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˖࣪ ❛ NONA TEMPORADA
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9ª temporada, episódio 7

HELENA SENTOU-SE COM os outros atendentes em uma de suas salas, ao redor de uma mesa redonda, enquanto Owen estava na frente deles. A sala estava repleta de conversas abafadas e sussurros, enquanto os diferentes médicos discutiam seus casos.

Quando Mark se aproximou de Helena, ele deu um beijo em sua testa por trás, fazendo a garota erguer os olhos com um sorriso com covinhas. Virando-se, ela deu um beijo em seus lábios, um sorriso bobo tomando conta de seu rosto enquanto seus olhos se fixavam no antebraço do homem.

Rindo, ela apontou para o adesivo que ainda estava lá da manhã que passaram em casa, Alice tendo colado vários deles nos braços do homem.

— Você esqueceu de pegar um. — ela apontou com um sorriso.

Olhando para seu braço, Mark riu enquanto tirava o adesivo da Hello Kitty, colando-o na testa de sua esposa. Com isso, os dois riram, antes de Owen falar, Helena o retirando.

— Uma última coisa, antes de vocês irem. Alguns de vocês, uh, podem encontrar Arizona Robbins hoje. É o primeiro dia dela de volta. — a sala aplaudiu, todos olhando para Callie e Lena, que ainda tiraram o adesivo do rosto. — Então, se você a vir, faça com que ela se sinta bem-vinda.

— Ou talvez... — Callie tentou, levantando os olhos do telefone. — Talvez simplesmente não dê muita importância. Talvez seja melhor.

— Anotado, obrigado. — o ruivo concordou, todos começando a se levantar. — Oh, espere. Eu só quero abordar mais uma coisa. Uh, a maioria de vocês está ciente de que um grupo de nossos médicos entrou com uma ação judicial contra nosso hospital. — com isso, Helena e Mark trocaram um olhar, a garota mordendo o interior da bochecha. — Alguns de vocês podem estar se perguntando o que tudo isso significa e como isso pode afetar nossa equipe. Gostaria de deixar claro que não afeta. De jeito nenhum. Vamos deixar os advogados se preocuparem com isso, esse é o trabalho deles. Nosso trabalho é continuar a trabalhar juntos e apoiar uns aos outros para oferecer o excelente padrão de atendimento que sempre prestamos. Não vamos deixar que algo assim atrapalhe. Obrigado.

Com isso, os médicos se dispersaram, Helena ajustando a gola do jaleco branco enquanto se preparava para o dia. Arizona estava de volta, o que significava que o dia tinha que ser perfeito.

O trio caminhou pelo corredor após a reunião, enquanto Meredith soltava. — Foi bom que Owen tenha dito isso sobre o processo.

— O quê? Sua merda de 'uma grande família'? É muito fofo, a menos que você seja eu. — Cristina revirou os olhos.

— Isso precisava ser dito. Além disso, talvez isso faça com que todos não nos odeiem. — a garota baixinha franziu um pouco o rosto. — Já ouvi algumas enfermeiras...

— Isso precisava ser dito, a menos que você seja a esposa deformada acorrentada no sótão. — a médica de cabelos cacheados zombou.

— Bem, o que você quer ser para ele? — Meredith questionou. — Você o deixou, quer ser outra coisa?

— Bem, eu não quero ficar acorrentada ao sótão. — Cristina apontou com um encolher de ombros.

— Ei, pessoal, vocês viram Jackson? — April perguntou a eles, aproximando-se do trio. — Ele não está respondendo minhas mensagens.

— Não, acho que não, Keps. — Helena contou a ela, antes que Cristina provocasse.

— Por que, você está procurando alguma ação de Jackson? — com isso, todas as três garotas riram, Helena balançando a cabeça. — Oh meu Deus. O que eu te disse? Trinta anos como freira e ela não se cansa.

Com isso, Helena deu um tapa na nuca, mesmo rindo.

— Então, você também não o viu? — a ruiva tentou, sem graça.

— Não, mas vamos te dizer que você realmente precisa vê-lo se... — Meredith começou, enquanto April suspirava de frustração e passava por eles.

— Ela parecia preocupada para você? Ela parecia preocupada, não é? — Helena franziu as sobrancelhas.

— É Kepner, Baby Einstein. Ela sempre parece preocupada. — Cristina apontou, fazendo Helena afastar sua preocupação.

— A águia vermelha pousou. — alguém sussurrou no ouvido de Helena, que estava perto do posto de enfermagem do andar principal.

Com isso, ela pulou e soltou um grito. — Oh, Deus, Callie. — ela olhou para a mulher, a mão sobre o coração acelerado. — O que?

— O Arizona acabou de chegar. Um estagiário esperou na entrada e me mandou uma mensagem quando a viu aqui. — ela explicou, brincando nervosamente com seu telefone. — Eu também coloquei a esquisita ali em cadeira de rodas.

Helena seguiu o olhar da mulher até Heather Brooks, que fez um sinal de positivo com o polegar, trazendo consigo uma cadeira de rodas. — Oh, eu sei que você está nervosa, mas não seja mau. Cristina e Meredith já intimidam os estagiários o suficiente.

— Ok, ok, mas ouça. Ela estará cansada e com dor, mas não pedirá isso a menos que veja que está por perto. Só não enfie isso na cara dela. Ela odeia isso. — Callie avisou.

— Pare, eu estou com ela, ok? Tenho ido ao seu apartamento pelo menos dia sim, dia não desde que voltei ao trabalho, para mantê-la atualizada. Não se preocupe. — Helena contou à amiga, que lhe lançou um sorriso agradecido.

O sorriso de Callie rapidamente se transformou em uma expressão de preocupação novamente quando ela notou sua esposa saindo do elevador. — Oh, águia vermelha. N-não olhe para cima! Continue lendo. — ela instruiu enquanto Helena assentia, olhando para sua papelada.

— Oi! — Arizona as cumprimentou quando as alcançou, apoiando-se na bengala.

— Bom dia, Arizona. — Helena sorriu para a loira.

— Bom, você está aqui! — Callie soltou. — Eu tenho que correr. Derek está todo 'conserte minha mão, não descanse até que eu esteja curado'! — a mulher desajeitadamente formou uma garra com a mão, soltando-a. — Rawr.

Com isso, Helena deu uma risadinha, Callie deu um beijo na bochecha de sua esposa enquanto ela se afastava.

— Temos uma grande agenda hoje. — Helena anunciou, enquanto começava a caminhar com a atendente mais velha. — Temos um menino de nove anos que veio ontem à noite com dores abdominais, um menino de seis anos com tumor de Wilms e um menino de dez anos para um transplante de rim. Ele é um doce, você vai gostar dele.

Atrás delas, Brooks seguia com a cadeira de rodas, que rangia baixinho.

— Isso dói, Shawn? — Arizona perguntou, apalpando o abdômen de um menino enquanto Helena estava parada no batente da porta. Ele simplesmente balançou a cabeça enquanto olhava para a parede.

— Você está se divertindo aqui? Ouvi dizer que havia um jogador profissional de basquete andando pelos corredores. Você conseguiu conhecê-lo? Fala cara, provavelmente bateu a cabeça na porta ao entrar... Talvez quase dois da Dra. C empilhado? — Arizona tentou fazer com que o garoto se acalmasse. No entanto, ele simplesmente olhou para frente, sem responder nem mesmo sorrindo.

Com isso, a loira fez uma careta para Helena, que simplesmente deu de ombros. — Ok, bem, entraremos em contato com você mais tarde. — a mulher mais velha concluiu, saindo da sala.

A morena a seguiu com o olhar, antes de se aproximar do menino e lhe entregar um pirulito de morango.

— Bom trabalho, Shawn. Obrigada. — ela sorriu.

Com isso, ele franziu as sobrancelhas para o doce. — Você disse que me daria uma cereja se eu não perguntasse sobre a perna falsa. Morango não é cereja.

— Estávamos sem cereja, desculpe. — ela encolheu os ombros, desculpando-se.

— Sempre estamos. É por isso que eu queria. — Shawn apontou. — Acho que da próxima vez que ela vier, terei que contar a ela como você me disse que eu não poderia dizer nada.

Helena e o menino olharam para baixo por um momento, antes de Helena suspirar, pegando o bolso. — Lá. — ela deu a ele o chupador de cereja, afastando-se enquanto murmurava. — Eu queria o de cereja...

— Ei, ele é sempre tão quieto? — Arizona perguntou, quando Helena se juntou a ela no posto de enfermagem pediátrica.

— Sim, ele é um garoto quieto. — a baixinha encolheu os ombros, conforme anunciou uma enfermeira.

— Dra. Robbins, Dra. Campos, Dra. Kepner precisa de ajuda extra para atropelar cavalos. 14 anos.

— Diga a ela que estamos a caminho, por favor e obrigada. — Helena sorriu levemente, como Arizona lhe disse, olhando para sua perna.

— Uh, eu vou conversar com você.

— Ah, posso esperar. — a pequena cirurgiã insistiu.

— Uma criança foi pisoteada por um cavalo, Lena. — ela riu. — Vai.

— Wilson? — Helena franziu as sobrancelhas para o estagiário em pânico, depois que April levou o paciente para o pré-operatório. — O que está errado?

— Ah, nada, Dr. Campos. — a garota murmurou em pânico, fazendo Helena balançar a cabeça.

— Estou perguntando porque quero ajudar, não para gritar com você. — ela riu. — Parece que você está perdida, precisa de ajuda?

— É só que eu estava fazendo um exame neurológico no meu paciente, Sr. Freeman, ele caiu no shopping. M-mas eu não posso... — ela parou, um pouco nervosa.

— Você já deve saber fazer um exame neurológico básico, Wilson. Olha, eu farei isso, observe e certifique-se de aprender como fazer. — Helena concordou, feliz em ajudar a mais nova.

— T-tudo bem, Dra. C, você não precisa, eu...

— Você precisa aprender e meu trabalho é ensinar. Tenho um tempinho antes da cirurgia, vamos lá. — ela insistiu, caminhando até o homem. — Sr. Freeman, sou a Dra. Campos. Você se importa se eu fizer um rápido exame neurológico em você?

— Todo seu. — o homem sorriu, com a filha ao seu lado.

— Tudo bem. — a médica sorriu de volta, pegando a pequena lanterna que sempre trazia no bolso. No entanto, assim que ela o tirou, ela sentiu o homem fazendo sua parte ao agarrá-lo.

Com isso, Helena soltou um grito, seus olhos se arregalando com a mão do homem sobre ela. Ela olhou para Jo, confusa e chocada, como a filha do homem lhe contou.

— Pai! Sinto muito, por favor, ignore-o. Pai, juro por Deus, é por isso que Danny e Tim não falam mais com você!

— Eu nunca agarrei a bunda do Tim. — ele argumentou, enquanto Helena balançava a cabeça, começando a examinar os olhos do homem.

— Não, você agarrou as bundas das esposas de Tim e Danny! — a menina explicou, enquanto Helena continuava com o exame.

— Olha, é... — ela se conteve, antes de dizer que estava tudo bem, porque claramente não estava. — Vamos apenas fazer o exame. — finalizando o exame, ela informou. — Ok, a resposta do aluno é boa.

Quando o homem a agarrou novamente, desta vez no peito, a respiração de Helena ficou presa na garganta, enquanto ele exclamava. — Legal!

— Ok, terminamos aqui. — a médica pigarreou.

— O que há de errado com você?! — q mulher soltou.

— É um elogio... — o pai encolheu os ombros, enquanto Helena voltava para Jo.

— Eu tentei avisar você. — a estagiária soltou, desculpando-se.

— É-é só chamar o seu atendente de hoje, eu não estou... Estou sempre pronta para dar aulas, não para o que quer que seja. — ela exalou, indo embora.

Helena entrou em um armário de suprimentos antes da cirurgia, tendo sido avisada por uma enfermeira que April estava lá, e precisando avisar que era hora do procedimento.

— Jacks... Ah, desculpe. — a ruiva soltou. — Desculpe, pensei que você fosse...

— Jackson. — Helena sorriu, antes de soltar. — Eu vim buscar você para uma cirurgia, então se vocês dois vão... Você sabe, talvez fazer isso depois?

— Nem tudo é sobre sexo. — April explodiu um pouco, fazendo Helena franzir as sobrancelhas em preocupação. April Kepner não costumava explodir.

— Você está bem, Keps? — ela perguntou, vendo a garota balançar a cabeça.

— Não... Oh, Deus... — lágrimas brotaram de seus olhos.

— April? — Helena chamou, com a voz suave, enquanto se aproximava da amiga.

— Eu tinha um plano. Eu ia me casar e ter um marido. Nosso casamento teria as-as balas. — ela fungou, algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto. — Estaríamos... 'Perfeito para estar', comprometidos. Eu ia contar ao meu marido que estava grávida, dando-lhe uma camiseta que dizia 'o melhor pai do mundo'. Agora... Olhe para mim.

— Você está...? — a morena questionou.

— Acho que sim. Não sei.

— Keps, honestamente, os planos nem sempre saem como você deseja. Na verdade, raramente acontecem, e isso vem de alguém que também é uma grande planejadora. Olha, dizemos a nós mesmos que nossa vida vai ser assim, e inevitavelmente acaba sendo assim. — Helena encolheu os ombros, pegando um lenço de papel e enxugando as lágrimas de April. — Mas isso não significa que seja pior. Pode acabar sendo tão bom, ou até melhor. Quer dizer, você achou que eu estava planejando engravidar durante a minha residência? E, agora, se eu não tenho Alice, eu não... Ela é tudo. Ela me ajudou em tudo. Então, planos realmente significam qualquer coisa, no final do dia.

Enquanto a ruiva assentia, Jackson entrou na sala. — Ei...

— Oh, oi. Eu já estava saindo. Encontre-me na sala de cirurgia em cinco minutos, April?

E, ao sair da sala, Helena não pôde deixar de sentir seu coração ficar pesado. Porque mesmo que ela entendesse racionalmente que April estava preocupada com a possibilidade de estar grávida, havia algo que trouxe isso de volta a Henry. Isso trouxe de volta o quanto ela sentia falta dele e o fato de que ela teria feito qualquer coisa para mantê-lo seguro.

Após uma cirurgia tranquila, Arizona contou a Helena e April. — Tudo bem, pessoal. Vamos verificar o pulso a cada duas horas. Vou falar com os pais.

Enquanto a loira se afastava da mesa, ela caiu de bruços no chão, e toda a equipe da sala de cirurgia congelou.

Brooks olhou para Helena, interrogativo e com os olhos arregalados, enquanto a atendente se voltava para os profissionais médicos. — Todo mundo fora, por favor. — como ninguém se mexeu, ela repetiu, seu tom de comando. — Eu disse, agora.

Quando a sala ficou vazia, Helena se ajoelhou perto de Arizona, ouvindo-a choramingar no chão. — Arizona, você está bem? Você se machucou?

— E-eu estava tão orgulhosa de mim mesma... Por ter passado por hoje e pela cirurgia, como se nada tivesse sido diferente... — ela se virou, fazendo Helena franzir as sobrancelhas ao ver seu sorriso largo. — E eu sou tão importante que coloquei todo o meu peso no pé esquerdo, exceto... Eu não tenho pé esquerdo. — ela riu, Helena com um olhar misto de confusão, diversão e um pouco de preocupação. — E agora estou no chão. E você deveria... Ah, você deveria ver a expressão em seu rosto.

Rindo, Helena soltou. — Oh, rindo de mim, muito nobre da sua parte, Dr. Robbins.

— Você foi me ajudar? — a loira questionou, ainda com um sorriso, enquanto Helena ajudava sua mentora a se levantar.

— Aqui vamos nós. — ela disse a ela quando eles se levantaram.

Enquanto Helena olhava para a loira com um sorriso satisfeito no rosto, Arizona perguntou. — O que?

— Tenho visto você dia sim, dia não desde que voltei ao trabalho, e é a primeira vez que vejo você rir assim. Você sorriu e eu fiz você rir uma ou duas vezes, mas não assim. — ela ressaltou, enquanto eles saíam da sala de cirurgia. — É bom ter você de volta, Arizona.

— É bom estar de volta.

— É, você gosta dessa música, pequenina? Gostas da música? — Helena estava com a pequena Alice na sala, local que servia de pista de dança para a criança, que dobrava os joelhos ritmadamente e agitava os braços. — Você é uma dançarina muito boa, sabia?

A garotinha cantarolava não muito ritmicamente enquanto dançava, balançando os braços no ar como sua mãe, cujos braços também estavam levantados enquanto ela balançava.

Ao abrir a porta da frente, Mark olhou para a esposa e a filha com ternura, perguntando. — O que está acontecendo aqui?

— Estamos dançando. — Helena sorriu, balançando enquanto seu filho ria, tropeçando ao som da música. — Agora, traga sua bunda fofa aqui e junte-se a nós, Sloan.

— Papai, he-e! — Alice encorajou, enquanto Mark ria, agarrando as mãos de sua esposa enquanto elas balançavam.

— Como está Robbins? — ele questionou.

— Acho que foi um bom dia. — a morena sorriu.

— Então por que estamos dançando? — Mark franziu as sobrancelhas, ciente do que a atividade implicava.

— É que... Eu sinto falta dele, Mark. Eu sinto muita, muita falta do nosso Henry. — ela
justificou, com lágrimas nos olhos.

— Eu sei... Eu também. O tempo todo.

9ª temporada, episódio 8

— Basta olhar para eles... — Meredith suspirou, seu pessoal ao seu lado enquanto olhavam para o vestiário do estagiário. — Eles são tão frescos e brilhantes.

— Rir, conversar. É patético. Eles são patéticos. — Cristina apontou, enquanto Helena balançava a cabeça.

— Eles não são patéticos. Eles estão animados e... Felizes. Esperançosos, é isso que eles são. — a baixinha suspirou, mexendo em seu pombo.

— Não acredito que éramos eles. — Meredith riu.

— Sim, antes de todas as bombas, e ônibus assassinos, e afogamentos, e atiradores, e enteadas dando passos de netos, e confrontos de avião... — a morena soltou um suspiro.

Com isso, Cristina lançou-lhe um olhar suave, antes de murmurar. — Venha aqui.

As outras duas garotas a seguiram, enquanto se esgueiravam para o outro lado do vestiário, aproximando-se dos estagiários.

— As rodadas são em cinco minutos, malucos. — Cristina contou a eles, ela e Meredith com suas caras malvadas.

Enquanto se afastavam, os olhos de Helena se concentraram em Jo, como ela avisou. — Estou deixando você assistir de dentro da sala de cirurgia minha primeira cirurgia, Wilson. É um procedimento um tanto raro, eu só vi três. Faça anotações e não se atrase, isso assusta os criadores de pequenos humanos.

— Sim, dra. Campos.

Enquanto Helena se afastava dos estagiários, ela ouviu Heather murmurar, quase impressionada. — Eu quero ser ela quando crescer.

Com um ruído de concordância, Leah perguntou. — Você quer negociar?

— De jeito nenhum, você deseja. — Wilson riu.

— Estou aqui, estou aqui, me informe. — Helena perguntou, ainda tirando a touca enquanto se juntava a Jo no corredor, que carregava um bebê em uma incubadora.

— Bebê nasceu com CDH, eu o entubei, mas os STATs ainda estão baixos. — a estagiária contou a ela.

— Uh, pode ser hipertensão pulmonar. Você já conectou um bebê à ECMO antes, não sei se você já fez terapia neonatal...? — Helena questionou, enquanto caminhavam rapidamente pelo corredor.

— Eu nunca tinha intubado um bebê ante cinco minutos! — ela soltou um pouco de pânico.

— Ok, bem, conectamos cateteres em seu pescoço para bombear seu sangue para a máquina de ECMO. Basicamente, ela coloca oxigênio e retira o dióxido de carbono. Depois, ele simplesmente o injeta de volta. — Helena explicou, enquanto a menina mais nova assentia.

No quarto do paciente, Helena observou enquanto ela deixava Jo iniciar o procedimento.

— Você está indo bem. — ela aprovou com um aceno de cabeça. — Você isolou a jugular e a carótida, evitou o nervo vago, agora precisa colocar a cânula de drenagem venosa.

Quando o bebê começou a programar, Jo murmurou. — Eu nem...

— Ele está codificando, troque comigo. — Helena instruiu, movendo-se para fazer o procedimento ela mesma. — Preciso que você faça RCP enquanto coloco o bebê na ECMO.

— Ao mesmo tempo? C-Como isso vai funcionar? — Jo questionou.

— Compressões, Wilson, agora. — ela insistiu, diante da hesitação da garota. Ao obedecer, Helena pegou as ferramentas necessárias e solicitou. — Pare, por favor. — ela começou com a incisão e depois instruiu seu estagiário. — Mais uma vez, você pode começar. — ao pegar a cânula, preparando-se para inseri-la, ela solicitou. — Ok, pare, por favor.

Enquanto Helena trabalhava, entre parar e iniciar as compressões, Arizona entrou na sala.

— Lena, ouvi dizer que você teve uma ECMO acidental. Precisa da minha ajuda? Precisa que eu assuma o controle? — a loira questionou, apoiando-se na bengala.

— Só estou conectando ao circuito, entendi. — Helena lançou-lhe um sorriso rápido e tranquilizador, por trás da máscara, ao terminar o seu trabalho, virando-se para a enfermeira. — Ok, está feito. Inicie o bypass, por favor.

Quando a mulher obedeceu, o bebê parou de codificar e o bipe do monitor cardíaco se normalizou. — Lá vamos nós, garotinho. Conseguimos, pegamos você.

— E parece que foi ontem que eu estava lhe mostrando como fazer sua primeira hipoplasia pulmonar. — a mulher mais velha sorriu, virando-se para a estagiária, antes de sair. — Espero que você esteja tomando notas, Wilson. Ela é uma das boas.

— Então o que vem depois? — Jo perguntou, enquanto a menina menor ainda sorria para o bebê do estábulo, acariciando suavemente sua bochecha com as mãos cobertas por luvas.

— Agora ele precisa ser monitorado 24 horas por dia, 7 dias por semana, já que está viciado em ECMO. O que significa um longo dia e uma noite ainda mais longa. — ela explicou. — Cochilos revigorantes são bons, eu tiraria um.

— Wilson? — Helena gritou com uma risada. — Você está dormindo de olhos abertos? Você não para de olhar para o bebê há uma hora...

— A mãe dele nem queria vê-lo. Ela se importava mais com a estúpida festa da pizza da melhor amiga do que com o filho. — a estagiária encolheu os ombros.

— Eu sei. — a morena assentiu. A verdade é que o adolescente a lembrava um pouco de Sloan Sloan. — Mas, bem, ela também é uma criança. Ela tem quinze anos, ainda pode ser uma de minhas pacientes...

— Não importa que ela deveria...

— Nós não a conhecemos, Jo. — Helena suspirou, balançando a cabeça. — Não sabemos como nasceu esse bebê, não conhecemos a história da mãe dele. Então, mesmo que as coisas nos pareçam de certa forma, tentamos não julgar. Talvez ela não o faça e, nesse caso, é bom que a avó esteja na foto. De qualquer forma, tentamos não julgar.

Depois de arrancar Jo à força da avó do bebê, Helena a seguiu até fora do refeitório. A mãe adolescente e sua mãe tentaram abandonar o bebê, e a estagiária as atacou, gritando e tentando impedi-las fisicamente de ir embora.

— Por que você não está nos túneis? — Helena franziu as sobrancelhas. — Os estagiários sempre ficam nos túneis, onde não cheira a... Peixe. — ela torceu o nariz ao sentir o cheiro, olhando para a menina mais nova, que balançou a cabeça. — Olha, Wilson, você não pode simplesmente sair por aí agredindo pacientes. Eu sei que você sabe disso, então o que foi isso?

— Ela estava abandonando seu bebê!

— Eu sei. Mas é com a polícia que cabe lidar, não nós. — ela disse a ela, fazendo o estagiário suspirar.

— Olha, minha mãe me deixou no corpo de bombeiros quando eu tinha duas semanas de idade. Fui esbarrada em lares adotivos até os 16 anos, quando resolvi o problema com minhas próprias mãos e comecei a viver em um carro. — a estagiária começou. — Estacionei atrás da academia da minha escola para poder entrar furtivamente e usar o chuveiro antes da aula. Minha professora de economia doméstica, Sra. Schmidt, ela me deixou lavar roupa lá de graça. E, sim, eu me dei bem. escola, porque trabalhei duro. E quando atravessei aquele palco na formatura, eu não tinha uma torcida, cheia de minha família rica, eu tinha uma pessoa. Sra. Schmidt. É isso. Ela me deu este relógio quando comecei no trabalho, o filho dela trabalha para a empresa.

Com isso, Helena sorriu suavemente para ela, sentando-se ao lado da estagiária. — É um belo relógio. — ela respirou fundo antes de continuar. — Olha, a pediatria geralmente exige cabeça fria. As pessoas costumam pensar que os cirurgiões pediátricos têm o coração sangrando, são excessivamente emocionais... E isso é verdade, em alguns casos. É bom poder ter empatia, criar laços com as crianças. Mas também é importante ser racional, aprender a controlar suas emoções. Porque a verdade é que os casos pediátricos e neonatais muitas vezes tocam nosso coração. E quando a vida de uma criança está em suas mãos, você não pode, nunca, deixar que suas emoções tomem conta. Então, você precisa apenas respirar fundo, fazer seu trabalho e, se ainda precisar, sim, ter um pequeno colapso. Mas não na frente das crianças e especialmente nunca na frente de os pais. Acho que você se sairia bem em pediatria ou neonatal. É por isso que estou lhe contando isso, não para repreendê-lo ainda mais. Ok?

— Ok... Sim, Dra. Campos. Sinto muito. — Jo concedeu, sorrindo levemente.

— Você acabou de me contar toda a história de sua vida, acho que ganhou o direito de me chamar de Helena, quando não estivermos trabalhando. — Helena encolheu os ombros. — Mas, se alguém perguntar, eu gritei com você muito mais do que acabei de gritar, por agredir o paciente. Combinado?

— Negócio. — Jo riu. — Gritou tanto que você me fez chorar.

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