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˖࣪ ❛ NONA TEMPORADA
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Eu sigo um cronograma, então eu atualizo a cada 6 dias, mais ou menos. Então vocês tem dias suficientes para bater a meta, se chegar o dia para atualizar essa fic e a meta não tiver sido alcançada, não irei atualizar, assim atrasando mais ainda.

Coloquei metas porque eu percebi que só assim terá comentários na história, creio que é um jeito justo e motivador para continuar traduzindo a história. ❤️❤️

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[Metas: 40 comentários]

9ª temporada, episódio 23

VOCÊ TEVE QUE adiar suas cirurgias também? — Mark perguntou a Helena, vestindo o vestido rosa da UTIN ao entrar.

— Sim. — Helena assentiu, escrevendo algumas anotações no bebezinho deitado à sua frente. — Hunt disse que foi por causa da tempestade que está chegando, algo sobre adiar todos os procedimentos eletivos e retirar pacientes não emergenciais?

Com um zumbido, Mark fez beicinho. — Eu estava fazendo uma correção de lábio leporino também, você sabe o quanto eu gosto disso...

— Ah, você vai sobreviver. — ela riu, olhando para cima de seu prontuário.

— Nós temos um problema. — Meredith anunciou, com o rosto sério, da porta, fazendo Helena e Mark se virarem.

— Um problema de membro do conselho ou um problema de 'eu sou sua pessoa'? — Helena questionou, inclinando a cabeça.

— É Alex. — a loira explicou simplesmente, fazendo com que a cirurgiã pediátrica trocasse um olhar com o marido. O homem simplesmente assentiu enquanto a jovem saía correndo da sala.

Tudo o que Helena sabia era que Alex havia levado Jason Myers, o atual namorado de Jo, para o hospital, espancado e mal aguentando. Então, naturalmente, ela agora estava andando pela sala, enquanto se preparava para o discurso da mãe.

— Quando eu disse para lutar com o cara, não quis dizer lutar com o cara! — Cristina alertou.

— Alex, esse tipo de coisa estava ok quando te conhecemos, mas agora...? — Meredith continuou.

— Agora você deveria ser menos estúpido! — Helena parou de andar, encarando o homem. — Quero dizer, nunca foi bom, mas isso é tão estúpido. Você po-poderia ir para a cadeia, Alex Karev!

— Olha, eu não vou para a cadeia. — Alex encolheu os ombros. — Ele estava assim quando o encontrei.

— Essa é a sua história? — Meredith zombou.

— Nenhum policial vai acreditar em você. — Cristina acrescentou, fazendo Helena assentir.

— Alex, somos nós. Se você errou, diga-nos, não minta em cima disso! — a morena baixinha tentou,

— Ele não fez isso. Ele apenas o encontrou. — Jo anunciou, entrando na sala. Ela estava com um capuz na cabeça, seu olho estava preto e o rosto arranhado. — Eu fiz isso.

— E-espere, Jo, o que exatamente aconteceu? — Helena questionou.

— Estávamos brigando, ele agarrou meu braço. Eu lutei com ele. Só... Ficou feio. Ele caiu para trás e bateu a cabeça na lareira, mas ainda estava gritando quando eu saí. — ela explicou. — Ele estava bem, eu juro.

— Tudo bem, você tem que ir. Vá. — Alex instruiu.

— Uh, não. Ela tem que explicar a eles o que aconteceu! — Cristina soltou.

— Não, ninguém faz nada até vermos como Peckwell está. — o homem sacudiu a cabeça. — Olha, vão para casa. Não deixem ninguém ver vocês. E vocês três, não digam uma palavra a ninguém até sabermos exatamente o que está acontecendo. Ok?

Quando Jo saiu da sala, Helena mordeu a parte interna da bochecha, seguindo a garota. Alcançando-a na escada, ela gritou. — Jo.

— Estou indo, eu juro. Só preciso pegar algumas roupas. Olha, me desculpe, eu não queria machucar Jason. Eu só estava tentando fugir dele e perdi o controle. Eu simplesmente... Perdi. — ela expirou.

— Ok. — Helena assentiu. — Eu acredito em você e gosto de você, gosto mesmo. Mas eu amo Alex. Ele pode simplesmente tentar assumir a responsabilidade por você, e não posso deixar isso acontecer.

— Eu nunca o deixaria fazer isso, eu não faria. — ela balançou a cabeça.

— Eles fizeram um CBC? — Alex perguntou.

— E uma mancha KB? — Helena acrescentou.

— Sim, eles fizeram todos os testes. O bebê está bem. — Meredith contou a eles. Ela tinha acabado de cair da escada.

— Sim, bem, e você? Quero dizer, por que você caiu? Você está tonta? — Cristina perguntou.

— Eu caí porque tenho o mesmo centro de gravidade de uma vaca Jersey! — a loira soltou. — Estou bem, pessoal.

— Médicos, está na hora. Está acontecendo. — uma enfermeira gritou, fazendo Helena sorrir.

Matthew estava planejando propor casamento a April. E, sabendo que a morena era uma das amigas em quem ela mais confiava, ele pediu ajuda a ela. Seria um grande gesto, um flash mob muito público: exatamente o tipo de coisa que Helena odiaria, mas sabia que April adoraria.

Correndo para a enfermaria do hospital, ela chegou bem a tempo de ver os paramédicos começarem a dançar.

— O que está acontecendo? — Cristina perguntou.

— Proposta de Flash Mob! — Helena sorriu, Mark se aproximando dela e perguntando.

— Está acontecendo?

— Está acontecendo! — ela sorriu.

Quando Matthew se aproximou de April, dançando, Alex soltou a voz. — Quem imaginaria que Kepner encontraria alguém tão idiota quanto ela?

— Ele é como o Kepner masculino, quais são as chances? — Meredith riu.

No final do flash mob, todos aplaudiram, enquanto Cristina fazia uma cara de horror, fazendo a baixinha rir.

— Uh, April, eu sei que isso parece loucura... — Matthew começou.

— Isso é totalmente louco. — ela riu. — O que?

— E de repente. Mas quando eu sei de algo, eu sei. Quando vi você parado nesta porta pela primeira vez, senti um choque. — ele continuou, fazendo Helena trocar um olhar com Mark, que colocou um braço em suas costas. — E-e eu pensei 'esta é a pessoa mais linda que eu já vi'. E então eu pensei... Sim, não, eu sabia... Que iria me apaixonar por você. E eu nunca fiquei tão feliz sabendo de alguma coisa em toda a minha vida.

— Oh meu Deus! — April soluçou, levando a mão à boca, enquanto Matthew pegava a caixa da aliança de casamento.

— April Kepner, eu te amo. E quero passar o resto da minha vida tentando fazer você tão feliz quanto você me faz, se você me deixar. — ele disse, ajoelhando-se. — Você quer se casar comigo?

Com isso, Helena agora sorriu abertamente, Mark dando um beijo no topo de sua cabeça.

— Sim! — a ruiva saiu, enquanto as pessoas do flash mob jogavam pétalas para o alto.

Enquanto Helena e Alex caminhavam pelo corredor, já que a chuva havia começado lá fora, o menino murmurou. — Como Kepner consegue isso? Como isso acontece? E eu fico louco, pego câncer. E agora eu peguei um maníaco psicopata?! Dane-se, eu desisto. Estou indo embora.

— Alex, espere. Ela reagiu porque estava com medo. Não deliberadamente. Certamente não é desculpa, mas, quero dizer, o que você ia fazer? — Helena questionou, zombando. — Se você tivesse chegado à casa de Peckwell primeiro, o que você teria feito? Porque eu não acho que você pode me dizer que ele não estaria pior se você tivesse chegado a ele primeiro. Olha, talvez Jo seja um pouco louca, mas todo mundo é. E talvez a loucura dela combine com a sua loucura. Não desista ainda. Eu não desisti de você, não importa quantas vezes você foi rude ou idiota.

Atrás deles, Brooks pigarreou. — Peckwell está acordado.

— Como ele está? — Alex questionou.

— Ele está bem. Mas está pedindo a polícia.

— Então ele sofreu um acidente de carro muito grave, está cheio de queimaduras de terceiro grau, vou precisar entrar. — Mark contou à esposa, naquela noite, que o acompanhou até a sala de cirurgia.

A creche decidiu ficar aberta à noite, por causa da tempestade, então Mark e Helena, junto com a maioria de seus amigos, decidiram ficar e ajudar as vítimas da tempestade: eles seriam necessários.

— Será longo, então? — ela perguntou.

— Sim, acho que pelo menos cinco horas. — ele confirmou, então dando um beijo em seus lábios. — Eu te amo.

— Te amo mais. — ela sorriu. — Vejo você mais tarde.

Assim que Mark entrou na sala de cirurgia, o pager de Helena tocou, fazendo a garota olhar para baixo para verificar. Verificando que uma enfermeira a havia chamado para o pronto-socorro, a garotinha começou a andar rapidamente.

Ao alcançá-lo, ela encontrou a sala cheia de movimento, quando chegou ao posto de enfermagem.

— Você bipou, Dave? — a garotinha perguntou a uma de suas enfermeiras favoritas.

— Sim, Dra. C. Menino de quatro anos reclamando de dores de estômago há cerca de dois dias. O pai dele disse que pensou que poderia ser apenas um problema estomacal, mas então ele começou a ter febre, então o trouxe. — ele informou, enquanto Helena pegava o prontuário.

— Obrigada. — ela sorriu, caminhando até uma das camas do pronto-socorro. Olhando para o nome do menino, ela o cumprimentou com ternura. — Olá, Peter. Sou a Dra. Campos, mas pode me chamar de Dra. C se quiser. Vou ser sua médica hoje, vou tentar fazer você se sentir melhor, ok?

O menino assentiu para ela, embora seu rosto ainda estivesse cheio de dor. Quando Helena se moveu para apalpar o abdômen do menino, ele se encolheu. Ele se encolheu, como se estivesse com medo. Ela franziu as sobrancelhas levemente, mas seu sorriso tranquilizador nunca deixou seu rosto.

— Posso tocar na sua barriga, Peter? Para tentar descobrir o que está te machucando? — ela perguntou, o menino novamente dando um pequeno aceno de cabeça. Quando ela começou, ela perguntou. — Onde está seu pai?

— Ele está conversando com as enfermeiras. — ele informou, Helena assentindo enquanto continuava a apalpar seu abdômen.

Quando ela chegou ao ponto de McBurney, o menino estremeceu de dor. — Oh, me desculpe, vamos lá.

Suas suspeitas foram confirmadas. Apendicite.

De repente, as luzes se apagaram, a mulher ergueu os olhos antes de tranquilizar o menino. — O gerador reserva deve ligar em um minuto, Peter, não se assuste.

— Doutora Campos? — uma voz masculina gritou, Helena só conseguindo ver uma silhueta. — Eu sou o pai de Peter, Ian. As enfermeiras me disseram que você seria nosso médico.

— Sim, vou. Sinto muito pela luz, eles deveriam estar voltando. Suspeito que Peter possa estar com apendicite, devo operá-lo mais tarde esta noite para remover seu apêndice, para que não estoure, se... — ela explicou.

Então, as luzes acenderam novamente. E foi então que ele o viu, quando ela viu Ian. Quando ela viu os olhos castanhos que ela nunca foi capaz de esquecer, aqueles que eram tão animalescos e violentos quando ela os viu pela primeira vez.

— S-se estiver tudo bem com você. — ela se forçou a terminar, seu rosto empalideceu.

Ele esteve aqui.

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