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˖࣪ ❛ OITAVA TEMPORADA
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8ª temporada, episódio 18
— ELA VAI FAZER ISSO, VOCÊ VERÁ. — Helena contou ao marido, enquanto alimentava Alice, em sua cadeira.
— Lee, ela tem oito meses. Os bebês geralmente falam por volta dos dez meses a um ano. — Mark disse a ela, rindo enquanto lavava a louça do café da manhã.
— Comecei a falar com oito meses, acontece, e a fala dela já está desenvolvida. Ela vai falar 'mamãe' em breve, vocês vão ver. — a mulher argumentou, virando-se para o bebê. — Você vai dizer 'mamãe', pequenina? Pode dizer 'mamãe'?
— Com licença?! — Mark olhou para ela, aparentemente ofendido. — Vai ser 'dada', se alguma coisa. Nosso pequeno gênio está dizendo 'dada'.
Estreitando os olhos para ele, Helena limpou a boca da pequena Alice, que balbuciava. — Ba ba ta ta ba.
— Viu? Ela é falante, está acontecendo. — a baixinha disse ao marido, enquanto pegava a filha no colo, dando um beijo em sua bochecha.
— Sim, falante como a mãe dela. — Mark provocou.
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— Um leão de verdade? Em Seattle? — Helena franziu as sobrancelhas para Meredith, Cristina caminhando com elas do outro lado da loira.
— Olhando para mim, como se eu fosse o almoço! — a loira exclamou.
— Tem certeza de que não era um leão da montanha? Ou... Talvez um gato bem alimentado? — Cristina tentou, fazendo Helena rir.
— Eu estava olhando para Simba. — Meredith riu quando Owen se aproximou delas.
— Ei. — Owen cumprimentou, entregando um prontuário a loira. — Grey, você está ao meu serviço.
Enquanto Cristina se afastava, o homem olhou para ela com tristeza. — Cristina não está falando comigo.
— Qualquer coisa que você precise, Dr. Hunt? Relacionado ao trabalho? — a garota baixinha questionou, um tanto friamente.
Ela ainda estava chateada com a forma como Hunt lidou com a questão do aborto de Cristina, ainda chateada com a forma como ele a tratou. Claro, ela nunca foi amiga do homem, mas desde o incidente ela evitou um relacionamento que não fosse estritamente profissional. Além disso, as suspeitas de traição só tinham aumentado a sua irritação.
— Oh não. — o homem disse a ela.
— Tudo bem, tenha um bom dia então. — Helena desejou com um sorriso de lábios apertados, indo embora.
— Parece que Cristina não é a única. — Meredith brincou.
— Bom dia. — Helena cumprimentou a pediatra presente, juntando-se a ela, Callie e Teddy no saguão. — Estou pronta para a cirurgia, Arizona.
Atrás dela, Cristina chamou Teddy. — Dra. Altman, estou pronta para começar seu projeto de células-tronco.
— Viu? Quem precisa de um grupo de luto? Quero dizer, estou fazendo pesquisas de ponta com células-tronco. — Teddy contou as outras duas presentes. — Certo?
— Sim, os grupos de luto em que estive foram uma droga. — Helena reclamou, todas as cabeças se virando para encará-la. — O quê? Meu pai morreu quando criança, minha mãe me fez ir para a minha parte deles. Além disso, meu irmão perdeu a perna, então eu fui a grupos para isso também, porque ele era muito pequeno para ir sozinho. De qualquer forma, sim, a cirurgia é melhor que os grupos de luto, Dra. Altman.
— Sim, viu? Estou olhando para o futuro, não pensando no passado. — Teddy concordou com a cabeça.
— Desculpa por interromper. — uma enfermeira gritou. — É meu último dia, então eu só queria me despedir.
— Ah... — Callie soltou, dando-lhe um breve abraço. — Bem, foi ótimo trabalhar com você.
— Boa sorte no leste. — Teddy fez o mesmo, abraçando-a brevemente.
Depois foi a vez de Helena. — Parabéns pelo novo trabalho, Coleen. Desejo a você tudo de bom.
Ao se afastar do abraço, a mulher mexeu-se desconfortavelmente, contando a Arizona. — Adeus.
— Tchau. — a loira desejou com uma voz doce e tranquila.
— Uh, tudo bem se eu te der um abraço? — ela perguntou, olhando para Callie, quase como se estivesse pedindo permissão.
Com isso, a ortopedista riu. — Por que não estaria tudo bem?
— Sim, claro, venha aqui, Colleen. — Arizona concordou.
No entanto, em vez do abraço curto e profissional que ela compartilhou com as outras mulheres, a enfermeira abraçou Arizona com força, prolongando o abraço.
Compartilhando um olhar com Teddy, Helena teve que se conter para não rir. Aquelas duas definitivamente foram uma coisa.
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— Você sabe alguma coisa sobre Arizona e aquela enfermeira, Colleen? — Callie perguntou a Helena enquanto elas caminhavam pela passarela, a garotinha estava na ortopedia durante o dia. — Onde elas estavam antes de ela me conhecer?
— Uh, eu não sei. Aquele abraço foi certamente estranho... — Helena concordou, encolhendo os ombros.
— Certo? Demorou muito para um abraço de despedida. — Callie disse a ela, com os olhos arregalados.
— Colleen gosta de mulheres, isso eu sei. — a residente disse a ela, prendendo o pager em sua calça. Ao olhar questionador da mulher mais velha, ela explicou. — Bem, ela meio que costumava flertar comigo no meu ano de estagiária. Além disso, o número de mulheres do Seattle Grace que amam mulheres não é tão grande e meu gaydar é muito bom.
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— Espere, espere, espere... Então ele traiu Cristina? — Helena perguntou, balançando a cabeça. — E ele te contou?
— Sim. — Meredith assentiu. — Mas Cristina não nos contou o que significa...
— O que significa que ela está planejando perdoá-lo. O-ou ela está tentando perdoá-lo. — Helena assentiu em compreensão, levando a mão à testa. — Oh, Deus, eu realmente quero gritar com aquele filho da...
— Mas você não vai. — a loira colocou uma mão calmante em seu ombro.
— Eu não vou. — Helena cedeu, entendendo. — Porque vamos fingir que não sabemos, porque Cristina não nos contou. — houve um momento de silêncio antes que a jovem falasse novamente. — Você sabe o que ajudaria? Shoyu.
— Você só está dizendo isso para ter uma desculpa para comê-lo também, não é? — Meredith riu, acusadoramente.
Helena estreitou os olhos, antes de admitir, com um olhar culpado. — Eu estou. Deus, eu realmente quero um pouco de shoyu. Cale a boca.
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— Nós trouxemos uma guloseima para você! — Helena anunciou quando ela e Meredith entraram no laboratório de pesquisa cardiovascular.
— Obrigada. — Cristina contou a elas, enquanto as duas meninas se sentavam nos bancos do laboratório, cada uma de cada lado da mulher de cabelos cacheados, que trabalhava.
— O que você está fazendo? — a loira questionou, enquanto as meninas começavam a atacar o doce.
— Descelularização de todo o órgão. — a la explicou, colocando uma colher cheia de sobremesa congelada na boca. — E-eu deixei os corações com o solvente pelos próximos doze nossos e então ele drenou suas células, para que Teddy e eu possamos semeá-los novamente.
— Então você está basicamente fazendo novos corações do zero? — a morena perguntou.
— Tipo.
— Legal. — Meredith avaliou.
Lá o trio ficou sentado pelos próximos momentos, comendo o shoyu e conversando sobre tudo e mais alguma coisa. E mesmo que Meredith e Helena não dissessem isso, Cristina sabia que elas sabiam, ela sabia que elas a estavam confortando sem mencionar o problema.
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— Callie, terminei o pós-operatório que você me pediu para fazer e o homem em 1967 recebeu a intravenosa, o que ele insistiu em chamar um cirurgião, por qualquer motivo. — Helena suspirou, acomodando-se ao lado de Callie, que olhava para um quadro com os nomes da equipe de dermatologia. — O que estamos fazendo?
— Tentando descobrir quantos colegas de dermatologia minha esposa transou... — ela soltou, fazendo os olhos de Helena se arregalarem, enquanto Callie apontava para uma foto. — Com certeza ela. Sim, provavelmente essa também. Ah, é especializada em rejuvenescimento corporal completo. Sim, aposto que você é, Cheryl.
Com isso, a boca de Helena formou um pequeno sorriso de diversão, antes de suspirar. — Callie, vamos lá, você tem que superar isso. Todo mundo tem um passado...
— Olha, estou bem com o fato de ela ter um passado. Só que eu não sabia que estava trabalhando com isso. — a atendente contou a ela. — E operando com isso, vendo no refeitório.
Com isso, Helena estreitou os olhos, antes de soltar. — Tudo bem, estou prestes a lhe dizer algo que você talvez goste de ouvir, mas acho que precisa. Seu melhor amigo é meu marido. Que também é seu ex-amigo com benefícios, o homem com quem você dormiu por bastante tempo. Agora, tomamos café da manhã semanalmente na sua casa, todos passamos pela minha e pela sua gravidez juntos, somos praticamente uma família. — a baixinha começou, Callie entendendo o que ela queria dizer.
— Sim, eu acho... Acho que não deve ser fácil para você. — ela suspirou.
— Quero dizer, sim! Não leve a mal, mas eu sou Arizona no meu relacionamento e Mark é você. — a residente soltou uma risada. — Mark viu você nua, ele fez sexo com você. Ele é seu melhor amigo, e vocês dois são pessoas atraentes. Olha, se eu não confiasse em Mark e soubesse que ele me ama, eu ficaria muito desconfortável. — ela encolheu os ombros. — Sem ofensa, mas não sei se você fica com tanto ciúme.
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— Você não me trairia, não é? — Helena perguntou, enquanto jantava com Mark, Alice sentada em sua cadeirinha.
— Uh, bem, eu não sei... — Mark disse a ela com uma voz provocante, Helena estreitando os olhos e batendo em seu braço.
— Mark Sloan! Não estou brincando! — ela começou a divagar, nervosamente. — É só que... George fez isso, e as pessoas fazem. E eu sei que ele estava bêbado e não é como se fôssemos casados. Na verdade, éramos mais amigos do que qualquer coisa. Mas alguém fez algo que não posso contar. Você está por aí, e eles são casados, então...
— Lee, olhe para mim. — Mark sorriu suavemente para ela, segurando seu queixo. — Eu nunca trairia você. Nunca. Eu seria louco por isso. — ele terminou com um beijo em seus lábios.
— Isso é melhor. — Helena avaliou, voltando a cortar os legumes, mas não antes de bater mais uma vez na nuca de Mark.
Com isso, a bebezinha soltou uma risada alta e divertida, Helena rindo novamente enquanto se virava para a filha. — Você gosta disso, pequenina? Você gosta quando a mamãe bate no papai? — seu sorriso se estendeu aos olhos enquanto ela se aproximava de seu bebê. — Você gosta quando mamãe faz isso?
Quando ela parou de rir, Alice começou a balbuciar. — Tata babababa... Mamãe!
Com isso, Helena congelou em seu lugar, Mark se virando da bancada enquanto seus olhos se arregalavam também. — Ela acabou de...?
— Acho que sim, Mark. — Helena concordou, com os olhos ainda arregalados, e o casal prendeu a respiração enquanto esperava.
— Mamãe! — o bebê repetiu, fazendo Mark soltar uma risada incrédula.
— Vá pegar a câmera, Mark! — Helena gritou, enquanto se movia para pegar o bebê da cadeira. Mark praticamente correu em direção à sala, enquanto Helena dava um beijo na bochecha de seu bebê, rindo. — Você acabou de dizer 'mamãe', garotinha?
Enquanto Mark corria de volta para a cozinha, segurando a câmera, ele correu para gravá-la, enquanto o bebê continuava. — Mamãe! Tatatatata... Mamãe.
— Oh, você é tão inteligente, pequeno amendoim. Pode ligar para sua mãe! — Helena riu enquanto segurava seu bebê.
— Ela é nosso pequeno gênio. — Mark soltou lágrimas de emoção nos olhos enquanto gravava. — Eu estava esperando que fosse 'dada', no entanto...
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8ª temporada, episódio 19
— 'Excelência não é um ato, mas um hábito.' Aristóteles? — Bailey questionou enquanto Helena lhe entregava uma folha de papel, com o rosto desinteressado enquanto os participantes se sentavam ao redor da mesa de reunião. A mesa estava cheia de frutas e assados, e Helena e Jackson continuavam distribuindo os papéis. — Avery, Campos, o que Aristóteles está fazendo em nossa reunião de equipe? E por que vocês estão aqui distribuindo isso?
— Você quer dizer quando poderíamos praticar medicina ou estudar para nossos conselhos? Sim, eu me fiz a mesma pergunta. — Jackson reclamou, ele e Helena se movendo para o fundo da sala.
— Estou sendo uma ótima esposa, é por isso. — a baixinha suspirou, encolhendo os ombros.
— O que Mark tem a ver com isso? — Callie perguntou, confusão em seu rosto.
— Hmm, isso é delicioso. — Arizona soltou, dando uma mordida em um dos donuts. — Quando Hunt aumentou o orçamento de donuts?
— Como chefe, acredito firmemente que uma boa variedade de produtos assados é a maneira certa de iniciar uma reunião. — Mark soltou a voz ao entrar na sala de conferências. Ele estava vestindo um de seus melhores ternos, Helena o ajudou com a gravata antes, e ele tinha um fone de ouvido Bluetooth.
— Como chefe?! — Bailey questionou, antes que a sala explodisse em perguntas.
— O que você está falando? — Derek soltou.
— Ei, ei, ei, ei... O que aconteceu? — Arizona riu.
— Ok, acalmem-se, pessoal. — Mark disse a eles, sua voz segura. Ele quase parecia um homem completamente diferente daquele que se preocupava imensamente com a simples questão de qual gravata usar, percebeu Helena com um sorriso. — Dr. Hunt e Dra. Yang estão gripados. Estarei atuando como chefe na ausência do Dr. Hunt. Pode levar um dia, pode levar uma semana... — ele encolheu os ombros, passando um muffin para sua esposa, que aceitou com um sorriso animado. — O que temos para hoje?
— Deixe-me ver se entendi... Dr. Hunt pediu que você ocupasse o cargo de chefe? Você, Mark Sloan? Por nome? — Bailey perguntou com a voz cheia de atrevimento, enquanto Helena se endireitava um pouco com a acusação, a boca cheia de muffin.
— Sim; ele fez. — Mark confirmou. — Alguma outra pergunta?
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— Onde você esteve? — April perguntou a Jackson e Helena, a menininha carregando um muffin, um donut e seus cartões, Alex estudando com a ruiva. — Estamos na metade do novo lote de cartões de memória flash!
— Sim, Hunt e Yang estão doentes hoje, então Sloan é o chefe. E eu sou a vadia do chefe... Sorte minha. — o menino reclamou.
— E eu sou... Primeira-dama? Tanto faz, vem com assados. — Helena sorriu animadamente, sentando-se em uma cadeira no posto de enfermagem, começando a examinar seus cartões.
— Sem distrações. — Alex reclamou. — Kepner, me bata.
— Ok, uma mulher com disúria, micção incompleta e massa suburetral palpável. — ela disse a ele, enquanto Alex franzia as sobrancelhas.
— Carcinoma uretral. Droga, tive um desses no ano passado... — ele franziu o rosto. — Fizemos radioterapia e uma excisão cirúrgica. Não... Seria quimioterapia?
— Um ureter ectópico, ou poderia ser. Quer dizer, eu esfreguei um desses, mas não me lembro da técnica que o urologista usou... Droga. — Jackson compartilhou, fazendo Helena se intrometer.
— Não, parece divertículo uretral. E, se for proximal, eu faria uma ablação parcial. — ela disse a eles, tirando os olhos das cartas, enquanto dava uma mordida no donut.
— Sim, porque é muito menos provável que resulte em fístula. — Meredith concordou, juntando-se a eles.
— Você nem precisa saber urologia avançada para as pranchas! — Alex reclamou.
— Sim, mas eu sei, porque o método Torres está em mim. — Meredith sorriu.
— Merda, você estuda com Torres enquanto o resto de nós afunda nas pedras. — o menino fez beicinho.
— Fale por você, eu tenho o método Campos. — Helena sorriu com orgulho. — Estou na segunda fase do terceiro ciclo, não preciso do método Torres.
Com isso, os olhos de April e Jackson se arregalaram, enquanto Meredith explicava com uma risadinha. — Lena acertou 100% na prova de estágio, o método Campos é legítimo.
— 100%?! — April gritou. — Isso acontece mesmo?
— Não, não, não importa. Eu fui a quarta pessoa no país, de todos os tempos. — a baixinha sorriu de orgulho, olhando para seus cartões.
— Espero que vocês duas fiquem felizes quando estiverem sozinhas na sala de cirurgia e o resto de nós estiver trabalhando na clínica gratuita do shopping. — Alex soltou, fazendo as meninas rirem.
— Meu cérebro está abarrotado de tantas hipóteses que nem consigo me lembrar de quais casos reais eu estava lá... — Jackson reclamou. — Estou ferrado.
— Eu vou te contar quem está ferrada. Yang. — Alex soltou, fazendo o pessoal de Cristina erguer os olhos. — Os conselhos estão chegando, ninguém a viu estudar, ela está doente. Ela vai levar creme.
— Cristina vai ficar bem. — Helena contou a eles, com a boca cheia de donuts.
— Você não pode simplesmente passar no conselho com talentos brutos, ok? — April argumentou. — É um ambiente artificial, que requer enormes quantidades de...
— Cristina está bem! — Meredith retrucou.
— Tudo bem, se você diz. — Jackson encolheu os ombros, antes de olhar para Helena, apontando com uma risada. — Quantos muffins e donuts você comeu?
— Oh, me deixe em paz. Eu tenho tido... — a garota baixinha se interrompeu, seus olhos se arregalando enquanto ela terminava a frase em sua cabeça. Esses desejos.
— Lena? — Abril perguntou.
Com isso, a baixinha simplesmente se levantou da cadeira com um pulo, pegando seus cartões e seu jaleco enquanto corria para a clínica.
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Helena entrou na sala de conferências no final do dia, Alice nos braços. Ao ver seu marido ainda ocupado com a papelada, ela perguntou. — Querido? Você vai chegar tarde?
Com isso, Mark olhou para o relógio, antes de dar um sorriso triste para sua esposa. — Sinto muito, querida, eu nem percebi o quão tarde era... E-eu só estou enterrado em papelada, talvez precise ficar até tarde.
— Está tudo bem, vou colocar Ali na cama. — Helena sorriu para ele docemente. — Quer dar um beijo de boa noite nela?
— Claro. — Mark disse a ela, pegando o bebê dos braços da esposa. — Venha aqui, menina grande.
— Papai! — o bebê gritou, com um sorriso no rosto.
— Isso mesmo, Ali, eu sou seu pai... — porém, percebendo a camisa que o bebê vestia, o homem congelou por um momento.
IRMÃ MAIS VELHA.
Com olhos arregalados e entusiasmados, Mark virou-se para sua esposa, que riu de sua expressão. Foi uma mistura de choque e euforia.
— I-irmã mais velha? — Mark perguntou, sua voz embargada pela emoção. — Você está...?
— Estou grávida, Mark. — Helena assentiu, com um sorriso largo e os olhos marejados. — Vamos ter outro filho.
— Vamos ter outro filho. — ele repetiu, rindo ao se levantar da cadeira, Alice nos braços, e dando um beijo nos lábios de Helena.
— Eu te amo. — a garota sussurrou. — Eu estou tão feliz.
— Eu também te amo. Tanto, tanto. — Mark concordou, virando-se para a criança com os olhos marejados de lágrimas. — Você vai ter um irmãozinho? Você vai, não é, Ali? — o homem encorajou, formando um punho com a mão, que o bebê bateu. — Sim, está certo.
— Você vai ser a melhor irmã do mundo, não é, pequenina? Está animada? — Helena perguntou à menina, que riu dela. — Sim, você está. Eu te amo.
— Sim, nós amamos. Nós amamos muito você e seu irmão, menina. — Helena deu um beijo na testa da filha enquanto o marido falava, uma lágrima de felicidade escorrendo pelo rosto.
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