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˖࣪ ❛ OITAVA TEMPORADA
— 106 —

HELENA DEIXOU SEUS olhos se abrirem, o sol acima dela a fazendo piscar repetidamente. Ela sentiu um pouco de dor na parte inferior das costas quando se sentou para olhar em volta, sua mão imediatamente atirando-se para a barriga.

O avião estava ao lado dela, ou melhor, o que restava dele, enquanto Arizona estava no chão, gritando. Ao lado dela, Mark lutou para se levantar, aparentemente tonto. Então, à sua direita, ela viu Cristina parada perto de Meredith, gritando com ela. — Meredith, Meredith! Levante-se, você tem que se levantar agora!

— Oo que está acontecendo? — a garota perguntou, o choque da situação impedindo-a de pensar com clareza. — Mark? Mark, querido, você está bem? — ela gritou.

— E-eu não... Acho que sim. — ele murmurou, uma mão subindo até seu peito, que queimou fortemente. — Você e o bebê estão bem? — ele se aproximou de Helena, ajudando-a a se levantar.

Ela levou um segundo para examinar seu próprio corpo. Sua cabeça doía e a mão da garota passou pela parte de trás de seu crânio, para encontrar um pouco de sangue. Helena ainda sentia algumas dores na parte inferior das costas, que ela simplesmente presumiu ser por causa do impacto, e todo o seu corpo estava dolorido. Ela notou que não sentia nenhuma dor particularmente forte vindo de seu estômago, fazendo-a soltar um suspiro.

— Estou bem... Estou bem. — ela assentiu, o casal se aproximando de Meredith e Cristina, abraçados.

— Q-quanto tempo eu fiquei fora? — a loira perguntou, enquanto tirava um caco de vidro de sua coxa.

— Eu n-não sei, perdi meu sapato. — Cristina anunciou, olhando para o avião.

— O que... O que aconteceu? — Helena perguntou, com os olhos ligeiramente enlouquecidos, enquanto ainda examinava a cena.

— Onde estão Derek e Lexie? — Meredith perguntou, levantando-se.

— Não sei, perdi um sapato! — a mulher de cabelos cacheados murmurou.

— O que aconteceu? — a jovem repetiu, levando novamente a mão à nuca.

— O avião caiu! — Cristina deixou escapar, enquanto Mark continuava em silêncio, com o peito queimando. — Foi isso que aconteceu. Estávamos em um avião e ele caiu. Acidente de avião!

— N-não, isso n-não faz sentido... — Helena murmurou baixinho. — Não faz sentido.

— Onde está Derek?! — a loira gritou. — Cristina, onde está Derek?!

— Ele foi sugado pela lateral quando batemos nas árvores e então a parte de trás do avião caiu... Ele caiu, ele caiu. — ela explicou, gesticulando.

— Lexie estava na parte de trás do avião. — Mark soltou a voz em pânico, pelo fato de que a garota que ele aprendeu a amar como irmã mais nova estava desaparecida.

— E-eu olhei para trás e tudo que pude ver foi o maldito céu! — Cristina soltou, olhando para cima.

— Onde eles estão?! — Meredith gritou.

— Não sei, eu só tenho um sapato! — Cristina retrucou, enquanto Helena balançava a cabeça, ainda segurando Mark.

— Não, não faz... Não faz nenhum sentido. Acidentes de avião n-não acontecem de verdade, não são... Não são prováveis. — ela soltou, com as sobrancelhas franzidas enquanto olhava ao redor. — Eu li que acidentes de avião acontecem 1 em 180.000 vezes e já estive em um tiroteio e em um acidente de carro, então não posso sofrer um acidente de avião também. Então, podemos... Isso não pode ser um acidente de avião.

— Eu estou sangrando. — Meredith descobriu, já que os gritos de Arizona continuaram ao fundo.

— Cale a boca, cale a boca! Cale a boca! — Cristina gritou com a loira, que se acalmou em seu lugar no chão.

Com o silêncio recém-descoberto, eles puderam ouvir um tilintar, o som de algo batendo em metal.

— V-vocês ouvem esse som? — Meredith questionou. — De onde vem esse som?

— Lá! — Arizona apontou. — Está vindo de lá.

— Nós deveríamos... Temos que dar uma olhada, pode ser... Ser alguém. — Helena disse para eles, olhando para Arizona. — V-você vai ficar bem, podemos ir?

Enquanto a mulher assentia, os quatro partiram para a floresta, Mark e Helena encontrando forças para caminhar nos braços um do outro.

— Derek? — Meredith gritou, enquanto seguiam o som. — Lexie?

Ao chegarem a uma clareira, viram outro pedaço do avião, uma mão saindo de baixo dele, batendo a fivela do cinto do avião contra o metal.

— Lexie. — Helena soltou, correndo.

A baixinha se abaixou pela asa do avião, de joelhos para não deitar de bruços. Então, encontrando sua amiga presa embaixo dela, ela imediatamente estendeu a mão para verificar seu pulso, enquanto seus amigos se reuniam ao seu redor.

— Lexie, estamos aqui. — ela disse a Lexie, que lhe lançou um sorriso rápido. — E-estamos aqui, estamos com você.

— Eu sabia que você iria aparecer. — a residente sussurrou, quando a irmã perguntou a Helena.

— Como ela está?

Imediatamente, a garotinha entrou em modo médico, com a voz mais firme enquanto informava. — Ela está acordada e responsiva. Como você está aí, Lex?

— Eu estou ótima. — Lexie respondeu, com a voz fraca, enquanto o sangue escorria de sua boca.

— Boa menina. — Mark tranquilizou, olhando para Lexie por cima dos ombros de sua esposa. — Nós vamos tirar você daqui.

Sentada no chão, Helena contou ao povo e ao marido. — Ela está taquicárdica e com falta de ar.

— Temos que encontrar Derek. — Meredith contou a eles, fazendo Cristina concluir.

— Ok, quer saber? Nós três pegamos Lexie, vá encontrá-lo. Vá, tente encontrá-lo.

— Temos que tirá-la de lá. — Mark disse às duas garotas, ofegante, enquanto a loira saía de volta para a floresta.

Cristina pareceu pensar por um segundo, antes de apontar para seu braço. — Coloque de volta. Coloque de volta.

Mark assentiu, enquanto Helena dava a mão a Cristina, a garota se movendo para apertá-la.

O homem colocou a mão no ombro dela, fazendo a garota estremecer de dor ao falar. — Espere, espere, espere... — ela respirou fundo, agarrando a mão de Helena com mais força, antes de aceitar. — Ok, faça.

Mark empurrou o ombro para trás com um estalo, a mulher soltou um grito alto e de dor. Ao redor deles, Helena ouviu os pássaros voarem para longe do som.

E, no fundo de sua mente, isso a lembrou de Georgie, embora fosse seu pombo. E isso a fez concluir que não perderia Lexie também. Ela não perderia mais ninguém.

Mark, Cristina e Helena grunhiram enquanto tentavam empurrar a asa do avião para longe de Lexie, sem sucesso.

— Ok, de novo. — o homem instruiu. — Um, dois, três.

Mais uma vez, eles empurraram o máximo que puderam, a asa não se moveu nem um centímetro. Com isso, Cristina, ajoelhada ao lado de Lexie, perguntou. — Lexie, explique para mim.

A mulher engasgou de dor, ao informar. — Minhas pernas e minha pélvis estão esmagadas... E não consigo sentir meu outro braço, então não tenho certeza se ele está mais lá, e, uh, meu peito parece que... Como se tivesse explodido, então provavelmente é um hemothroax massivo.

Enquanto ela listava, lágrimas brotaram nos braços de Helena, a menina anunciando. — Ok, deveríamos pegar o oxigênio do avião e-e fluidos. Ela precisa de água, garrafas de água e... Tubos, os tubos de oxigênio.

Mark colocou um braço reconfortante em volta do ombro da esposa, enquanto Cristina não se mexia, ambos derrotados. Com isso, Helena olhou entre os dois, com as sobrancelhas franzidas.

— Por que ninguém está dizendo nada ou se movendo? Precisamos levar os fluidos para ela! — Helena retrucou, sua voz mais áspera.

— Lee... — Mark sussurrou.

— Eles sabem que isso não vai ajudar. — Lexie disse à amiga, entre respirações superficiais.

— Não, Lexie, não! — a garota morena se ajoelhou ao lado dela, sua voz mais suave. — Você vai ficar bem, ok? Você vai ficar bem, você é uma das minhas melhores amigas, você é... Pelo amor de Deus, você é a madrinha da minha filha. Você significa muito, eu não posso perder você, Lex. — Helena tentou, algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto. — Eu não posso perder você também. Eu não vou perder você também! Então você tem que esperar por mim, ok?

— Ok, vamos pegar os fluidos, querida. Vamos pegar os fluidos. — Mark concordou, fazendo círculos nas costas da esposa.

— Não posso perder mais ninguém, Mark. — Helena sussurrou para o marido enquanto fungava.

— Eu vou, eu posso ir. — Cristina ofereceu, a baixinha balançando a cabeça.

— N-não, você só tem um braço livre. — a baixinha apontou para a tipoia improvisada de Cristina. — Eu irei. — ela então se virou para Lexie, enxugando uma lágrima que caiu do rosto da garota enquanto ela tentava ao máximo conter as lágrimas. — Eu já volto, Lexie. Já volto e então n-nós vamos ajudar você. Nós vamos ajudar você e iremos para casa, e verei minha Alice, e ela ficará muito feliz em ver sua madrinha. E eu ficarei em Seattle. Eu vou ficar em Seattle, e você se tornará uma neurocirurgiã incrível e trabalhará comigo ou com meus filhos. Todos nós ficaremos bem. Então não se atreva a ir a lugar nenhum, ok? P-porque já volto.

— Vamos ficar bem... — ela concordou, fazendo Helena lhe lançar um sorriso tranquilizador.

Lexie acenou com a cabeça em meio às lágrimas, enquanto Helena se levantava, enxugando as suas. Ela olhou para Mark vendo lágrimas em seus próprios olhos, enquanto as de Cristina caíam livremente. Então, ela partiu para a floresta, com um suspiro.

Todos ficariam bem. Eles tinham que fazer isso, porque Helena não sabia que poderia se dar ao luxo de perder mais alguém.

De volta ao plano original, Helena pegou um cinto e alguns pedaços de metal ao se aproximar da fratura exposta de Arizona.

— Vou tentar imobilizar isso. — ela acenou com a cabeça para a loira, que argumentou, com cortes por todo o rosto.

— Não, eu posso fazer isso, eu posso fazer isso. — Arizona balançou a cabeça. — Jerry precisa de uma estabilização da coluna cervical.

— Jerry? — a baixinha questionou, a atendente acenou com a cabeça em direção ao assento do piloto.

— Como você está aí, Jerry? — a loira gritou, uma voz masculina respondendo.

— Dou-nos no máximo quatro horas antes que eles nos encontrem. Há um transmissor no avião que emite um grito: eles deveriam levar direto até nós. — ele falou, enquanto Helena se levantava, entrando no que restava do avião.

— Você encontrou Derek? — Arizona questionou, Helena respondendo de dentro do veículo.

— A-ainda não. Jerry, meu nome é Helena. — ela começou. Ela normalmente teria ido com Dra. Campos, mas, como ela também era uma paciente nessa situação, parecia justo que eles fossem pelo primeiro nome. — Você tem alguma, uh, fita? — ela perguntou ao piloto.

— Sim, na antepara do, uh, armário à sua esquerda. — ele instruiu, Helena abrindo um compartimento com um suspiro de alívio. — Tem uma arma de fogo lá também, você ouve um helicóptero, atire direto.

Helena pegou a fita e um pedaço de madeira, como o loiro pediu. — E Lexie?

— Não é... Ela não está com boa aparência. — Helena sussurrou, voltando para o piloto, enquanto Arizona soltava um grito de dor, começando a imobilizar a própria perna. — Tem certeza que não quer que eu faça isso?

— Não, eu estou... Estou bem. — ela confirmou, enquanto Helena colocava a tábua atrás do homem, colando a cabeça dele nela.

— Eu preciso que você fique bem quieto, ok? — a baixinha pediu, enquanto terminava seu trabalho. — Temos um kit de primeiros socorros?

— S-sim, um grande problema. No armário à sua direita, atrás da cabine. — o piloto informou, fazendo a garota olhar na direção que agora era um grande todo para a floresta.

— Não há nenhum armário lá. — ela suspirou, virando-se e começando a encher uma sacola que estava perto dela com todas as garrafas de água que havia nos compartimentos do avião.

— N-nós só temos que esperar mais quatro horas. — Jerry murmurou, antes de chamar a médica. — E-ei, Helena, não vá embora. Não sinto minhas pernas, é porque estou presa, né?! Quer dizer, vou ficar bem, né? Não estou paralisado, eu vou andar de novo, vou ficar bem, certo?

Com isso, a estrangeira levantou-se com a bolsa amarrada e voltou para o assento do piloto. Ela olhou em volta em busca de algo pontiagudo, algo com que pudesse esfaquear a perna do homem.

Encontrando uma caneta, ela a pegou, avisando. — Ok, Jerry, isso pode doer, mas é bom se machucar. — apunhalando a perna do homem, ao ver sua falta de reação, ela fechou os olhos, antes de tentar. — Você sentiu alguma coisa? Alguma coisa?

— N-não, eu deveria- o que você fez? — o homem questionou, sua cabeça batendo impedindo-o de ver o que a garota tinha feito.

— Sinto muito, Jerry. — Helena sussurrou, antes de sair da cabine, ouvindo Arizona gritar de dor mais uma vez.

Balançando a cabeça, ela se ajoelhou ao lado do loiro, contando a ela. — Eu fiz o que pude por Jerry. Deixe-me ajudar, deixe-me fazer isso.

Enquanto Arizona assentia, deixando as mãos caírem das alças, Helena as puxou, fazendo-a gritar de dor.

— Ok, eu... Ok, está feito. — ela sussurrou, enquanto Arizona respirava fundo, regularizando sua respiração.

— Como está... Como está o bebê? — a loira perguntou, Helena mordendo o interior da bochecha enquanto olhava para a mulher à sua frente.

— Ele é... — ela tentou, sua voz embargada enquanto fechava os olhos. — Eu não o senti se mover desde que caímos, Arizona. E-e ele é um chutador, ele se move muito mais do que Alice... M-mas você não pode contar ao Mark porque ele vai surtar e não há nada que possamos fazer, então...

— E-ele poderia estar apenas dormindo, ok? — a loira tentou. — Nós não... Não faz muito tempo, ele pode estar bem. Ele pode estar bem, não entre em pânico ainda.

— Ok, ele pode ficar bem. — Helena assentiu, tentando se convencer enquanto uma lágrima rolava por sua bochecha. — Henry vai ficar bem, todos nós vamos ficar bem. Eu só- eu preciso voltar para Lexie. Preciso voltar para Lexie e todos ficaremos bem.

Helena chegou ao local onde havia deixado Mark e Cristina, carregando a mochila no ombro enquanto segurava a barriga.

Quando ela chegou perto o suficiente, ela começou a falar com pressa. — Ok, eu tenho algumas garrafas de água para Lexie e-encontrei uma arma de fogo, então isso é...

— Lee... — Mark gritou, fazendo a mulher parar por um segundo e olhar para o homem à sua frente, Cristina e Meredith tendo saído para encontrar Derek. Ele estava sentado perto da asa do avião, com as bochechas manchadas de lágrimas e os olhos vermelhos.

Helena engoliu em seco, deixando a mochila cair ao seu lado enquanto ela murmurava. — N-não...

— Querida, sinto muito... — Mark sussurrou, uma lágrima escorrendo por sua bochecha.

— Não, não! — a garotinha gritou, enquanto se ajoelhava ao lado do corpo de Lexie. — Lexie, Lex!

— Querido, ela está... — o homem tentou abraçar a esposa, que simplesmente o empurrou.

— Não, Mark, não! — ela gritou, sua voz falhando enquanto ela soluçava. — Ela não pode estar... Lexie, ela não pode... — Helena estendeu a mão para o corpo da amiga, sacudindo-o suavemente enquanto soluçava. — Não, não, não, não! Eu não posso... Lex, você tem que estar bem...

— Lee, ela se foi. — ele tentou, sua voz rouca por causa do próprio choro.

Com isso, Helena se virou, com dor em todo o rosto, enquanto se deixava desabar contra o corpo de Mark.

— Mark, não, eu não posso fazer isso de novo. — ela sussurrou para o marido enquanto soluços balançavam seu corpo, o homem a segurando perto enquanto silenciosamente lágrimas rolavam por seu rosto. — Eu não posso fazer isso. E-estamos em um acidente de avião, e todo mundo continua morrendo, e agora H-Henry não está se movendo...

O que? — Mark perguntou, sua voz em pânico com a nova informação. — Henry...

— Ele não está... Ele não está se movendo. — Helena respirou fundo enquanto levantava a cabeça para olhar para o marido. — Eu não... Pode ser nada, ele pode estar dormindo, mas não está... Se movendo.

E o casal caiu em silêncio, abraçados enquanto o mundo parecia desmoronar ao seu redor.

Depois de encontrar Derek, eles voltaram para a clareira. Ao ver os três voltando, Helena se levantou correndo para ajudá-los a fazer o homem se deitar, enquanto Mark ficava para trás. Ele olhava para frente, o que Helena presumiu ser o choque pelo fato de seu filho poder estar morto.

— Você está bem. Oh, Deus, você está bem, Derek. — Helena sussurrou, enquanto o homem se deitava no chão.

Ele tinha uma grande laceração no pulso, a mão ficando inchada e escura.

Depois de colocá-lo no chão, Meredith contou à amiga. — P-precisamos limpar o ferimento dele.

— Ok, ok. — a mulher assentiu, correndo para pegar uma mala que havia sido deixada perto deles.

Cristina passou por isso, a baixinha encontrando um pouco de água micelar que a loira poderia usar para limpar as feridas do marido.

Meredith pegou, começando a derramar no braço do homem, enquanto ele gemia de dor ao sair. — Onde está Lexie?

Diante do rosto de Meredith e Helena, Derek murmurou. — Não... — olhando em direção ao avião, onde o corpo de Lexie podia ser visto por Mark, ele perguntou. — E-e Sloan, ele está bem?

— Eu... — Helena confessou com a voz embargada. — Henry não está se movendo.

Com isso, Meredith olhou para ela com compaixão e tristeza nos olhos, colocando um braço em volta da menina menor enquanto lágrimas brotavam dos olhos de Derek.

— Ok... Vamos manter isso juntos, ok? — a loira sugeriu, enquanto Helena assentia, fungando.

— Afrouxe um pouco o torniquete. — o homem solicitou.

— Você vai sangrar até a morte. — Helena apontou.

— Eu preciso salvar minha mão. — Derek argumentou.

— Bem, estamos tentando salvar sua vida. — Meredith atendeu, no momento em que Cristina gritou, perto da mala.

— Alfinete de segurança, alfinete de segurança! — ela anunciou, enquanto Helena olhava para ela.

— Sim, traga isso.

— V-você tem uma camiseta ou uma bandana? — o atendente questionou.

— Entendi, entendi. — Cristina concordou, aproximando-se deles.

— Ok, temos que fechar a ferida. — Derek os instruiu. — Use o alfinete de segurança. Entre e saia, coloque a bandana em cima e prenda com fita adesiva.

— Eu farei isso. — Helena ofereceu, agarrando o alfinete enquanto olhava para a loira. — Você não quer ser a única a fazer isso com ele.

Meredith assentiu, enquanto Cristina perguntava, com as sobrancelhas franzidas. — Para que... Para que serve a camiseta?

— Coloque na minha boca, provavelmente vou gritar muito. — ele assentiu. — E eu vou... Eu vou desmaiar.

— Ok, ok. — Helena respirou fundo, enquanto Cristina colocava o tecido na boca do homem. — Eu sinto muito. — ao beliscar o músculo aberto do homem, ela começou a tecer o alfinete em sua carne, enquanto os gritos abafados de dor do homem ecoavam.

— Por favor, desmaie, por favor, desmaie, por favor, desmaie... — Meredith murmurou, enquanto a baixinha trabalhava com o rosto franzido.

— Fósforos! — Cristina soltou, em triunfo. — Sim, Deus, finalmente. Fogo, podemos acender uma fogueira!

— Devíamos, eles verão um incêndio. Vamos acender o fogo. — Meredith concordou, enquanto Helena prendia a bandana no braço de Derek.

— Sim, Mark, precisamos acender um fogo. — a mulher de cabelos cacheados gritou para o homem que ainda olhava perdido. — Mark, Mark! Você tem que ajudar.

— Vou descobrir como começar. — Helena assentiu, olhando para seu marido de coração partido.

— Não, não. — Cristina argumentou. — Quer saber? Ele não consegue fazer isso. Ele não consegue parar de ajudar. Lamento que ele tenha perdido Henry, mas ele é seu bebê também, e você ainda está ajudando. Ele tem para ajudar porque o céu está caindo, Mark! — ela foi em direção ao homem, claramente irritada.

— Cristina... — Derek tentou.

— Não! Você sabe, há uma coisa que aprendi, com todas as bombas e armas apontadas para minha cabeça e os ônibus atropelando meus amigos, é que não estou interessada em morrer! — ela gritou. — Quero que ela saia daqui, quero ir para casa. E todos têm que ajudar.

— Ok... — Helena sussurrou, levantando-se e caminhando até o marido. — Mark, querido, precisamos de você. — ao colocar as mãos nos ombros dele, Cristina ao seu lado, a cabeça do homem caiu, quase sem vida. — Mark? Mark? Não, não, não... — a garotinha deitou o marido, enquanto Cristina verificava seu pulso. — Por favor, fique bem, você tem que estar bem.

Cristina rasgou a camisa do homem e encontrou seu peito vermelho e machucado.

— Oh, merda! Mer! — ela gritou, enquanto os olhos de Helena se enchiam de lágrimas.

— É um tamponamento cardíaco. — Cristina avaliou, ouvindo a respiração do homem.

— Tem certeza? — Derek confirmou.

— 75%. 70, 70% de certeza. — ela corrigiu, os olhos de Helena se arregalando.

— I-isso não tenho muita certeza. — ela apontou, com lágrimas nos olhos.

— Bem, se você quer que eu tenha certeza, faça um ultrassom, Baby Einstein! — ela retrucou, enquanto Helena assentia em pânico.

— Temos que drenar o saco pericárdico e aliviar a pressão ou... Ou o coração dele irá parar. — Cristina explicou, enquanto uma lágrima rolava pelo rosto de Helena.

— Com o quê? Não temos nem uma agulha espinhal calibre 18. — Derek argumentou, enquanto Helena vasculhava uma sacola de produtos de higiene pessoal.

— I-isso pode funcionar? — ela perguntou, entregando-lhes o tubo de um borrifador.

— Sim. Brilhante, brilhante. Isso pode funcionar. — Cristina assentiu enquanto Meredith higienizava o tubo com álcool em spray.

— V-você precisa de mim? — Helena perguntou, lágrimas escorrendo pelo seu rosto. — P-porque eu não acho que posso... Eu não acho que posso fazer isso com ele.

— Entendi, Lena. — Meredith assentiu, enquanto a garotinha se virava, embalando a cabeça do marido.

— Mark, querido, isso vai doer. Vai doer muito, mas eu preciso muito que você fique quieto por mim, ok? — ela sussurrou para ele, o homem quase inconsciente, antes do trio começar a trabalhar.

Ela ouvia os gritos abafados do marido, através da máscara de oxigênio, e os três médicos conversando. Helena silenciou o marido, com a cabeça em seu colo, sussurrando palavras de conforto para ele, antes de Derek anunciar.

— Você conseguiu. Você conseguiu.

Naquela noite, Helena sentou-se entre suas duas pessoas, Meredith e Cristina encostadas nela, todas embrulhadas nas roupas que encontraram.

— Estou com fome. — Cristina soltou.

— Pense em outra coisa. — Meredith aconselhou.

— Estou com fome. — ela repetiu, assim que o pequeno fogo na frente deles começou a se apagar.

— Não, merda. — Helena murmurou, enquanto Cristina pegava a caixa de fósforos que encontraram.

— Temos uma partida restante. — ela anunciou, ao notar que as duas garotas ao seu lado começaram a adormecer. — Ei, não durma! Você tem que ficar acordada. Quero todos conscientes!

Helena balançou a cabeça, saindo de seu estado de sono, enquanto ela encorajava. — Mer, acenda o fósforo. É o nosso último.

— Ok. — a loira concordou, agarrando-o. No entanto, assim que ela acendeu, ele apagou. As três garotas recuaram, desanimadas e derrotadas.

— Eu tenho uma barra de cereal. — Helena soltou, pegando o bolso da jaqueta. — Eu trouxe porque estava com muita fome, p-por causa do Henry. Podemos dividir.

— V-você deveria comê-lo. — Meredith encorajou. — Você está grávida.

— Eu não... Eu não sei mais o que sou, Mer. — ela murmurou, sua voz frágil. — Eu vou dividir.

A garotinha fez o possível para dividir a pequena barra em sete pedaços, entregando os primeiros para Meredith e Cristina.

— Obrigada. — a mulher de cabelos cacheados murmurou enquanto Helena lutava para se levantar.

Ela deu outro pedaço a Derek e depois se arrastou até a cabine, entregando um pedaço a Jerry.

— Aqui, coma. — ela encorajou, o homem dando-lhe um sorriso fraco.

Então, quando ela estava se aproximando do interior do avião, onde Mark estava deitado e Arizona sentada, com a perna apoiada, ela congelou por um momento. Levando a mão à barriga, ela engasgou, enquanto um pequeno sorriso crescia em seu rosto.

— Mark? — ela perguntou, aproximando-se do marido. — Mark, querido, Henry se mexeu. — Helena sorriu, lágrimas de alívio nos olhos. — Henry acabou de se mover, eu o senti se mover.

— Ele se moveu? — Mark sorriu fracamente, sua voz rouca enquanto o tubo em seu peito drenava o sangue, seus olhos se abrindo.

— Ele se moveu. —ela riu, uma lágrima de alívio escorrendo por sua bochecha. — Ele está bem, ele se moveu. Então você precisa esperar, você precisa esperar por mim e por nosso bebê, ok? Nós-nós vamos ficar bem. Nós vamos sair daqui.

Escusado será dizer que nem todos estavam bem.

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