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˖࣪ ❛ OITAVA TEMPORADA
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8ª temporada, episódio 12
— Olá, Zola! — Helena sauda, quando ela e Mark chegam à sua festa de aniversário. — Você está tão bonita!
— Sim, você estar. — Mark disse, sorrindo para o bebê. — Feliz aniversário, Zozo!
Meredith riu enquanto Zola olhava para a Alice e estendeu a mão para tocar o bebê. Antes disso, a garota de olhos azuis balbucio. — Dadadada tittit!
— Oh, acho que elas querem ir brincar. — Meredith sinalizou. — Você quer jogar com Ali, Zozo?
Antes da menina acenar, Helena ofereceu. — Posso levá-las para o sofá, Alice sente falta da sua amiga.
Meredith passou o bebê a Helena, quem a pegou junto com sua própria filha. Antes disso, Alice riu e Zola colocou sua mão na bochecha dela, enquanto os três pais soltavam um 'aw'.
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Enquanto Helena estava sentada no chão da sala, com sua bebê no colo, Cristina segurava Zola, segurando um ursinho de pelúcia. — Sabe o que a tia Cristina fez hoje? Operei um coração desse tamanho! Era do tamanho de um urso!
— E a mamãe ajudou esse bebezinho, sabe? Ele era super pequenininho, só tinha vinte e cinco semanas, e a mamãe ajudou a deixar a barriguinha dele bem de novo. — Helena compartilhou, sua filha sorrindo para ela enquanto Zola ria.
Quando Callie se aproximou delas, sentando-se com Sofia, ela perguntou. — Sofia pode participar da festa?
— Claro que ela pode! — a baixinha disse a ela com entusiasmo. — Você está muito linda hoje, dona Sofia. Quer saber o que a tia Cristina e a tia Lena fizeram hoje? — ela questionou, enquanto Alice estendeu a mão para Sofia, colocando a mão na perna do bebê.
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Todos estavam na sala, Helena parada ao lado de uma cadeira em que Mark estava sentado, o homem segurando o bebê. Eles estavam ouvindo as histórias de cirurgia de Webber, todos sorrindo.
— Era meu terceiro ano de residência, quando o terceiro ano poderia assumir a liderança nas cirurgias.
O homem foi interrompido pelos gritos de Owen vindos da cozinha, o homem discutindo com a esposa. — Você faz o que é bom para você. Você não se importa com quem se machuca.
Com isso, Helena e Meredith trocaram olhares preocupados, Mark acenou com a cabeça para sua esposa, que saiu para encontrar a loira perto da mesa de centro. As duas vão para a cozinha, planejando tentar acalmar o casal.
No entanto, ao grito de Owen, Helena e Meredith congelaram na porta. — Você matou o bebê! Você nunca se esquece disso.
A baixinha quase pôde ver a alma de Cristina se partir, ela quase pôde ver seu espírito estalar, enquanto ela se encolheu. Então ela entrou na cozinha, onde Owen ficou em silêncio, começando pelas duas mulheres na porta.
— Acho que é melhor você ir embora, Dr. Hunt. Agora mesmo. — Helena avisou, sua voz fria e cortante, a ameaça por trás de suas palavras palpável. O homem olhou para a esposa, antes de pegar o paletó e sair da sala, sem dizer mais nada.
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8ª temporada, episódio 14
— Bom dia, querida. — Mark sussurrou enquanto dava um beijo na bochecha de sua esposa.
Helena deixou seus olhos se abrirem, movendo-se para esfregá-los enquanto um sorriso suave e sonolento crescia em seu rosto. — Bom dia, querido. Feliz Dia dos Namorados!
— Feliz Dia dos namorados. — o homem disse a ela, movendo-se para beijar seus lábios. — Mal posso esperar para trazer você para casa depois do jantar.
Com isso, Helena sorriu durante o beijo cada vez mais profundo, rolando-os para que pudesse sentar em seu colo. — Esta é uma ótima maneira de começar as comemorações do Dia dos Namorados.
— Será melhor quando eu tirar sua camisa, boneca. — ele sorriu, puxando a camisa da garota por cima da cabeça e se movendo para beijar seu pescoço.
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— Bom dia, Campos. — Owen cumprimentou, chegando ao posto de enfermagem que Helena havia indicado.
— Bom dia, Dr. Hunt. — ela respondeu, sua voz fria e impessoal.
Houve um momento de silêncio constrangedor, antes que o ruivo falasse novamente. — Então, algum plano para o Dia dos Namorados com Sloan?
— Sim, Dr. Hunt. — ela brincou, o silêncio constrangedor retornando.
O atendente se mexeu antes de pigarrear. — Lena, já se passaram duas semanas. Uma semana com você me respondendo com 'sim' e 'não' e me chamando de Dr. Hunt. Isso é entre mim e minha esposa, não consigo entender por que você está tão brava comigo.
Com isso, Helena zombou, olhando para ele. — Realmente?
— Sério! Quer dizer, eu briguei com minha esposa e agora você está ofendida?! — ele franziu as sobrancelhas. — Quero dizer, eu entendo que ela é sua pessoa ou algo assim, mas i-isso é...
— Isso não é apenas entre você e ela, esse é o ponto. — Helena balançou a cabeça. — Sim, estou brava por você ter tratado Cristina daquele jeito, mas também estou brava com o que você disse, Owen. Você não tinha por que contar a ela o que fez, não tinha por que gritar isso na frente de todos os nossos amigos e você não tem lugar para julgar Cristina pela escolha que ela fez. Que ela tinha o direito de fazer. Especialmente depois que você segurou a mão dela durante o aborto.
Com isso, Owen se mexeu mais uma vez, zombando. — O que? Lena, aquele era meu bebê! Ela matou, ela assassinou nosso bebê!
Os olhos de Helena se encheram de lágrimas com a declaração. — E lá vai você de novo. Ela matou seu bebê? — ela balançou a cabeça novamente, olhando para o chão. — Estou brava com você pela forma como você tratou minha pessoa. Estou brava com você pelo que você disse a ela. Mas ela é adulta, ela sabe o que está disposta a que lhe digam e o que ela não está. Estou furiosa, ofendida, magoada com aquela frase que você fica dizendo como se não significasse nada. — Helena ergueu os olhos do chão, com o sangue fervendo. — Porque quando você diz que ela assassinou seu bebê, você está dizendo que eu matei o meu. Você está dizendo que eu e todas as outras mulheres que fizeram um aborto mataram seus filhos. Você está dizendo que isso foi aos dezenove anos, quando eu tinha sido estuprada e colocada no hospital, quando minha virgindade foi roubada de mim... Você está dizendo que eu tinha que ter tido aquele filho. Você está me chamando de assassina. E eu não estou disposta que isso seja dito para mim. — Helena terminou, sua voz áspera, mesmo que baixa. — Então continuarei chamando você de Dr. Hunt e continuarei respondendo 'sim' e 'não', porque no momento não estou disposta a ter um relacionamento com você que não seja estritamente profissional. Ainda não, pelo menos.
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8ª temporada, episódio 16
— Ok, pequenina. Mamãe vai passar aqui na hora do almoço, tenha um bom dia. — Helena deu um beijo na bochecha de Alice, enquanto Mark a segurava. Ela então deu um beijo em seus lábios. — Tenha um bom dia, querido.
— Você também, querida. Eu te amo. — ele desejou, quando Lexie se aproximou deles.
— Bom dia, Mark. Lena, adivinhe? Estou na pediatria hoje. Bebês, sim! — a garota soltou a voz animadamente, Mark indo embora com o bebê.
— Bem, não é para matar a sua felicidade nem nada, Lex, mas é a UTIN. Pode ficar bem intenso... — Helena avisou enquanto elas caminhavam pelo corredor, parando na porta da UTIN para lavar as mãos.
— Oh, nada é tão intenso quanto trabalhar nas causas perdidas de Derek. É como uma marcha da morte lá em cima. Quero dizer, eu determino a hora da morte diariamente , Lena. — ela reclamou. — O que temos hoje?
— O bebê da estagiária Morgan. Você já viu um bebê que pesa menos de meio quilo? — Helena disse a ela, sua expressão um pouco pesada quando elas entraram na UTIN.
— Uh, não, porque bebês que pesam menos de dezesseis onças... — ela se interrompeu ao ver o bebezinho na incubadora, sussurrando. — Não sobreviva. — Helena se aproximou para reajustar suavemente os fios do bebê, enquanto exalava. — Meu Deus, ele é do tamanho de uma lata de refrigerante.
— Quatorze onças. — a jovem residente confirmou, no momento em que o namorado de Morgan a levou para a UTIN.
— Mas ele está crescendo. — a esperançosa mãe soltou.
— Bem, isso pode ser apenas inchaço por causa dos fluidos... — o pai admitiu.
— Vamos dar uma olhada. — Helena lançou-lhes um sorriso suave. — Como você está se sentindo, Morgan?
— Eu sou a menor das minhas preocupações. — ela respondeu.
— Você deve ser Chris. Residente de cardio e Cleveland, certo? — Lexie perguntou.
— Você fala sobre mim? — o homem sorriu para sua namorada.
— Você não fala sobre mim? — ela sorriu de volta.
— 14,3 onças hoje. — Helena sorriu para o casal.
— Eu disse que ele era maior. — Morgan brincou.
— Vamos ver como isso muda seu preditor de resultados. — Chris tirou o telefone do bolso, fazendo Lexie sussurrar para sua amiga íntima.
— Preditor de resultado?
— Sim, é uma fórmula para micropremies que determina suas chances de sobrevivência. — Helena explicou, ainda em tom abafado. — Nós não usamos isso aqui.
— Por que?
— Não. — o homem soltou, derrotado. — A chance de sobrevivência ainda é de impressionantes 13%.
Aos rostos desanimados do casal, concluiu Helena. — É por isso.
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Mark e Derek estavam sentados na creche, com seus bebês no colo, enquanto brincavam com elas.
— Você viu aquilo? — Derek perguntou, claramente um pouco ofendido. — O jeito que aquela mulher olhou para mim e para Zola?
— Derek, somos médicos gostosos com bebês, as mulheres vão ficar olhando. — Mark apontou, enquanto Alice estendeu a mão para agarrar a mão dele, a dela envolvendo seu dedo.
— Eu acho que ela é racista. — o neurocirurgião disse a ele.
— Ah, entendi. Você está preocupado em reduzir a divisão cultural. Eu sei tudo sobre isso. — Mark assentiu, olhando para sua filhinha. — É por isso que me interessei tanto pelo português, mesmo que já estivesse aprendendo antes. É verdade, não é? Sou o seu papai, pequenina? — ele falou com a filha com um forte sotaque americano.
— Você sabe que ela não fala português, certo? Ela nem fala inglês ainda. — os lábios de Derek se curvaram em diversão, enquanto ele ajudava sua filha a construir uma torre com seus blocos de construção.
— Ah, mas ela vai. Verdade? Você vai falar? Você vai. — ele contou ao amigo. — Se não, Lee ficaria com o coração partido.
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Helena estava sentada na biblioteca de pesquisa, lendo um artigo no computador, enquanto Cristina entrava, sentada em frente ao computador atrás dela. A baixinha lhe lançou um sorriso, antes de se concentrar novamente em sua pesquisa.
De repente, a mulher falou. — Você teve algum animal de estimação enquanto crescia?
— Vários peixes e dois coelhos. Por quê? — a garota perguntou, sem desviar o olhar do computador.
— Só estou tentando te conhecer melhor, é isso. — com isso, Helena franziu as sobrancelhas, sabendo que ela estava mentindo, mas decidindo ignorar por enquanto. — Quais eram os nomes dos seus coelhinhos?
— Pimenta e neve. — Helena falou suavemente. — Mas, sério, por quê?
— Nada, eu já te disse. — Cristina insistiu, depois perguntando. — Qual é o nome de solteira da sua mãe?
Com isso, Helena se virou na cadeira. Ao ver seu login no computador, ela engasgou. — Você está tentando me hackear?!
— Eu preciso do horário das enfermeiras. — ela explicou.
— Por que eu teria o horário das enfermeiras? — Helena questionou, um tanto intrigada com o que estava acontecendo.
— Você é amiga delas. Além disso, você é Baby Einstein, você sabe tudo. — ela apontou, enquanto Helena estreitava os olhos para ela.
Então, a expressão da baixinha suavizou-se em um sorriso. — Tudo bem... Alguém em particular?
— Emily.
Com isso, Helena digitou em seu computador, contando para a amiga. — Ela passava dias na UTI, mas depois mudou para noites na UTI cirúrgica, lidando com traumas. É uma mudança meio estranha, na verdade, mas Owen concordou, então acho que está tudo bem. Agora, por que você quer saber?
Cristina estreitou os olhos por um momento, antes de se levantar e sair da sala rapidamente.
— Então isso foi estranho... — Helena sussurrou para si mesma.
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Helena e Lexie ficaram ao lado do bebezinho, observando-o enquanto ele dormia.
Com um suspiro, a garota mais velha revelou. — Mal posso esperar para voltar à neurologia. Pelo menos com causas perdidas, você sabe onde está, e os pacientes podem dizer quando já estão fartos.
Helena lançou um sorriso suave para a amiga, colocando um braço em volta dos ombros dela enquanto Lexie continuava. — Eu sei que você disse que foi intenso, mas não sei como Morgan consegue suportar isso. Não sei como algum de vocês consegue...
As duas garotas ficaram em silêncio por um segundo, antes de Helena pegar a mão da amiga, dizendo. — Venha comigo.
Do lado de fora da UTIN, havia uma parede cheia de fotos Polaroid de bebês. Helena apontou para um deles, enquanto os olhos de Lexie vagavam pela parede. — Jolene Jordamo, 1 libra e 4 onças ao nascer. Ela tem 12 anos agora e é goleira. — ela apontou para outra foto. — Benji Gellerman, 1 libra e 2 onças ao nascer. Ele tem 9 anos e toca trompete. Este aqui? — ela apontou para uma menina no centro. — Hannah Salvin. Eu mesmo trabalhei nela. Ela parecia um pequeno hamster sem pelos quando saiu. — Helena sorriu com a lembrança. — O pai dela acabou de ligar e disse que ela deu os primeiros passos. Alguns deles sobrevivem, Lex. E quase compensam os que não sobrevivem.
Lexie assentiu e suspirou, apoiando a cabeça no ombro da amiga, sabendo que sempre encontraria conforto em Helena. No final do corredor, Arizona observava as meninas com um sorriso.
Ela criou Lena corretamente.
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8ª temporada, episódio 17
— Você experimentou o refeitório também? — Meredith perguntou ao entrar no escritório principal, Cristina ajoelhada ao lado da pequena geladeira enquanto Helena comia alegremente a pizza que havia pedido.
— Jambalaya? Nojento. Por que eles tentam? — Cristina zombou. — April tem iogurte e sobras... Alguma coisa.
— Sim, então eu, uma pessoa preparada que não rouba a comida da April, pedi pizza. — Helena sorriu provocativamente para a garota de cabelos cacheados. — Além disso, acordei querendo pizza, então dois por um, eu acho.
— Oh! — Meredith soltou a voz com entusiasmo, pegando uma fatia, enquanto Helena estreitava os olhos para ela.
— Ladrona. — ela sussurrou de brincadeira.
— Então, Lexie removeu um tumor de uma mulher hoje e agora Derek está todo preocupado porque nós a atacamos... — Meredith exalou, torcendo o nariz ao perceber do que era feita a pizza. — Abacaxi na pizza, Lena? Sério?
— O que?! É bom... — a garotinha encolheu os ombros.
— Eu esperava melhor, Baby Einstein. — Cristina balançou a cabeça. — Mas você fez isso, Mer?
— Não. — a loira respondeu.
— Oh, você não pode, porque é Lexie. Ela vai sofrer muito se fizer isso, Mer, então você não pode. Isso vai matá-la. — Helena contou a ela entre mordidas na pizza, preocupada com a amiga.
— Bem, passei a manhã inteira com a enfermeira estúpida de Owen. — Cristina reclamou enquanto atacava sua comida. — Isso é bom, Kepner sabe cozinhar.
— A enfermeira de Owen? — a estrangeira franziu as sobrancelhas. Cristina contou a ela sobre suas suspeitas de que Owen estava traindo. No entanto, ela ainda não encontrou nenhuma prova de que ele estava.
— A enfermeira estúpida da UTI. — Cristina explicou.
— Bem, não foi isso que você disse... — Meredith exalou, assim que Alex entrou na sala, murmurando para si mesmo.
— Dia maldito de jambalaya, é como uma tigela farta de salmonela... — porém, seus olhos brilharam ao avistar a pizza na mesa, pegando uma fatia.
— Ei! — Helena reclamou, dando um tapa na mão dele. — Todos vocês precisam começar a comprar sua própria comida. Ou pelo menos pedir, vocês sabem, boas maneiras básicas...
— Ei, há quanto tempo você está transando com a estagiária com o prematuro? — Cristina perguntou ao homem, que se sentou ao lado do Twisted Trio.
— Morgan?! — Helena engasgou. — Alex Karev, você não pode estar transando com Morgan!
— Eu não estou. — ele argumentou, fazendo uma careta.
— Uh, bem, vocês dois estavam na sala de plantão esta manhã... Antes do amanhecer. — Cristina apontou, fazendo a baixinha ofegar novamente.
— Alex! Não! — ela repreendeu, batendo em seu braço. — O filho dela é meu paciente, e ele não está exatamente estável, o pequeno mal consegue se aguentar! Você não pode dormir com ela. Ela precisa estar calma e estável, e Alex Karev não tem um histórico de deixar mulheres calmas ou estáveis.
— Isso vai acabar como Rebecca. — Meredith riu, divertida.
— Ah, é, cara quebrada? Isso foi ruim... — Cristina concordou.
— Sim, ela vai se apaixonar por você, e então ela vai enlouquecer, e então ela vai fazer xixi no meu sofá. — a loira provocou, fazendo Helena torcer o nariz.
— Ah, não seja mau.
— Sim, vão para o inferno, vocês duas. — Alex se insultou, tentando pegar outra fatia de pizza antes de sair.
Porém, Helena bateu forte na mão dele, o garoto a afastou e saiu da sala enquanto revirava os olhos.
— Não há pizza para médicos que dormem com mães prematuras! — Helena gritou atrás dele enquanto o homem se afastava.
Só então April entrou olhando para o prato nas mãos de Cristina. — Essa é a minha caçarola de peru?!
— Ah, sim. Como você mantém as cebolas crocantes tão crocantes? — Cristina perguntou enquanto April tirava a comida dela.
— Eu coloquei por último. Vamos, estive ansiosa por isso o dia todo... — a ruiva choramingou para o prato quase vazio, perguntando à jovem amiga. — Posso comer uma fatia, Lena?
— Claro. — a baixinha assentiu, fazendo Meredith reclamar.
— Ah, então ela não é uma ladra?
— April pediu gentilmente. Além disso, é só porque você continua roubando a comida dela, como você continua roubando a minha! — Helena explicou, fazendo beicinho enquanto pegava outra fatia.
— Ah, abacaxi. Legal. — April disse à amiga, animada, enquanto dava uma mordida na pizza e saía da sala.
— Viu? Legal! — Helena apontou com orgulho, antes de se voltar para Cristina. — Você estava dizendo sobre a enfermeira de Owen?
— Larga isso... — ela suspirou, fazendo Helena e Meredith trocarem olhares.
— Estávamos conversando. — a loira reclamou.
— Não, vocês duas estavam conversando, eu disse para largar isso. — ela argumentou, levantando-se. — Estou bem. Está tudo bem, de verdade.
Ao sair, Meredith e Helena trocaram um olhar, antes de soltarem em uníssono. — Ela não está bem.
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Helena bateu suavemente em uma sala de plantão, após ser chamada por Meredith, abrindo ligeiramente a porta para espiar dentro dela.
Acontece que a remoção do tumor danificou o cérebro do paciente. E, como Helena previra, Lexie não aceitou bem. Então, sabendo que Helena sempre poderia acalmar a garota, Meredith a chamou.
— Lexie? — Helena gritou baixinho, vendo a amiga com a cabeça entre as mãos, sentada na cama de baixo. Quando ela olhou para cima, com os olhos inchados e vermelhos e as bochechas manchadas de lágrimas, a menina mais nova suspirou. — Você quer que eu vá?
Enquanto Lexie balançava a cabeça, Helena entrou na sala, fechando a porta atrás de si e sentando-se ao lado da amiga, ela que fungou. — A-aquela mulher tem 27 anos e nunca mais poderá falar. E n-nós... Não podemos consertar isso, Lena. Estava bem ali, e-e eu a arruinei vida. Eu arruinei a vida de uma mulher...
Com isso, Helena passou os braços em volta da garota mais alta, que apoiou a cabeça em seu ombro enquanto soluços balançavam seu corpo.
— Eu arruinei a vida dela. — ela sussurrou novamente, fungando, enquanto chorava.
— Eu peguei você, Lex. — Helena a tranquilizou, brincando com os cabelos da menina enquanto ela chorava. — Eu estou com você...
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