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˖࣪ ❛ NONA TEMPORADA
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— E-EU REALMENTE PRECISO? — Helena franziu o rosto, sendo gentilmente empurrada por Cahill para frente de um cenário.
— Apenas sorria, tudo acabaria antes que você perceba. — Alana disse a ela, a câmera começando a piscar na frente de Helena. Com isso, a garotinha sorriu, com os olhos um pouco arregalados e em pânico. — Ok, ótimo, talvez pareça menos com um cervo nos faróis?
Tentando relaxar o rosto, Helena sorriu com um pouco mais de naturalidade, suas covinhas aparecendo. Então, ela se virou para a mulher. — Olha, Dr. Cahill, respeitosamente, eu realmente não quero ser o... Como você chama isso?
— Embaixador da marca! E você ainda não foi nomeada. Você é apenas uma candidata muito forte. — ela argumentou, enquanto a câmera continuava piscando. — Jovem, bonita, boa com crianças... Exatamente o que os compradores querem.
— Posso ir agora? — a baixinha tentou. — Eu tenho uma cirurgia, meu trabalho atual.
— Tudo bem, mas você terá alguns representantes de relações públicas seguindo você amanhã.
— Ok, sim, tudo bem, só... Tenho que fazer uma cirurgia de DRGE. — ela sorriu desconfortavelmente, saindo da sala.
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— Embaixadora da marca? — Mark questionou, franzindo as sobrancelhas. — Afinal, o que isso quer dizer?
— Eu não tenho ideia. Só que isso requer muitas fotos e sorrisos. Provavelmente leva tempo longe da cirurgia real... — ela suspirou, folheando seu livro no sofá. Então, ela engasgou, fechando a porta e olhando para o marido.
— Não, Lee, não. — Mark balançou a cabeça, levantando um dedo. — Não sei o que você está pensando, mas você tem aquele brilho maligno nos olhos que me diz que isso não é bom.
— Mark. — ela se assustou, com o rosto muito sério. — É um trabalho que exige fotos. E sorrir. Você gosta de tirar fotos e sorrir.
— Oh. — Mark soltou, inclinando a cabeça. — Gosto de tirar fotos e sorrir.
— Se eles realmente querem um Sloan, vamos dar-lhes um Sloan. Pelo menos estarei livre.
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— Então presumo que você esteja familiarizada com o caso, Edwards? — Helena questionou, a estagiária assentindo.
— Sim, estávamos com Brian. Paciente transgênero para mastectomia. — Stephanie assentiu quando eles entraram na sala.
Ao ver a frente deles, Helena congelou. Mark estava posando com o menino e sua namorada, um fotógrafo dando algumas instruções. — Ótimo. Agora, se você pudesse se aproximar um pouco mais dela... Dele.
— Oh, eu sou ele, ela é ela. — e paciente explicou. — Bem, eu nasci ela e Jess como ele, entendo que é confuso...
— Bom dia. Só vim ver como está tudo, sei que agora você está com o Dr. Sloan, desde que tem 18 anos. — Helena lançou-lhes um sorriso rápido, com as sobrancelhas franzidas em confusão. — O que está acontecendo exatamente?
— Oh, querida. Ele está me seguindo, é para a coisa de embaixador da marca. Terminaremos em um segundo... — ele informou, enquanto Helena se mexia, murmurando.
— Bem quando pensei que tinha me livrado deles...
★
Depois de sair do quarto do paciente, o casal caminhou lado a lado, com os internos atrás deles.
— Olha, só estou dizendo, adoro trabalhar com você, só não adoro que isso venha com paparazzi... — Helena murmurou, Mark rindo quando chegaram ao posto de enfermagem.
— Cada vez que toco nessa coisa, outro paciente é apagado... — Meredith murmurou frustrada para seu tablet, fazendo Cristina perguntar.
— Isso exclui um paciente?
— Eu fiz exatamente a mesma coisa esta manhã. — Jo ofereceu. — Deixe-me ver.
— Quem é o perseguidor? — Meredith franziu as sobrancelhas para as pessoas que seguiam Mark.
— Uh, é para o embaixador da marca do hospital. Um rosto para o folheto. — Ele informou.
— E por que não há mulheres na disputa? — a loira questionou.
— Oh, havia. Eu recusei. — Cristina informou. — Esse rosto só aparece no folheto do Nobel.
— Eu fiz também. — Helena cantarolou em concordância. — Eu ofereci-lhes Mark em vez disso.
— E aqui temos um sistema de registro eletrônico totalmente centralizado. — Alana anunciou aos compradores que visitavam o hospital, aproximando-se do posto de enfermagem. — Tudo o que você precisa saber sobre qualquer cliente a qualquer momento.
— Cliente? — Helena franziu as sobrancelhas, um pouco desconcertada com o uso do trabalho.
— Oh, eficiente. Seria mais eficiente se não continuasse excluindo meus pacientes. — Meredith contou a eles.
— Ande, Grey. — Callie gritou do outro lado do posto de enfermagem.
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— Pegasus, correndo com você para um amanhã melhor. — um vídeo passando no computador, na frente de Callie e Helena.
— Oh, eu vou vomitar. — a ortopedista soltou.
— Clique ali onde diz hospitais. — Helena apontou para a tela, Callie obedeceu.
— Carpa de azevinho. — a mulher mais alta exclamou. — Eles devem possuir metade dos hospitais do país.
Cantarolando, Helena acrescentou. — Foram eles que compraram o Portland Gen no ano passado. Eu era voluntária lá quando era adolescente, acho que demitiram muitos funcionários, mudaram tudo.
— Ei. — Arizona cumprimentou com um sorriso.
— Ei, olhe isso. — Callie acenou com a cabeça em direção à tela. — 'De mãos dadas, caminharemos juntos. Parceiros no caminho para um amanhã melhor.'
— É um logotipo fofo, Sofia iria gostar. — a loira encolheu os ombros. — Ela gosta de cavalos.
— Ah, sim, levei Ali para ver alguns cavalos na semana passada e ela estava muito animada. — Helena acrescentou, sorrindo para seu mentor.
— Não é um cavalo. — Callie os interrompeu. — É um Pegasus. E quer segurar sua mão.
Com uma risada, a estrangeira contou ao seu mentor. — O site também é uma droga. Não contém nenhuma informação tangível sobre a empresa ou sobre saúde...
— Olha, eles estão nos comprando e estamos todos prontos para galopar pela estrada em direção a um amanhã melhor. — Arizona brincou, virando-se para sair. — Então, acalme-se, relaxe. Não há nada que possamos fazer sobre isso.
— Ela acabou de me dizer para esfriar minha cabeça. Você pelo menos me conhece para esfriar minha cabeça? — Callie perguntou, Helena cantarolando em concordância.
— E eu não sei 'relaxar'. — com um tapinha nas costas da amiga, Helena sorriu. — O que você acha de fazermos uma viagem, talvez até passarmos na casa da minha mãe?
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— Oi. — Callie cumprimentou ela e Helena na recepção do General de Portland. — Meu nome é Calliope T... Plantain. — Helena franziu as sobrancelhas para a mulher, tentando conter o riso. — E esta é minha... Esposa.
— Julia. Julia Plantain. — Helena tentou.
— E ela precisa de um médico. — a mulher mais velha acrescentou.
— Posso ver alguma identificação? — a mulher na recepção tentou.
— Ela está com um pouco de dor no peito. — ela acrescentou, sabendo que funcionaria.
Com isso, Helena franziu o rosto, fingindo estar com dor enquanto levava a mão ao peito.
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— Por que eu tive que ser a paciente? — Helena fez beicinho, em uma cama de hospital.
— Sou naturalmente vivaz. — a mulher encolheu os ombros, olhando através das gavetas.
— E eu não sou? — Helena franziu as sobrancelhas.
— Você é. Mas você também tem covinhas. O que significa que eles acreditarão em tudo o que você disser. — Callie riu.
— Sinto muito pela espera. — uma enfermeira se aproximou deles. — Vamos chamar um médico para você o mais rápido possível.
— Oh, realmente não foi uma espera. Não se preocupe. — Helena lançou-lhe um sorriso.
Notando um folheto ao lado da cama, Calliope apontou para o homem que estava nele. — Oh, uau. Você é feliz, não é?
— Ele está lá em cima também. — Helena apontou para um postado atrás da amiga, fazendo a mulher mais velha estremecer. — Oh, Mark realmente não pode vencer essa coisa. Eu amo esse rosto, mas não sei se posso tê-lo olhando para minha alma enquanto eu ando no elevador...
— Olá, sou o Dr. Mattoo, você pode me chamar de Kan, se quiser. — um médico se apresentou quando Callie sentou-se ao lado de Helena. — Você não estaria aqui se não estivesse sentindo alguma dor ou desconforto. Peço desculpas se exacerbamos isso com uma espera.
— Oh, chegamos aqui há meio minuto, é... — Callie riu, balançando a cabeça.
— Ok, Sra.... Plantain. — o médico sorriu para Helena.
— Uh, como a fruta. — Helena concordou, com um aceno de cabeça.
— É cubano. — a ortopedista acrescentou.
— Você pode soletrar isso para mim? — o médico solicitou.
— Uh, PLANTA... AIN. — Helena inventou.
— Bem, Sra. Plantain, sabemos que você tem muitas opções para a gestão de sua saúde e estamos honrados por você ter nos escolhido hoje. — o médico disse a ela.
— O prazer é nosso. — a baixinha sorriu docemente, reajustando sua bata de hospital.
— Vi seu eletrocardiograma, parece muito bom. Você está se sentindo hoje?
— Bem, Dr. Kan, nas últimas 24 horas eu estive... — a jovem começou, olhando para sua falsa esposa.
— Oh, desculpe, deixe-me colocar de outra forma. O que trouxe você aqui hoje? — Kan corrigiu.
— Sinto muito, o que há de errado em me perguntar como me sinto? — Helena inclinou a cabeça.
— Isso poderia nos levar pelo caminho errado. E como seu tempo é valioso para nós, não queremos sair pela tangente. — ele explicou.
— Uh, porque se você perguntar a ela como ela está se sentindo, talvez ela lhe diga que, uh... Ela está triste. — Callie se recompôs, esfregando o ombro de Helena, que concordou com a cabeça. — Porque a empresa dela acabou de ser comprada por uma empresa maior, da qual ela não gosta. E você sabe, ela não pode falar comigo sobre isso porque... — Callie riu, apoiando a cabeça no ombro do sujeito. — Eu sou do tipo egocêntrica.
— Sim, ela adora fazer compras online e... Redecorar a casa. — Helena ergueu as sobrancelhas, assentindo. — E-então eu estive naquele... Naquele café perto da nossa casa, com todos os aposentados. Sim.
— Então Hel-Julia está fumando cigarros. — Callie agarrou a mão de Helena, batendo nela. — E, uh, agora ela está com falta de ar.
Helena fingiu tossir. — Sim, e se você me perguntasse o que me trouxe hoje, você pode ter perdido toda a conexão com o cigarro, porque eu simplesmente teria dito 'falta de ar'.
— Eu pergunto sobre fumar. — ele revelou, mostrando-lhes o tablet. — Na tela dois.
— Tudo bem, tanto faz. — Callie deixou escapar, enquanto o casal falso trocava um olhar.
— Ah, a tela congelou. — Kan informou. — Desculpe, dificuldades técnicas. Vou ter que sair do sistema e nos levar de volta ao topo.
— Uh, está tudo bem, não tenha pressa. — Helena tranquilizou, ainda de mãos dadas com Callie.
— Não podemos fazer isso, só temos 15 minutos juntos hoje... — ele lançou-lhes um sorriso.
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Após a consulta, Helena e Callie caminharam pelo hospital com cafés nas mãos. Elas pensaram que isso poderia ajudá-las a se misturar.
— Ande com um propósito, não pareça evasivo. Se você agir como se pertencesse, as pessoas acreditarão. — Helena contou para a amiga.
— Eu não pareço evasiva... — Callie franziu as sobrancelhas.
— Você parece. Apenas relaxe, aja como se você estivesse destinada a estar aqui. — a garota baixinha instruiu.
— Como você sabe de tudo isso? — a mulher mais alta riu.
— Fui para a faculdade aos 14 anos, as pessoas não achavam que eu pertencia. Então fiz com que mudassem de ideia. — Helena encolheu os ombros ao avistar um grupo de médicos. Posicionando-se ao lado deles, Helena falou propositalmente. — 15 minutos por paciente? O que um médico pode aprender nesse pouco tempo?
Callie escondeu um sorriso quando um dos residentes se virou. — Você fica realmente eficiente.
— E os resultados dos pacientes não são prejudicados? Uau, você é tão eficiente assim? — Callie perguntou.
— Você está visitando um paciente? — outro médico perguntou.
Com isso, as duas trocaram um olhar, antes que Helena soltasse. — Uh, meu nome é Helena Campos e esta é minha colega, Callie Torres. Estamos com a Pegasus, só queríamos verificar e obter um pequeno feedback. Veja se você tem alguma dúvida.
— Realmente? — o menino perguntou.
— Realmente. — Callie concordou, claramente em pânico enquanto Helena sorria de forma tranquilizadora.
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— No mês passado, tive que fazer um cateterismo cardíaco em um paciente sem sinais de doença cardíaca. Isso está colocando o paciente em risco sem motivo. — um dos médicos contou a eles, as sobrancelhas de Helena se erguendo em estado de choque.
— Esqueça a defesa dos médicos, ela não existe. Não temos nenhuma palavra a dizer sobre nada. — outro compartilhou.
— E se você decidir enlouquecer e pensar por si mesmo, eles saberão instantaneamente. Juro que as paredes têm ouvidos.
— Vocês são os representantes da Pegasus? — outro médico se aproximou.
— Ah, Dra. Campos e Dra. Torres. — Helena sorriu, enquanto apertavam a mão do homem.
— Sinto muito, Callie Torres? Do Seattle Grace? — ele riu.
— E-eu conheço você? — Callie perguntou.
— Não, Kenton Giles. Sou ortopédico, assim como você. Sim, li tudo sobre o seu trabalho de geração de cartilagem. É incrível. Não percebi que você parou de praticar. Então você trabalha para a Pegasus agora? — ele questionou.
— Sim, sim, acho que... Precisava de... Precisava misturar tudo. — a mulher mais alta tentou.
— Sim, alguns diriam que ela atingiu o pico, você sabe, com a geração de cartilagem. — Helena assentiu. — Às vezes é melhor sair antes de você... Antes de recusar.
Com isso, Callie lançou-lhe um olhar incrédulo, ao qual Helena respondeu com um discreto encolher de ombros e olhos arregalados.
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— É engraçado como às vezes você não percebe o quanto aprecia algo, até que está prestes a perdê-lo. — Helena saiu, sentando no banco do passageiro do carro de Callie, estacionado em frente ao hospital.
— Não. Lena, não diga isso. Isso é... Ainda podemos lutar contra isso. — A mulher argumentou.
— E-eu não... — Helena começou, respirando fundo. — Tenho lutado todos os dias desde o acidente, Callie. Lutando para sair da cama, para não deixar a dor me dominar, para não deixar Mark preocupado comigo, para ficar... E eu estou simplesmente... Não sei se posso ser uma cirurgiã em um hospital que, consciente e propositalmente, coloca os pacientes em risco, para obter ganhos monetários. Esse trabalho me manteve com os pés no chão durante tudo isso, Callie. Não posso perdê-lo também, não acima de tudo.
Houve um momento de silêncio, antes que a mulher soltasse. — Eu tenho uma ideia. Venha.
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No telhado, Helena estava enrolada em seu casaco, os braços de Mark em volta dela na tentativa de mantê-la aquecida. Arizona, Derek, Meredith e Callie ficaram com eles.
— Apenas nos conte, Callie. — Helena tentou.
— Eu realmente quero esperar por Cristina. — a mulher perguntou.
— Ela não está respondendo. — Meredith anunciou.
— Ok, vamos esperar por ela lá embaixo, onde está quente. — Arizona sugeriu.
— Oh, não deveríamos, as paredes têm ouvidos. — Helena soltou.
— Estou fora daqui... — Derek suspirou.
— Uh, olhe, ok. Convoquei esta reunião porque não podemos simplesmente manter a cabeça baixa e ficar quietos. — Callie contou a eles. — Ok? Somos a razão dos problemas do hospital. Temos que fazer alguma coisa, não podemos deixar Pegasus assumir o controle.
— É verdade. — Helena murmurou. — Fomos para Portland Gen hoje e os médicos odeiam. Eles têm que fazer procedimentos desnecessários por dinheiro, não podem fazer nenhuma pesquisa, alguns passam a maior parte do tempo em sessões fotográficas, em vez de cirurgias...
— Sim, temos uma responsabilidade. — Callie assentiu. — É por isso que acho que deveríamos comprar o hospital nós mesmos.
— Desculpa, o que?! — Mark soltou.
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