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˖࣪ ❛ SÉTIMA TEMPORADA
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7ª temporada, episódio 7
HELENA E MARK estavam na casa de Callie e Arizona, tomando seu habitual café da manhã semanal. Desta vez, no entanto, enquanto o homem e sua esposa tomavam um gole de café, eles foram cercados por caixas, o outro casal planejando se mudar para a África naquela noite.
— Ok, que tal, Mark, Lena? — Arizona sugeriu, pegando um utensílio de cozinha enquanto o oferecia ao homem. — Você sabe que sempre quis um desses.
Enquanto Helena estreitava os olhos para a loira, inclinando a cabeça um pouco para o lado, Arizona pressionou a parte superior do dispositivo repetidamente, tentando descobrir o que ele fazia.
— Não, estamos bem. — Mark disse a ela, tomando seu café.
— Eu nunca sei o que isso faz. Aparentemente, você também não. — Helena riu quando Arizona encolheu os ombros com culpa.
— Vamos levar aquele ferro de waffle, no entanto. — Mark apontou para o eletrodoméstico, Helena sorrindo animadamente com sua menção.
— Oh, ferro de waffle. — ela soltou, pegando de Arizona, que entregou a ela.
— O quê? Mark, eu nunca vi você comer um waffle! — Callie zombou.
— Bem, eu faria se tivesse um ferro de waffle! — o homem explicou, Helena segurando o aparelho junto ao peito. — Além disso, Lee gosta de waffles.
— Eu gosto. — Helena concordou, acenando para a mulher de cabelos escuros.
— Callie, não vamos levar um ferro de waffe para o Malawi e não vai fazer bem a ninguém ficar três anos guardado. — Arizona argumentou, virando-se para o casal que estava sentado na ilha da cozinha.
— Ainda não decidi se estou com ciúmes, brava ou animada por vocês. Um pouco de tudo, na verdade... — ela suspirou, sorrindo suavemente para os peds que a atenderam enquanto ainda abraçava a máquina de waffle. — Quão bom é que você fará tanta diferença na vida dessas crianças?!
— É muito bom... Oh! — a mulher soltou quando viu algo na bancada, pegando com entusiasmo. — Você e seu marido gostariam que uma prensa francesa combinasse com o ferro de waffle?
Mark assentiu enquanto Arizona lhe entregava o aparelho. No entanto, quando ele o agarrou, Callie estalou.
— Ei! Pare de dar minhas coisas. — os sorrisos dos três médicos desapareceram de seus rostos, enquanto a cirurgiã ortopédica caminhou até o quarto dela, quase batendo a porta atrás dela.
Com isso, Helena falou. — Talvez devêssemos dispensar a imprensa francesa.
No entanto, Mark olhou para ela como se ela tivesse acabado de matar seu cachorro, perguntando. — Mas... Imprensa francesa!
— Mark, querido, você nem sabe fazer café nessa coisa. — sua esposa argumentou, o homem relutantemente devolveu a loira com um leve beicinho.
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7ª temporada, episódio 8
— Quando o coração não estava disponível, optei por continuar com o transplante de pulmão de Roy Henley. — Teddy explicou do palco enquanto falava ao microfone, no M&M. O paciente que ela mencionou era um paciente dela e de Cristina, a mesma Cristina que havia desistido alguns dias antes e se recusava a falar sobre isso.
Enquanto os residentes ouviam a atendente cardiológica, Helena mastigava alegremente algumas batatas fritas que havia comprado antes do trabalho.
— São sete da manhã e você está comendo batatas fritas? — Meredith perguntou enquanto se sentava ao lado dela, uma fileira na frente de Jackson e April e uma atrás de Mark. — Você, a pessoa que literalmente come torrada e café todos os dias?
— Eu realmente queria um pouco, não julgue. — a garota explicou enquanto o loiro se acomodava ao seu lado. — Jackson acha que ninguém quer trabalhar com ele.
— Sim, não estou a serviço de ninguém! — o homem explicou, April discutindo.
— É um descuido, ok? Basta perguntar por aí...
— Você sabe quantas coisas eu estraguei no último mês?!
— Pare com isso! — Meredith reclamou, virando-se enquanto Helena simplesmente continuava comendo alegremente. — Estou falando sério, pergunte por aí, entre no serviço de alguém e volte ao trabalho!
Quando Helena viu Alex tentando entrar na fila, vestindo um terno bagunçado, ela fez sinal para Meredith levantar as pernas. No entanto, assim que o homem se aproximou, a mulher torceu o nariz, impedindo-se de levar outra batata frita à boca.
— Oh, Alex, você fede. — ela soltou quando o homem se sentou, esfregando a testa.
— Você cheira como se estivesse suando bebida, onde você esteve? — a residente loira perguntou, Jackson se inclinando para comentar.
— Eu quero o fim de semana que você teve.
— O que acontece em Vegas, você sabe. — ele deu de ombros, olhando para o lado ao notar o lanche de Helena. — Você está comendo batatas fritas? Às sete da manhã?
Com isso, a garota baixinha estreitou os olhos para ele, deixando escapar. — Eu realmente queria batatas fritas. Eu realmente queria batatas fritas, deixe-me em paz. Além disso, todos vocês cresceram comendo aqueles cafés da manhã americanos esquisitos com salsichas e feijão e outras coisas. Batatas fritas não são tão estranhas. — ela deu de ombros. — De qualquer forma, eu deveria estar no serviço de Stark hoje, mais alguém?
— Oh eu também! — April soltou animadamente.
— Quem é Stark? — Alex perguntou, confuso.
— Ele é o novo pedagogo, desde que Robbins saiu. — a ruiva informou, sendo cortada por Meredith.
— Sh, eles estão falando sobre Cristina. — ela disse eles, cutucando Helena levemente, que voltou a comer.
— Ficou claro para a Dra. Yang que eles teriam que mudar de modalidade. O paciente foi colocado em ecmo. — a atendente loira explicou.
— E por que a Dra. Yang optou por usar o balão intra-aórtico? — um atendente mais velho perguntou, fazendo Teddy se mexer.
— Eu... Hum, não posso responder pela Dra. Yang. — ela deu a ele um sorriso de lábios apertados enquanto se concentrava em suas anotações.
— E por que ela não está aqui? — o mesmo homem perguntou. Com isso, Helena e Meredith trocaram um olhar.
— Ela... Hum, ela desistiu. Ela saiu do programa. — a atendente revelou.
— Sinto muito, o quê? Ela o quê? — Mark perguntou, o choque estampado em seu rosto.
— A Dra. Yang liberou a bomba de balão com o Dr. McQueen, que concordou que era o melhor... — Teddy tentou continuar.
— Volte, volte. — o cirurgião plástico se levantou da cadeira, ainda confuso. — Yang desistiu do programa?!
— Sim, onde você esteve? — Derek perguntou, provocando.
— É a primeira vez que ouço falar disso. Hunt, o que diabos aconteceu? — ele perguntou, o telefone do chefe tocando quando ele atendeu.
— Ela disse ao chefe que se demitiu. — Owen deu de ombros com indiferença.
— Richard? — o homem voltou-se para a esposa assim que percebeu que o homem estava ocupado, fazendo com que algumas pessoas se virassem para olhar para ela. — Lee?
— Eu te contei sobre isso quando soube, Mark. Você teria me ouvido se não estivesse... — ela começou, levantando-se também, para sussurrar, mais perto do homem. — Se você não estivesse obcecado por The Real Housewives...
Com isso, Mark limpou a garganta enquanto ficava um pouco vermelho, Meredith e Alex, que estavam perto o suficiente para ouvir os sussurros, soltaram uma risada. O homem se abaixou discretamente, sentando-se novamente, não antes de lançar um olhar para Alex, seu residente favorito para intimidar.
— Se pudéssemos terminar a apresentação, então... — a mulher no pódio tentou.
— Eu tenho uma pergunta! — Derek levantou a mão. — Você pode nos contar sobre sua decisão de colocar a Dra. Yang no comando deste paciente?
— Espere, ela não desistiu, certo? — Mark perguntou, ainda preso nas notícias. — Grey, Lee, vocês estão unidas pelo quadril, o que ela disse?
— Bem, ela não falou com a gente sobre isso... — Meredith respondeu, enquanto todo o auditório olhava para elas, fazendo Helena afundar na cadeira enquanto ficava um pouco vermelha. — Parem de olhar para nós! Olhem lá em cima. — ela acenou para o palco.
— Torres sabe alguma coisa sobre isso? — o homem perguntou, sua esposa encolhendo os ombros. — Vou ligar para Torres... — ele anunciou ao sair da sala.
— Eu odeio M&Ms... — Helena sussurrou enquanto colocava outra batata frita na boca. — Então, novamente, pelo menos desta vez ninguém está sendo acusado de tentativa de assassinato por corte de fio L-VAD.
Enquanto April e Jackson lançavam um olhar confuso aos três residentes atrás deles, Alex soltou uma risada, explicou Meredith. — Longa história. —
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Helena e April estavam em um dos quartos dos pacientes, a morena medindo a temperatura de um menino. — 97,6... — ela leu, perguntando a ele. — Você pode, por favor, mostrar a língua?
Enquanto trabalhava para verificar a língua do menino, ela contou a April. — Então, você gosta de Alex. Isso é novo.
— Eu... Eu não gosto! — ela argumentou, afobada, enquanto piscava rapidamente.
— Hum, sim, você gosta. — Helena acessou, April corando um pouco. — Apenas tome cuidado, ok? Alex é... Ele é como Meredith há quatro anos, muitos encontros, não muitos relacionamentos. — no entanto, quando uma bola de pingue-pongue atingiu suas costas do outro lado da sala, ela se virou para o outro garoto, suspirando. — Nolan, querido, já conversamos sobre isso, você não pode simplesmente atirar nas pessoas com a arma de bola de pingue-pongue.
O garoto loiro estreitou os olhos para ela, mas ficou em silêncio enquanto as médicas retomavam a conversa.
— Como você sabia? — April admitiu, olhando para o chão um pouco envergonhada.
— Bem, eu não estou prestes a revelar meus caminhos. — a morena riu, terminando o exame em seu paciente enquanto brincava. — Além disso, eu sabia quando você gostava de Shepherd e eu sou um gênio. Você não deveria estar tão surpresa.
— Tudo bem... — April admitiu, brincando. — Eu ganho um pirulito desta vez também? — quando uma bola atingiu sua cabeça, ela estremeceu ligeiramente, deixando escapar. — Ai.
— Nolan, desculpe, mas mais uma bola e terei que tirá-la de você, você conhece as regras. — Helena suspirou, virando-se para a paciente que estava atendendo, sorrindo. — Tudo bem, Eli, vamos ver se sua febre baixa a partir de agora, mas sua garganta parece boa.
Quando outra bola atingiu sua nuca, ela se virou, estendendo a mão. — Ok, é isso, privilégios de brinquedo revogados. — ela anunciou, gesticulando para o menino entregar a arma.
— Te odeio! — o loiro soltou, entregando a arma ao médico, relutante.
— Bem, eu não odeio você, Nolan. Não é pessoal, são apenas as regras. Vejo você daqui a pouco. — Helena sorriu para eles quando ela e April saíram da sala, a garota mais baixa segurando a arma.
— Nossa, algumas crianças são difíceis. — a ruiva soltou.
— Acho que sim. Mas eles são crianças, eles realmente não sabem o que estão fazendo, eu apenas tento manter minha paciência. — a morena sorriu, tirando alguns pirulitos de seu jaleco. — Morango ou laranja?
— Definitivamente morango. — April escolheu, Helena abrindo um para ela enquanto sorriam uma para a outra.
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April e Helena estavam agora com o pequeno bebê que Stark faria um transplante de fígado mais tarde, um que tinha atresia biliar.
— Vamos levar vocês, bebê, lá para cima... — April conversou com os pais, sendo interrompida pela mãe.
— Lisa. — ela corrigiu. — O nome dela é Lisa.
— O doador era um adulto, então o fígado será dividido entre seu bebê... — Helena começou a explicar.
— Lisa. — a mãe tentou novamente, logo sorrindo em tom de desculpa. — Desculpe. Lemos que se o médico souber o nome do seu bebê, isso ajuda você a se relacionar com ele. Lemos que isso é importante...
— Claro. — a morena assentiu com um leve sorriso. — O fígado será dividido entre Lisa e outro bebê.
— O Dr. Stark vai dividir o fígado in situ? — o pai perguntou. — Sabemos que ex vivo leva menos tempo, mas também lemos que in situ dá melhores resultados?
Com isso, Helena e April trocaram um olhar, a mulher logo corrigindo. — Não estamos tentando dizer a você como fazer seu trabalho...
— Não, não, não, claro que não. — April os tranquilizou. — Por favor, não se desculpe.
— Nós vamos descobrir para você. — Helena concordou, virando-se para localizar o Dr. Stark jogando um jogo de computador com uma enfermeira. — Só segundo.
Ela se desculpou, aproximando-se do atendente. — Dr. Stark? Com licença, você poderia falar com os pais, por favor? Eles têm muitas perguntas...
— Oh, hola! — Stark soltou desajeitadamente, dando-lhe um sorriso de lábios apertados.
— Hum... Hola para você também? — ela perguntou, torcendo o nariz com um sorriso confuso.
— Não é isso que vocês dizem? — ele questionou, um olhar confuso em seu rosto.
— Não, não é o que... Nós dizemos. — ela corrigiu, seus olhos um pouco estreitados com a expressão. — Isso é espanhol, não português, minha verdadeira língua materna.
— Ah, a mesma coisa, certo? — ele acenou para ela, indiferente.
Balançando a cabeça como se para sair de seu aborrecimento, Helena conduziu a conversa de volta para o paciente. — Os pais?
Com isso, ele levou a mão à testa. — Oh! Sim, eu tenho que verificar a equipe de colheita daquele garoto. Você já voou de asa delta?
— Não? — Helena estreitou os olhos, um pouco confusa.
— É aparentemente uma maneira muito boa de se tornar um doador de fígado. — o homem brincou, começando a se afastar, ignorando o pedido da residente.
— Senhor, você está dividindo o fígado no corpo ou ex vivo? Os pais querem saber. — ela explicou, Stark parando em seu caminho.
Com isso, o atendente estreitou os olhos para o casal, antes de zombar. — Ok, essas pessoas estão gastando muito tempo consultando o Dr. Internet. Escute, apenas segure suas mãos, deixe-as se sentirem inteligentes. Diga a elas que estou ocupado cuidando do fígado de seu bebê, Camp.
Com isso, Helena mordeu o interior da bochecha, corrigindo. — Meu nome é Campos, senhor.
— Sim, isso. — o homem deu de ombros, indo embora.
— E o nome dela é Lisa. — ela suspirou, deixando a cabeça cair para trás enquanto caminhava de volta para o quarto do paciente. Ela já sabia que trabalhar com o homem não seria exatamente um passeio no parque.
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Agora em cirurgia, os médicos operaram o bebê.
— Boa anastomose, sem vazamentos. — o atendente acessou. — Como estamos, estamos bem?
— Não é... — começou Helena.
— Não é muito adequado, não é? Não há espaço suficiente na cavidade peritoneal para o enxerto. — Stark concordou, com um aceno de cabeça.
— O fígado é muito grande? — April questionou.
— O bebê é muito pequeno. — o atendente soltou uma gargalhada.
— A PA está em 64 acima de 40. — a residente mais alta avisou, quando o monitor cardíaco começou a apitar.
— Está comprimindo os vasos hepáticos... — Helena acessou conforme solicitado por Start.
— Esponja. Pronto, vamos colocar isso aí embaixo, tirar a pressão dos vasos e... — os monitores pararam de apitar. — Isso está funcionando. Tudo bem, acho que terminamos.
— Mas... O fígado não vai caber. — A residente estrangeira apontou o óbvio, esperando uma explicação.
— Não vamos conseguir fechá-la hoje. Apenas cubra. Isso acontece com os fígados partidos de adultos. — ele explicou, como se não fosse grande coisa. — Só temos que esperar para que o inchaço diminua o suficiente para que possamos fechá-la.
— Quanto tempo vai levar? — Helena franziu as sobrancelhas com a abordagem incomum. Ela trabalhava com pediatria tempo suficiente para saber que não concordava com isso, tempo suficiente para saber que era descuidado e preguiçoso.
— O tempo que for preciso, Camp. Obrigado a todos, ótimo trabalho. — o homem disse a eles, saindo.
— É Campos, Dr. Stark. — Helena corrigiu quando ele saiu da sala, virando-se para April. — Esse enxerto é grande, o inchaço vai demorar muito para diminuir...
— Quanto tempo ela pode ficar assim com a esponja dentro dela? — a ruiva começou a perceber a ineficiência da estratégia de Stark. — Não vai começar a piorar? E-ela pode infeccionar... E o inchaço não diminui?
— Então o fígado vai morrer e ela estará de volta na lista de doadores. — Helena respondeu com o coração pesado.
— Então, estou perdendo alguma coisa? Como isso é uma solução? — April sussurrou, virando-se para a garota mais nova em busca de orientação no campo em que a morena tinha mais experiência.
— Não é. Não é solução nenhuma... — Helena resmungou, revoltada com o homem mais velho.
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Helena e Lexie caminharam até a mesa do almoço onde seus amigos haviam se acomodado enquanto conversavam, Helena reclamando do novo atendente. Ele não apenas se recusou a pensar no bebê, como disse aos pais que a cirurgia havia corrido bem e que o bebê estava bem.
No entanto, elas foram interrompidos quando uma bola de pingue-pongue atingiu Lexie no estômago, aa amigas procurando ver Alex com a arma de pingue-pongue que Helena havia confiscado.
— Ai! Desde quando é permitido atirar em pessoas neste hospital? — Lexie reclamou, enquanto elas se sentavam, a garota mais nova perguntando.
— April, você o deixou pegar a arma de ping ping? — Helena reclamou enquanto colocava a bandeja na mesa. — Alex é uma criança, você deveria saber melhor.
— Bailey também desistiu de mim. — Jackson anunciou enquanto Helena levava um garfo de sua salada à boca.
— Você está a serviço dela, por que ainda está surtando? — April perguntou, Helena concordando com a cabeça.
— Não, Bailey está em cirurgia. Ela confia em mim para assistir a um pós-operatório e os fluidos em sua bolsa a cada dez minutos... — ele reclamou, levando um tiro no peito de meu Alex. — Ai!
— Inapropriado, Alex. — Helena reclamou. — Você está agindo como a criança de oito anos de quem eu tirei isso.
— Você deveria relaxar. — Lexie aconselhou, encolhendo os ombros. — Você tem um dia fácil, você aceita. Shepherd não precisava de mim, então eu tirei uma soneca no laboratório de pesquisa.
— Eu sei, eu vi você. — Helena deu uma risadinha. — Eu estive presa lá tentando encontrar uma solução para o paciente de Stark, aquele com quem ele nem parece se importar. Além disso, ele continua errando meu nome e dizendo palavras aleatórias e mal pronunciadas em espanhol. Eu não gosto ele. — ela suspirou, colocando um tomate cereja na boca.
— Sim, o novo Robbins não é nenhum Robbins. — April concordou, assentindo.
Quando Alex atirou contra Lexie, ela estalou, tirando o brinquedo de suas mãos. — Me dê isto! — eles lutaram um pouco antes que ela pegasse, atirando contra ele.
— Ouçam isso. — Meredith disse a eles enquanto se aproximava da mesa, acenando para o homem de terno atrás dela. — Escolta armada para pegar um iogurte!
— Quem é? É Bono? — Lexie perguntou, referindo-se ao paciente VIP em que a loira estava.
— É totalmente Bono, está em todo o hospital! — April compartilhou, animadamente.
— Não é o Bono. — Meredith disse a eles. Com isso, as duas garotas pareceram cair desapontadas, fazendo Helena sorrir com ternura para elas.
— Você vai para a casa de Cristina hoje à noite? — Helena perguntou, sabendo que as duas estavam brigando. — Aparentemente ela cortou o cabelo de Callie e eles foram ao shopping para comprar móveis para ela ou algo assim... Também havia algo sobre fazer limonada e comer bagels o dia todo que eu não entendi muito bem.
— Não sei. — a loira disse a ela, ofegando quando Lexie a acertou com a arma de bola de pingue-pongue. — Não está tudo bem! — ela disse a eles, jogando a bola de volta para sua irmã mais nova.
— É viciante. — Lexie riu, fazendo Helena fazer o mesmo.
— Guarde-o antes que meu cara lute com você no chão. — Meredith brincou, o homem pigarreando atrás dela. — Caramba, estou indo.
Enquanto se afastavam, Helena notou Lexie apontando a arma para as costas do segurança, um sorriso maroto no rosto.
— Lex, não...
A garota mais alta simplesmente olhou para ela antes de disparar a arma nas costas do homem. Quando ele se virou, dando-lhes um olhar intimidador, os olhos de Helena se arregalaram, Jackson ergueu as mãos enquanto Lexie colocava as dela atrás da cabeça.
No entanto, quando o homem voltou a se afastar da mesa, Helena soltou. — Inacreditável. Vocês são crianças, todos vocês.
Com isso, Lexie sorriu para ela, antes de atirar uma bola contra a testa da mulher. Diante do suspiro de Helena, a garota mais velha ergueu as sobrancelhas, quase esperando que a garota lhe desse o costumeiro tapa na nuca ou reprimenda.
No entanto, a morena baixinha pegou a bola de seu colo, olhando para ela com os olhos semicerrados. Depois de um segundo, ela pulou da cadeira com um sorriso, agarrando a cabeça de Lexie e dando um beijo em sua testa.
— Oh, obrigada, Lex! Obrigada! — todos pareciam confusos enquanto Helena praticamente fugia deles, rindo de emoção.
— Bem, isso não é o que eu esperava. — Lexie soltou com as sobrancelhas franzidas.
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Enquanto Helena terminava de esterilizar o material, April perguntou. — O que você está esterilizando?
Sorrindo, Helena simplesmente mostrou a bola de pingue-pongue, dentro da urdidura de plástico.
— O que era tão importante? — Stark perguntou, entrando na sala com um olhar irritado.
— Dr. Stark, acho que encontrei uma solução para o fígado de Lisa. — ela disse a ele, mostrando a bola com um sorriso.
— O que é isso? Uma bola de pingue-pongue? — o homem zombou.
— É a forma perfeita para evitar que o fígado comprima seus vasos sanguíneos. — rla começou, animada. — É feito de celulóide, não de plástico, então não vai quebrar como uma esponja faria. Foi esterilizado a gás, então há pouco risco de infecção... Você poderia deixá-lo lá para sempre. O fígado dela iria crescer em volta dele! Eu acho que é... — com a reação do homem, seu rosto caiu quando ela mordeu o lábio. — Você acha que não vai funcionar?
— Não, eu estava pensando que deixei você para fazer meu pós-operatório e aqui te encontro brincando com bolas... — ele reclamou.
— Eu fiz seus pós-operatórios, senhor. Eu os fiz, e agora estou tentando salvar a vida de um paciente. Você não acha que vale a pena usar meu tempo? — ela perguntou, franzindo as sobrancelhas, irritada.
— Acho que devo falar com seu chefe sobre você, Camp. — ele atendeu, saindo da sala.
Ao fazê-lo, Helena fechou os olhos desanimada, suspirando. — Campos, senhor. — uma vez que ele estava fora de vista, ela murmurou para si mesma. — Mais duas cartas, não tão difícil.
— Você está bem? — April perguntou, Helena olhando para ela com algumas lágrimas nos olhos.
Ela assentiu tranquilizadoramente, April dando-lhe um sorriso simpático. — Eu realmente acho que não gosto dele...
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— Olá, Rubi! — Helena cumprimentou uma das enfermeiras. — Stark já respondeu minha página? Ele tem três dispensas, uma delas está aqui desde ontem...
— Dr. Stark está em cirurgia. Ele voltou para Lisa Collis, Dra. C. — ela respondeu com um sorriso tenso.
Com isso, Helena franziu as sobrancelhas, enquanto caminhava para a sala de cirurgia. Com o que ela encontrou, ela zombou. Stark estava realizando o procedimento que ela sugeriu.
— É uma ótima ideia. Tão simples... — o Chefe elogiou.
— Vamos ver se dá certo... Tem o formato certo, é de celulóide, para não quebrar... — sugeriu o atendente, enquanto Helena se sentava na galeria, balançando a cabeça. O homem estava repetindo seus argumentos palavra por palavra.
— E o fígado se adaptará a isso. É uma ótima ideia. — o chefe concordou.
Quando April olhou para a galeria, ela viu Helena sentada. Ela deu um sorriso simpático por trás da máscara, antes de se virar para o atendente. — De quem foi a idéia, Dr. Stark? Originalmente? Foi sua ou da Dra. Campos.
— Vamos ver se funciona. — o homem sorriu quando Helena revirou os olhos.
A médica morena ficou sentada ali pelo resto da cirurgia, até que ela terminasse, e April foi ao seu encontro.
— Você está bem? — ela perguntou. — Ele é horrível! Ele tentou levar todo o crédito...
— Eu sei. — Helena zombou, passando a mão pelos cabelos. — Você sabe o que mais me incomoda? Não é que ele tenha levado o crédito por essa ideia em particular, isso é... Tanto faz. — ela deu de ombros. — É o fato de ele ter me tratado com tão pouco respeito o dia todo, só para, no final, tirar minha ideia... É o simples fato de eu saber que não é a primeira vez que ele faz isso. E é o fato de eu sei que ele não poderia se importar menos.
Sentando-se ao lado dela, April deu-lhe um sorriso de lábios apertados. — O que você quer dizer?
— Quero dizer... Olha, isso não foi um incidente isolado. Hoje, a primeira vez que falei com ele, ele tentou falar espanhol comigo. Eu entendo que o sotaque pode ser parecido, é um erro honesto. Mas quando Eu o corrigi, ele disse que era a mesma coisa. — ela começou, acenando para a amiga. — Quero dizer que ele me chamou pelo sobrenome errado o dia todo. Ele mudou para um semelhante, tipicamente americano. E quando eu o corrigi, várias vezes, ele não parecia nem um pouco apologético. — Helena suspirou, a amiga fazendo cara de compreensão. — Quero dizer que ele tem me prejudicado e agido com desprezo desde que pôs os olhos em mim. Ele tem descartado minhas ideias e desrespeitado minha identidade a todo momento. Então, se você me perguntar se estou surpresa com essa reviravolta nos acontecimentos, eu não estou.
— É tão injusto. Você fez tudo certo hoje. — April assentiu. — E você foi brilhante a cada passo do caminho. O chefe deveria saber disso!
— April, eu vou lidar com isso, não se preocupe. Honestamente. Esta não é a primeira vez e provavelmente não será a última que tenho que lidar com alguém como Stark. E se eu quiser ser uma cirurgiã pediátrica, eu preferiria que ele não me odiasse desde o primeiro dia. — Helena suspirou. — Realmente, eu aprecio o que você disse na sala de cirurgia, mais cedo. Realmente agradeço. Mas quando eu trabalhar com ele novamente, saberei o que esperar e saberei como agir. E se continuar acontecendo, então talvez eu fale com o chefe. Por enquanto, eu aprecio você.
Com isso, April sorriu docemente para ela, apertando sua mão levemente. — Você sabe, desde que Reed morreu... Eu não tive muitos amigos, além dela. Eu tive Jackson, mas não mais ninguém. Então eu realmente aprecio que você sempre me acolheu, quando ninguém mais o fez, mesmo sabendo que você e Reed não se davam bem.
Helena sorriu suavemente para ela, a ruiva deixando sua cabeça cair no ombro da morena quando ela soltou. — As pessoas são uma merda.
— Às vezes eles fazem. E, April? Sobre Karev... sSe você quer ir, é com você. A decisão é sua. — a garota mais nova começou. — Mas eu te conheço bem o suficiente para saber que sua virgindade significa muito para você, e que perdê-la significará algo também. Então, se eu estiver bem, Alex não é o cara certo para isso. Ele é... Olha, ele não é um cara mau, ele realmente não é. Ele é meu amigo. Mas ele não é alguém com quem você perde a virgindade se quiser que isso tenha significado.
★
Naquela noite, Helena e Mark estavam na festa de inauguração da casa de Cristina. Mark segurava um copo de uísque na mão, e a garota deu um gole em seu gim-tônica de sempre. Ao verem as pessoas subindo as escadas, aproximaram-se delas.
— Bem-vindos! — Mark disse a eles. — O vinho está na mesa, a cerveja está bem na geladeira.
— Espera, eu tenho uma geladeira? — Owen, que tinha acabado de entrar com Meredith, perguntou confuso.
— Você tem. E uma sala inteira também. Cristina e Callie foram às compras. — Helena riu, quando Owen soltou.
— Oh.
— E já que você realmente mora aqui, estamos passando a tarefa de hospedagem para você. — Mark anuncia, fazendo sua esposa acrescentar.
— Sim, Callie deveria ajudar, mas ela está muito bêbada.
— Onde está Cristina? — Meredith perguntou.
— Nós não a vimos, Torres pode saber. — o homem disse a eles.
— O que é meio rude. — Helena brincou enquanto as duas caminhavam até Callie, que estava jogada na cama nova de Cristina. — Callie? Você sabe onde Cristina está?
— Oh! — ela disse, sentando-se. — Posso morar com você? Só até conseguir me livrar da subcarta em minha casa... E não quero ficar sozinha. Não depois que uma loira me deixou em um aeroporto para ir para a África...
— Você está bêbada. — Mark apontou, um sorriso doce no rosto.
— Huh, sim. — Callie admitiu, jogando a azeitona de sua bebida na boca.
— Vamos, posso? — ela praticamente implorou.
— Poderíamos encher o colchão de ar que usamos para Sloan... — Helena sugeriu, dando um sorriso compassivo para a amiga enquanto olhava para Mark.
— Mas... Nós somos recém-casados... — o homem argumentou, quase fazendo beicinho para a esposa. — Recém-casados fazem... Coisas de recém-casados.
— Oh, certo. — Callie soltou, seus olhos arregalados. — Esqueça, ver vocês dois se amando provavelmente me faria sentir mais sozinha de qualquer maneira... Eu só vou conseguir um quarto de hotel. — ela decidiu, deitando-se no colchão.
— Sim, isso é provavelmente o melhor. — Helena riu, sentando-se no colchão também. — Você esteve com ele, você sabe o quão alto ele pode ser.
Com isso, Callie soltou uma gargalhada alta, Mark fazendo uma cara meio ofendida. — Ei!
— O quê? Ela está solitária, querido, e isso a fez rir! — ela se defendeu, encolhendo os ombros inocentemente. No entanto, quando eles notaram alguém Jackson socando Alex, a mão de Helena disparou até a boca.
A sala ficou em silêncio por um segundo, todos esperando para ver se tinha sido uma coisa única. No entanto, o homem de olhos verdes deu outro soco, Alex caiu de volta na mesa de café enquanto continuava sendo socado.
Com isso, Mark e Owen correram para puxar Jackson do outro homem, Callie, Meredith e Helena mantendo Alex para trás assim que ele se levantou.
— Vamos lá fora! — Helena ordenou, em sua melhor voz de comando, de mãe.
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