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˖࣪ ❛ NONA TEMPORADA
— 113 —

HELENA ACORDOU NO meio da noite, a mão subindo até a barriga de dor. Ela piscou rapidamente, afastando as sensações restantes de seu pesadelo, de estar de volta à floresta.

Então, quando a dor desapareceu com seu estado de sonho, ela esfregou as têmporas, as lágrimas que derramou durante o sono ainda em seu rosto.

Depois que sua frequência cardíaca se regulou, verificando seu próprio pulso, Helena foi até o banheiro, jogando um pouco de água fria no rosto.

Alguns dias ainda era impossível voltar a dormir depois dos pesadelos. Alguns dias, ela ainda acordava chorando. Alguns dias, ela ainda tinha que aliviar os horrores pelos quais passou à noite.

No entanto, ela não queria acordar Mark. Seu sono era bastante irregular devido aos seus próprios terrores noturnos.

E, como tal, recorreu frequentemente à pessoa que lhe acalmou a mente depois dos pesadelos que teve após a morte do pai. Para a pessoa que ligou para ela também, quando não conseguia dormir ou quando a dor no membro fantasma estava de volta.

Então, Helena pegou o celular na mesa de cabeceira, deitou no sofá e ligou para o irmão. E lá ficaram eles, como muitas noites antes: ao telefone, simplesmente ouvindo a respiração um do outro, enquanto se permitiam voltar a dormir.

— Uh, ok, pessoal. Vamos começar. — Owen anunciou, subindo as escadas do andar principal do hospital.

Ao redor do posto de enfermagem estavam vários atendentes, todos reunidos para ouvir o discurso que a ruiva havia programado. Helena sentou-se em uma cadeira, Mark parado ao lado dela com a mão em seu ombro.

— Como muitos de vocês sabem, o Seattle Grace Mercy West sofreu um revés financeiro. — ele continuou, fazendo Helena morder o interior da bochecha. Um revés financeiro que eles causaram. — A administração está trabalhando duro para manter o impacto desse revés o menor possível. Para isso, teremos que iniciar algumas medidas de corte de custos. O conselho contratou um consultor médico para ajudar.

— O que é um conselheiro médico? — Meredith questionou.

— Bem, ela presta consultoria sobre como maximizar a eficiência, simplificar processos e avaliar onde podemos cortar nossos orçamentos. — ele explicou.

— Quem despedir e quando despedi-los? — Bailey soltou.

— Ela está aqui para aconselhar e ajudar. Eu esperava apresentá-la pessoalmente, mas... — Owen olhou para o relógio. — Ela parece estar atrasada.

— Ah, no primeiro dia dela? Não é muito eficiente. — Cristina soltou, Helena rindo baixinho.

— Vocês podem esperar vê-la pelos corredores, em seus laboratórios, na sala de cirurgia... — o Chefe acrescentou.

— Então vamos ter uma contadora nos seguindo pelas salas de cirurgia? — Derek franziu as sobrancelhas.

— Ela não é contadora. — Hunt corrigiu. — Ela é uma cirurgiã treinada. Francamente, ela está aqui para tentar nos ajudar. Obrigado pela sua cooperação.

Na sala com uma das crianças do Programa África, a dona do orfanato conversou com Arizona, Helena e Cristina.

— Todos em Namboze ficaram muito preocupados quando soubemos que o programa poderia ser transferido para a UCLA, inclusive eu. Você faz as crianças se sentirem em casa aqui.

— Nós nunca deixaríamos isso acontecer. — Helena sorriu abertamente para a mulher.

— Não, eu estava fora, mas agora estou de volta. E enquanto eu e, principalmente, a Dra. Campos estivermos aqui, o programa fica aqui. — Arizona confirmou, enquanto Cristina explicava a cirurgia que faria no coração da menina.

Depois, a mulher procurou Helena em busca de orientação. — O que devo dizer a ela?

— Você pode sentir que vamos consertar o coração dela, para que ela respire muito melhor. — a baixinha sorriu, saindo da sala com Cristina ao seu lado.

— Bom programa. — o atendente cardiovascular acabou. — É uma pena ver isso acabar.

— Obrigada, espere, o quê? — a garota franziu as sobrancelhas.

— Estamos recebendo a visita da fada da eficiência. Você acha que ela não vai fazer isso desaparecer? — Cristina encolheu os ombros.

— Ah, não comece comigo, Cristina. — Helena avisou. — Acabamos de colocar o programa funcionando perfeitamente.

— Ela está perdendo gordura, Baby Einstein. Você está transportando crianças pelo mundo para uma cirurgia pró Bono. Isso é muito gordo. — a mulher de cabelos cacheados apontou, fazendo Helena fazer beicinho.

— M-mas eles são órfãos! Pequenos, fofos e indefesos humanos que precisam de uma grande cirurgia, uma cirurgia pela qual eles não podem pagar, então tem que ser Pro Bono! — ela explicou, ainda fazendo beicinho enquanto seus olhos de cachorrinho apareciam.

— Você não vê como isso prova meu ponto? — Cristina riu. Então, percebendo o rosto chateado da menininha, ela colocou um braço em volta dos ombros dela, cedendo, sua expressão se suavizando. — Talvez você possa conseguir algum dinheiro de doador ou algo assim, Baby Einstein. Nós vamos descobrir.

— E o pericárdio é grátis. — Cristina anunciou, em cirurgia com Robbins e Campos. — Você deverá ver um aumento na função cardíaca.

Franzindo as sobrancelhas no coração, Helena apontou. — Ah, isso é estranho. O coração dela é mole, viu? Ainda não é assim que o coração de uma criança deveria ser...

— Pode ser endocardite. — Cristina sugeriu. — Vou fazer uma biópsia. Agulha de biópsia, por favor. A menos que...

— Oh, não poderia, poderia? — os olhos da baixinha se arregalaram. — Poderia ser...?

— Endomiocardiofibrose? — a mulher de cabelos cacheados terminou. — Só li sobre isso, é raro, subtropical... Será isso?

Percebendo que Arizona se mexia ligeiramente nos pés, Helena olhou para ela, como para verificar a mulher. Porém, diante da pergunta de Cristina, ela olhou para ela.

— T-talvez? Quero dizer, lembra daquele garoto com Pentologia de Cantrell? — ela sugeriu.

— Este programa é uma mina de ouro de um show de horrores médicos. Eles não conseguem fazer isso.

— Ninguém está cortando. — Helena balançou a cabeça. Então, percebendo que sua mentora ainda parecia um pouco distraída, ela tentou. — Certo, Arizona?

— Desculpa, o que? — ela questionou, com a voz ofegante, enquanto piscava rapidamente.

— Você está bem? — a morena perguntou, enquanto o loiro cantarolava.

— Ok, hum, leve isso para o caminho. STAT, por favor. — perguntou Cristina, entregando a biópsia a uma das instrumentadoras.

— Ah, quer saber? Eu aceito. — Arizona ofereceu, sua voz ainda um pouco fraca. — Lena, você fica no meu lugar.

— A enfermeira pode cuidar disso. — Helena sugeriu. — Além disso, Cristina está quase terminando aqui, certo? Só temos que fechá-la.

— Não, eu prefiro fazer isso sozinha. — Arizona disse ao sua aluna, tirando a máscara e as luvas e saindo da sala de limpeza.

Helena seguiu a loira com os olhos, antes de tomar seu lugar. Algo não estava certo.

— Ah, aí está você. — Helena soltou a voz ao abrir a porta da sala de um médico. Arizona estava sentada à mesa, sem a prótese e de costas para a porta. — Arizona? Você está bem?

— Estou bem, sinto muito... — a loira murmurou, embora seu rosto estivesse cheio de dor.

Com um suspiro, Helena sentou-se ao lado da amiga. — Não, você está com dor. O que há de errado?

— Bem, a senhora da eficiência esteve aqui com Owen, então provavelmente pareço tão maluca quanto um saco de gatos. Foi bom trabalhar com você... — ela desviou.

Estreitando os olhos para a mulher, o sujeito questionou. — É dor no membro fantasma? — relutantemente, Arizona assentiu, fazendo a pergunta mais curta do médico. — Você não disse que era só à noite?

— Até agora. — ela murmurou baixinho, balançando a cabeça. — Estou ficando louca, e-eu...

— Você não é louca. — Helena suspirou e olhou ao redor da sala com uma expressão determinada no rosto. Ao encontrar o que procurava, ela se levantou, tranquilizando-a. — O membro fantasma é real, Arizona. Acontece.

— Só saí da cirurgia porque estava com dor em uma parte de mim que não existe mais, então eu... — a atendente se interrompeu ao ver Helena tirar um espelho de corpo inteiro de dentro do guarda-roupa do quarto. — O que você está fazendo?

— Uh, tem uma coisa que ajudava muito meu irmão, quando éramos pequenos. — a jovem explicou, movendo o espelho para Arizona. Colocando o espelho entre as pernas, refletindo a perna que a mulher ainda tinha, ela contou. — Isso o ajudou a visualizar uma perna que não doía. Pronto, basta olhar no espelho.

— V-você está brincando comigo? — a loira perguntou.

— Olha, isso pode ajudar a redirecionar seu cérebro, lembrá-lo do que aconteceu. — a baixinha sentou-se novamente, o espelho ainda no lugar. — Fomos para esse grupo de apoio depois que Danny começou a sentir dores, as crianças faziam todo tipo de coisas diferentes: massagem, calor, terapia de realidade virtual... Ah, essa garota esfaqueava sua prótese com uma caneta, o mais forte que podia...

— Oh, bem, isso não é loucura. — Arizona riu.

— Para ela foi a única coisa que funcionou. — ela encolheu os ombros e acenou com a cabeça em direção ao espelho. — Agora, você está melhor?

— S-sim. É um pouco. — ela admitiu, com relutância.

— Viu? — Helena sorriu brilhantemente. — Você só precisa descobrir o que funciona para você. Você já tentou mais alguma coisa, talvez com Callie?

— E-eu não contei a ela.

Com isso, a baixinha concordou com a cabeça. — Ok... Olha, ela é sua esposa e cirurgiã ortopédica, você deveria contar a ela. Mas se você não quiser, então não contamos a ela. Com uma condição: você vai ter que deixar eu te ajudar, então. Trabalharemos juntas e vamos resolver isso. Combinado? —

— Combinado. — Arizona sorriu.

Na manhã seguinte, Helena estava operando com Arizona e Cristina. Ela chegou mais cedo e levou sua mentora para uma das salas de tratamento de realidade virtual, usando ondas para tentar fazer com que a loira assumisse o controle de sua dor.

Tudo estava indo bem.

Até que Helena viu a loira se afastar da mesa cirúrgica, derrubando uma bandeja cirúrgica.

— O que aconteceu? — Cristina perguntou, enquanto Helena olhava para seu mentor, atrás dela, preocupada. — Você precisa que Lena intervenha?

— Não, não... — ela respirou fundo.

— Tente imaginar as ondas. — Helena murmurou para a atendente, que voltou para perto dela.

— Estou tentando.

— Ok, sério, o que está acontecendo? — a cirurgiã cardiovascular parecia perdido.

— Acalme as ondas. — a morena incentivou. — Você consegue, apenas acalme as ondas.

— Estou tentando. São ondas com força de tsunami, Lena. — ela fechou os olhos, pois Helena ainda a olhava preocupada.

— Você quer ir? Eu posso assumir. — a garotinha sugeriu.

— Ninguém está se movendo. — Cristina anunciou. — Estou retirando o endocárdio do músculo papilar. Se eu estragar tudo, tenho que substituir a válvula mitral. Portanto, não se mova.

— Você está na praia. — Helena murmurou tranquilizadoramente.

— Estou na praia.

Um momento se passou, todos se concentrando na operação antes de Arizona anunciar, com lágrimas nos olhos. — Eu tenho que mudar, Lena.

— Ninguém está trocando. Você está segurando a válvula mitral, então não se mova. — Cristina alertou.

Com isso, os olhos de Arizona endureceram de determinação. — Helena. Pegue o bisturi e faça. Apenas... Faça.

— O que você está fazendo? — a mulher de cabelos cacheados ficou completamente confusa.

— Tem certeza? — a baixinha confirmou, pegando o bisturi.

— Apenas faça isso, me esfaqueie!

Quando a garotinha se abaixou para esfaquear a prótese, Arizona ofegou levemente. Então, olhando para o pé esquerdo, ela expirou. — Isso é melhor... Isso é melhor.

— Não tão louca agora, hein? — Helena provocou, o loiro sorrindo para ela com orgulho.

— Quero dizer, estou feliz que a senhora da eficiência não esteja fechando meu centro de queimados ou seu programa na África, mas fechando o pronto-socorro? — Mark balançou a cabeça, abrindo o lado da cama enquanto Helena colocava o hidratante no rosto, ao lado da cômoda. — Somos um centro de trauma de nível um, a mulher é uma idiota.

Com um murmúrio de concordância, Helena acrescentou, movendo-se para abrir o seu lado da cama. — Sim, e mal-intencionado também. E hoje deveria ser bom, Arizona sobreviveu à nossa cirurgia, Derek fez uma de 23 horas...

— O que houve com Bailey nos chamando? — o homem franziu as sobrancelhas. — Dizendo que podemos perder nossos empregos e que 'alguns de nós não têm alguns milhões para recorrer'?

— Ela estava nervosa. — Helena suspirou, afofando o travesseiro. — Estamos todos nervosos e todos deveríamos estar. — houve um momento de silêncio, a cirurgiã pediátrica colocou a cabeça no peito de Mark, sua posição favorita para dormir.

Depois do acidente, já fazia um tempo que eles não conseguiam dormir daquele jeito novamente. Primeiro, por causa dos problemas cardíacos de Mark. Então, ele estava muito consciente de sua cicatriz. E mesmo que Helena soubesse que ele iria aceitar isso, não era fácil para o homem, que sempre teve uma autoconfiança tão elevada, odiar uma parte de si mesmo.

Até aquele dia, Mark não dormia sem camisa, como costumava fazer também. Então Helena agora dormia no peito dele, mas por cima da camiseta.

Ainda assim, ela podia ouvir seu coração. E o baque rítmico, um lembrete de que sua Marca estava segura, foi o suficiente para ela conseguir dormir a noite toda.

Após um momento de silêncio, a garotinha falou novamente. — Não é nossa culpa, é?

— Parece que é... — ele soltou.

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