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˖࣪ ❛ NONA TEMPORADA
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— UM PACOTE? — Cristina zombou, com seu pessoal na cozinha da antiga casa de Meredith, agora de Alex. — Vamos convencer essas pessoas a nos dar 175 milhões com um pacote?
— É um belo pacote... — Meredith encolheu os ombros, sua barriga mais proeminente do que nunca.
— Sim, e as pessoas gostam de pacotes. Certo? — Helena franziu as sobrancelhas, terminando as omeletes que estava fazendo: duas para elas, uma para Alex. Ela ficaria com sua torrada normal.
— Mer, Baby Einstein, Owen parou de ligar. Se isso não funcionar, ele nunca mais falará comigo. — a mulher de cabelos cacheados suspirou.
— Depois que comprarmos o hospital, a infiltração cessará. — Meredith contou a eles.
— Comprar o hospital... — Helena balançou a cabeça. — Ainda não consigo acreditar que vou comprar um hospital aos 29 anos... Mas, sim, quando Owen descobrir, ele ficará feliz.
— Derek está completamente convencido de que... — Meredith parou quando notaram Alex entrando na sala.
— Ei. — o menino cumprimentou, Helena lhe lançando um rápido sorriso no caminho.
— Bom dia. — a loira desejou.
Houve outro momento de silêncio, Alex indo pegar uma pizza velha na geladeira, antes de sair. — Ok, sério? Já faz uma semana, o que diabos está acontecendo? Vocês saem, sem avisar, e agora o hospital está desmoronando. Ontem um monte de enfermeiras veio! Perdemos técnicos de laboratório, pessoal de apoio. Quer dizer, se vocês quisessem estragar o negócio da Pegasus, sucesso, mais cinco. Mas, agora, as pessoas estão dizendo que, sem um comprador, todo o lugar poderia falir em um mês. O que vocês estão tentando fazer?
O trio ficou em silêncio novamente, antes de Helena servir uma das omeletes, oferecendo, com um sorriso. — Omelete, Alex?
— Você está simplesmente culpada por estar escondendo coisas de mim... Eu não quero sua omelete de pena. — ele quase fez beicinho.
— Eles têm o mesmo gosto. — a baixinha apontou com uma inclinação de cabeça.
— Tudo bem, tanto faz. — ele pegou o café da manhã, semicerrando os olhos para o trio antes de sair.
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— Ok, então, desta vez, vou fazer a parte da pediatria e do trauma primeiro e Lena pode fazer a parte neonatal, fetal e obstétrica. — Arizona sugeriu, a garota baixinha assentindo. O grupo estava esperando no saguão de uma grande empresa, esperando para se encontrar com o proprietário.
— E então irei para a neuro.
— Ok, outra pessoa pode fazer o fechamento? — Callie pediu. — E-eu fui horrível da última vez que praticamos.
— Não, você estava bem. — Mark encolheu os ombros.
— Nós realmente queremos acabar com meu moletom? — ela riu.
— Derek, você faz o fechamento. — Cristina sugeriu.
— Sinto muito, deve demorar apenas mais alguns minutos. — a secretária os avisou. — Posso pegar água ou café para vocês?
Todos recusaram educadamente, exceto Cristina. — Café. E um bagel ou algo assim. — quando a mulher saiu, todos olharam para ela, explicando a mulher. — Estou morrendo de fome. Esta reunião deveria ter começado há meia hora!
— Ok, ele é um bilionário. Um minuto dele vale quarenta horas. — Callie encolheu os ombros.
— Para começar, não posso acreditar que conseguimos essa reunião. — Helena sorriu. — Bom trabalho, Stan.
— Eu realmente acredito que Julian Crest é o nosso cara. Ele ganhou todo o seu dinheiro com a Internet móvel em estágio avançado. A tecnologia médica é a única área em que ele não tem uma posição segura. Seu foco em pesquisa aplicada está no seu caminho. — o consultor financeiro disse a eles.
— Sim, bem, alguém deveria comprar um relógio para ele. — Cristina cruzou os braços.
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Depois de sair da reunião com dois garotos muito jovens, Derek zombou. — Achei que você estava nos levando para Julian Crest, não para sua creche.
— Quero dizer, sim. Quantos eram eles, vinte? Esses são os bebês reais, não eu. — Helena apontou, fazendo Cristina sorrir para ela.
— Você não entra e fala com um cara como Julian Crest. — Stan explicou. — Há obstáculos para superar. Se esses executivos juniores gostam de nós, eles nos passam para o pessoal de desenvolvimento de negócios. Nós os impressionamos, então você vê o próprio homem.
— Oh, eles farão isso antes ou depois da hora da soneca? — Callie brincou.
— Você estava ótimo lá, não há como não passar para o próximo nível. — o conselheiro tranquilizou. — Estou lhe dizendo, a qualquer momento este telefone vai tocar.
O grupo ficou sem jeito por um momento, antes de o telefone tocar. Enquanto Stan falava, todos prenderam a respiração.
— O que estão dizendo? — Callie sussurrou.
— Sim, sim, eu entendo. — Stan atendeu o telefone.
— Entendeu? O que você entendeu? — Derek perguntou.
— Ele está ao telefone, Derek. — Helena disse a ele, batendo em seu braço. — Maneiras.
— Obrigado. Obrigado pelo seu tempo. — o homem desligou, reclamando. — Gente, vocês foram meio rudes.
— Bem, o que eles disseram?! — a baixinha soltou a voz, incapaz de esconder sua própria expectativa.
— Você conseguiu a reunião. — ele informou, o grupo soltando ruídos de vitória, enquanto Helena dava um beijo nos lábios de Mark.
— Conseguimos a reunião. — Helena sorriu.
Eles podem ser capazes de salvar sua casa.
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Brooks disse a Meredith que o hospital estava sendo comprado pela Pegasus para peças. Os bens foram liquidados e o hospital deixaria de existir. Eles demitiriam todos os funcionários.
Então, na casa de Callie e Arizona, o grupo estava sentado junto, falando em pânico.
— É minha culpa. É minha culpa. — Callie levantou a cabeça das mãos. — Todo mundo vai perder o emprego porque tive uma ideia estúpida.
— Não, não, não, não. — Arizona balançou a cabeça.
— Ninguém vai perder o emprego. — Derek negou, andando de um lado para o outro.
— Todo mundo está, Derek. Se não conseguirmos o dinheiro, todo mundo está. Mas não é culpa de Callie, é tudo por nossa! — Helena encolheu os ombros.
— Brooks ouviu isso diretamente de Cahill. — Meredith concordou. — O hospital está em liquidação. O negócio será fechado amanhã de manhã.
— Owen sabe? — Cristina questionou.
— Ela não disse... — a loira suspirou.
— Então, Crest é nosso último encontro. E é nossa única chance. — concluiu Derek.
— Daqui a duas horas. — Marcos acrescentou.
— Oh, sem pressão de nada. — Cristina brincou.
— Olha, se só tivermos quinze minutos, quinze minutos que decidem tudo, precisamos aproveitá-los ao máximo. — Helena sugeriu.
— Certo, certo. — Callie concordou. — Não podemos simplesmente ficar sentados e deixá-los ler as porcarias chatas de Stan. Sem ofensa.
— Nada levado. É interessante para mim. — ele encolheu os ombros.
— Precisamos saber de toda essa porcaria chata também. — Mark assentiu.
— Precisamos ser capazes de responder a cada pergunta que eles possam fazer... — Derek continuou andando.
— Ok. Vamos dividir. Stan, conte-nos todas as porcarias chatas que você tem. — Arizona solicitou.
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— Foi isso que eu quis dizer quando disse que não temos experiência administrativa... — Helene suspirou, após a reunião. Eles foram rejeitados, pois nenhum deles tinha passado na área.
— Temos a experiência. — Callie argumentou.
— Bem, ele não pensa assim, então nós... — Arizona encolheu os ombros.
— Não, não faça isso. Não faça isso. Ainda há algo que podemos fazer. O que podemos fazer? — a ortopedista balançou a cabeça.
— Ele quer experiência, vamos buscar alguém com experiência. — Helena apontou, encolhendo os ombros.
— Vamos chamar Richard. — Meredith sugeriu.
— Bem, e o cara que é chefe agora? — Cristina questionou.
— Não podemos contar a Hunt. — Maro argumentou.
— Que diabos de diferença isso faz agora? — Cristina balançou a cabeça. — Nós precisamos dele.
— Tudo bem, então se conseguirmos Richard e Owen, e daí? Teremos outra reunião? — Derek tentou.
— Crest está partindo para Dubai esta noite. — Stan lembrou.
— Bem, então faremos isso antes que ele vá embora! — Arizona sugeriu.
— Uh, ok, bem, não podemos marchar todos para o hospital. — Callie zombou.
— Eu vou. Vou buscar Richard. — Meredith sugeriu.
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Richard com eles, o grupo conversou com a secretária de Crest. — Sinto muito, eu te disse, ele não está disponível.
— Rita, estou bem aqui. — o bilionário apareceu. — Ei, pessoal.
— Esta é a liderança que você pediu. — Derek apontou para o ex-chefe. — Richard Webber.
— Prazer.
— Richard foi chefe de cirurgia do Seattle Grace durante doze anos. Podemos ter um momento para conversar com você? — Mari tentou.
— Uh, eu tenho que estar no avião em vinte minutos. Vocês podem ir comigo? — o homem sugeriu.
— Tudo bem, sim. — Richard concordou.
— Eu só tenho espaço para vocês dois. — ele informou, o grupo o seguindo.
— Uh, por que estamos subindo? — Helena sussurrou para as meninas, enquanto eles entravam no elevador.
— Eu não sei, você pensaria que uma garagem fica no nível do solo... — Meredith concordou.
Enquanto isso, Derek e Mark discutiam discretamente em um canto, sobre quem iria com Richard e Crest.
Ao saírem do elevador, porém, Helena soltou um ruído de compreensão. Eles estavam num telhado, em frente a um helicóptero.
Com isso, Mark ficou em silêncio, cedendo. — Você pode ir, Shepherd. Farei o favor a você desta vez.
Mesmo com suas palavras brincalhonas, seu tom era tudo menos brincalhão, Helena movendo-se para apertar sua mão.
Enquanto os três homens caminhavam até o helicóptero, as mulheres e Mark ficaram para trás, a uma distância segura para a decolagem.
Callie lançou um olhar preocupado para sua melhor amiga, percebendo o quão incomum tinha sido para o cirurgião plástico ceder seu lugar para Derek.
Percebendo o olhar, Helena explicou, com um sorriso forçado. — Nós não... Ainda não voamos.
— Oh. — a mulher morena assentiu em compreensão. Tentando aliviar a tensão, ela soltou a voz, encarando o helicóptero voador. — Não é justo.
— Então o que fazemos agora? — Arizona gritou acima do barulho da hélice.
— Vamos buscá-los. — Meredith resolveu.
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— Ok, pequenina, aí está. — Helena sorriu para a filha, sentando-se ao lado dela no sofá e entregando-lhe uma tigela de uvas sem os grãos. — O que você diz? Isso...?
— Obrigada! — a garota soltou, fazendo Mark rir.
— Sou só eu ou ela está começando a ter preferência pelo português?
— Uh, ela pode. Mas não posso dizer que me importo. — Helena sorriu de volta, passando a mão pelas mechas de Alice, que se aninhou contra ela. — E agora? Crest não está, temos muito dinheiro e nenhum emprego.
Houve um momento de silêncio, antes de Mark encolher os ombros. — Poderíamos comprar uma casa.
— Acabamos de comprar esta. Além disso, a que horas iríamos para lá? Não vamos comprar outra casa, Mark. — Helena contou a ele.
— Bem, não vamos comprar um hospital. Poderíamos comprar uma casa. Ou várias casas. Não sabemos onde estaremos daqui a alguns meses, então apenas compramos várias casas. Portland, ou Nova York, ou poderíamos até ir a Portugal por algum tempo. — ele encolheu os ombros, entregando a Alice um de seus brinquedos, enquanto a garota mastigava sua fruta alegremente.
— Poderíamos. — Helena concordou, com um aceno de cabeça. — Temos mais dinheiro do que sabemos o que fazer e estamos prestes a ficar sem emprego... Poderíamos fazer praticamente qualquer coisa. Poderíamos simplesmente viajar um pouco...
— Oh, poderíamos ir ao Japão e comprar para Ali seu próprio quimono. — seu marido soltou, com um sorriso animado.
— Ou poderíamos conseguir empregos em outro lugar. Você é você, e eu me dei muito bem para um sujeito, então provavelmente poderemos conseguir bons empregos na mesma cidade. — ela sugeriu. — Mas vamos ficar bem. Não importa o que decidirmos fazer, vamos ficar bem. Temos um ao outro e temos nossa garotinha perfeita, então... Vamos ficar bem.
— Sim... E já passamos por muita coisa para não passar. — Mark concordou, os dois ficando em silêncio por um momento. — Mas não precisamos nos mudar ainda.
— Não, não temos. Podemos ficar em casa mais um pouco. — Helena sorriu suavemente. — Agora, vou colocar Ali no chão e, quando voltar, você e eu vamos escrever cartas de recomendação aos estagiários. Mesmo para aqueles cujos nomes você não sabe.
★
Na manhã seguinte, Richard chamou o casal ao hospital. Depois de deixar a filha na creche, eles seguiram o homem até uma sala de reuniões, onde Catherine estava.
O resto do grupo estava lá, junto com Jackson, todos aparentemente confusos.
— Senhoras e senhores, o Dr. Webber chamou minha atenção para o fato de que todos vocês estão procurando um investidor para fazer parceria com vocês na compra do Hospital Seattle Grace Mercy West. — a mulher começou. — É um prazer informar que a Fundação Harper Avery gostaria muito de aceitar essa oferta.
— Espere o que? — Helena balançou a cabeça enquanto Mark agarrava sua mão.
— Temos apenas uma condição, apenas uma. Como a fundação irá investir a maior parte dos fundos, gostaríamos que um representante de nossa escolha fizesse parte do seu conselho de administração. — todos olharam em volta, aparentemente em estado de choque, como Catherine insistiu. — Meus queridos, só temos algumas horas para fazer esta oferta. Vocês querem fazer isso ou não?
— Sim! — todos soltaram, Helena radiante. Mark sorriu aliviado, dando-lhe um grande abraço.
Então, Helena foi até suas duas pessoas, gritando enquanto passava os braços em volta delas.
— Espere, você me acordou de madrugada para me dizer que estava vindo para Seattle para ser meu chefe? — Jackson perguntou a sua mãe.
— Ah, não, querido, você entendeu mal. A fundação está elegendo você como nosso representante. Somos o acionista majoritário, isso significa que você está no comando. — Catherine brincou.
— Espere o que? — o menino franziu as sobrancelhas, o grupo congelou atrás dele, virando-se para olhar para o menino e sua mãe.
— Agora, dê um beijo na mamãe, Jackson. Ela acabou de comprar um hospital para você. — a mulher sorriu.
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