★
— Você realmente não se lembra de mim, não é? — Helena soltou a voz ao entrar na sala de espera quase vazia da pediatria, aproximando-se de Ian, com dois policiais atrás dela.
Sua determinação agora era mais forte. Foi uma coisa para aquele homem tê-la machucado. Outra foi ele ter machucado uma criança. E isso significava que ela teria que ser forte, por ambos.
— Desculpe? — ele soltou, então se lembrou. — Como foi a cirurgia?
— Foi bem. — ela assentiu. — Pedro vai ficar bem. Mas não por sua causa.
— Com licença? — o homem zombou.
— Nove anos atrás, eu estava saindo de uma boate, à noite. Estava caminhando para um ponto de ônibus e já estava um pouco escuro. E então senti alguém me agarrando por trás. — ela informou, com o rosto duro e a voz impassível. — Fui jogada em um beco, minha cabeça foi esmagada várias vezes e depois fui estuprada. Fui estuprada por um homem que desejava que eu engravidasse e me xingou de todos os tipos de nomes degradantes. Isso lhe lembra alguma coisa, Ian?
O pânico e o reconhecimento rapidamente passaram diante de seus olhos, antes que o homem balançasse a cabeça, olhando para os policiais. — Sinto muito por isso, mas não tenho ideia do que você está falando.
— Ah, você não lembra? Que engraçado, porque parece que me lembro de ter visto você em cima de mim. — ela se aproximou dele, ficando de pé ao lado do homem, que estava sentado em uma cadeira. — Você gosta de machucar mulheres e crianças, Ian? Isso não faz você se sentir poderoso, no controle? Você gosta de abusar de seu filho, estuprar e atacar mulheres?
Com isso, ele zombou novamente. — Eu não vou sentar aqui e ouvir alguma vadia estrangeira me caluniar!
Enquanto ele tentava se levantar, Helena colocou a mão em seu peito, empurrando-o de volta para baixo. — Oh, não, acho que você vai. Porque você não é quem está no controle agora. Você não é o grande homem mau, você não é o chefe agora. Eu sou. E quero que você se lembre disso. Quero que você se lembre de como 'uma vadia estrangeira' salvou a vida do seu filho. E quero que você se lembre de como você era impotente, quando ela tirou seu filho de você, quando ela se certificou de que ele estava a salvo de você. E como você não tinha controle quando o coloquei na prisão. Agora, esses senhores têm algumas perguntas para você. Embora, com a confissão de Peter e seus exames físicos, não sei se qualquer coisa que você possa dizer irá ajudá-lo muito. Então, eu quero que você saber que um menino de quatro anos e uma 'vadia estrangeira' foram responsáveis por prender você. Isso mostra o quão fraco e impotente você é. Eu desejaria a você uma vida boa, mas nós dois sabemos que você realmente não merece isso. Adeus, Ian. — ela terminou, afastando-se do homem.
Ela tinha feito isso. Ela chegou tarde demais para prestar queixa, mas Peter não. E, agora, ele estaria salvo. E Lena teria um encerramento, sabendo que ele nunca poderia machucar ninguém como machucou ela ou seu filho.
★
— Oh, meu Deus, preciso dormir um pouco. — Helena gemeu, enquanto Mark fugia para a sala de plantão, para deixá-la deitar com ele. — Foi um longo dia. E noite.
— Sim? — ela perguntou, colocando o braço em volta dos ombros dela. — O que aconteceu?
— E-eu fiz uma apendicectomia. E... O pai da criança, era ele. Ian. — Ela soltou, sua voz ofegante.
— Ian? Conhecemos um Ian? — Mark franziu as sobrancelhas.
— Não. Foi ele. O homem que... Que fez aquilo comigo, quando eu tinha dezenove anos. — Helena admitiu.
— O que? — o cirurgião plástico soltou a voz mais alta enquanto se sentava na cama. — Ele? O-o que aconteceu? Você está bem? Onde ele está? Oh, Deus, eu vou matar aquele filho da puta...
— Mark, querido, estou bem. Estou bem. — ela segurou seu rosto com as mãos, dando um beijo em seus lábios. — O filho de quatro anos dele me disse que aconteceu com ele também. Então eu fui à polícia, eles já o levaram embora. E Peter, o garoto, está no serviço social. Ele se foi. Ele se foi e não vai machucar ninguém de novo. Estou bem.
— Oh, Lee... — ele murmurou, aproximando suas testas. — Por que você não veio me buscar? Você não precisava fazer isso sozinha...
— Você estava em uma cirurgia, seu paciente estava em estado crítico, não tínhamos pessoal suficiente... E foi algo que tive que fazer sozinha. Isso me deu um encerramento. Estou bem. — ela repetiu, sua voz suave, com um aceno de cabeça.
— Eu te amo. — Mark sussurrou, dando pequenos beijos no topo de sua cabeça. — Eu te amo tanto.
— Eu sei. Eu também te amo. Vamos dormir um pouco. — Helena insistiu, o casal se deitando. No entanto, assim que fecharam os olhos, os dois pagers dispararam.
— Reunião do conselho no quarto do paciente de Grey. — Mark leu.
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