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˖࣪ ❛ SÉTIMA TEMPORADA
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7ª temporada, episódio 20

ANTES DE PARTIMOS, gostaria apenas de agradecer a todos vocês por participarem do projeto. Isso realmente significa muito. — Helena contou para a sala de assistentes e residentes, ao finalizar sua apresentação sobre o Projeto África.

Quando a sala começou a bater palmas lentamente, ela ouviu Jackson reclamar. — Aplausos lentos? Eles estão dando palmas lentas para ela?!

Após a maioria dos participantes terem saído da sala, Helena voltou-se para o grupo, na saída. — Jacks, trabalhei nisso durante minha licença maternidade. Trabalhei para aquela gonorréia lenta.

— Makena? — Derek perguntou enquanto ele e Helena entravam no quarto das crianças. — Olá, sou o Dr. Shepherd. E, claro, você conhece a Dra. Campos. Estamos aqui para dar uma olhada em Zola hoje.

Enquanto a mulher passava a bebê chorando para Derek, Helena explicou. — Às vezes, bebês com espinha bífida podem desenvolver a malformação de Chiari, que causa acúmulo de líquido no cérebro. Pode ser desconfortável para o bebê, mas às vezes, se você ajustar a posição da cabeça...

— Isso ajuda a aliviar a pressão. — Derek finalizou, enquanto o bebê em seus braços parava de chorar, agora em uma posição mais confortável para ela. Com a mão na boca, Zola sorri para Derek, a outra mão em sua bochecha. — Deixe-me ver isso. Deixe-me ver esse rosto...

— Nós a temos no orfanato desde que ela tinha dois meses de idade. Esta é a primeira vez que ela para de chorar desde que me lembro... — a mulher sorriu.

— Vamos fazer uma ressonância magnética e verificar se ela tem malformação de Chiari ou hidrocefalia. — o neurocirurgião falou com a residente enquanto ele verificava os olhos de Zola com a lanterna. — Se for possível, vamos ter que fazer uma derivação, drenar o líquido. Vou adiar a cirurgia na coluna, mas acho que vai valer a pena.

Em seus braços, Zola agarrou a fonte de luz, levando a outra ponta à boca.

— Acho que Zola aqui gosta de você. — Helena sorriu ao notar a forma como Derek olhava para o bebê.

— Ela pode ficar com a luz da lamparina. — ele riu, entregando-a para Makena.

— O truque é entrar bem devagar, até sentir um pouco de cedência e então ver algum fluido. — Derek disse a Lena, que seguiu as instruções, vendo o fluido ser derramado na placa de Petri que ela segurava.

— Entendi. — ela soltou.

— Muito legal. — Derek elogiou. — Sabe, o que você está fazendo com as crianças é realmente impressionante. E, você sabe, mesmo que eu ainda quisesse roubar você para neuro, você está indo muito bem, Lena. Honestamente, parabéns.

— Obrigada. — a garotinha sorriu sob a máscara.

— Ok, mas e se a babá for na verdade uma sequestradora de bebês? — Helena argumentou, enquanto balançava a pequena Alice para frente e para trás. Ela estava vestindo um terninho verde-sálvia, uma blusa por baixo, pronta para o casamento de Callie e Arizona. — Você sabe que isso acontece, aquele documentário outro dia..

— E é por isso que você não deveria assistir tanto documentário sobre crime, querida. Ali vai ficar bem. — Mark contou para sua esposa.

Para o casamento de Callie e Arizona, os casais concordaram em dividir uma babá, que ficaria com Sofia e Alice na casa de Callie, já que as meninas ainda eram muito pequenas para comparecer.

— E se Alice não adormecer? Você sabe como ela é, ela adormece muito mais rápido quando estamos lá e...

— Tenho certeza que ela é mais do que qualificada para cuidar do nosso pequeno feijão, Lee. Não entre em pânico, ela vai ficar bem. Esta deveria ser uma das melhores babás de Seattle. — Mark disse à esposa, dando um beijo em sua têmpora. — Agora vá deixá-la na casa de Callie, vou vestir meu terno.

— Okay. — ela exalou. — É que ela é tão pequena e... Perfeitamente indefesa. Uma coisa é quando ela está na creche, eu sei que estou apenas alguns andares acima. Mas ela vai estar tão longe de nós... — Helena reclamou.

— Eu sei, querida, mas vai ficar tudo bem. — o homem contou a ela do banheiro do quarto. — Agora vá, encontro você no local.

Depois de alguns minutos de carro, Helena chegou ao apartamento de Callie, pegando o porta-bebês. Deixando o bebê com a babá na sala, após uma explicação bem detalhada de como era normalmente o bebê, ela bateu na porta do quarto.

— Arizona? — ela questionou. — A babá está com as meninas, Sofia está dormindo e Alice está no berço portátil. — ao ouvir o som do chuveiro funcionando, Helena franziu as sobrancelhas e abriu a porta, enfiando a cabeça para dentro do quarto. — Arizona? Está tudo bem? Porque devemos ir... — quando a loira saiu do banheiro, com os olhos inchados e fungando levemente, Helena entrou totalmente no quarto, questionando. — O que está errado?

Com isso, a loira balançou a cabeça enquanto olhava para a cama, fungando novamente. Então, com a voz trêmula, ela falou. — Quando eu me assumi para meu irmão, ele me perguntou se isso significava que eu iria me casar com uma garota. E quando eu disse que sim, ele tinha um grande sorriso e disse: 'Vou dançar muito no seu casamento'. — ela soltou uma risada triste, fungando mais uma vez. — Meus sonhos estão se tornando realidade, sonhos que eu nem sabia que tinha... Mas meu irmão não está aqui. Ele não está aqui. E eu sei que estou atrasada, eu sei disso. Mas por que você acha que meu pai agendou cada minuto de cada dia? Se cada minuto for contabilizado, não há tempo para apenas desacelerar e apenas... Eu só... — Arizona olhou de volta para o chão, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

Com isso, Helena assentiu em compreensão. — Você precisa de um minuto para sentir falta dele, você precisa sentir falta do seu irmão. — suspirando, ela se sentou na cama da mulher, batendo no lugar ao lado dela para que Arizona se sentasse. Assim como a loira fez, Helena contou a ela. — Então vamos parar um minuto e vamos sentir falta do seu irmão.

Enquanto Arizona colocava a testa no ombro da amiga, os soluços balançando seu corpo, Helena colocou a mão sobre a cabeça, suavemente.

— Eu sei... — ela sussurrou.

E lá ficaram elas sentadas por um momento, em silêncio, ambas só sentindo falta dos familiares que não estavam presentes no casamento.

7ª temporada, episódio 21

— Você parece feliz. — Mark disse à esposa, ao entrar na cozinha, pela manhã.

Sentada em uma das banquetas, Helena segurou Alice, cantarolando enquanto folheava sua pasta uma última vez.

— Eu estou. — ela sorriu amplamente, olhando para o marido. — Vou arrasar com esta apresentação para Owen. Tenho o fichário do Projeto África, bem como o de verificação de gráficos. Sou o único que apresenta dois projetos diferentes e sei que ambos podem funcionar simultaneamente. Além disso, Ontem à noite, no casamento, Owen me disse que eu era a favorita.

— Você vai surpreendê-lo, querida. Você tem isso na bolsa. — o homem sorriu para sua esposa, enquanto se aproximava para dar um beijo na testa dela e do bebê.

— Temos visto uma quantidade injustificável de erros quando se trata de médicos identificando um paciente. Neste mesmo hospital, tivemos médicos que disseram erroneamente aos pacientes que eles tinham câncer e procedimentos simples, como intravenosas, foram realizados nos pacientes errados. — Helena falou com Hunt, que estava sentado à sua frente, em uma sala de conferências.

— Através de algo tão simples como verificar o número do paciente em um prontuário, bem como escrevê-lo, esse problema seria evitado. Aqui você tem um exemplo de como seria a nova introdução de um prontuário. — ela disse a ele, dando um exemplo.

No prontuário, ao lado do espaço de numeração do paciente, havia colunas com os números de 0 a 9 no topo, além de caixas vazias abaixo delas. Quanto às linhas, elas tinham o 1º dígito até o 10º dígito escrito.

— Então, se você tem o paciente 75618, você preencheria a primeira caixa com sete, depois com cinco, seis, um e oito. É algo que só levará um minuto, talvez nem mesmo, mas vai economizar tempo das enfermeiras na tentativa de decodificar nossa caligrafia, bem como evitar que outras pessoas a interpretem mal. Isso também se aplicaria ao número do quarto. — ela assentiu enquanto falava, Hunt olhando para ela com um olhar impressionado. — Adaptei esta ideia dos Exames Nacionais portugueses, onde têm um sistema semelhante de identificação dos alunos. Com algo tão simples e fácil como isto, reduzimos o erro humano, prestamos melhores cuidados aos pacientes, melhoramos a comunicação entre médicos e outros profissionais médicos e evitar possíveis problemas para o hospital. — ela terminou, com um sorriso.

— Devo dizer, Campos, que estou impressionado. — Owen deixou escapar, olhando para o gráfico de demonstração e para o fichário do Projeto África. — Isso é... Uau, quero dizer, é incrível.

— Obrigada, Dr. Hunt. — Helena sorriu com orgulho.

— E impressionante... Quero dizer, você é a única residente apresentando não um, mas dois projetos, que devo acrescentar, são incrivelmente bem pensados ​​e funcionais. — ele olhou para as pastas, balançando a cabeça com uma risada. — Quero dizer, eu estava preocupado que depois de te contar que você era a favorita, você relaxaria, mas você foi além.

— Bem, eu queria apresentar projetos que realmente funcionassem para melhorar o hospital. Além disso, como o Projeto África certamente exige um trabalho constante, o de Chart Checking é auto-executado depois de implementado. — Helena explicou ainda mais, ainda sorrindo com orgulho.

— Obrigado pelo seu tempo, Dra. Campos. Posso ficar com as pastas? — ele perguntou enquanto Helena se levantava de sua cadeira.

— Claro, eu fiz cópias. — ela sorriu ao sair da sala.

Ela poderia se tornar residente-chefe, e com certeza trabalhou para isso.

Quando Mark entrou na creche do hospital, ele engasgou dramaticamente com a visão diante dele. — Helena Campos!

Virando-se com uma expressão culpada no rosto, a mulher segurou a filha confortavelmente, como se ela tivesse sido pega cometendo um crime. — Ok, Mark, não é isso que parece... — ela tentou.

— Sério? Você disse que não ia entrar furtivamente na creche para passar um tempo com Alice depois que prometemos que daríamos espaço a ela enquanto estivéssemos no trabalho? — ele questionou, com as mãos nos quadris.

Com isso, Helena estreitou os olhos para ele. — E o que você está fazendo aqui? Algum outro motivo para você estar na creche, Dr. Sloan?

— A-a culpa não é minha! Esse bebê é uma droga, ela é... Ela é pior que crack! — ele soltou a voz estridente enquanto se movia para olhar para a pequena Alice por cima do ombro de sua esposa.

— Ela é... É um problema. Ela é como crack. — Helena suspirou, dando um beijo no bebezinho. — Você é crack, não é pequenina?

— Sim, você realmente não deveria chamá-la assim. — Mark disse a ela, um sorriso divertido nos lábios. — Agora é minha vez com as drogas.

— Não, nem pense nisso. — Helena soltou, franzindo o nariz. — Owen adorou minha entrevista, ganhei meu tempo de bebê. Agora, vou segurá-la até receber um bip ou não puder mais fisicamente, entendeu?

7ª temporada, episódio 22

Sentada ao lado de Derek em um posto de enfermagem, Helena mapeava enquanto conversava com o homem.

— Então, Owen vai escolher o residente-chefe hoje, certo? — Derek perguntou ao residente.

— Sim. — a garotinha assentiu, mordendo o interior da bochecha nervosamente.

— Não fique nervosa. — Derek disse a ela, um sorriso suave nos lábios. — Quase todos os presentes pensam que será você. Além disso, o seu projeto de Marcação de Gráficos? É inteligente. Inteligente, simples e eficiente, as pessoas estão a bordo. Além disso, você tem todo o Projeto África, que é praticamente imbatível.

— Você não deveria estar apoiando sua esposa? — Helena deu uma risadinha, levantando os olhos do prontuário.

— Bem, Meredith também é ótima. Só estou dizendo que as pessoas parecem favorecer você. — ele deu de ombros com indiferença. — Além disso, você está tratando minha futura filha, você é a razão pela qual ela está no condado. É melhor eu recorrer à bajulação.

— Oh, bem, então é melhor você. — ela riu junto com o homem.

Quando Owen se aproximou deles, ele perguntou. — Shepherd, você tem um minuto? Preciso falar com você sobre seu julgamento...

— Oh, eu deveria chamar Meredith. — o homem contou ao cirurgião de trauma, olhando para dentro de um quarto de paciente, onde o loiro estava. — Acabei de receber um sermão sobre a falha em estender a cortesia profissional ao cônjuge.

— Eu acho que é melhor você não chamar Meredith... — o ruivo esfregou a nuca. — Fui informado ontem à noite pelo Dr. Karev que o Dr. Gray mexeu no julgamento.

Com isso, Helena ergueu os olhos do prontuário com uma expressão incrédula no rosto, soltando uma pequena risada. — Sinto muito, o quê?! Meredith não iria...

E então ela se lembrou: Adele Webber estava no julgamento. E, sem mais nem menos, seu rosto caiu quando ela percebeu que aquilo soava, de fato, como algo que Meredith poderia fazer.

Quando Meredith saiu da sala após sua reunião com o Chefe, Helena se aproximou dela com olhos preocupados. — Meredith é-é verdade, não é? Você... Você trocou os placebos e os medicamentos?

— É, é. — a loira admitiu. — Mas nada que eu fiz mexeu com os resultados do teste ou...

— Mas isso coloca todo o hospital na lista negra, Mer! I-isso afeta todos os hospitais aqui, afeta a pessoa que deveria ter tomado o medicamento e não o fez, afeta a carreira de Derek... — Helena sussurrou para sua amiga enquanto caminhava no corredor, sua voz suave e preocupada.

— Eu sei, Lena, eu sei! Já ouvi isso, então guarde. — a loira retrucou, caminhando até o posto de enfermagem onde Alex estava.

— Então eles provavelmente vão me demitir, você está feliz? — a loira perguntou a ele, enquanto Helena se acomodava com Cristina.

— Ah, vamos lá, eles não vão... — Alex tentou.

— Quero suas merdas fora da minha casa até o final do dia. — a mulher disse a ele, saindo furiosa.

— Que raio foi aquilo?! — Cristina questionou enquanto seus pagers tocavam, Helena olhando para baixo para verificar o dela.

— Não cabe a mim contar. Pergunte a Meredith. — Helena encolheu os ombros enquanto corriam para o saguão.

Helena estava com raiva de Meredith. Ela estava com raiva e decepcionada. Ela entendia por que Meredith tinha feito isso, mas eles eram médicos e deveriam ser imparciais. Eles deveriam não ser capazes de decidir quem recebia e quem não recebia as drogas, quem vivia e quem morria. Eles deveriam se impedir de fazer algo que pudesse prejudicar a carreira de cada pessoa no hospital.

— Um 757 caiu em Sound. Estamos cuidando de cerca de 200 passageiros feridos. Somos o centro de crise designado, as famílias serão instruídas a vir aqui para encontrar seus entes queridos. — o Chefe falou no saguão, enquanto Helena estava ao lado do marido.

— Você está bem, boneca? — ela ouviu Mark sussurrar ao lado dela. — Você parece brava.

— Está tudo bem, não é nada... — ela disse a ele, balançando a cabeça enquanto se concentrava novamente no Chefe.

— Estamos ativando o protocolo de surto. O Dr. Hunt vai comandar o show. Vai ser caótico, você precisa ouvir com atenção, manter o foco. Não contribua para o pânico.

Quando ele terminou, o grupo de médicos seguiu pelo corredor até o pronto-socorro enquanto Owen dava algumas instruções aos médicos.

— Tem certeza, querida? Você não parece bem... — Mark insistiu.

— Não posso te dizer o que é, ainda não. Então vamos nos concentrar e fazer isso... — Helena disse a ele, enquanto paravam na porta do pronto-socorro.

— Torres, você estará comigo. — Owen instruiu, olhando para sua lista. — Kepner, prepare o pronto-socorro para triagem. Campos, prepare os materiais de hipotermia. Outra Grey, quero que você administre o centro familiar, assuma o refeitório. Yang, banco de sangue.

— Podemos precisar de um doceiro? — April sugeriu, o ruivo concordando.

— Dr. Sloan será nosso doce. Vamos ser liberais com os analgésicos para nossas vítimas e sedativos para os pacientes que estamos transferindo. Avery, você pode ajudá-lo. — ele terminou. — Vamos embora, pessoal.

À medida que o grupo se dispersava, Cristina perguntou quem era. — O que aconteceu com Meredith?

— Cristina, eu não deveria... — a baixinha começou.

— Lena, ela é nossa pessoa, eu preciso... — a mulher de cabelos cacheados insistiu, seguindo a amiga até o armário de suprimentos.

— Ela adulterou o estudo de Derek. Ela trocou o placebo pelos medicamentos, invalidando tudo. Agora o hospital pode entrar na lista negra. — Helena disse a ela com um suspiro, seu tom abafado.

— E Karev contou ao chefe?! — Cristina soltou, chocada.

— Ele contou para Owen. Ele foi estúpido e egoísta, mas, bem, Mer também foi. Os dois são idiotas. — a baixinha disse à amiga, seu tom um pouco áspero, enquanto pegava alguns suprimentos.

— Sim, estou começando a pensar que somos as únicas com cérebros funcionando por aqui...

Helena abordou Alex no pronto-socorro, que distraidamente jogou camisinhas em uma tigela, tentando passar o tempo.

Sentando-se ao lado dele, ela suspirou. — Por que você fez isso? Quero dizer, sério, Alex. Ela se preocupa com você, ela é sua amiga, por que você fez isso?

— Olha, eu estava bêbado e não estava pensando. Contei para Owen porque achei que ela não deveria ser chefe dos residentes, não porque queria que ela fosse demitida. — ele disse a ela, esfregando a testa.

— Foi tão estúpido, Alex. Tão, tão estúpido. — ela exalou, aproximando-se do marido. Sentada na cama do hospital em que ele estava sentado, ela deixou a cabeça cair em seu ombro, enquanto o observava jogar Angry Birds.

Um momento depois, Lexie entrou na sala, perguntando. — Ainda ninguém? As famílias estão enlouquecendo, por que está demorando tanto?

— Bem, pescar 200 pessoas fora da água é um negócio lento... — Mark encolheu os ombros, fazendo a cabeça de sua esposa mover-se com seu ombro.

— Ai... — ela soltou, enquanto pegava o telefone do homem. — Me deixe jogar.

— Eles farão a triagem na orla, isso leva tempo. — Owen disse a Grey, quando ela saiu do pronto-socorro. — Na verdade, vai haver muita hipotermia. Kepner?

— Sim, cobertores quentes, lâmpadas aquecidas e fluidos intravenosos aquecidos. — a ruiva assentiu enquanto se levantava, saindo do pronto-socorro também.

— Você já nomeou residente-chefe, Hunt? — Mark perguntou, fazendo Helena levantar os olhos do telefone.

— Uh, não, ainda não.

— O suspense não está me matando. — Callie encolheu os ombros enquanto folheava uma revista. — Vai ser Campos.

— Sim, quero dizer, um avião cheio de órfãos, isso é bastante impressionante. — Arizona concordou, sorrindo para Hunt. Com isso, Helena lançou-lhe um sorriso de lábios tensos.

— Ele já decidiu, você não precisa fazer lobby pela sua garota. — Callie riu divertidamente para sua esposa.

O pronto-socorro ainda estava estranhamente silencioso enquanto os médicos esperavam.

— Talvez eu devesse colocar alguns fluidos intravenosos no aquecedor e aquecê-los? — perguntou April.

— Não. — Owen balançou a cabeça.

— Mas se as pessoas estão na água há tanto tempo... — a residente tentou, enquanto Helena suspirava por Mark.

— April... — Arizona chamou suavemente.

— Mas se nós apenas...

— Ninguém vem, Keps. — Helena respirou de forma desanimadora, fazendo a amiga franzir as sobrancelhas para ela.

— Se demorar tanto, é provável que ninguém tenha sobrevivido. — Mark explicou, fazendo Helena fechar os olhos desapontada.

— Os serviços de emergência começaram a identificar os corpos. — Webber conversou com eles no pronto-socorro. — Eles nos deram uma lista, os representantes da companhia aérea estão bem. Temos assistentes sociais aqui e mais vindo. É uma lista longa, cada um de vocês tem famílias para informar.

Quando Bailey entregou sua lista a Helena, ela soltou a voz silenciosamente. — Obrigada.

— Então, hein, esteja fora do refeitório em exatamente uma hora. Você ligará para cada família de cada vez e será designado para uma sala para levá-los para entregar a notícia. Vai ser um longo dia. — Perkins contou a eles, Helena assentindo enquanto o braço de Mark estava em volta de seus ombros.

Quando a multidão começou a se dispersar, Helena viu Owen se aproximar do quadro de avisos do pronto-socorro, ansiando por uma folha de papel nele. Com isso, o coração de Helena começou a bater mais rápido, enquanto ela se aproximava, esperançosa.

RESIDENTE CHEFE
Dra. April Kepner

Ao ver diante dela, o coração de Helena se partiu. Alex e Meredith saíram furiosos, enquanto Helena levava a mão ao pombo, respirando fundo e fechando os olhos.

Então, ela se virou para April, que tinha um pequeno sorriso no rosto. — Parabéns, Keps. Você vai se sair bem.

Quando ela começou a se afastar, sentiu a mão de Mark em seu ombro, enquanto ele murmurava. — Lee, eu poderia falar com Hunt, não sei por que...

— Está tudo bem, Mark... O-Owen escolheu April, ela será a residente-chefe. Tenho certeza que ele teve um bom motivo. — ela soltou, com os olhos marejados. — Olha, pelo menos você não terá que tirar tanto tempo de folga, estarei em casa com Alice com mais frequência... Está... Está tudo bem.

Helena Campos tentou se convencer do que dizia. Ainda assim, doeu-lhe não ter conseguido o emprego que sabia que merecia. Doeu-lhe falhar tão profundamente, sentir como se tivesse decepcionado a todos. E, acima de tudo, magoou-a e confundiu-a o facto de Hunt a ter enganado com os seus elogios, de a ter convencido de que ela conseguiria o emprego só para o dar a outra pessoa.

— Dr. Hunt? — Helena gritou baixinho ao entrar na sala de conferências em que o homem estava trabalhando. — Desculpe incomodar, mas eu só estava pensando...

— Você estava se perguntando por que não a escolhi para ser Chefe dos Residentes. — ele assentiu, tirando os olhos da papelada.

— Não é que eu não ache que April vai se sair bem, eu acho, é só... Estou tão confusa. — ela respirou fundo, sua voz ainda suave. — Você me disse, repetidamente, que minhas propostas eram ótimas. Incrível, até. Você me disse que eu era a favorita, que era a única residente apresentando dois projetos. Quero dizer, praticamente todos os participantes pensaram que isso iria acontecer.

— Eu sei. — o homem disse a ela, seu rosto sério enquanto uma sugestão de algo, talvez compaixão ou arrependimento, brilhava em seus olhos.

— E-então o que aconteceu? Você acabou de contar isso para algum residente solteiro ou eu cometi algum tipo de erro que fez você mudar de ideia? Talvez April tenha inventado algo melhor do que eu, é só isso baseado no que você disse, quero dizer... — ela explicou, mexendo na bainha do jaleco.

Você não fez nada, Campos. E eu não contei a todos os residentes o que contei a você. — Owen a tranquilizou, levantando-se da cadeira. — Eu ia escolher você, até recentemente. E você teria sido uma ótima Residente-Chefe. Mas às vezes as circunstâncias externas têm influência sobre...

Com isso, Helena franziu as sobrancelhas em confusão, antes de perceber, suspirando. — Meredith...

— Vocês duas são muito próximas, vocês... Vocês fazem parte do trio distorcido... — o homem suspirou enquanto balançava a cabeça. — Sinto muito, Campos, mas eu precisava de alguém que eu tivesse certeza que poderia lidar com isso de forma objetiva. Não é justo com você, mas você está simplesmente muito perto do problema. — ele disse a ela, saindo da sala, enquanto uma lágrima de derrota caía dos olhos da garota.

E foi então que Helena Campos sentiu como se ele realmente tivesse puxado o tapete debaixo dela. Ela trabalhou duro durante toda a vida, manteve seus valores e foi profissional. Ela viveu sob o lema de que o trabalho duro compensa, de que as pessoas podem alcançar seus objetivos se realmente merecerem.

E, naquele momento, saber que não tinha conseguido o emprego por erro de outra pessoa, que estava sendo punida pela imoralidade de outra pessoa... Foi o que mais a machucou. Saber que ela não conseguiu o emprego, não por mérito próprio, mas como dano colateral de Meredith.

Helena entrou na sala dos residentes no final do dia, puxando o cabelo do coque baixo. Ela mudou-se para seu armário, no entanto, assim que percebeu Meredith sentada sozinha, ela ficou um pouco tensa, suspirando.

A sala estava estranhamente silenciosa e tensa enquanto a garota baixa tirava a bolsa do cubículo, tirando a blusa e começando a abotoar a camisa.

— Lena, eu sei que você está com raiva de mim, mas você realmente vai me ignorar? — a loira tentou, sua voz suave.

— Sim, eu vou. — Helena disse a ela, fechando os olhos ao sentir sua raiva voltar a borbulhar. — Eu vou porque estou muito brava e não quero brigar. Eu vou porque estou furiosa por você ter jogado fora as chances de tantas pessoas conseguirem tratamento para o Alzheimer em torno do fato de que você decidiu sozinha que Adele Webber iria receber tratamento em vez de outra pessoa. Vou ignorá-la porque estou com medo do fato de que você poderia ter brincado de Deus de tal maneira, que você poderia ter decidido quem fica tratamento e quem não faz.

— Lena, isso não é bem assim! — a mulher zombou. — Isso não é tão fácil, não é tão claro. Foram Adele e Richard, é bem mais complicado que isso...

Deus, Meredith, você acha que eu não sei disso?! — Helena se virou para encarar a loira, com a camisa já abotoada, enquanto ela retrucava. — Eu sei por que você fez isso e sei que você não se arrepende, porque eu conheço você. Mas também sei que nosso trabalho não é escolher quem vive e morre, quem recebe tratamento e quem não. E não consigo encontrar uma maneira de superar o fato de que você faria isso tão facilmente!

— Oh, me desculpe. Me desculpe por não ser hiper racional como você, Lena. — Meredith revirou os olhos, agora gritando com a garotinha. — Lamento que não sejamos todos perfeitos como você, sem inteligência genial, com bebezinhos perfeitos saindo de nós sem nem mesmo tentar e com pequenos casamentos perfeitos. Nenhum de nós jamais poderia se comparar à pequena senhorita perfeita, nenhum de nós poderia sempre será bom o suficiente. — a loira cuspiu enquanto a morena balançava a cabeça, incrédula. — Mas quer saber? Eu não poderia ter vivido comigo mesmo se não tivesse feito o que fiz.

— Ok então. — a garota mais nova balançou a cabeça enquanto tirava a calça. — Como isso é tão diferente do que Izzie fez no nosso ano interanual? Porque, vamos ver, ela privou outra pessoa de um tratamento que mudaria sua vida, roubando um coração, para que seu ente querido pudesse ficar com ele. Você fez o mesmo. — a voz de Helena agora era áspera e firme, um olhar em seus olhos que Meredith também nunca havia sido submetido. — Ela comprometeu o estatuto deste hospital como centro de transplantes, tudo por interesse pessoal. Você fez o mesmo, como centro de pesquisa. Ela colocou em risco todas as nossas carreiras, ao nos envolver. Então, como você justifica suas ações, mas não as dela? Como você pode pensar que o que você fez foi certo?

— Isso não é a mesma coisa. — a voz de Meredith era baixa e grossa enquanto ela falava.

— Mas poderia muito bem ter sido! Você realmente não entende, não é? — Helena zombou, passando a mão pelos cabelos. — Você é quem não vê como tudo isso é complicado! O que você fez não foi simplesmente dar o remédio a Adele. O que você fez também foi colocar este hospital na lista negra, foi comprometer todas as nossas futuras carreiras. — ela agora estava envolvida em seu discurso retórico, praticamente gritando com o loiro. — O que você fez foi privar milhares, senão milhões de outras pessoas de tratamento. Você decidiu que Adele deveria superar isso em vez de outra pessoa. O que você fez foi me impedir de conseguir um emprego que eu merecia, pelo qual trabalhei duro, um trabalho no qual eu teria me destacado.

Com isso, Meredith congelou, a raiva em seu rosto suavizando. — O que?

Ao perceber o que ela havia dito, o corpo de Helena relaxou um pouco também, assim como seu rosto. Quando ela falou, sua voz era mais suave, quase um sussurro. — Hunt disse que me entregaria o Residente-Chefe. Ele não o fez porque você interferiu no julgamento, o que significa que o Residente-Chefe terá que lidar com isso. Ele disse que sou muito próxima de você.

Houve um lampejo de arrependimento e preocupação que passou pelo rosto de Meredith, antes que ela falasse. — Lena, eu não pensei que...

— Bem, esse é o problema, não é, Mer? Você não pensou. E agora todo mundo tem que pagar pela bagunça que você criou. — Helena deixou escapar, com lágrimas nos olhos enquanto guardava suas roupas civis na bolsa. Virando-se para seu armário, ela enxugou uma lágrima perdida, enquanto Meredith se deixava cair em uma cadeira atrás dela.

Quando a morena se virou, houve uma nova sensação de peso na sala. O silêncio atual não era de tensão, mas de mágoa e arrependimento.

— Eu deveria ir, Mark está me esperando, mas conversei com a assistente social sobre o estado de saúde de Zola e sei que você a receberá hoje pela primeira vez. S-só, qualquer coisa que precisar, ligue e eu irei correndo.

— Obrigada. — Meredith acenou com a cabeça para a garotinha quando ela saiu da sala, com uma sensação de peso no coração.

— Shhhh, Alice, mamãe está com você. — Helena sussurrou para a filha, pegando o bebê chorando do berço. Eles a haviam transferido para o berçário algumas noites antes, e o bebê ainda tinha dificuldade para dormir ali noites inteiras. — Mamãe está aqui, não acorde o papai...

Segurando-a com força enquanto ela a balançava para frente e para trás, o bebê começou a se acalmar, enquanto Helena descia as escadas. Ela sabia que, uma vez que Alice se levantasse, demoraria um pouco para ela voltar a dormir.

Sentada no sofá, ela segurou a bebê pequena, sussurrando para ela em sua língua materna enquanto o bebê voltava a dormir. No entanto, quando seus pequenos olhos esverdeados começaram a se fechar, o som de uma batida em sua porta a fez começar a chorar novamente.

— Oh, shhh, querida. Shhhh... — ela sussurrou enquanto caminhava pelo corredor, vendo Cristina abrir a porta com seu molho de chaves. Com isso, ela franziu as sobrancelhas. — Cristina? Já é tarde, está tudo bem?

As amigas se entreolharam por um segundo, a expressão no rosto de Cristina fez com que a preocupação de Helena aumentasse. — Uh... Estou fazendo um aborto e Owen acabou de me expulsar de casa.

Os olhos de Helena se arregalaram um pouco, antes de soltar um sussurro, para não alarmar o bebê. — Uh, tenho algumas sobras de arroz e almôndegas do jantar que posso aquecer para você e farei uma das camas do seu quarto.

— Obrigada, bebê Einstein. — a mulher de cabelos cacheados exalou suavemente. — Obrigada.

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