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˖࣪ ❛ OITAVA TEMPORADA
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8ª temporada, episódio 23
— ONDE ESTAMOS COM AVERY? — Owen questionou, um quadro branco cheio de nomes de residentes enquanto os participantes se reuniam na sala de conferências.
— Retendo ofertas da USC, Penn, Tulane e Emory. — Mark anunciou. — Tulane e Emory estão apaixonados, eles o querem muito.
O ruivo acrescentou uma pergunta a Mark ao lado de seu nome, antes de escrever 'Campos' no quadro, lançando um olhar para Arizona e Mark. — Notícias sobre Lena?
— Uh, meus contatos em Hopkins, Stanford e Boston dizem que estão jogando duro. Aparentemente, Hopkins disse a ela que ela é a primeira escolha. — a loira anunciou, suspirando. — Acho que ainda posso conseguir convencê-la a ficar.
— Lee diz que ela está entre Hopkins e aqui. — Mark disse ao Chefe, brincando com sua caneta. — Acho que ela ficaria se não fosse pelo Hopkins, mas, você sabe, é uma bolsa de cirurgia pediátrica e neonatal no Hopkins, você não pode simplesmente recusar. É o melhor programa do país e eles a querem, eles quero muito ela.
Hunt suspirou enquanto escrevia outro ponto de interrogação, virando-se para Derek. — E Grey?
— Uh, ainda entre Boston e Seattle.
— Se vou perder duas das minhas residentes mais talentosas e dois chefes de departamento, gostaria de tomar uma decisão o mais rápido possível. — Hunt solicitou.
— Você e eu, Hunt. — Derek concordou, enquanto Mark balançava a cabeça.
— Olha, não vou pressionar minha esposa, ela já faz isso o suficiente por si mesma. — ele encolheu os ombros, olhando para o Chefe. — Há um bom hospital que me ofereceu uma vaga em Baltimore e eu gosto deste trabalho. Então, eu disse a ela, irei com ela, não importa o que ela decida.
★
Na casa de Meredith a maioria dos residentes bebiam até morrer, enquanto Helena ficava de costas para a parede, a cabeça no ombro de Jackson e um copo de suco na mão.
Cristina e Meredith dançaram sobre uma mesa, já que Helena optou por manter sua atividade mais amena, devido à gravidez.
— Tem certeza de que não quer falar sobre isso, Keps? — Helena questionou, preocupada com a garotinha.
— Está tudo bem, Lena! — ela soltou a voz, claramente muito bêbada, enquanto agitava o copo. — Tome uma bebida, relaxe.
— April, estou grávida de sete meses e meio. — Helena deu uma risadinha.
— Oh, certo. — a ruiva percebeu, deixando a cabeça cair para trás na cadeira. Um momento depois, seus olhos se arregalaram quando uma nova música começou. — Eu amo essa música! — ela gritou, correndo para dançar com Meredith e Cristina.
— Kepner está perdida, é a primeira vez. — Alex bufou, juntando-se a eles com uma cerveja na mão, Helena ocupando o lugar de April.
A ruiva gritou animada e balançou a cabeça sobre a mesa, enquanto Helena trocava um olhar preocupado com seus dois amigos, que ainda dançavam ao lado dela.
— Sim, ultimamente ela tem se preocupado com as primeiras... — Jackson soltou.
Com isso, Helena franziu as sobrancelhas por um segundo, olhando para o homem. Então, a compreensão a atingiu quando ela engasgou, lembrando que a ruiva não havia dormido no quarto deles nas mesas. Jackson dormiu com April.
— Jacks, não! — ela soltou, batendo em seu braço. — Sério? Quando? Não, e o relacionamento dela c-com Jesus, ou algo assim? Porque você sabe que ela acha que é muito importante não...
— Ok, você está falando demais. — Jackson colocou a mão sobre a boca da garotinha, Alex olhando para o menino, confuso.
— O que diabos ela está falando? — ele questionou.
— Nada. — ambos os médicos soltaram.
Quando um telefone começou a tocar, Helena verificou o seu, para ver se não era ele quem estava tocando.
— Música, música! — Cristina perguntou, Meredith abaixando o volume enquanto atendia a ligação. — Aqui é a Dra. Yang. Bem, isso certamente me dá muito em que pensar. Muito obrigada por ligar. — ao desligar, ela anunciou. — Mayo quer me dar um laboratório de pesquisa, adivinha quem está de volta na disputa?!
Todos aplaudiram quando a música voltou a aumentar, April balançando a cabeça furiosamente, claramente desaparecida.
— Então é assim que se parece o fundo do poço. — Alex brinca, Helena batendo na nuca dele.
— Malvado. — ela acusou, assim que outro telefone tocou.
Mais uma vez, a música foi desligada quando April atendeu a ligação. — Sim, é ela. Mhm... Mhm... Bem, obrigada, obrigada. Muito obrigada pela oportunidade. — ao desligar, ela declarou. — A UVA quer um cirurgião certificado, então eles retiraram minha oferta.
A sala ficou em silêncio por um momento, antes que o telefone de Helena tocasse e a garota atendesse. — Sim, aqui é a Dra. Campos. Sim, sim. Ah, obrigada. Muito obrigada, é muita generosidade da sua parte. Obrigada mais uma vez, boa noite.
Ao colocar o telefone de volta no bolso, ela ficou quieta por um momento, perguntando April. — Bem?
— Ah, está tudo bem, eu não preciso... — a baixinha disse à amiga, não querendo aborrecê-la ainda mais.
— Não, não, eu poderia dizer que eram boas notícias. Não deixe que eu te desanime. — a ruiva encorajou.
Com isso, um sorriso cresceu no rosto de Helena, enquanto ela corava, anunciando. — Hopkins está me dando um laboratório totalmente equipado e financiamento para minha própria pesquisa.
— Bom! — April anunciou, voltando para a mesa de centro. — Música! — como não ligou, ela gritou com Meredith, sua voz áspera fazendo a garota pular ligeiramente. — Vamos, música!
★
Na manhã seguinte, Helena e Mark caminharam até o hospital, a mulher empurrando o bebê no carrinho.
— Acho que descobri um nome, querida. — Mark anunciou, enquanto Helena balançava as mãos entrelaçadas para frente e para trás.
— Sério? Estamos passando por momentos difíceis... — os olhos da garota se arregalaram enquanto ela sorria, animada.
— Sim. — Mark deu um beijo rápido em sua têmpora. — Então, eu sei que gostamos de nomes que significam algo para nós. E eu estava pensando, porque sei o quanto isso significa para você... Talvez pudéssemos chamá-lo de Henry.
— Henry? — a garota questionou, sua voz suave e olhos marejados. — Como 'Henrique', depois do meu pai?
— Depois do seu pai. — Mark assentiu, concordando.
— Eu amo isso. — Helena sorriu, dando um beijo em seus lábios, fazendo o bebê abaixo deles rir. — E, como nome do meio, poderíamos ficar com Everett, como havíamos conversado?
— Claro, querida. — o atendente concordou, colocando a mão na barriga de Helena. — Henry Everett Sloan. Adorei.
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— Cristina, Lena, tomei uma decisão! — Meredith anunciou, juntando-se a Helena e à mulher, enquanto caminhavam pelo corredor.
— Você tomou? — Cristina perguntou, Helena olhando para a loira, entre as duas mulheres.
— Você vai para Stanford e você vai ficar aqui, Lena. — a mulher sorriu.
— Oh, ela tomou nossas decisões. — Helena riu, balançando a cabeça.
— Olha, Cristina, você não vai para Columbia de jeito nenhum. E Mayo está em Minnesota, por favor. E você, Lena, se sairia muito bem em Hopkins, mas é em Maryland. Esse é o outro lado do país, o que significa que você não vai. Você vai ficar e conseguir manter sua casa e conseguir a comunhão com Robbins. — a loira raciocinou, Helena dando-lhe um sorriso divertido pela maneira como planejou seu futuro. — E já que nós duas estamos hospedadas aqui, Stanford fica a apenas algumas horas de distância! Você vem, nós trazemos Zola, Alice e Henry, podemos ficar bêbadas no fim de semana enquanto Lena cuida de nós...
— Então talvez não devêssemos trazer nossos bebês... — Helena deu uma risadinha.
— Sim, certo. Talvez não traga as crianças. — Meredith riu.
— Ei, aí está você! — Teddy soltou, se aproximando do trio e conversando com Cristina. — Há alguma coisa que você queira discutir sobre os gêmeos siameses antes de ir para Boise?
— Uh, não, estou bem. — a mulher concordou.
— Tem certeza? Porque você será a única cirurgiã cardiotorácico representando o Seattle Grace. — a loira confirmou. — O que, quero dizer, você sabe, é meio inédito, para uma atendente permitir que sua colega faça. Mas esse é exatamente o tipo de fé que tenho em você.
— Tecnicamente, ainda não sou uma atendente. — ela corrigiu.
— Eu sei, certo? Quer dizer, pense em todas as coisas que você será capaz de fazer quando estiver. Ponta do iceberg, Yang! — Teddy disse a ela, entusiasmado, quando ela saiu. — Estou orgulhosa de você!
— Você nem disse a ela que estava indo embora? — Meredith perguntou, Helena balançando a cabeça.
— Agora, isso é apenas enganá-la!
— E-eu ainda não decidi para onde estou indo. — ela se defendeu.
— Hopkins! — Alex gritou atrás do trio, fazendo o trio se virarem.
Helena balançou a cabeça enquanto corrigia. — Não, sou eu quem está considerando Hopkins, não Cristina.
— Não, não para você! — o menino corrigiu, com uma risada seca. — Para mim. Hopkins me quer. Hopkins me quer.
— John's Hopkins, o hospital? — Cristina confirmou.
— Alex, como? — Meredith questionou, com os olhos arregalados.
— Não é a escola de refrigeração Hopkins? — a mulher de cabelos cacheados tentou, Helena bateu em seu braço.
— Espere, espere, eles já não terminaram de escolher seus companheiros? — a garota baixa franziu as sobrancelhas em confusão.
— Sim, mas eu meio que reclamei com o chefe de ortopedia deles nas minhas pranchas, e eu acho que ele ficou impressionado. — o menino explicou.
— Então eles sabem que você é um idiota? — Cristina provocou.
— Eles sabem perfeitamente e me querem. Hopkins me quer! — ele riu em descrença.
— Oh, Alex, isso é tão bom! — Helena deu um abraço nele, com a barriga entre eles, falando por cima do ombro dele. — Se eu decidir ir, poderemos trabalhar juntos, e Henry e Alice poderão crescer vendo o tio Alex quase todos os dias. Isso é ótimo!
— Não estou nem um pouco surpresa. — Meredith sorriu, enquanto Helena soltava o menino.
— Estou 100% surpresa. — Cristina discordou, pois o menino começou a se afastar. Agarrando sua mão, ela lhe deu um abraço rápido. — Bom trabalho, Spawn do Mal.
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Enquanto Helena trabalhava em alguns prontuários em um posto de enfermagem, ela ouviu seu nome ser chamado, olhando para cima para ver Arizona.
— Lena! — ela cumprimentou. — Você precisa ir para casa e fazer uma mala?
— Ah, eles não te contaram? Não vou viajar para Boise. Eles não tinham mais espaço no avião para outra cirurgiã pediátrica, mesmo que eu esteja familiarizada com o caso dos gêmeos. — a garota informou, sua voz suave enquanto franzia as sobrancelhas.
— Não, você não ia viajar, agora vai. — a loira informou com um sorriso alegre. — Eu chutei Karev para fora do avião, agora você pode sentar.
— O quê, por quê? — a residente perguntou, claramente confusa. — Quero dizer, obrigada, é uma ótima cirurgia, mas por quê? E quanto ao pronto-socorro? Eu deveria cobrir isso esta noite.
— Porque preciso de todo o tempo que puder para convencê-la a ficar. — a atendente encolheu os ombros. — Olha, eu sei que você está entre aqui e Hopkins, mas preciso lembrá-la do por que você precisa ficar. Então você vem conosco. Vou pedir a Karev para cobrir o buraco para você, ele ficará mal-humorado, mas ele fará isso. Quero dizer, seu obstetra autorizou você a voar, certo?
— Sim, sim, estou pronta para voar. M-mas e Alice? Mark também vai, e é tarde demais para contratar uma babá...
— Ah, Callie e eu alugamos uma para Sofia, porque ela está chegando tarde em casa. É Katie, você gosta dela, certo? — enquanto a jovem assentia, ela concluiu. — Podemos compartilhar, fazemos isso o tempo todo. Tenho certeza que Callie não se importa de cuidar dela esta noite.
— Ah, ok. Ok, obrigada, Arizona. Preciso fazer as malas, voltarei em breve. — ela sorriu, levantando-se da cadeira para ir para casa. Com uma risadinha, ela soltou, animadamente. — Estou fazendo outra cirurgia de gêmeos siameses!
★
Na hora do almoço, os residentes sentaram-se com Lexie, comendo espaguete.
— Bem, podemos adicionar espaguete na quarta-feira à lista de coisas que não vou sentir falta deste lugar. — Jackson soltou.
— Você está brincando? Melhor negócio da cidade. — Meredith riu. — Já vi Alex passar por seis tigelas.
— Verdade isso. — o menino soltou a voz enquanto Helena dava uma mordida no almoço.
— Ei, ouvi dizer que Stanford tem um chef que trabalha da fazenda para a mesa. — a loira cutucou Cristina. — Você pode enviar seu pedido por mensagem direto da sala de cirurgia. E, Lena, você gosta de espaguete, certo? Mais um motivo para você ficar.
— E não vou escolher com base em espaguete, Mer. — ela riu, roubando um gole do refrigerante de Lexie, que franziu as sobrancelhas, deixando escapar.
— Mas você poderia considerar sua decisão com base na presença de Lexie. Minha Alice não pode crescer sem uma madrinha, posso simplesmente sequestrá-la se você for. — a Gray mais jovem tentou, fazendo Helena rir.
— Bem, vou levar em consideração o chef, Mer. Ainda não tomei minha decisão. — Cristina respondeu, Helena fazendo barulho concordando.
— Tem que ser Stanford, onde mais você iria?
— Não sei, talvez eu fique. Está tudo em cima da mesa. — ela encolheu os ombros, enquanto Alex brincava.
— Ela também gosta de espaguete.
Com isso, todos riram, como Jackson informou. — O lagostim quente de Tulane. Quer dizer, isso é um argumento de venda. E a USC... O que eles comem em Los Angeles? — ele perguntou a Cristina.
— Almas. — a mulher soltou.
Helena olhou ao redor da mesa por um momento, antes de suspirar. — Vou sentir falta disso. Mesmo se eu ficar, alguns de nós não ficarão. Vou sentir falta disso, de todos vocês.
Com isso, Lexie cutucou Helena confortavelmente, Cristina deixando escapar. — Oh, não fique tão sentimental comigo agora, Baby Einstein.
O som do telefone de April tocando fez a ruiva olhar para baixo enquanto lia. — 212. É Nova York.
— Responda. — Cristina encorajou, fazendo a médica balançar a cabeça.
— Más notícias só são más notícias se você atender o telefone. — ela encolheu os ombros, fazendo Cristina agarrá-lo.
Ela usou uma voz estridente enquanto falava, uma tentativa de se passar por April. — April Kepner falando. Ah, é mesmo? Ok, ok. Oh meu Deus, ok. Não, obrigada.
— Eles não retiraram minha oferta? — a ruiva perguntou, esperança em seus olhos.
— Ah, não. Eles fizeram. — Cristina explicou, sua voz voltando ao normal. — Achei que seria assim que você soaria, estou diante da rejeição.
Diante da cara chateada da garota, Alex ofereceu. — Ei, você quer minhas batatas fritas, April?
— Não se forem batatas fritas... — ela argumentou, Helena movendo-se para agarrá-las.
— Eles têm o mesmo gosto, eu os levo. — ela sorriu, animada, inclinando-se para pegar as batatas fritas. — Ou melhor, Henry irá. Estou me recusando a aceitar que estou comendo tanto sozinho.
— Você ainda tem Seattle e Case Western, certo? — Jackson tentou animar sua amiga. — Você vai ficar bem.
— Então, o que Sloan diz sobre Tulane? — Cristina questionou.
— Ele não pesou de um jeito ou de outro. Há algo errado com ele, acho que ele está perturbado ou algo assim. — o menino encolheu os ombros.
— Ele está de luto pelo Plastics Posse. — Helena contou, colocando uma batata frita na boca. — Ele não está pronto para perder seu filho do hospital.
— Filho do Hospital? — Meredith riu. — Isso não faria de você sua mãe de hospital?
— Ah, não... — os olhos de Helena se arregalaram, voltando-se para o garoto com cara de desculpas e nariz torcido. — Sinto muito, mas não estou oficialmente cuidando de alguém que seja mais velho que eu, Jacks. Você deve ter sido uma criança fora do casamento. — ela brincou, fazendo o grupo rir.
Quando o telefone de April tocou novamente, Cristina o pegou e anunciou. — 216. Cleveland.
— Talvez a Case Western esteja oferecendo um empréstimo... — Meredith encolheu os ombros, tentando permanecer positiva, enquanto Cristina atendeu a ligação.
— Este é Kepner. — ela empregou sua voz estridente e alegre mais uma vez. — Ah, é? Bem, quer saber? Eu sou uma cirurgiã incrível e teria criado um pequeno programa estúpido, então a perda é sua. Vá para o inferno.
Diante do rosto de April, Helena passou o braço em volta dos ombros dela, enquanto dava um beijo em sua cabeça. — Está tudo bem. Ficaremos todos bem.
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No avião, Helena sentou-se ao lado do marido, lendo o gráfico. — Oh, esta é uma boa cirurgia. Foi bom que Arizona me trouxesse.
— Ela só quer convencer você a ficar. — Mark riu.
— Sim. — Helena concordou com um sorriso. Ela ficou em silêncio por um momento, antes de soltar um sussurro. — Acho que talvez eu devesse ir para Hopkins...
— Tem certeza, querida? — ele questionou, carinhosamente.
— É só que... Acho que não decidi antes porque este se tornou um lar. — Helena encolheu os ombros, olhando para o marido. — Porque não gosto de mudanças e porque não quero deixar a família que formamos. Mas, hoje no almoço, percebi que as coisas vão mudar de qualquer maneira, mesmo se eu ficar. Então eu deveria fazer o que é melhor para minha carreira e ir para o melhor programa do país. Eu deveria ir para Hopkins.
— Ok, querida. Então vamos para Hopkins. — ele concordou com um aceno de cabeça. — Vou ligar para a clínica que me ofereceu um emprego assim que pousarmos.
Olhando para o marido, ela deu um beijo em seus lábios. — Eu te amo. Obrigada por concordar com tudo o que eu decidi. Realmente, obrigada.
— É a sua carreira, querida, você pode escolher. — ele encolheu os ombros, segurando a mão dela. — E você é minha família, você e as crianças. Enquanto eu tiver vocês, Alice e Henry, estarei em casa. Não importa se é Seattle ou Maryland.
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Tudo o que Helena conseguia ouvir eram gritos, enquanto a escuridão nublava sua visão. Alguém estava gritando, uma mulher estava gritando. Por que alguém estava gritando? Ela estava sonhando com o acidente novamente? Ela tinha adormecido no avião?
Então, ela sentiu o calor do sol em seu rosto e uma superfície dura sob seu corpo, uma dor aguda nas costas. Ela não deveria estar sentindo isso, ela pensou. Se ela estivesse no avião, ela não sentiria isso. Ela não poderia mais estar no avião. E foi então que ela percebeu que algo estava errado.
Algo estava seriamente errado.
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