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˖࣪ ❛ NONA TEMPORADA
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9ª temporada, episódio 9
— BOM DIA, Lefkowitz. — Helena sorriu abertamente ao entrar no quarto de uma criança, Jo atrás dela.
— Você trouxe? — o menino perguntou, com um tubo no nariz.
Procurando no bolso do jaleco, Helena entregou-lhe um pequeno dispositivo prateado, mais ou menos do tamanho da tampa de uma garrafa de água.
— Isso é tudo? — o pai perguntou.
— Isso é. — Helena assentiu, explicando a Jo enquanto ela apalpava o abdômen do garoto. — Lefkowitz aqui tem gastroparesia, o que significa que ele não consegue digerir a comida. Ele foi um vomitador épico por muito tempo... — ela piscou para o garoto de brincadeira. — Mas agora ele não consegue comer nada. Então vamos comprar um neuroestimulador gástrico para ele. — ela cobriu novamente a barriga do menino, depois de apalpá-la, para se virar para o menino. — Essa coisinha vai dar um choque no seu estômago, então ele se lembra de empurrar a comida para baixo no seu sistema. Então seus pais vão ter que te dar hambúrgueres com batatas fritas, não é?
— É incrível... — a mãe exalou.
— É. Mas não para os caras do raio-x do aeroporto, eles vão enlouquecer.
— Isso é doentio. — o menino riu.
— E esta é a Dra. Wilson, ela vai operar comigo. — Helena apresentou, a estagiária sorrindo para o menino. — Ela é boa, Homem de Ferro, mesmo para uma cirurgiã de bebês.
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— Ei! — Bailey chamou Callie, enquanto Lena era acompanhada pelo ortopedista que atendia no posto de enfermagem.
Ao avistar a noiva, Callie começou a cantarolar uma música de casamento com um sorriso, fazendo Miranda reclamar. — Não!
Com isso, a música só ficou mais alta, Callie apenas cedeu quando Bailey começou a sair. — Tudo bem, tudo bem, tudo bem, vou parar. Caramba.
Deixando escapar uma pequena risada, Helena perguntou. — Precisa de alguma coisa, Bailey?
— Sim, eu preciso. — a mulher mais baixa anunciou. — Quando você, Callie e Arizona chegarem ao casamento amanhã, não se sentem.
Enquanto Helena franziu as sobrancelhas, ela questionou. — O que você quer dizer com não se sente?
— Basta encontrar um lugar e ficar lá.
— Você quer que fiquemos lá atrás...? Então não poderemos ouvir nada. — Callie reclamou, a cirurgiã pediátrica inclinando a cabeça.
— Fique na maldita frente. — Bailey encolheu os ombros.
— E bloquear a visão de todo mundo? Quero dizer, se fosse... Eu não... — Callie calculou, enquanto os olhos de Helena se arregalavam com a compreensão.
— Basta escolher um local, não é complicado! — a cirurgiã geral soltou uma exasperação enquanto Helena engasgava, com expressão suave.
— Callie, acho que ela está...
— Sabe, Torres, as pessoas permitem que você as abra com uma faca. — Bailey começou, interrompendo sua ex-estagiária. — Se eles soubessem que você não poderia seguir uma instrução simples, eles fugiriam deste lugar como o vento.
Dando tapinhas no braço da amiga, com pequenos e saltitantes animados, Helena contou a ela. — Ela está nos pedindo para sermos suas damas de honra!
— V-você está... Você está tentando dizer 'você me daria a honra de ser minha dama de honra?' — Callie confirmou.
— A coisa toda tem que ser sobre você? Basta colocar um vestido e não se sentar. — Bailey encolheu os ombros.
— Awww! Somos damas de honra! — Callie soltou, envolvendo a amiga em um abraço.
— Oh, veja, isso é o que eu estava tentando evitar. — Bailey revirou os olhos.
Helena esperou enquanto Callie saía, observando com brilho nos olhos. Então, ela se aproximou de Bailey, abraçando a mulher enquanto ela soltava. — Não lute contra isso. Apenas sinta o amor.
Elas ficaram assim por um momento, antes de Bailey soltar, sua mão indo para a cabeça da garota. — Você sempre foi uma das boas.
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Helena saiu do banheiro do quarto da atendente, ajeitando o vestido vermelho, que terminava logo abaixo dos joelhos. Com um sorriso, ela olhou para Meredith, ajudando a mulher a colocar a pulseira, enquanto Cristina se movia para ajudar Helena com o colar.
À mesa, April colocou os brincos, olhando para Jackson, que amarrou a gravata. Quanto a Alex, ele colocou o blazer num canto.
— Querida? — Mark gritou da porta, fazendo Helena olhar para ele com um sorriso doce. Afastando-se do pessoal, a garota baixa saiu para o corredor.
Agarrando a gravata de Mark, Helena começou a colocá-la no pescoço, concentrando-se em sua tarefa.
Enquanto ela trabalhava, Mark se concentrava em seu rosto, um sorriso crescendo em seus lábios diante do olhar meio semicerrado que ela recebia quando se concentrava.
— Você está linda, Lee. — ele sussurrou.
— Sim? — ela sorriu, um pouco boba, enquanto suas covinhas apareciam.
— Sim. Absolutamente linda. Você sempre fica assim, especialmente de vermelho... — Mark concluiu, com um aceno de cabeça. — Sabe, bem no começo, quando ainda não éramos oficiais, teve essa noite, essa noite em que você estava hospedado comigo no meu quarto de hotel. E eu lembro que tinha acabado de sair do banho, a porta do banheiro estava aberto. E você estava lendo, então não percebeu que eu estava olhando para você. Você estava sentada lá e lendo, seu cabelo estava preso e você tinha aquele olhar que você tem quando se concentra, quando você meio que aperta os olhos e seu nariz amassa um pouquinho. Você estava vestindo uma camiseta vermelha. E eu me lembro de olhar para você, olhando por um momento. Lembro-me de olhar e pensar que nunca tinha visto ninguém tão bonita.
Com um sorriso, Helena deu um beijo nos lábios de Mark. — Eu te amo, Mark.
— Eu também te amo.
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No casamento, Callie, Arizona, Meredith e Helena sentaram-se com seus vestidos vermelhos, sendo as damas de honra, esperando por Bailey.
— Direto para a caixa postal... — Helena suspirou, tirando o telefone do ouvido.
— Uh, é possível que eu... Eu tenha, por engano, dito que se ela tivesse alguma dúvida ela deveria fugir... — Callie soltou, com uma taça de champanhe na mão.
— O que? — Meredith soltou.
— Por que? — Arizona franziu as sobrancelhas.
— O-o que exatamente você disse, Call? — Helena confirmou.
— Bem, eu meio que disse que o casamento é como uma dança da morte e que deixá-lo no altar seria uma saída dolorosa, mas eficiente. — a mulher franziu o rosto em sinal de desculpas, enquanto os olhos da menina mais nova se arregalavam. — Eu estava brincando e ela estava nervosa, ok? — ela encolheu os ombros. — E ela não tinha certeza se era o casamento ou a coisa toda...
— O casamento?! — a boca de Meredith se abriu ligeiramente.
— Não, eu também estava nervosa no dia do meu casamento, é normal. — a baixinha balançou a cabeça. — Olha, Mer, você não teve casamento, mas vocês duas tiveram, você sabe como fica nervosa.
— Lena, ela estava nervosa, nervosa... — a ortopedista insistiu, assim que Ben entrou na sala.
— Quão nervosa? Quão nervosa ela estava, Callie?
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Quando Helena se sentou à sua mesa, ao lado de Mark, ela o ouviu rir sozinho, perguntando. — O que você está fazendo?
Com um sorriso incrivelmente animado, Mark apontou para seu prato cheio de quatro bolinhos. — Bolinhos de macarrão com queijo!
Com isso, Helena sorriu, antes de alcançá-lo. — Então, Bailey ainda não foi encontrada em lugar nenhum porque, aparentemente, Callie achou que era uma boa ideia encorajá-la a correr. Agora, Arizona está meio magoada com isso e Ben nos ouviu dizendo que ela estava nervosa, então isso não é bom. Mer foi para o hospital e Cristina também não chegou, acho que ela provavelmente apenas... — Enquanto a jovem olhava para o marido, franzindo as sobrancelhas ao ver que ele estava distraído com a comida. — Mark?
— Uh, sim, querida? — ele questionou, seus olhos não desviando do seu projeto com os cupcakes.
— O que você está fazendo? — ela perguntou, com um sorriso divertido nos lábios.
— Torre de cupcake de macarrão com queijo! — ele apontou com um sorriso orgulhoso, fazendo Helena soltar uma risada alta.
— Oh, Mark Sloan, nem mesmo nossa filha de um ano faria isso.
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9ª temporada, episódio 11
— É um grande dia. — Mark soltou, saindo do armário enquanto Helena saía do chuveiro, com o cabelo ainda molhado e um roupão. — Eles poderiam tomar uma decisão hoje sobre se o acidente ocorreu no hospital ou não.
— Mas provavelmente não o farão. Minha mãe diz que a decisão de julgamento sumário é provavelmente apenas uma formalidade. Pode levar meses para uma decisão. — ela encolheu os ombros, passando uma escova em seus cabelos escuros.
De repente, eles ouviram uma vozinha chamando, vinda do quarto de Alice. — Mamãe! Papai! Acordem!
Com um sorriso, Helena saiu do quarto e foi para o da filha, desejando. — Bom dia! Como você dormiu, senhorita? — pegando-a no berço, a médica deu um beijo na bochecha da criança, que sorriu para a mãe.
— Sim, você dormiu bem, não foi, ervilha? — Mark perguntou do batente da porta. — Ela só fica com aquelas adoráveis bochechas coradas quando dorme muito bem.
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Helena sentou-se com April e Meredith no posto principal de enfermagem, bem em frente à mesa cirúrgica.
Ao ver Cristina se aproximar deles com biscoitos, ela soltou a voz, animada. — Ah, biscoitos!
— Sim, Webber não queria os biscoitos de pena de sua namorada sobre sua esposa morta. Ele não está operando, então a mãe de Jackson estava preocupada. — Cristina explicou, enquanto Helena dava uma mordida em um dos biscoitos que roubou.
— Eles ainda são biscoitos incríveis. — ela
encolheu os ombros.
— E quanto a Jackson? — April ergueu os olhos da tela do computador.
— Você ainda está sofrendo por Jackson? — a mulher loira brincou.
— Não, Deus, não. — a ruiva negou. — Por quê? Ele está saindo com alguém?
— Apri, April. — Cristina balançou a cabeça, balançando um biscoito. — Jackson é como um biscoito. As pessoas querem perder peso, não comem o biscoito. Mas ficam tão preocupadas em não comer o biscoito que toda a sua vida gira em torno do biscoito.
Com uma risadinha, Helena roubou o biscoito da amiga, enquanto April revirava os olhos.
— Meu gosto não é sobre o biscoito.
Quando April saiu, Meredith questionou. — Toda a sua vida gira em torno do biscoito?
— O que você quer dizer? — Cristina franziu as sobrancelhas.
— Você e Owen, vocês estão namorando de novo ou... — a loira explicou.
— Não sei. — ela encolheu os ombros. — Tudo o que sei é que fazer sexo com um homem que já foi seu marido é muito mais divertido do que quando ele é seu marido.
— Isso é tudo que você sabe? — Helena riu.
— É tudo que sei.
— A menos, você sabe, que haja algo que você queira nos contar, Mer. — Helena tentou, trocando um olhar com Cristina.
— Não, nada que eu possa pensar.
— Ok então. — a mulher de cabelos cacheados concordou, enquanto Helena e ela se afastavam, de braços dados. — Ela está definitivamente grávida.
— Oh, 100%. O triste é que ela nem é boa em esconder isso. — a baixinha concordou.
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Helena e Mark sentaram-se nas cadeiras do tribunal, dentro da sala do tribunal. Eles deram as mãos, seus rostos chocados quando Callie entrou correndo na sala, ainda de uniforme.
— Perdeu? Droga, me desculpe, saí da sala de cirurgia o mais rápido que pude. Não pensei que isso fosse acontecer hoje... — a mulher explicou, notando então os rostos do grupo. — Foi ruim?
— Nós ganhamos. — Arizona disse a ela.
— Ele disse que a companhia aérea tinha um histórico de problemas mecânicos com o avião. Isso era de conhecimento público, o hospital deveria saber. — Derek explicou.
— Ele achou o hospital negligente. — Meredith concluiu, Mark e Helena ainda de mãos dadas, a garotinha pálida.
— Então nós ganhamos. Quando ele vai nos contar sobre o prêmio? Quero dizer, eu odeio ser só sobre dinheiro... — Callie cansou.
— Ele já fez. — Cristina anunciou.
— Ele está nos dando quinze milhões de dólares, Callie. — Helena disse à amiga, com o rosto ainda em choque.
— Uau... — a ortopedista murmurou.
— Cada. — Mark soltou.
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— Então, nós apenas, o quê? Recebemos milhões em nossas contas, durante a noite? — Helena riu um pouco, conversando com o advogado.
— Sim, o hospital nos entrega um cheque de quinze milhões de dólares? — Meredith questionou.
— Bem, a seguradora deles faz isso, e provavelmente levará algum tempo para resolver toda a burocracia burocrática, mas... Sim. — a mulher confirmou. — Aguardando recurso, a seguradora emitirá um grande cheque para cada um de vocês.
O rolo ficou em silêncio por um minuto, antes de Derek desligar. — Enquanto isso, tenho uma bola de pingue-pongue para bater.
— Sim, precisamos voltar também, Lena. — Arizona disse a ela, a baixinha balançando a cabeça e cantarolando em concordância, enquanto pegava sua bolsa.
— Temos a cirurgia de James Leggett. — ela concordou.
— Ah, como está James? — Mark perguntou, enquanto eles se levantavam de seus assentos.
— Ah, isso mesmo, você e Derek fizeram a expansão craniana original, certo? — a loira presente confirmou.
— Espere, espere, espere, espere, espere. — Callie soltou. — Por que todo mundo está correndo? Este é um evento importante, não deveríamos fazer algo como comemorar ou... — ma cara de todos, ela corrigiu. — Ok, talvez comemorar seja uma palavra forte. Jantar. Devíamos jantar. Vamos, estamos sentados em salas há meses conversando sobre isso e acabamos de ganhar! O que há de errado em sentar em mais uma sala com - com comida na nossa frente?
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— Quinze milhões de dólares... — Helena murmurou para si mesma, no elevador do hospital.
— Bem, tecnicamente, quarenta e cinco, na nossa conta conjunta. — Mark corrigiu. — Nossa e de Henry.
— O-o que alguém faz com esse dinheiro? — a garota baixinha franziu as sobrancelhas.
— Poderíamos... Comprar uma casa? — Meredith sugeriu.
— Todos nós já temos casas. — Derek discordou.
— Poderíamos comprar outra casa. — a loira insistiu.
— Poderíamos comprar cinco casas com quintais do tamanho de campos de futebol. — Cristina acrescentou.
— Poderíamos comprar um time para jogar nos campos de futebol. — Helena riu, balançando a cabeça.
— Quem jogaria contra eles, então? — a mulher coreana questionou.
— Bem, poderíamos comprar outro time. — Mark sugeriu, encolhendo os ombros.
— Eu só queria uma casa... — Meredith apontou.
— E fazer o quê com duas casas? Somos cirurgiões, não faríamos nada com uma casa de férias... — Helena explicou inclinando a cabeça.
— Mais dinheiro, mais problemas. — Cristina encolheu os ombros, fazendo Helena rir, enterrando a cabeça no ombro de Mark.
Ao saírem do elevador, os cinco cirurgiões caminharam até o posto de enfermagem, enquanto Meredith suspirava. — Só não estou pronta para o jantar da Callie hoje à noite. É muito estranho.
— Certo? — Helena concordou, arregalando os olhos. — Tipo, 'oba, vamos brindar por ter sofrido um acidente de avião, woo hoo!'
— Eu sei. Quanto tempo você acha até que esses parasitas nos atinjam em busca de um pulmão? — Cristina reclamou, no momento em que Brooks se aproximou de Meredith.
— Dra. Grey! Que bom que você voltou, tenho um paciente.
— Isso foi rápido. — Derek apontou.
— É como se eles pudessem nos sentir à distância. — Mark brincou, enquanto Heather continuava atualizando Meredith.
— Mas ela diz que não há como ela estar grávida.
— Ah, todo mundo sempre fala isso e sempre acaba grávida. — Meredith encolheu os ombros, fazendo Cristina e Helena trocarem olhares, antes de sair com o estagiário. — Ok, vou com você, mas não estou entendendo que você está.
— Sim, você sabe, isso é realmente um problema. Pessoas que afirmam não estar grávidas quando na verdade estão. — Cristina brincou.
— Sim, é pior quando eles também são péssimos em esconder isso.
— Vocês duas sabem... — Derek estreitou os olhos para eles.
— Claro que sabemos. — a mulher mais velha encolheu os ombros. — Os seios dela ficaram enormes há cerca de duas semanas.
— Além disso, ela está comendo tudo que vê. Eu fiz isso também, nas duas vezes. — Helena explicou, como acrescentou o marido.
— Além disso, Lee sabe tudo, Derek. Ela tem informantes, a aparência de mãe e uma espécie de sexto sentido.
— Mas ela não te contou? — o neuro atendente questionou.
— Não, mas ela sabe que nós sabemos. — a baixinha contou a ele.
— Então você sabe que ela sabe que você sabe? — ele confirmou, fazendo Cristina cantarolar.
— Ela nos dirá quando estiver pronta para ficar feliz com isso. Parabéns.
— Você vai ter um bebê. — Helena sorriu amplamente, envolvendo os braços em torno de Derek em um abraço.
— Nós vamos. — ele riu quando Helena se afastou.
Depois foi a vez de Mark, que abraçou o melhor amigo enquanto avisava. — É melhor eu ser o padrinho deles, cara.
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— Como está o jantar de todos? — Callie perguntou, no restaurante.
— Bom. — todos confirmaram, seguindo-se um momento de silêncio.
— Como foi a cirurgia com James? — Marcos questionou.
— Bem, Jackson estava sendo teimoso e fez uma cirurgia mais arriscada, o recomeço monobloco, que desencorajamos. Mas esperemos que funcione. — Helena suspirou.
— Sério? Quanto tempo isso demorou? — Derek perguntou.
— Cinco horas, sim. Fiquei lá, só para ter certeza de que ele não estragaria tudo. — Arizona disse a ele.
— Eu gostaria de fazer um brinde. — Callie sugeriu.
— Oh, Callie, sem brindes... — Arizona suspirou.
— Arizona ficou cinco horas hoje. — sua esposa continuou.
— Essa não é a questão. — a loira balançou a cabeça.
— Sim, eu sei. Você ficou cinco horas parada e esse não é o ponto. — ela sorriu. — Você sabe o que mais aconteceu hoje. Derek jogou pingue-pongue.
— E perdir. — ele adicionou.
— Mas você queria continuar jogando porque seu pulso não estava dolorido. — a ortopedista explicou, olhando então para Cristina, que digitava no celular. — O que você está fazendo?
— Oh, desculpe. Estou apenas cantando uma mensagem rápida para Owen.
— Sexting. — Meredith corrigiu.
— Ela está tentando, é o que ela está fazendo. Sim, você acabou de se divorciar do cara e agora está mandando mensagens para ele. — Callie apontou.
— Uh, ela está fazendo sexting. Esse é o visual do sexting. — Helena deu uma risadinha.
— Elas estão certas, estou... Fazendo sexo. — ela admitiu, fazendo Mark soltar uma risada.
— Melhor ainda. — ele argumentou.
— Veja, sexo é bom. E todos nós estamos fazendo isso, então isso é... — a morena mais alta continuou.
— Bem... — Arizona torceu o nariz.
— Estam tentando. — Callie corrigiu.
— Sim, ok. — a cirurgiã pediátrica mais velha admitiu.
— Você não consegue ver isso? Estamos tentando. Estamos tentando seguir em frente, o que é um progresso. E é estranho e triste...
— E errado. — Helena acrescentou, com lágrimas nos olhos.
— Mas também é emocionante. — Callie argumentou, enquanto o garçom servia o champanhe. — Sinto falta de Lexie e sei que você sente falta de Henry. E estou com o coração partido por eles não estarem aqui esta noite, estou com o coração partido... Mas também estou grata por todos vocês estarem. E vou comemorar isso. E vamos brindar. Vamos, brinde.
— Ah, não, obrigada. — Meredith recusou a bebida.
— Sim, ela está tomando champanhe. — Callie insistiu, fazendo Helena e Cristina se olharem. — Grey, vamos todos tomar champanhe.
— Não, não posso. — a loira contou a ela.
— Apenas tente. Vamos, apenas tente. É pedir demais para você tentar? — Callie praticamente choramingou.
— Não posso... Porque estou grávida. — Meredith anunciou, fazendo Helena soltar uma risada feliz. — E estou feliz, então vamos comemorar.
— Parabéns! — todos desejaram, enquanto brindavam.
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— Lee? — Mark perguntou, levantando os olhos de seu laptop, onde trabalhava, quando percebeu sua esposa olhando para frente, com lágrimas nos olhos e a mão no pombo.
— O que? — Helena pareceu sair do estado de transe, olhando para o marido.
— Um centavo pelos seus pensamentos? — ele tentou, colocando o braço em volta dos ombros dela, no sofá.
Com isso, a garotinha mastigou o interior da bochecha, com uma expressão de culpa no rosto. — É só... — ela suspirou, movendo-se para reajustar o coque. — Meredith e Derek estão grávidos. E estou muito feliz por eles, especialmente com o tempo que eles estão tentando. Eu realmente estou. Mas também... Meredith está grávida. E-e é... Estou apenas tendo... pensamentos.
— Sobre Henry? — Mark questionou, a garota baixinha assentindo. Dando um beijo em sua testa, ele continuou. — É normal, querida. Nós o perdemos há não muito tempo e agora sua pessoa está grávida. É normal que haja uma pequena parte de você que não consegue se sentir 100% feliz. Isso não faz de você um pessoa má, querida. Você não precisa se sentir culpada sentir isso.
— Eu sei... — a baixinha murmurou, pressionando um beijo em seus lábios. — Eu só queria poder, sabe? Quero estar 100% feliz por ela.
Os dois ficaram em silêncio por um momento, sentados confortavelmente na presença um do outro. Então, o homem falou novamente. — E, Lee?
— Sim, querido?
— Eu também estive pensando.
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