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˖࣪ ❛ SEXTA TEMPORADA
— 80 —

[TW: referência de tiro e assédio sexual]

DIZEM QUE O tempo parece desacelerar quando você está passando por uma situação traumática ou quando está prestes a morrer. Para Helena, esse nunca foi o caso.

Nos filmes, eles geralmente usam câmera lenta para momentos dramáticos, para ações mortais, a fim de representar a rapidez com que tudo realmente aconteceu em comparação. Claro, também tornou mais fácil para o cérebro humano entender essas ações violentas que aconteceram em uma fração de segundo.

Helena teve sua cota de experiências de quase morte: do acidente de carro ao ataque, ela sabia como era. Ela estava familiarizada com a confusão momentânea, a garganta seca e o pânico que enchia o corpo de alguém quando pensava que sua vida estava em risco.

A desaceleração, no entanto, era nova para ela. Ela nunca tinha visto seus arredores em câmera lenta ou sentido o tempo passar mais devagar do que deveria. Não como daquela vez, pelo menos.

Helena ouviu o tiro. Ela ouviu o tiro e pensou que tinha sido direcionado a ela. Então, ela percebeu que não sentia nenhuma dor, ela ainda estava de pé.

Foi quando ela abriu os olhos, para ver algo que a fez desejar não ter visto. Gary Clark ainda estava com a arma apontada, o dedo ainda no gatilho. No entanto, a arma não estava mais apontada para ela.

Olhando para a esquerda dela, o coração de Helena parou com a visão diante dela. A pequena Alice deitou no chão, seu ursinho de pelúcia rasgado pela bala que havia sido disparada contra ela, o brinquedo destruído junto com sua inocência. No ar, Helena ainda podia ver o recheio do Mr. Cuddles caindo, seu cérebro processando em câmera lenta. Então, seus olhos foram capturados pelo vermelho, por todo o vermelho. Uma bala se alojou no peito da garotinha, o sangue jorrando rapidamente no chão enquanto seus olhos azuis estavam abertos e sem vida.

Quando sua percepção do tempo voltou ao normal, a mulher soltou um soluço entrecortado, quase se esquecendo do atirador à sua frente. Isso foi, até que a arma foi apontada para ela.

— V-você atirou nela. — ela ficou chocada, ainda em choque com a situação.

— Não! — o homem soltou, sua voz impassível enquanto acenava com a mão segurando a arma. — Você a matou como matou a minha Allison. Eu não queria atirar em todas aquelas pessoas. Eu só planejava atirar no Dr. Shepherd, no Dr. Webber e na Dra. Grey... E em você.

Atrás do homem, Helena podia ver Arizona e Callie saindo do quarto em que estavam, alarmadas com o tiro. Ela viu o rosto cheio de lágrimas de Arizona e seus olhos, a expressão de Callie era de choque e medo.

— Você matou minha esposa. Então eu vou matar você. — ele disse a ela, sua voz monótona e sem emoção.

Seus olhos se voltaram para o homem à sua frente, respirando fundo enquanto sentia um arrepio descer por sua espinha. Era isso.

Então, ela sentiu a dor quente e ofuscante esperada em seu estômago. Aquele para o qual, mesmo sabendo que estava chegando, ela não poderia ter se preparado. Ao cair no chão, ela apenas sentiu a dor se intensificar, pois sentiu o sangue quente escorrer pelas laterais.

Ela não morreu. Pelo menos não imediatamente. Mas, para o bem dela, é melhor o Sr. Clark pensar que sim. Então Helena apenas ficou lá, imóvel, enquanto ouvia os soluços de suas amigas e os passos do Sr. Clark se afastando.

— Oh, Deus, Lena! — Callie soltou enquanto Arizona choramingava.

Então, ela sentiu Callie se ajoelhar ao lado dela. Ela sentiu suas mãos em seus ombros e sentiu suas lágrimas caírem em seu rosto. E foi aí que ela soube que era seguro respirar. Então, ela deixou seus olhos se abrirem, tomando o maior golfo de ar de sua vida.

— Oh Deus. — Callie gritou de alívio, Arizona ajoelhada ao lado da garotinha. — E-ela está viva, Arizona.

Olhando para seu corpo, Helena podia ver tudo em seu estômago, movendo as mãos para tentar pará-lo enquanto seu queixo tremia e suas sobrancelhas franziam de dor.

— A-Arizona. — Helena gritou, sua voz trêmula enquanto chorava de dor, suas mãos se movendo para estagnar sua ferida. — C-como está Alice?

Com isso, a loira trocou um olhar com a morena que atendia, não querendo contar a verdade para a garota. Enquanto Arizona se levantava para pegar alguns curativos para tentar estancar o sangramento, Callie moveu a garota para o lado para acessar a ferida.

Helena soltou um pequeno grito de dor, soluçando conforme a ortopedista informava. — Sem ferida de saída.

Quando ela foi colocada de volta no chão, Arizona ainda procurando por alguns curativos, Helena soltou outro grito. No entanto, ela logo começou a tentar rastejar para longe, chorando de dor enquanto se movia enquanto ofegava.

— H-Helena, você precisa ficar quieta. — Callie a advertiu, colocando as mãos nos ombros.

— N-não, Alice. E-eu preciso ajudar Alice. — Ela murmurou, tentando se livrar do aperto de Callie, a mulher mais forte não permitindo. — Alice...

— Ela está bem, Lena. — Callie mentiu, tentando ajudar a amiga. — As enfermeiras estão cuidando dela. — com isso, Helena cedeu, chorando enquanto parava de lutar contra o aperto de sua amiga com os olhos marejados.

Enquanto Arizona se ajoelhava ao lado delas, com as bandagens na mão, ela as pressionava contra a barriga da garota, fazendo-a soltar um grito de dor.

— Está tudo bem, está tudo bem, Lena. Nós pegamos você. — a loira disse a ela, afastando uma mecha de cabelo do rosto da jovem, que batia em seu rosto com os soluços. — Precisamos tirá-la daqui. Você pode me arranjar uma cadeira de rodas?

Helena nunca havia sentido tanta dor em sua vida. Ela tomou respirações trêmulas, olhando para baixo em seu abdômen enquanto ela choramingava. Quando ela viu seu novo anel de noivado, agora ensanguentado em sua mão, ela falou. — Mark. E-eu preciso de Mark, Arizona, e-eu preciso de M-Mark.

Enquanto Callie voltava correndo com uma cadeira de rodas, suas mãos ensanguentadas deixando marcas nela, ela alertou. — Lena, isso vai doer, mas precisamos que você tente ficar quieta, ok?

— O-ok. — ela concordou, e as duas atendentes se levantaram para colocar a mulher na cadeira de rodas. Helena passou os braços em volta dos ombros de Callie, Arizona agarrando suas pernas. No entanto, uma vez que elas começaram a se mover, ela gritou. — Não, não, não, por favor, pare. Pare, por favor!

Arizona torceu o nariz em compaixão pela garota, enquanto ela a calava, Callie pegando o telefone depois que a mulher foi colocada na cadeira. — Vou ligar para o 911 e tirá-la daqui. Você deve ficar com as crianças, ok?

— Ok, ok. — Arizona assentiu, seu rosto ainda coberto de lágrimas. — Eu te amo. Por favor, esteja segura.

— Eu também te amo. Você vai ficar bem? — a ortopedista perguntou enquanto Helena choramingava em seu assento, enrolando-se sobre si mesma enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto.

— Eu vou, vá. Vá buscar ajuda para Lena. — a loira assentiu, correndo de volta para a sala de jogos das crianças.

Callie saiu correndo pelas portas do hospital, empurrando Helena em sua cadeira de rodas, enquanto gritava para os paramédicos.

— Eu tenho um GSW no abdômen, a bala ainda está lá. Ela precisa de atenção imediata.

Enquanto a polícia empurrava Callie, começando a revistá-la por Teddy, que acabara de sair do prédio, os paramédicos abordaram Helena. Enquanto alguns arranjavam uma maca para ela, outros levantavam a mulher para deitá-la, a garotinha soltando alguns gemidos de dor, sua noção de realidade já embaçada pela perda de sangue.

— Ela é médica, residente cirúrgica aqui. O nome dela é Helena Campos, leve-a para Seattle Pres. — a assistente cirúrgica instruiu enquanto a polícia terminava de examiná-la.

No entanto, quando um paramédico começou a levantar a camisa de Helena para verificar a ferida, a menina gritou em pânico, saindo de seu estado anterior de silêncio. — Pare! Pare, por favor, pare.

— Precisamos verificar a ferida, Dra. Campos. — ele disse a ela, Callie se aproximando dela preocupada.

— Não, não, por favor! N-Não me toque. — rla gritou, chutando as pernas em aflição. Com o choque, ela estava tendo flashbacks de uma situação que preferia não reviver.

— Ok, ok, você a ouviu. — Callie chamou, sua voz de comando. — Tire as mãos. Lena, sou eu, é Callie. Por que não podemos tocar em você?

— Callie. — a morena soluçou, sua voz quebrada. — N-não deixe ele me machucar de novo, p-por favor. N-não deixe ele me tocar.

Com essa reação, as sobrancelhas de Callie franziram. Ela reconheceu isso de outros pacientes e partiu seu coração identificá-lo na amiga que considerava da família. Callie explicou, entrando na ambulância para manter a garota calma enquanto os paramédicos acessavam o ferimento à bala.

E, durante toda a viagem, Helena não soltou a mão da amiga, soltando gritos baixinhos, todos os seus traumas se misturando numa névoa confusa e angustiante.

Alguns minutos depois, Mark e Lexie saíram correndo do hospital, Alex em uma maca enquanto o homem gritava seus sinais vitais. No entanto, durante todo o processo, a única coisa em que Mark realmente conseguia pensar era em Helena. Sua Lee e como ele não sabia se ela estava segura.

— Vamos levá-lo para uma ambulância. — Teddy disse a eles, empurrando-o enquanto os paramédicos assumiam. — Ligue para o Seattle Presbyterian para avisar que você está vindo.

— Ele vai ficar bem, certo? — Lexie perguntou preocupada aos paramédicos, sem obter uma resposta.

— Teddy, você sabe alguma coisa sobre Lee? — o homem perguntou, depois que colocaram Alex na ambulância.

— Ela está no Seattle Pres, Mark. Callie foi com ela, ela foi baleada. — a atendente loira disse a ele, os olhos do homem se enchendo de lágrimas com a notícia.

Mark congelou por um momento, enquanto ele caía inteiro e o mundo desmoronava ao seu redor. Helena era o seu mundo inteiro. Então, ele saiu de seu transe, correndo para seu carro.

— O-onde você está indo? — Lexie perguntou, com os olhos cheios de lágrimas, preocupada com uma de suas amigas mais próximas, sua primeira amiga no Seattle Grace.

— Minha noiva acabou de levar um tiro! — ele estalou, uma lágrima rolando pelo rosto. — Eu estou indo para Seattle Pres.

— Eu vou com você. — Lexie concordou, correndo atrás dele.

— Por favor, fique bem, Lee. — Mark sussurrou para si mesmo enquanto entrava no carro. — Eu só preciso que você fique bem.

Helena ouviu o bipe de seu monitor cardíaco, deixando seus olhos se abrirem enquanto ela fazia um pequeno barulho perturbado na luz.

— Oi, boneca. — ela ouviu uma voz dizer a ela, seus olhos finalmente focando em Mark, segurando sua mão com olhos vermelhos e inchados.

— Oi. — ela sorriu suavemente, ainda um pouco grogue por causa das drogas.

— Você me deixou preocupado. — ele funga, Helena apertando sua mão com a pouca força que ela tinha.

— Estou bem, querido. Estamos os dois vivos, vamos ficar bem. — a garota segurou o rosto dele com a mão direita, movendo o polegar sobre a bochecha. — Eu te amo. Eu te amo tanto.

— Eu também te amo. — ele disse a ela, pressionando um beijo suave, mas cheio de emoção nos lábios. Quando ele se afastou, ele descansou a testa contra a dela, olhando em seus olhos enquanto falava. — Nunca mais me preocupe assim de novo.

Seus olhos foram desviados um do outro quando a porta do quarto do hospital foi aberta, um cirurgião geral do Seattle Presbyterian entrando.

Enquanto Helena tentava se sentar, ela soltou um pequeno gemido de dor, Mark ajudando-a a ficar mais confortável.

— Bom dia. — ele lhes deu um sorriso. — Eu sou o Dr. Cohen, fiz sua cirurgia há algumas horas. Correu bem, conseguimos encontrar a bala e reparar qualquer dano que ela deixou para trás. Se não houver complicações, você deve receber alta em um par dias e poder voltar ao trabalho alguns depois disso.

— Obrigada, Dr. Cohen. — Helena assentiu, o homem saindo enquanto ela se voltava para seu noivo. — Viu? Estou bem, não precisa se preocupar.

— Eu estava com tanto medo de perder você. Eu não posso per-perder você, Lee. — Mark disse a ela, sua voz tremendo enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas.

— Eu sei. Eu também estava com medo. — a garota respondeu, puxando-o para um abraço lateral, para não machucar seu ferimento de bala. — Eu estava com tanto medo.

E lá o casal ficou deitado pelos próximos momentos, abraçados enquanto tentavam o seu melhor para entender o que tinham acabado de vivenciar. Em torno do fato de que eles quase se perderam.

Mais tarde naquela noite, tendo Mark saído para jantar, Arizona e Callie bateram na porta de Helena, tendo ficado no hospital para ver como estavam as vítimas do tiroteio.

Olhando para cima de seu livro, Helena deu-lhes um pequeno sorriso, as mulheres que o acompanhavam. — Olá.

— Oi. Como você está se sentindo? — a loira perguntou, o casal sentado na cadeira ao lado da cama, Callie no assento e Arizona em sua perna.

— Estou bem. Um pouco sonolenta e o ferimento certamente dói um pouco, mas estou bem. — a pequena médica a tranquilizou, deixando o livro de lado. — Quero dizer, graças a vocês duas. Se vocês não tivessem me tirado correndo de lá, eu nem quero pensar no que teria acontecido...

— Acho que não corro tão rápido há algum tempo. E com a cadeira de rodas também. Deve ter sido um bom treino. — Callie brincou, a garotinha sibilando de dor enquanto soltava uma risadinha. — Oh, desculpe.

— Não se preocupe. — ela tranquilizou, logo franzindo as sobrancelhas ao se lembrar do que havia acontecido. — Oh, Callie, acabei de me lembrar... Sobre o que aconteceu na ambulância, me desculpe, eu não estava...

— Não se preocupe com isso, você estava em choque. — a mulher mais velha a tranquilizou, os olhos de Arizona correndo entre as duas em confusão.

— Eu tive... Flashbacks. — a baixinha explicou, engolindo em seco enquanto olhava para o colo. — Eu... Você sabe, eu realmente apreciaria se pudéssemos manter isso entre nós?

— Claro. — Callie concordou, Arizona entendendo que seu pupilo deve ter voltado a alguma outra experiência traumática.

— Ótimo. — Helena soltou um suspiro de alívio, seu sorriso voltando a aparecer em seu rosto. — Como está a pequena Alice?

Com isso, o casal trocou um olhar, antes de olhar para a residente cirúrgica com olhares preocupados.

— Lena, e-ela não... — a cirurgiã pediátrica começou, a residente balançando a cabeça enquanto ela a cortava.

— Não, não... Callie, v-você disse que ela estava bem... V-você disse... — ela começou, lágrimas brotando em seus olhos e sua voz quebrada.

— Você estava tentando rastejar até ela e eu não podia deixar você sangrar... — a residente ortopédica explicou, com lágrimas nos olhos. — A-a bala foi direto para o coração dela. Q-quando chegamos lá, ela já estava morta.

— Oh Deus. — Helena soltou, com lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto levava a mão à boca. — Ah... Deus.

Com isso, Arizona levantou-se, colocando o braço em volta dos ombros de sua protegida enquanto a segurava, na esperança de proporcionar algum conforto. Na cadeira, Callie fechou os olhos e engoliu em seco, o som dos soluços de sua amiga trazendo lágrimas aos olhos mais uma vez.

— E-ela ia conseguir um rim! E-ela entrou para fazer um transplante de rim... Eu ia fazer o transplante de rim dela. — Helena soluçou, ignorando a dor que provocava em seu estômago. — A-Alice estava t-tão empolgada. E-e ela... E os pais dela. C-como isso pode ter acontecido? Como é que isso aconteceu?

Alice Turner estava morta. Ela estava morta porque tinha vindo à procura de Helena Campos. E, para a médica, isso significava uma coisa: ela era a responsável por sua morte.

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