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˖࣪ ❛ SEXTA TEMPORADA
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NA MANHÃ SEGUINTE, Helena e Cristina caminharam pelo corredor para encontrar Meredith. Uma vez que o fizeram, elas compartilharam um olhar, cada uma delas agarrando os braços da garota e puxando-a para uma sala de reunião.

— O que está acontecendo? — a loira perguntou, Helena fechando a porta atrás dela.

— Teddy. Acontece que ela amava Owen. E eu pensei que ela veio aqui para ser toda Teddy e Owen, mas há eu e agora ela está toda dolorida e ameaçando sair e eu disse a ela que ela poderia tê-lo. — Cristina explicou quando a garota baixinha acenou com a cabeça.

O quê? — Meredith perguntou, chocada.

— Ela é uma professora incrível e estou feliz novamente e estou na cirurgia e estou me sentindo como eu mesma. E é claro que eu não quis dizer isso, quero dizer, eu amo Owen. Eu o amo. Mas isso significa que eu não posso tê-la, então... Talvez eu esteja falando sério? — ela terminou.

— Ok, aqui está a coisa. Você não pode falar assim. Quero dizer, eu te entendo, mas outras pessoas não. Então você não pode falar assim. — Meredith disse a eles, Helena cantarolando de acordo.

— Sim, é como dizer a alguém que seu bebê é feio. Quero dizer, eles sabem disso, você sabe disso, todo mundo sabe disso, mas você não diz isso. — Helena explicou.

— Então vocês duas estão dizendo cirurgia, certo? Arma na sua cabeça, vocês escolheram a cirurgia em vez de Derek e Mark? — ela perguntou.

— Estamos dizendo para não falar sobre isso. E não fale sobre isso com Owen. — Meredith disse a ela.

— Ok, minha vez. Mark apenas, do nada, disse a Sloan que ela poderia morar conosco e nós a ajudaremos a criar o bebê. Sem me perguntar primeiro. — Helena suspirou.

O quê? — Cristina perguntou. — É por isso que você estava dormindo no meu sofá?

— Sim, tivemos essa grande briga e, quero dizer, não estou dizendo que não faria isso, mas ele nem me perguntou! Ele mudou vidas inteiras sem sequer me consultar. — a morena explicou. — Então agora estou tentando descobrir se consigo fazer isso. Porque eu quero e o amo, e Sloan poderia se tornar nossa família, ela poderia... Mas eu não quero dizer que estou bem com isso e depois desistir da estrada, então estou tentando descobrir se tenho em mim para ser avó... Aos vinte e seis. — ela respirou fundo quando terminou. — Só dói que ele não tenha me respeitado o suficiente para me perguntar primeiro, sabe?

— Eu desistiria. — Cristina deu de ombros.

— Sim, meus problemas de compromisso me deixariam na metade do caminho do país. — Meredith riu.

— Não é útil. — Helena olhou para elas.

— Que diabos é o seu problema? — Addison perguntou a Mark, que a seguiu até seu escritório em Los Angeles. Eles deixaram Sloan com um dos colegas de trabalho de Addison, com um Mark praticamente começou uma briga.

— Eu? Você está tão nervosa quanto eu já te vi! — Mark acusou.

— Não sou eu que começo brigas no pátio da escola com outros médicos. — ela zombou.

— Você acabou, Addy, apenas admita.

— Bizzy é lésbica. — a ruiva saiu.

O quê? — ele perguntou, chocado.

— Minha mãe é lésbica, o que significa que o capitão não era um trapaceiro. Foi tudo uma farsa, toda a minha infância, tudo o que eu acreditava sobre meu pai, minha mãe, amor, casamento... Está tudo virado de cabeça para ele. Então, sim, estou um pouco... Acabado. — Addison explicou. — Sua vez.

— Lee e eu estamos brigando. — ele suspirou, sentado no sofá. — Eu pedi a ela para criar o bebê de Sloan comigo. Ou, você sabe, criá-la comigo e Sloan. E-E talvez não perguntei... Eu poderia ter contado a Sloan antes de perguntar a ela.

— Você não perguntou a ela se ela estava bem em criar sua neta em sua própria casa? — eka zombou. — Além disso, ela é um pouco jovem para isso, você não acha? — Addison perguntou, franzindo as sobrancelhas.

— Não tome o lado dela! — Mark perguntou, bufando.

— Sinto muito.

— É uma droga, sabe? Quero dizer, tivemos alguns desentendimentos aqui e ali, mas nunca brigamos, não assim. E eu nunca quis assumir o-ou desrespeitá-la como ela diz, eu só... Eu estava tão animado. — ele suspirou, reclinando no sofá. — Sua coisa é uma droga também. Bizzy é lésbica?

— Obrigada! — Addison saiu, sentada no sofá ao lado dele. — Mas, pelo que vale, Lena te ama. Aquela garota te ama e eu sei que você também a ama. Você vai descobrir.

— Sim. Eu deveria enviar uma mensagem para ela. — ele respondeu, saindo da sala para dizer a Helena que Addison havia concordado em fazer o procedimento.

— Se você tivesse que escolher entre a coisa que ama, a cirurgia e a pessoa que ama, qual você escolheria? — Cristina perguntou a seus amigos enquanto almoçavam em um laboratório, Meredith praticando para sua cirurgia em um cadáver.

— Alex escolheria Izzie, certo? Porque vocês dois vão voltar a ficar juntos. — Meredith perguntou.

— Cale a boca. — Alex contou a ela entre as mordidas do sanduíche dele.

— Eu escolheria Mark. Ele nunca me faria escolher e é por isso que eu o escolheria. Mesmo que eu esteja chateada com ele agora. — Helena contou a eles.

— Baby Einstein, todos nós sabemos que você está mentindo para si mesma agora. — Cristina disse a ela, Helena deu uma olhada nela.

— Por que temos que escolher? — Jackson perguntou.

— Não importa, você simplesmente faz! — Cristina contou a eles. — Cirurgia ou amor?

— Eu quero os dois. — o homem deu de ombros.

— Isso é o que eu disse. — Meredith informou, Helena acenando com a cabeça.

— Não, você não pode ter os dois.

— Por que diabos não? — o menino questionou.

— Por que diabos ele está aqui? — Cristina perguntou, zombando.

— Porque ele é legal. Somos amigos, então ele está aqui. — Helena deu de ombros, Jackson dando uma mordida em sua cenoura com um sorriso.

— Além disso, eu disse que ele poderia estar aqui. Ele está trabalhando no Whipple. — Meredith explicou, Jackson sorrindo para ela também.

— Ok, tanto faz. Mais uma vez, você não pode ter os dois, você tem que escolher! — Cristina explicou.

— Escolher o quê? — uma voz perguntou do batente da porta, todos se virando para ver Izzie.

A mulher estava de volta, aparentemente buscando um emprego em uma cidade próxima e estando no hospital para um procedimento.

— Meu exame de PET foi adiado uma hora, então pensei em acompanhá-lo para o almoço. — a loira explicou, sentando-se ao lado deles.

Diante disso, Helena discretamente revirou os olhos, levantando-se com a bandeja, Meredith perguntando. — Ei, onde você está indo, Lena?

— Eu tenho pós-operatório para fazer. — ela explica, com o maxilar travado de raiva. — Mas, honestamente, Cristina, eu escolheria o Mark. Sou uma mulher de muitos interesses, por mais difícil que seja encontrar outra paixão. Eu poderia aprender a viver sem cirurgia, mas não sem o Mark. Mesmo que ele assumiu que eu quero ser uma avó.

Nessa última frase, todos menos Cristina e Meredith pareceram ficar confusos, Izzie perguntou. — Ela está com raiva de mim?

— O que você acha? — Alex zombou.

— Você estragou o AVM? — Mark perguntou, furiosamente invadindo o quarto em que Addison estava, após a cirurgia.

— Não de propósito! — a ruiva explicou.

— Eu já disse isso a ele. — Naomi, amiga de Addison, informou.

— Bem, então o que diabos aconteceu? — ele gritou.

— Não grite com ela. — a mulher pediu.

— Ela perdeu muito sangue, mas vai ficar bem. — Addison explicou, Mark levando as mãos à cabeça.

— E o bebê?

— Acho que ele vai ficar bem... — Addison disse a ele.

— Você acha? — a voz de Mark era áspera com sua preocupação.

— Espero, sinto muito. A MAV é muito delicada, Mark, está logo abaixo da dissecação e simplesmente explodiu. — ela explicou.

— Eu preciso vê-la. — ele explicou, em pânico por todo o rosto.

— Ok, olha, Mark, ela vai estar muito mal quando acordar. Ela teve uma hemorragia, eu tive que abri-la, ela vai parecer muito pior do que da última vez. A última coisa que ela precisa é ver você pairando, apavorado. — a cirurgiã fetal explicou.

— Bem, o que você espera que eu faça?! — ele perguntou.

— Devemos ir dar uma volta... — Naomi sugeriu

— Naomi, não fale comigo como se eu fosse uma criança, não tenho doze anos! — Mark estalou, sua voz aumentando mais uma vez. — Eu preciso ligar para Lee.

— Acho que não devíamos ligar para ninguém agora, Mark. — Naomi sugeriu.

— Deixe que ele ligue para ela. Lena pode acalmá-lo. — Addison falou, Mark saindo para o corredor e pegando seu telefone.

Helena estava desempacotando algumas coisas que havia comprado para o bebê de Sloan quando ouviu o telefone tocar, largou o brinquedo que estava segurando e estendeu a mão para pegá-lo.

Uma vez que ela viu o identificador de chamadas, suas sobrancelhas franziram em preocupação.

— Mark, querido, está tudo bem com Sloan? — ela perguntou.

— Addy estragou o AVM. — ele disse a ela, sua voz quebrada e claramente em pânico.

Diante do estado do namorado, Helena sentiu a própria ansiedade aumentar, tentando manter a voz firme e calma enquanto falava. — E-ela está bem? E o bebê?

— Sloan está bem, mas ela perdeu muito sangue. Ela n-não sabe sobre o bebê ainda... Deus, Lee, eu nunca deveria tê-la trazido para fazer a cirurgia... — Mark deixou escapar, seu quebra de voz.

— Ei, ei, não faça isso. Você não poderia saber, ninguém poderia saber, nem mesmo Addy. Está me ouvindo, Mark Sloan? Isso não é da sua conta. Você só precisa tentar manter a calma por eu, tudo bem? — ela perguntou pelo telefone, com a voz ofegante enquanto falava com o namorado sobre sua ansiedade. — Agora, Sloan deve acordar logo e você poderá verificar o bebê e ela. Presumo que você precise ficar lá por alguns dias, me mantenha atualizada? — ela pediu.

— Estou voltando para casa, Lee. — Mark disse a ela, sua voz segura, mas amorosa. — Eu não posso ficar longe por tanto tempo, não quando estamos brigando. Assim que eu tiver certeza que os dois estão bem, eu volto para casa. E nós vamos resolver isso, ok, querida?

— Ok, vejo você em breve. — a morena assentiu mesmo que ele não pudesse vê-la, seu coração aquecendo com as palavras. — Eu te amo.

— Eu também te amo, querida. Tchau.

Quando Mark desligou a ligação, Helena levou a mão ao peito, afastando a ansiedade que sentia ao voltar ao trabalho.

Cedo na manhã seguinte, Helena estava sentada no chão de sua sala, tentando arrumar um trocador de roupas quando ouviu a porta do apartamento se abrir.

Esperando ver sua namorada ainda dormindo do turno anterior, os olhos do homem se arregalaram ao vê-la acordada. — Ei, querida. O que você está fazendo?

— Oh, oi, você está de volta! — ela soltou, seu rosto se iluminando com um sorriso. — Estou falhando miseravelmente em montar um trocador de roupas... — a baixinha se levantou, apontando sua chave de fenda para Mark. — Quero ajudar?

— Uma estação de mudança? Como para o bebê de Sloan? — o homem perguntou, tirando o casaco enquanto um sorriso se formava em seus próprios lábios.

— Bem, sim, você sabe que Sloan ainda está um pouco perdida sobre as coisas do bebê, então pensei que deveríamos preparar um berçário improvisado, pelo menos por enquanto. — ela explicou. — Também tenho brinquedos, berço, mamadeiras e bomba tira leite... — Helena acenou para os objetos enquanto falava. — Você sabe, o básico.

Com isso, Mark se aproximou dela do outro lado da sala, tomando-a em seus braços enquanto ela dava um beijo apaixonado em seus lábios. — Eu te amo tanto, Lee.

— Eu também te amo. — ela sorriu em seus lábios, unindo suas testas enquanto se afastavam.

— Estamos realmente fazendo isso? Estamos formando uma família? — Mark abriu o sorriso mais largo que Helena já tinha visto, a garota brincando com os cabelos de sua nuca.

— Estamos formando uma família. — elq sorriu de volta, deixando escapar uma risadinha de sua própria felicidade.

— Lee, eu sinto muito por não... Eu nunca quis te machucar ou fazer você se sentir como se não importasse. Você é muito importante para mim, você é tudo. — ele disse a ela, segurando a mão dela em seu peito.

— Eu sei, querido... — ela sussurrou, balançando a cabeça com lágrimas nos olhos. — Eu sei que você não quis. E está tudo bem, estamos bem. Mas nunca mais me desrespeite assim, ok? Nunca me menospreze assim...

— Nunca mais. Eu prometo. — ele disse a ela, pressionando um beijo na palma da mão. — Eu prometo.

Helena lançou-lhe um sorriso. — E me desculpe se eu fiz você se sentir como se eu não valorizasse sua família... Nossa família. Eu faço. E eu quero fazer isso. — ela assentiu, com a voz segura, antes de balançar a cabeça, ignorando a sensação de peso. — Agora, me ajude a montar o trocador.

— Ok. — ele cedeu, pegando a chave de fenda que Helena lhe entregou. — Mas, antes disso, o que diabos é uma bomba tira leite?

A garota riu da pergunta, balançando a cabeça. — Mark Sloan, você tem muito a aprender.

E, enquanto os dois lutavam para montar os móveis, a emoção em seus olhos era sem precedentes. Eles estavam formando sua própria família. E, naquele momento, eles souberam que, apesar de tudo, isso era tudo o que sempre desejaram, tudo com o que sempre sonharam. Talvez seus sonhos tivessem sido apresentados de uma maneira pouco convencional.

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