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˖࣪ ❛ OITAVA TEMPORADA
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8ª temporada, episódio 20

HELENA CAMINHOU PELO aeroporto lotado, empurrando a mala atrás dela ao chegar em casa. Ela bocejou enquanto olhava para o relógio, percebendo que seu turno havia acabado de começar.

Ao avistar Mark e Alice na parte de trás do aeroporto, uma luz apareceu em seu rosto, a garota correndo em direção à sua família. No braço de Alice, Mark havia amarrado um balão de hélio, a garota olhando para cima e sorrindo para o brinquedo flutuante.

Ao olhar para baixo e ver sua mãe, ela gritou. — Mamãe!

— Oi, menina. Senti sua falta! — Helena sorriu, pegando seu bebê enquanto dava um beijo nos lábios de Mark. — Oi, querido.

— Oi, querida. Como foi? O LA Children's ama você? — Mark perguntou, pegando a mala de Helena enquanto eles começavam a se afastar.

— Acho que sim, na verdade. Eles me ofereceram perdão do Empréstimo Estudantil, disseram que cobririam as despesas de mudança e me dariam algum dinheiro para minha própria pesquisa. — ela sorriu, animada, enquanto Alice brincava com seu colar.

— Claro que sim. — Mark sorriu. — Entre o Programa África, a residência dupla, as cirurgias inovadoras que você fez e o trabalho com Robbins, todo mundo quer você.

Com isso, a residente corou um pouco enquanto sorria. — Ah, sobre isso, não se esqueça que em cinco dias eu tenho a entrevista em Stanford. Você não precisa vir me buscar, vou voar tanto nas próximas semanas que você não poderá me buscar sempre.

Estreitando os olhos como se tivesse acabado de ser desafiado, Mark avisou. — Sim, eu posso. Observe-me.

— Oh, isso está ficando ridículo. — April reclamou quando o trio entrou na sala dos residentes. Nos braços de Cristina e Helena estavam duas grandes cestas de presentes, enviadas a elas por hospitais que tentavam recrutá-las para sua bolsa. Um sorriso orgulhoso estava nos lábios da garotinha, uma leve protuberância começando a aparecer sob a blusa.

— O Instituto Nacional de Saúde? — Jackson questionou, lendo o cartão de Cristina. — Desde quando o NIH suborna os residentes para trabalharem para eles?

— Ah, eles não querem. Exceto quando você sou eu, um Deus. — a mulher respondeu, Helena rindo.

— E você? — Meredith perguntou.

— Crianças de Boston. — Helena sorriu, desembrulhando a cesta de presentes e pegando com entusiasmo uma caixa de chocolates, colocando um na boca. — Pelo cartão, parece que eles realmente me querem. Na minha entrevista, eles até me ofereceram um laboratório de pesquisa com equipe completa.

Entrando na sala fazendo beicinho, Alex foi roubar um chocolate de Helena. Porém, a garota avisou. — Quer mesmo levar comida da grávida?

Estreitando os olhos por um segundo, o homem recuou, pegando um dos biscoitos de Cristina e reclamando. — O biscoito está velho.

— Ah, Karev, isso é difícil para você? — Cristina provocou. — Ter que implorar por entrevistas enquanto alguns de nós apenas nos recostamos e somos cortejados?

— Ninguém está implorando. — ele respondeu, vestindo seu jaleco enquanto Helena explorava o resto de sua cesta.

— Talvez você devesse. Talvez assim você realmente conseguisse uma entrevista. — Kepner provocou, fazendo Helena rir.

— Eu amo a malvada Kepner. — Cristina soltou.

— Ah, é mesmo? Eles me deram vinho enquanto eu estou grávida. — Helena torceu o nariz para a garrafa que encontrou.

— Olha, consegui uma entrevista! — Alex argumentou, ainda comendo o biscoito.

— Oh onde? — Helena perguntou, inocentemente.

— Em... Lugares. — ele fez beicinho. — Tanto faz! Isso é uma merda, ok? Quero dizer, recebemos conselhos em algumas semanas e agora eles querem que façamos entrevistas de emprego?! Há um limite de porcaria que um cara pode ter jogado nele antes que ele surte.

Com isso, Helena olhou para a garrafa, antes de estendê-la para Alex. — Aqui. Eu ia levar para casa, para Mark, mas você precisa mais.

Depois de ser chamada para o 911 por causa de um trauma, Helena estava colocando uma adolescente na máquina de tomografia computadorizada, uma alpinista que havia sido encontrada em uma montanha. Ela estava bastante espancada, com arranhões no rosto e no corpo, e ainda não tinha dito uma palavra.

Ao colocá-la na máquina, ela explicou. — Ok, aí está. Estarei bem do outro lado do vidro, apenas tente manter a calma e não se mover.

Porém, quando estava prestes a sair, a garota balançou a mão em pânico, ainda sem ter dito uma palavra. Olhando para o pulso, Helena franziu as sobrancelhas: havia uma alça machucada, quase como se ela tivesse sido amarrada. Olhando para os tornozelos, que tinham marcas semelhantes, sua suspeita foi confirmada.

Sentindo seu coração partido, Helena sussurrou. — Você não estava caminhando por aí, estava?

A garota choramingou e balançou a cabeça, Helena assentiu em compreensão. — Ok, querida, não posso ficar aqui porque estou grávida, mas ficarei bem perto da porta. Tudo bem? Não vou embora, prometo.

Helena colocou os raios X, mostrando-os a Callie e Teddy enquanto brincava com seu pombo.

— Fratura deslocada da tíbia. — a mulher orto avaliou.

— Fraturas de costelas também. Os pulmões parecem bem. — Teddy concordou. — Até onde ela caiu?

— Não sabemos, alguns caminhantes a encontraram. — Helena disse a elas com um aceno de cabeça.

— O que foi, Lena? — Arizona perguntou, entrando na sala.

— Jane Doe, parece ter 15 anos. Hunt pediu para você dar uma olhada nela. — a residente informou, a loira olhando os filmes.

— Uh, você pode dizer ao Hunt que este não é um caso de pediatria. Ela é adulta, as placas de crescimento fecharam. — Arizona disse a ela, fazendo Helena franzir as sobrancelhas.

— Deve estar no final da adolescência, então. — ela avaliou, sabendo que a garota não parecia ter mais de 19 anos.

— Diga a ele que este cotovelo foi quebrado há algum tempo. — Callie acrescentou, apontando para o filme. — Vê a curva no antebraço? E a reação periosteal no úmero? São fraturas que nunca cicatrizaram, certo...

— Ou nunca foram tratados. — Teddy acrescentou.

— Eu não sei se... Eu não sei se poderia ser isso, mas ela... Essa garota tinha hematomas em todos os pulsos e tornozelos. Quase como se ela tivesse sido amarrada... — Helena admitiu, fazendo com que todos os presentes olhassem para ela, em estado de choque.

— Já vi lesões como esta no Iraque. Em pacientes que foram torturados. — a atendente de cardio suspirou.

Após a cirurgia, a menina foi identificada como Holly, uma criança desaparecida desde os seis anos de idade. Agora, Helena estava ao lado dela com Derek e o Chefe.

— Você consegue mexer os dedos dos pés? — Derek solicitou, a adolescente fazendo exatamente isso. — Doloroso? — quando ela assentiu, ele deu-lhe um sorriso suave. — Sim. Você bateu a cabeça com muita força quando caiu. Mas você está indo muito bem, ok?

— Holly? — uma terapeuta perguntou, enquanto ela entrava na sala. — Eu sou a Dra. Fincher. Sou uma terapeuta que trabalha no hospital. Tudo bem se a polícia lhe fizer algumas perguntas? Só se você se sentir bem.

Com isso, a garota olhou para Helena, quase pedindo garantias. A médica deu à menina um pequeno sorriso e um aceno encorajador, tentando deixá-la à vontade, mesmo com o peso no coração.

Enquanto Holly assentia, o policial entrou na sala e perguntou. — Você sabe o nome dele, Holly? O homem que estava mantendo você?

Mais uma vez, ela olhou para Helena, que sussurrou suavemente. — Tudo bem.

— Joseph. — ela murmurou, seus olhos ainda em Helena.

— Isso é ótimo. Realmente útil. — O policial acenou com a cabeça. — Agora, você pode nos contar alguma coisa sobre onde você morava? Era uma casa, um apartamento...?

— Era uma casa. — ela soltou, sua voz ainda suave e pequena. — Uma casa, tem um porão.

— Você sabe se havia alguma estrada por perto? — o homem tentou. — Você conseguia ouvir carros?

— E-ele não me deixava sair... — ela admitiu, sua voz embargada enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas.

— Holly, podemos parar se você precisar. Apenas nos avise. — Fincher ofereceu, fazendo Holly olhar para Helena e lançar-lhe um olhar suplicante.

Helena não queria ultrapassar. Ela não era a família nem a psicóloga dessa garota e, mesmo que quisesse ajudar, não queria ultrapassar os limites ou ser pouco profissional. Ainda assim, pelo olhar quebrado que a adolescente lhe lançou, a médica morena entendeu que ela havia encontrado algum tipo de segurança ou conforto em sua presença e orientação. E quem era ela para negar isso?

— Ok, talvez devêssemos... Talvez seja melhor fazer uma pausa. — Helena perguntou, o policial assentiu e saiu da sala.

Todos os outros foram embora, enquanto a pequena residente avaliava seus sinais vitais mais uma vez, antes de sair da sala também.

Ao fazê-lo, o Chefe virou-se para ela. — Dra. Fincher acha que é melhor você ficar com Holly, pelo menos até os pais dela chegarem.

— Bem, eu-eu não tenho treinamento psicológico... — a baixinha informou, franzindo as sobrancelhas.

— Holly passou os últimos 12 anos com pouco ou nenhum controle sobre qualquer coisa em sua vida. Nosso trabalho é quebrar esse padrão, deixando-a saber que ela e somente ela está no controle aqui. — a mulher explicou, acenando para a pequena cirurgiã. — Tudo o que ela quiser, ela consegue, inclusive você. Teremos que trabalhar juntos nisso.

— Ok. — Helena assentiu. — Eu direi com ela.

Quando os pais de Holly chegaram, sua mãe falou com ela. — Eu te conheceria em qualquer lugar. Você ainda é minha garotinha perfeita. Holly, eu sei que é logo, mas... Eu gostaria de abraçar você. Tudo bem?

Mais uma vez, a garota olhou para Helena em busca de orientação, com medo em seus olhos. Com um pequeno sorriso, a médica assentiu, indicando que estava tudo bem, que ela ficaria bem.

Com isso, Holly refletiu seu movimento, os pais abraçando a filha enquanto choravam.

Naquela noite, Helena cantarolou para si mesma enquanto examinava seus cartões, dentro do quarto de Holly. A paciente estava com dificuldades para dormir, tendo pedido a Helena que passasse a noite com ela.

Ao ouvir a melodia, um pequeno sorriso surgiu no rosto do adolescente. Ao perceber, Helena perguntou. — Você gosta daquilo?

Holly assentiu, sua expressão suave, enquanto perguntava. — O que é?

— É uma música que minha mãe cantava para mim, quando eu era pequena, para me ajudar a adormecer. Mas não é em inglês, é em português. — Helena disse a ela, sua voz suave. — Você quer que eu pare?

Com isso, a garota balançou a cabeça. — Você pode cantar? Talvez me ajude a dormir...

— Ok. — Helena sorriu suavemente. — Vou cantar para você, mas ele avisou, não sou um grande cantor. A noite vinha fria, negras sombras a rondavam. Era meia-noite e o meu amor tardava.A nossa casa, a nossa vida, foi de novo revirada. À meia-noite o meu amor não estava. — ela cantou suavemente, a mesma música que ela sussurrava para que sua Alice adormecesse.

E, quando Holly adormeceu, sua expressão era a mais relaxada que Helena já vira. Se ela ignorasse os cortes e hematomas por todo o corpo, quase poderia acreditar que essa garota não passou por horrores no dia anterior.

Cinco dias depois

Helena sentou-se na ponta da cama de Holly, mostrando-lhe um álbum de fotos que seus pais haviam deixado, junto com um coelhinho de pelúcia.

— Este é, eu acho, seu primeiro dia de aula. — ela mostrou, virando a página. — Seu sexto aniversário, aqui. Oh, você estava adorável naquele vestido de princesa. E parece que foi daí que veio o coelho.

Diante da falta de reação da garota, Helena mordeu o interior da bochecha, fechando o álbum. Ela estava tentando o seu melhor para ajudar a garota, mas, afinal, ela não tinha nenhum treinamento para isso.

Mesmo assim, ela seguiu seu instinto e decidiu mudar de assunto. — Então hoje a Dra. Torres vai realinhar o seu braço. Você terá muito mais mobilidade nos cotovelos.

— Eles realmente acharam que isso funcionaria? Dê-me alguns álbuns de fotos e um bicho de pelúcia e seríamos normais de novo? — a adolescente perguntou com lágrimas nos olhos.

— Acho que eles estão apenas tentando ajudá-la a lembrar. — Helena contou a ela. — Você era tão pequena aqui, apenas seis anos.

— Bem, então diga a eles que me lembro de tudo. Primeiro dia de aula e meu sexto aniversário... — ela se mexeu e suspirou. — Assim como me lembro da primeira vez que ele me fez tirar a roupa. E como ele me chutou com força quando eu não agi como se gostasse. Ou como seu hálito cheirava a cigarro. Como eu poderia ter escapado um monte de vezes, mas toda vez que eu saía eu podia ouvir a voz dele dentro da minha cabeça... Que eles não me queriam, que eu estava morta para eles. — Helena praticamente prendeu a respiração enquanto a garota falava. Era raro Holly se abrir sobre o que havia acontecido, então a médica queria que ela se sentisse segura para fazê-lo. — E que a única razão pela qual eu finalmente fugi foi porque ele me disse que iria levar outra garota... Porque eu estava muito velha, esgotada e nojenta agora. Diga isso a eles.

— Quem você tem amanhã? — Mark perguntou, enquanto Helena lia um livro dele, no sofá. Alice estava em seu pequeno broche, rindo sozinha.

— Harvard. É ótimo que eles tenham concordado em fazer isso por vídeo, eu não deveria deixar Holly agora... — ela suspirou, com a mão na barriga.

— Como ela está? — ele questionou.

— Melhor, eu acho. Encontrei duas barras de granola debaixo da cama dela esta manhã, mas pelo menos ela não mentiu sobre de onde vieram... Fincher diz que está falando mais na terapia, mas ainda não está falando com os pais. — ela atualizou o marido, com o coração pesado. Suspirando, ela continuou. — Mark, ele a manteve por doze anos, tão perto da casa deles e ninguém a encontrou. Ele... Ele a estuprou, e-e bateu nela e-e ela é apenas... Ela era apenas uma criança... — lágrimas brotaram de seus olhos, Mark colocou um braço em volta dela enquanto dava um beijo em sua testa.

— Eu sei, Baby.

— É só... Como as pessoas podem ser tão horríveis? Quase fico com medo por Alice e pelo bebê, pelo mundo em que eles vão crescer... — ela sussurrou, enquanto a mão de Mark se movia para descansar sobre a dela, na barriga.

Oito dias depois

— Então, há uma fratura antiga em sua pélvis que preocupa a Dra. Torres. — Helena contou a Holly, seus pais e Callie na sala.

— É chamado de fratura por avulsão. — a atendente explicou, o raio X atrás dela. — No começo pensei que poderia ter acontecido quando você fugiu, mas esse ferimento é muito mais antigo do que isso. Você se lembra quando a dor começou? Ou qualquer coisa que possa ter acontecido logo antes disso... Uma queda, talvez?

— Não, eu-eu não. — a garota disse a ela, então percebendo. — Oh, talvez tenha acontecido depois que eu tive o bebê. — Helena e Callie trocaram um olhar. — Foi há alguns anos, acho que morreu. Fiquei muito tempo sem andar, deve ter acontecido então, certo?

— Uh... Isso é... Sim, isso é... — Callie lutou.

— Provavelmente sim. — Helena assentiu, tentando ao máximo conter as lágrimas, pois não queria preocupar a garota.

Ao lado dela, a mãe levou a mão à boca, o horror estampado em seu rosto.

— Sinto muito, eu não... Não deveria ter dito nada? — a adolescente pediu desculpas, enquanto a mãe saía correndo da sala, com o pai atrás dela.

— Tudo bem. — Helena sussurrou para a garota, sua voz um pouco trêmula.

Ela se manteve firme até ela e Callie saírem da sala. Então, ela encostou as costas na parede do corredor, fechando os olhos enquanto algumas lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ao lado dela, Callie esfregou círculos calmantes nas costas, enquanto a garota respirava fundo e trêmula.

— Está tudo bem, estou bem. — Helena assentiu, abrindo os olhos. — Estou apenas grávida e hormonal e emocional, estou bem. — ela enxugou as lágrimas, enquanto Callie assentia.

— Ok.

Helena balançou a cabeça, virando-se para a amiga. — Ela é uma garota tão doce, Call. E ela... Ela tem apenas dezoito anos...

— Eu sei.

Dois dias depois

Helena estava apoiada nos cotovelos, observando a babá eletrônica enquanto Mark segurava sua mão. Os pés da menina estavam apoiados nos estribos, enquanto a obstetra realizava o ultrassom.

— Ok, então o bebê parece bem, placenta e batimentos cardíacos saudáveis... — a mulher examinou, antes de sorrir para a imagem. — E lá vamos nós. Vocês têm um garotinho, Dra. Campos e Sloan. Parabéns.

— Um menino? — Helena sorriu, sua voz suave. — Temos um garotinho! — ela riu, virando-se para o marido, que tinha lágrimas nos olhos.

— Temos um garotinho. Um pouquinho nosso... — ele riu, enquanto beijava os lábios da esposa, com um sorriso. — Não estou mais em desvantagem numérica.

Dez dias depois

— Ah, que ótimo... Sim, obrigada... Muito obrigada... Sim, até mais. Tchau. — Helena falou ao telefone, largando-o com um sorriso, e anunciando para as amigas, no mesa de almoço. — Hopkins concordou em reagendar em três semanas, então não preciso deixar Holly. Eles também dizem que realmente me querem.

— Oh, oh, oh, ela está indo para a sopa. — April apontou, Helena seguindo seus olhos para Holly, tentando navegar pelo refeitório.

— Loira, ela vai ter que falar com o cara da sopa. — Cristina soltou.

— Ela está bem, confiante... — Jackson anunciou.

— E ela foge. — Alex concluiu, enquanto a garota se afastava. — Sem sopa para Holly.

— Ela parece apavorada, por que você é tão mau? — Lexie perguntou, Helena cantarolando em concordância.

— Eu gostaria de poder comprar um pouco de sopa para ela, mas Fincher diz que ela precisa aprender a fazer as coisas sozinha, já que ela irá para casa em breve. — a garota baixinha explicou, dando uma mordida em sua salada.

— E então você finalmente poderá ir para Hopkins. — Cristina contou a ela.

— Sim, mas não é culpa da Holly ela ter se apegado a mim ou algo assim. — Helena suspirou, roubando uma batata frita de Lexie.

Com isso, a garota mais alta engasgou, enquanto as duas pareciam se encarar. Estreitando os olhos, Helena apontou para sua barriga, fazendo Lexie exalar em sinal de rendição. — Você tem sorte, eu amo você e as crianças.

— Bem, sempre que você for, tome cuidado, eles podem julgá-la mais pela sua personalidade do que pelo que realmente importa. Como o seu currículo. — April disse a Hela, claramente chateada.

— Lena não é como você, a personalidade dela não é uma merda. — Alex brincou, levantando a mão de Helena.

Então, ela pareceu congelar antes de bater na nuca de Alex, murmurando. — Veja, você não pode insultar alguém e me elogiar ao mesmo tempo, isso é confuso!

De repente, Jackson anunciou. — Ah, estação de pizza!

Eles olharam para Holly, que se aproximava da pizza, antes de recuar quando a funcionária começou a falar com ela.

— Oh, tanto faz, esses programas podem ser uma merda! — April reclamou. — Estou cansada de tentar tanto não ser eu. Quer saber? Eu gosto de mim.

— Faz um de nós. — o orto residente brincou.

Com isso, Helena bateu na nuca dele, avisando. — Seja legal. Nós gostamos de April.

— Ela torna tudo tão fácil! — o menino reclamou.

— Olha, você não precisa não ser você, apenas seja um pouco menos você, só isso. — Jackson encolheu os ombros, assim que Mark se aproximou deles, beliscando a orelha do menino.

— Levante. — ele avisou, claramente irritado.

— O que você está fazendo? — o menino reclamou.

— Claire Hiatt acabou de me ligar para dizer que você desistiu da entrevista. Ligue de volta e peça desculpas. — ele ordenou, ainda segurando o lóbulo da orelha.

— Olha, eu respeitosamente retirei minha inscrição... — Jackson bufou, como uma criança sendo repreendida.

— Você quer que eu te arraste pela orelha? — Marcos ameaçou.

Com isso, o residente olhou para ele por um segundo, quase avaliando se ele estava falando sério, fazendo Helena avisar. — Ele está usando a voz de pai, Jacks. Eu iria.

Com isso, o menino se levantou, caminhando em direção à saída.

Atrás dele, Mark deu um beijo na testa da esposa e deu-lhe um sanduíche. — Você deveria comer isso, querida.

— Oh, o que há com você e me alimentar quando estou grávida? — Helena reclamou, embora um sorriso estivesse em seu rosto. — Já comprei meu almoço, querido, obrigada.

— Você está comendo por dois agora... — ele encolheu os ombros.

— Já não tivemos essa discussão antes, Mark? Não vou literalmente almoçar dois. — a garota riu enquanto Mark bufava e se afastava.

— Tudo bem.

De repente, Alex levantou-se da cadeira, reclamando enquanto se afastava. — Maldita Torres.

— Acha que ele percebeu que Callie está atrasando suas entrevistas? — Lexie perguntou com um sorriso divertido.

— Provavelmente. — April encolheu os ombros.

Atrás dela, Holly se aproximou da mesa, com um sorriso orgulhoso e ansioso no rosto, enquanto contava a eles. — Uh, então na verdade não falei com ninguém, mas na verdade fui ao posto de autoatendimento. E na verdade não foi tão difícil.

Olhando para a bandeja que a garota encheu com biscoitos, bolos e doces, o grupo ficou em silêncio por um segundo, a garota perguntou. — O que?

— Nada. — Helena sorriu para ela. — Boa escolha, Holly.

Sentando-se ao lado deles, Holly deu uma mordida no biscoito, com um sorriso no rosto.

Doze dias depois

— A paciente é Holly Wheeler, de dezoito anos. — Hunt conversou com a equipe cirúrgica, que estava na sala de conferências. Helena sentou-se à mesa com alguns atendentes, já que Holly tem sido principalmente sua paciente. — Dra. Altman?

— Recebi a página da Dra. Yang às 22h18 e depois encontrei ela e a Dra. Bailey na sala de cirurgia, onde descobrimos que o enxerto anterior havia sido infectado. — ela explicou. — Enquanto tentávamos interpor outro enxerto longe da infecção, ela parou várias vezes na mesa. Tivemos que reiniciar a massagem cardíaca interna, aplicar epi intercardíaca e, felizmente, conseguimos ressuscitá-la. Vai para a CCU, ela está estável desde então.

— Você é uma recomendação? — perguntou o Chefe.

— A paciente está saudável e pronto para ir para casa.

— Neuro?

— Desconectado. — Derek confirmou.

— Orto?

— Foram bons. — Callie sorriu.

— Plásticos?

— Mande-a para casa. — Mark concordou, agarrando a mão da esposa por baixo da mesa.

— E geral?

Como Bailey parecia emocionada, ela levou a mão ao peito enquanto balançava a cabeça.

— Dra. Bailey desliga. — Derek interpretou, Helena sorrindo com lágrimas nos próprios olhos.

— Bem, Holly continuará sua terapia com a Dra. Fincher, mas no que diz respeito à cirurgia, ela vai para casa. — o homem concluiu. — Obrigado a todos. E, principalmente, um agradecimento a Dra. Campos.

Nisso a sala começou a bater palmas, Helena fez o mesmo, sorrindo ao saber que a menina iria para casa.

— Eles são bons pais, certo? Quero dizer, eles parecem bons pais. — Holly contou a Helena, a adolescente já vestida para ir para casa.

— Eles estão aqui todos os dias desde que você chegou. O dia todo, caso você queira vê-los. — Helena suspirou antes de se virar para o adolescente. — Sabe, eu também tenho uma filha, além deste pequeno. E sei que gostaria de abraçá-la e nunca mais soltá-la, se fosse eu. E eles não fizeram isso. Eles deram a você espaço, Tentei entender como isso deve ser para você. Então, apenas dê uma chance a eles... Fale com eles do jeito que você fala comigo.

Os pais entraram na sala, o pai perguntou. — O carro está todo pronto. Temos tudo?

— Sim, acho que sim. — a mãe confirmou, voltando-se para Helena. — Não podemos agradecer o suficiente.

— Claro. — Helena sorriu ao ver a família se afastar.

Talvez, por trás de tudo de ruim, houvesse alguma esperança.

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