088
˖࣪ ❛ SÉTIMA TEMPORADA
— 88 —
7ª temporada, episódio 12
HELENA ACORDOU COM um beijo sendo pressionado em sua bochecha, um sorriso se formando em seu rosto enquanto ela suspirava, seus olhos ainda fechados.
— Bom dia, querido. — ela soltou uma voz ligeiramente rouca, deixando seus olhos se abrirem. No entanto, com a visão diante dela, ela franziu as sobrancelhas. — O que você está fazendo?
— Café da manhã na cama! — Mark soltou, segurando um grande prato cheio de comida, enquanto sorria para ela, orgulhoso. — A internet me ensinou a usar a velha máquina de waffles de Arizona e Callie.
Indo para um beijo, Helena sentou-se na cama, esfregando os olhos com a mão. Ao ver a quantidade de comida em seu prato, porém, seus olhos se arregalaram. — Mark, querido, o-o que é isso?
— Waffles? — ele questionou.
— Não, sim, eu sei... Quantos exatamente? — ela gaguejou.
— Q-quatro? — O sorriso de Mark caiu um pouco diante do rosto assustado de sua esposa. — E dez morangos?
Em seu beicinho, Helena balançou a cabeça. — Mark, obrigada. Realmente, eu aprecio isso. Mas você sabe que eu não como muito no café da manhã, então você vai ter que me ajudar aqui se não quisermos jogar fora...
— Bem, sim, eu sei disso. — ele disse a ela, como se fosse óbvio. — Eu ia fazer só dois, mas então lembrei que você estava grávida e, bem, comendo por dois. Você tem que alimentar o bebezinho, então fiz quatro. — ele explicou, inocentemente, enquanto estendia o prato para ela, um sorriso de volta no rosto.
— Ah, Mark Sloan. — Helena deu uma risadinha. — Às vezes você realmente não parece um médico. Você sabe que eles não querem dizer literário, certo?
Mark fez um beicinho quando Helena levou o primeiro garfo à boca, deixando escapar. — Mas é bom! Então vá pegar um garfo e me ajude aqui.
★
— Tente novamente. Pode ser um falso negativo. — Cristina encorajou Meredith, que estava tentando engravidar, sem sucesso.
— Talvez seja muito cedo. Há quanto tempo você faz o tratamento, dez dias? — Helena questionou entre as duas garotas mais altas enquanto elas caminhavam pelo corredor.
— Sim. — Meredith assentiu.
— Totalmente cedo. — Cristina concordou, com as mãos nos bolsos. — Faça xixi em vários palitos diferentes. Não deixe que um palito vença.
— Bem, é um teste científico! — a loira argumentou. — Eu dificilmente acho que posso dobrá-lo à minha vontade.
— Mas você está pegando os bons? Porque você deveria, talvez pedir um em obstetrícia. — a garota baixinha sugeriu.
— Estou fazendo três cirurgias hoje. Fiz quatro ontem. Estou imparável. — Cristina soltou, orgulhosa. — E você foi derrotada por um pedaço de plástico coberto de urina?! Força!
— Bem, eu mesmo estou indo muito bem. Além disso, tenho um pequeno humano crescendo dentro de mim e não tive nenhum enjôo matinal até agora! — a morena soltou, feliz. Ela já havia compartilhado a notícia de sua gravidez com seus amigos, Mark tendo feito o mesmo — Embora eu possa vomitar se Mark não parar de tentar forçar a comida na minha garganta. — de repente, ela percebeu. — Oh, quão legal seria se eu estivesse grávida ao mesmo tempo que você, Mer? Seria ótimo estar grávida ao mesmo tempo que uma amiga, as crianças teriam com quem brincar!
— Todo mundo foi bipado? — Jackson perguntou, juntando-se ao trio com April e Alex.
— É aquela época do ano, os filhotes nasceram. — Alex soltou, Helena fazendo um barulho em concordância.
— Isso é algum tipo de... Código? — April perguntou, franzindo as sobrancelhas.
Quando o grupo chegou ao saguão, encontrou um grupo de jovens em jalecos, crachás e expressões cheias de admiração.
Cristina grunhiu, cruzando os braços. — Estudantes de medicina do primeiro ano. Burros demais para encontrar o banheiro.
Com isso, Helena lançou-lhe um olhar. — Eu gosto do dia do estudante de medicina! Eles estão todos tão animados e... Bem descansados. É revigorante.
— Bom dia! — o chefe cumprimentou, Lexie ao seu lado com as tarefas do dia. — Atrás de mim estão os estagiários e residentes de amanhã. Hoje, você vai mostrar a eles como é ser um cirurgião. Quando você vai para a cirurgia, eles vão para a cirurgia. Quando eles têm uma pergunta, você responde.
Helena sorriu para o grupo à sua frente, ouvindo seu povo sussurrar atrás dela. — É como uma cirurgia comunitária ordenada pelo tribunal.
— Prefiro ficar catando lixo na beira da estrada... — Meredith sussurrou de volta, fazendo Helena beliscar discretamente os braços delas. Quando ela soltou um pequeno ruído de dor, ela simplesmente sorriu angelicalmente para as pessoas à sua frente.
Depois que alguns outros nomes foram chamados, Lexie anunciou. — William Bittner, Dra. Campos.
Com isso, Helena ergueu a mão com um sorriso, olhando para o homem loiro e esguio à sua frente. Depois que cada aluno de medicina tinha seu residente, a médica se aproximava do aluno com um sorriso de lábios cerrados, estendendo a mão para ele apertar.
— Oi, William. Eu sou a Dra. Helena Campos, mas geralmente as pessoas me chamam apenas de Dra. C, escolha o que você achar mais confortável. — ela cumprimentou.
— O-oi, Drw. Campos. — o homem cumprimentou com um aperto de mão frenético, com as mãos um pouco suadas. — Eu sou Will, William B-Bittner... Ah, você já sabe disso. — ele soltou, reajustando a armação dos óculos finos no nariz. — Isso foi... Sim, claro que você já sabe disso, a Dra. Gray disse isso...
Antes que pudessem continuar a conversa, a atenção de todos foi despertada pela voz do Chefe, que havia levantado a voz para que todos ouvissem durante sua conversa com Cristina. — Vou escolher meu residente-chefe em alguns meses e você ainda é o principal candidato.
— Residente Chefe? — Helena questionou, seus olhos se estreitando em determinação.
— O aumento para residente-chefe está acontecendo? — Meredith perguntou.
— Desde quando? — Alex questionou, Helena concordando com a cabeça.
— H-há quanto tempo você está nos avaliando? — April questionou.
— Desde o seu primeiro dia aqui. — o homem anunciou, Helena voltando-se para seu aluno enquanto ela balançava a cabeça.
— Desculpe por isso, Chefe Residente é uma grande coisa. Você já tem alguma ideia de quais especialidades você pode estar interessado? — ela questionou, enquanto os dois começavam a descer o corredor.
— S-sim. Sim, eu tenho. Eu estava pensando provavelmente orto, sempre achei interessante. Eu gosto de ossos, se isso não ficou claro, os ossos são interessantes. Quero dizer, os n-nervos também, os nervos podem ser uma grande parte do orto. — ele divagava nervosamente, Helena abrindo um sorriso divertido. — Isso foi estúpido. Claro que você sabe disso, v-você é um residente cirúrgico. E-eu não deveria ter dito isso, i-isso foi estúpido. — ele se desculpou, ajustando os óculos novamente.
— Oh, tudo bem, Will. É bom ver o quanto você gosta de ortopedia. — Helena o tranquilizou. — Normalmente, trabalho com pedagogia, já que é nisso que pretendo me especializar, mas hoje vou estar no pit. Talvez possamos encontrar algumas coisas ortopédicas e posso mostrar-lhe as cordas?
— S-sim, Dra. Campos, obrigada. — o menino soltou, vermelho de nervosismo.
— E se você tiver alguma dúvida, por favor, não hesite em perguntar. Eu quero que você aproveite ao máximo hoje. — ela sorriu, os dois indo para o fosso.
★
Depois de fazer a tomografia de um paciente, que precisaria de ortopedia e neurocirurgia, Helena ficou com William, Jackson e seu estudante de medicina e Callie no quarto do paciente.
A garota completou seu prontuário enquanto Callie falava com o paciente e seu marido. — O Dr. Shepherd vai descomprimir as raízes nervosas por trás e vou colocar um enxerto e uma placa para estabilização. Mas antes disso, precisamos colocar seu pescoço de volta no lugar.
Helena sussurrou para William, explicando. — Dra. Torres vai usar tração para colocar a articulação em seu pescoço de volta, é um lado de salto unilateral em c5 e c6.
— O-ok. — ele assentiu, anotando algo como um pequeno caderno.
— Me dá uma mão, Campos? — Callie pediu, Helena movendo-se perto da cabeça do homem enquanto William ficava para trás e observava.
— Divertido... — o homem ferido soltou.
— Vai ser feito antes que você perceba. — a ortopedista tranquilizou.
— Senhor, você provavelmente não quer estar aqui para isso... — Jackson alertou o marido do homem.
— Não, eu vou ficar. — ele argumentou.
— Kyle, não exagere, você sempre... — o paciente perguntou.
— Senhor, vai ter muito... — Helena avisou, olhando para o noivo da paciente.
— Vou ficar! — Kyle argumentou. — É minha culpa que ele está aqui, se ele estiver com dor eu estarei aqui com ele. Pare de tentar me expulsar!
Com isso, Callie discretamente revirou os olhos, antes de se virar para o homem. — Não, você está certo. Você deveria ficar. Segure a mão dele.
Com isso, Helena mordeu a parte interna da bochecha, lançando um olhar para Callie ao perceber o que a mulher estava fazendo.
— Ok, Brady. Você está pronto? — a ortopedista perguntou, o homem confirmando. — Ok. Um, dois... Três.
Com isso, o pescoço do homem estalou enquanto ele gritava. Com a força que usou para apertar a mão do marido, o homem também soltou um grito, Callie sorrindo divertida. William deu um leve salto, reajustando os óculos em um gesto nervoso, enquanto seu rosto corava novamente.
Quando elas saíram da sala, os estudantes de medicina atrás delas, Helena sussurrou para sua amiga. — Você está mal hoje. —
— Bem, minha namorada voltou da África e comprou meu apartamento. Hoje, eu posso. — ela argumentou.
— Tudo bem. Alguma pergunta, Will? — Helena perguntou, virando-se para seu aluno de medicina.
— N-não, Dra. Campos. Mas isso foi incrível.
★
— Nenhum sinal de mais ainda? — Cristina perguntou, mastigando sua salada junto com Helena, enquanto Meredith bebia um pouco de água.
— Não, e estou tão cansada de fazer xixi em paus, é cansativo. — ela revirou os olhos.
— Ok, você acha que fazer xixi é cansativo? Espere até ter um bebê coberto de cocô pendurado em seus peitos vinte e quatro horas por dia. — Cristina soltou, fazendo Helena rir.
— Por que meu bebê vai ficar coberto de cocô? — Meredith questionou.
— Sim, fazer xixi não é a parte ruim, acredite. Chorar porque você não pode comer comida portuguesa às três da manhã é pior... — Helena suspirou, April, Jackson e Lexie sentadas com elas.
— Ok, o que é isso? — a jovem Grey franziu o nariz, acenando para Alex, que se sentou com os estudantes de medicina e os ensinou a suturar uma banana. Escusado será dizer que ele era particularmente próximo da atraente jovem.
— Você pode culpá-lo? Ela é gostosa! — Jackson apontou, fazendo April reclamar.
— Não seja um porco. Ele está sendo nojento, para não dizer nada profissional!
— Bem, o fio dental não é profissional. — Meredith deu de ombros, o grupo olhando para os quadris da garota, onde uma coisa podia ser vista acima de seu jeans.
— Caramba! — Jackson soltou.
— Oh, vamos, Jacks. Eu andei por vestiários de mulheres nuas toda a minha vida, você e Alex podem manter isso em suas calças enquanto trabalham com uma garota bonita. — Helena revirou os olhos, dando uma mordida em sua salada.
★
— Espero que você tenha aprendido alguma coisa hoje, Will. — Helena sorriu para seu aluno de medicina, enquanto os dois caminhavam pelo corredor.
— E-eu aprendi, Dra. Campos. Eu aprendi muito, obrigado. E-e eu realmente gostei de assistir a cirurgia c-com você e a Dra. Torres. — ele soltou, enxugando as palmas das mãos suadas nas laterais da calça jeans.
— Não é um problema, William. Eu queria ter certeza de que você realmente aprendeu, é uma boa experiência para você ter uma idéia de como é ser um cirurgião. — ela disse a ele, mexendo em sua aliança de casamento. — Além disso, você se saiu bem hoje. Você fez suas perguntas, não foi inapropriado com os pacientes e não desmaiou na cirurgia. É basicamente o que poderíamos pedir de um estudante de medicina. — ela riu, o menino rindo junto com ela. — Eu deveria ir, agora, é quase o fim do meu turno.
— C-certo. Obrigado novamente por hoje, Dra. Campos. — o menino assentiu, enquanto a médica se afastava.
★
— Você está brincando? Eles estavam nos avaliando?! — Jackson soltou, os residentes em seu salão depois que Cristina lhes contou a notícia.
— Não se preocupe, ninguém vai lê-los. Eles só vão ser preenchidos em algum lugar perto do necrotério. — Meredith deu de ombros.
— De qualquer forma, tenho certeza que vai ficar tudo bem. Vocês fizeram o melhor, certo? — Helena perguntou, voltando-se para seu cubículo enquanto arrumava sua mala. Quando ela se virou, ela engasgou com os olhares culpados de sua amiga. — Oh, eu não posso acreditar em vocês! Hoje foi apenas um dia normal para nós, mas pode ter significado muito para aquelas crianças!
— Quero dizer, Lena, eles não são crianças... — Jackson soltou, culpado. — Eles provavelmente são mais velhos que você ou algo assim.
— I-isso não vem ao caso. — ela disse a ele, batendo na parte de trás de sua cabeça. — Era a chance deles de dar uma olhada na vida como cirurgião e você nem tentou? Oh, irresponsável. — ela apontou o dedo para eles. — Todos vocês, vocês são irresponsáveis.
Quando o chefe pigarreou, entrando na sala, Helena terminou seu discurso e corou levemente.
— Dra. Yang... — o homem começou. — Faltou paciência e compaixão básica. — ao perceberem que os papéis que o homem olhava eram as avaliações, os residentes se enrijeceram, nervosos. Cristina, por outro lado, parecia aborrecida com a reclamação. — Dra. Kepner, relutante em delegar. Dr. Avery, colocou suas próprias oportunidades de aprendizado antes das minhas. E, Dra. Grey, parecia ter muita coisa acontecendo pessoalmente hoje.
Helena mordeu o interior da bochecha enquanto Webber falava, ansiosa para ver o que William havia escrito sobre ela. — Os únicos que pareciam realmente ensinar hoje eram o Dr. Karev e a Dra. Campos. O resto de vocês falharam. Grande momento. — ele anunciou, saindo da sala.
Soltando uma risada, Alex cutucou o braço da garotinha, provocando. — Cuidado, posso estar alcançando a perfeita Dra. Campos.
Com isso, ela abriu a boca, um olhar ligeiramente ofendido em seu rosto. — Ok, em primeiro lugar, eu certamente não sou... Nada perfeita. Em segundo lugar, você flertou com sua aluna de medicina, na verdade eu ensinei o meu. Há uma diferença.
— Bem... Você sabe disso, eu sei disso, mas Webber não. — ele brincou, encolhendo os ombros. — Além disso, ainda estou transando.
— Porco... — April murmurou baixinho. E, mesmo com a concordância de Helena, o sorriso que brotava de sua realização não saía de seu rosto.
★
7ª temporada, episódio 13
— Um bebê? — Mark perguntou, sentado em seu sofá com Callie e Helena, claramente confuso. A jovem tinha um cobertor enrolado em suas pernas enquanto sua cabeça descansava no ombro de Mark.
— Ao mesmo tempo que nós? — Helena deixou escapar, seu sorriso animado contrastando com a expressão séria de Mark.
— Bebê de quem? — o homem soltou, com a cabeça inclinada.
Soltando uma risada e balançando a cabeça, Callie explicou. — Boa pergunta. Quero dizer, foi o cara com quem eu fui para casa depois da celebração do julgamento de Derek, tinha que ser. Porque, bem, ele é o único pênis que eu vi em um tempo.
— Você falou com ele? — Helena questionou, com um leve sorriso no rosto.
— Ha, veja, essa é a parte interessante... — ela deixou escapar, seu rosto agora mais sério. — Eu não sei o nome dele. Eu não tenho o número dele. Ou, realmente, qualquer coisa identificável, exceto que ele é do Texas e estava passando o fim de semana. Então, sim, poderia muito bem ter sido apenas um doador de esperma.
— Caralho. — Mark deixou escapar, piscando rapidamente.
— Sim. Um bebê, crescendo como uma erva daninha no meu útero... — a mulher mais alta soltou, com os olhos arregalados.
— Não como uma erva daninha... Um... Um carvalho poderoso! — ele reclamou, sua esposa concordando com a cabeça, seu sorriso ainda presente.
— Isso é uma coisa boa, Callie! E-eu quero dizer, você sempre quis ter filhos, certo?
— Bem, sim... — sua amiga concordou. — Só não esperava que fosse agora...
— Ah, mas pense bem, na verdade não é um mau momento. Você já é atendente, então tem mais tempo do que se fosse um residente. E nós vamos ter um bebê apenas... O que, três meses antes de você? Nem mesmo? Então vamos nos ajudar durante a gravidez! — Helena explicou, gesticulando animadamente.
— Sim, Lee está certa. Além disso, se Arizona não decidir falar com você, nós moramos do outro lado do corredor e podemos tomar conta um do outro. — Mark concordou, agora começando a sorrir também.
— Vamos comprar roupas de bebê juntas e as crianças terão com quem brincar quando forem um pouco mais velhas... E-e você vai ser uma ótima mãe, Calls! Afinal, é o seu sonho, não é?
Enquanto o casal conversava, o sorriso de Callie cresceu gradualmente, imaginando como seria criar um bebê ao mesmo tempo que suas melhores amigas, até que ela soltou. — Ok, isso é uma coisa boa! Estou tendo um bebê! — ela riu, Helena se aproximando dela para abraçar sua amiga.
— Nós vamos ter bebês!
★
— Dr. Sloan e Dra. Campos? — a nova OB de Helena chamou, o casal se levantando com as mãos entrelaçadas enquanto se levantavam. — Oi, Dra. Lucy Fields. — ela cumprimentou, o casal apertando suas mãos ao entrar na sala.
— Já fizemos os exames de sangue, tem os resultados com você? — Helena questionou, a mulher em questão acenando com a cabeça
— Sim. Só vou pedir para você se deitar e colocar os pés nos estribos primeiro. — ela instruiu.
Durante toda a conversa, Mark manteve os braços cruzados sobre o peito defensivamente. Mark sugeriu que eles visitassem Addison, mas como Helena argumentou que ela morava em LA e não poderia viajar para Seattle com frequência suficiente, ele desistiu. No entanto, ele ainda estava cínico sobre a capacidade de Lucy.
— Quais são suas credenciais? — ele murmurou, um pouco áspero e protetor, enquanto sua esposa deitava na cama do hospital com um suspiro.
— Harvard MD, Duke OBGYN residente, agora bolsista de medicina materno-fetal neste mesmo hospital. Muito bom no meu trabalho. — ela explicou. — Agora, posso dar-lhe os resultados do teste?
Diante do tom levemente atrevido da mulher, Helena mal conseguiu esconder seu pequeno sorriso de diversão. — Por favor.
— Portanto, não havia sinais de anormalidades cromossômicas ou problemas genéticos, nem de quaisquer outras doenças. O bebê parece saudável, em geral. — ela explicou, sentada na ponta da cama de Helena enquanto fazia o ultrassom.
— Nós deveríamos ter pego Addy. — Mark sussurrou no ouvido de sua esposa, enquanto a mulher demorava para encontrar o bebê.
— Ela mora em LA, Mark. Pare de ser mal-humorado e mau com Fields. — Helena sussurrou de volta, com um suspiro.
— Então... — a médica loira virou a tela para que os pais pudessem ver. — Aí está o seu bebê. Parece bom.
Com isso, Mark apertou a mão de sua esposa com mais força, a emoção em sua voz enquanto falava. — É o nosso bebê.
— Isso é. — Helena concordou, com um sorriso largo e olhos marejados. — N-nós temos uma pequena bolha. Eu tenho uma pequena bolha crescendo dentro de mim.
Como seu lábio começou a tremer, a garota deixando cair uma lágrima, Mark perguntou. — O que há de errado, querida?
— É uma bolha bonita! — ela explicou, como se fosse óbvio, fungando e enxugando os olhos. — E eu sou hormonal, cale a boca. — depois de se recompor, ela solicitou com um largo sorriso. — Posso ter uma foto dele?
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro