Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

072

˖࣪ ❛ SEXTA TEMPORADA
— 72 —

QUANDO HELENA ACORDOU pela manhã, ela esticou as pernas sob as cobertas, olhando para o lado para ver Mark apoiado em seu cotovelo, olhando para ela.

— Bom dia. — ela disse com uma risadinha, enquanto esfregava os olhos. — Por que o olhar?

— Eu preciso de algo de você. — ele disse a ela, Helena começando a beijá-lo com um sorriso, enquanto ela se aproximava dele. — Bem, isso também, mas eu preciso que você faça um ultrassom em Sloan hoje. Já se passaram quase três semanas.

— Por que alguém do OB não pode fazer isso? — a garota perguntou, franzindo as sobrancelhas enquanto subia no colo do homem, pressionando um beijo em seus lábios.

— Ela gosta de você. — Mark explicou, entre beijos. — Todo mundo faz, mas especialmente para Sloans, é impossível não fazer.

Enquanto o beijo deles esquentava, Sloan invadiu a sala, perguntando. — Ei, nós temos mais... Oh, eww, eww!

Helena praticamente voou de volta para o seu lado da cama, cobrindo o rosto com as mãos enquanto corava visivelmente. Enquanto a garota respirava fundo, Mark se apressou em vestir uma calça de moletom, saindo para ir atrás da garota.

— Limites... Ela prometeu derrubar... Limites. — a baixinha murmurou para si mesma enquanto vestia um short de ginástica, saindo para seguir o namorado.

Ao sair do quarto, ouviu a loira reclamar. — Não há mais cereais.

— Vou pegar um pouco esta tarde. — Mark disse a ela enquanto Helena puxava seu cabelo para cima, seu rosto ainda levemente corado.

Movendo-se para regar Sally e Shrek, as plantas da sala de estar, a garota sugeriu. — Que tal um pouco de suco de laranja? Faz bem para o bebê.

Com isso, Mark serviu um pouco em um copo, entregando-o à filha, que sorriu para ele. Com o sorriso da garota, a morena sorriu para si mesma, o gesto aquecendo seu coração.

— Lee vai fazer um ultrassom hoje. — o homem disse a ela. — Por que você não toma café da manhã no hospital? — ele sugeriu, entregando-lhe algumas notas.

— Vai ser mais. — Sloan perguntou, balançando a cabeça.

— Oh, isso deve ser o suficiente para um café da manhã e lanche da manhã, Sloan. — sugeriu Helena, largando o copo que havia usado para regar as plantas.

— Precisa de um pouco de almoço, também? — perguntou Mark.

— Yeah, yeah. — Sloan disse a ele, não muito convincente.

Diante disso, Helena estreitou os olhos, pensando que precisaria conversar com Mark mais tarde sobre como dizer não à filha.

— Ok, eu vou tomar banho e depois nós vamos. — a morena disse para a garota mais nova, se movendo para ir ao banheiro.

— Oh, você pode esperar um minuto? Eu provavelmente vou ter que jogar isso... — Sloan suspirou, apontando para o suco de laranja antes de correr para o banheiro.

— Tudo bem... — ela suspirou, dando um sorriso suave ao namorado enquanto a garota se trancava no banheiro. — Eu vou para a Cristina.

Pegando uma toalha e roupas, a garota se arrastou até o apartamento do outro lado do corredor, vendo Cristina comendo alguns cereais na ilha.

Levantando os olhos do artigo que estava lendo, a residente perguntou. — Sloan-Sloan monopolizando seu banheiro de novo?

— Sim... Quero dizer, eu sei que não é culpa dela, mas uma adolescente vomitando não é exatamente a trilha sonora ideal para tomar banho. — ela suspirou, passando a mão pelo cabelo. — Seu?

— Owen está na minha. — Cristina avisou, Helena indo para o quarto de Callie.

No entanto, uma vez que ela alcançou a porta do banheiro feminino, ela encontrou Callie e Arizona nuas no chuveiro, e certamente aproveitando ao máximo.

— Oh meu Deus! — a garota soltou, imediatamente fechando os olhos enquanto se virava para sair. — Eu sinto muito.

O rosto da garota corou novamente quando ela voltou para a cozinha, virando-se para Cristina. — Você não poderia ter me avisado?

— Você deveria ter batido primeiro. — a mulher simplesmente deu de ombros, concentrando-se em sua comida.

— Estou atrasada, meu cabelo está sujo, Sloan interrompeu meu quase sexo esta manhã e Mark acabou de dar a ela oitenta dólares pelo almoço e café da manhã. — ela choramingou.

— É um sanduíche e tanto. — Cristina zombou.

— E eu sei que ela vai gastar em alguma peça de roupa estúpida, tentar roubar meu almoço e me tornar o cara mau quando eu disser não, e então continuar usando minhas roupas, sapatos e maquiagem sem nem pedir. — Helena reclamou, deixando a cabeça cair na bancada.

— Você parece minha mãe, Baby Genius. — Cristina brincou, enquanto Arizona e Callie entravam na sala, vestidas com suas toalhas.

— Você sabe bater? — Callie perguntou, a cabeça de Helena estalando para cima.

— Sinto muito, sinto muito. Não sabia que vocês estavam aí e juro que não vi nada! — ela se desculpou, indo para o banheiro feminino.

— Oh, não há mais água quente. — Arizona avisou, fazendo Helena parar e deixar a cabeça cair para trás.

— Hoje mal começou e eu odeio isso. Eu odeio tanto. — ela choramingou, entrando no banheiro.

— Ei, você tem algum dinheiro? Perdi o fone de ouvido do meu telefone... — Sloan perguntou enquanto Helena fazia um ultrassom.

— Você sempre pode segurar o telefone junto ao ouvido, querida. É para isso que o telefone foi feito, afinal. — ela disse a ela, mantendo a voz calma enquanto se concentrava no ultrassom.

— Ei, você é quem sempre me pede para parar de falar no meu telefone tão tarde. — a loira estreitou os olhos.

— Sloan, tanto seu pai quanto eu trabalhamos longas horas, não descansamos muito. É obviamente um pouco inconveniente que você nos mantenha acordados às três da manhã fofocando alto. — Helena tentou argumentar com ela, mantendo o sorriso apesar de seu aborrecimento.

— Talvez se eu tivesse um fone de ouvido, não precisaria falar alto. — Sloan atirou de volta.

— Tudo bem, ok. Vou pegar o fone de ouvido quando eu sair do trabalho. — ela cedeu, logo localizando a cabeça no ultrassom. — Oh, aqui está a cabeça do bebê!

— Parece um alienígena. — a adolescente riu.

— Um alienígena muito fofo nisso. — a morena sorriu de volta. No entanto, como algo chamou sua atenção na imagem, a garota estreitou os olhos para a imagem.

— É um menino alienígena ou uma menina? — Sloan perguntou. No entanto, Helena se concentrou no que ela achava que tinha visto, seu coração caindo ao perceber. — Cara, não é tão difícil, tem alguma coisa ou não?

— Hum... Não estou pensando em sexo agora, Sloan. Quer saber? — a garota deu um sorriso tranquilizador enquanto olhava para o loiro. — Por que não vamos até o obstetra e usamos as melhores máquinas? Talvez possamos conseguir alguém que seja melhor nisso para dar uma olhada no bebê.

No entanto, quando ela se afastou da mãe para tirar as luvas, o rosto de Helena caiu. Mesmo sendo apenas uma residente, a menina sempre teve interesse por cirurgia fetal, tendo acompanhado Addison Montgomery em diversos casos.

E, como tal, ela pensou ter visto bandas amnióticas nas pernas do bebê. Tudo o que ela podia fazer era esperar que ela estivesse errada.

Enquanto Helena esperava do lado de fora de uma sala de exames, um OB examinando Sloan lá dentro, ela viu Mark se aproximar dela.

— Ah, Mark, graças a Deus você pôde vir, acho que eu...

— Você disse a Sloan que ela é uma inconveniência? — Mark a interrompeu, com raiva.

— O quê? Não, Mark, eu nunca... — a garota ficou olhando, chocada com a acusação.

— Ela disse que você estava falando sobre suas ligações noturnas e você a chamou de inconveniente? Além disso, ela disse que você nem ficaria sozinha em um quarto com ela! — o homem acusou, claramente zangado e frustrado. — Helena, sei que não é uma situação ideal, mas ela é minha filha...

— Ok, vou precisar parar você aí. — a garota o interrompeu, sua própria voz um pouco áspera. — Não fale assim comigo, Mark Sloan. Você não pode vir aqui com apenas meia história e fazer suposições sobre o que aconteceu! Não sem ao menos falar comigo primeiro. Eu não disse a Sloan que ela era um inconveniente, e não me importo de ficar sozinha  com ela, certo?

— Então por que você me chamou aqui para acompanhar o ultrassom? — Mark perguntou a ela, sua voz começando a suavizar um pouco.

— Porque, Mark... Acho que vi uma faixa amniótica ao redor da perna do bebê. — ela o informou, sua voz mais suave e seus olhos compassivos.

Só assim, o rosto de Mark mudou de confuso para pânico, o homem correndo para a sala com sua namorada atrás dele.

Quando Helena se aproximou do obstetra olhando o ultrassom, ela apontou. — Está vendo ali? Na coxa esquerda?

— No outro tornozelo também. — o médico assentiu.

— Espera, é um menino? — Sloan perguntou, animado.

— Não chegamos tão longe. Mas, sim, é um menino. — ela sorriu para a loira antes de olhar para a tela.

— Tem muito inchaço no pé direito, está muito contraído. — o obstetra continuou.

— Do que diabos ele está falando, Lena?! — a adolescente perguntou, claramente em pânico. Mesmo que ela pudesse ser grosseira, Sloan tinha gostado de Helena, apreciando que ela não a deixasse passar por cima dela. E, sem nenhuma outra figura materna na foto, ela olhou para ela em busca de orientação.

— O bebê tem fios de tecido amniótico enrolados nas pernas, querida. — ela explicou, sua voz calma.

— Eles são chamados de bandas amnióticas. — Mark explicou, sua própria expressão desanimadora.

— Existe o perigo deles comprometerem um dos membros dele... — explicou o médico.

— Então, o quê, uma das pernas dele vai cair? — a mãe zombou.

— Esse é o pior cenário possível. — o OB concedeu, o rosto de Sloan caindo quando ela percebeu que a mulher estava falando sério.

— Ele vai ser aleijado? — ela entrou em pânico.

— Ainda não sabemos com o que estamos lidando. Mas seja o que for, vamos cuidar disso. — Mark acenou com a cabeça para a filha.

— Eu não posso ter um bebê aleijado! Você pode consertar isso?

— Hum, eu não sei... — o OB disse a ela, sem saber como proceder.

Com isso, Mark explodiu, fazendo Helena estremecer com o tom que ele estava usando. — Quer saber? Eu tenho uma ideia. Que tal não respondermos a nenhuma pergunta paciente com a frase 'Hum, não sei'? — ele voltou a se concentrar em Sloan, apertando sua mão. — Vamos consertar. Vamos fazer uma ressonância magnética fetal...

Ele conversou com Lena, o obstetra se intrometendo. — Não tenho certeza se...

— Eu não estava falando com você. Você acabou. — o homem disse a ele, asperamente.

— Vou ligar para Addy. — Helena acenou com a cabeça para o homem, ambos tendo o mesmo pensamento quando ela saiu da sala e pegou seu telefone.

Helena ficou ao lado de Mark e Sloan, Addison já na sala com eles junto com Arizona.

— À medida que as pernas continuam a crescer, as bandas cortam sua circulação. Se esperarmos, corremos o risco de danos graves à perna esquerda, possível perda total da direita. — a ruiva explicou. — Mas se operarmos... 22 semanas é arriscado.

— Mas se você não operar, não vai matar o bebê. Podemos reabilitar as partes restantes de sua perna depois que ele nascer e podemos colocar uma prótese nele. É perfeitamente possível que ele ande. — Arizona argumentou.

— Oh meu Deus! — a garota soltou, sua mão voando para seu estômago.

— Querida, temos opções aqui. — Mark disse a ela. — Se operarmos, a Dra. Montgomery pode remover as bandas e ele ficará bem. Ou podemos esperar algumas semanas até que ele fique maior e mais forte e a cirurgia seja menos arriscada.

— E você não tem que escolher agora. — Helena disse a ela, uma mão reconfortante em seu ombro. — Você sempre pode demorar um pouco para pensar sobre isso.

Com isso, Sloan deixou seus olhos vagarem por todos na sala, eventualmente deixando-os oscilar entre Addison e Arizona. Finalmente, ela falou. — Bem, com qual de vocês ele dormiu?

Com isso, os olhos de Helena se arregalaram, uma mão disparando para a boca, enquanto a cabeça de Addison se virava para olhar para o pai e a filha.

— Ah, não eu. — Arizona riu.

— Você contou para ela? — Addison perguntou, chocada.

— Ela é minha filha, estávamos nos relacionando. — Mark retrucou, agindo como se fosse perfeitamente normal.

— Mark Sloan, não é assim que você se relaciona com as crianças! — Helena deixou escapar, seus olhos ainda arregalados.

— Lena está certa! — Addison assentiu. — Isso não é vínculo.

— Ei, eu ainda estou pegando a mão dele. — Mark defendeu. — Eu vou tê-lo para a próxima vez.

Com isso, Helena corou levemente, Arizona atirando-lhe um sorriso.

— Então você tem certeza que ele não te engravidou e te deixou com um filho para criar sozinha ou algo assim? Você não está apenas realmente chateada e tentando se vingar? — a adolescente perguntou, Helena rindo baixinho.

— Não, não! Foi há muito tempo... — Addison começou. — Vou fazer tudo o que puder para ajudá-la com seu bebê.

— Ok, bem, vamos tirar essas coisas das pernas dele agora. — Sloan fez beicinho, Helena e Addison saindo para marcar uma sala de cirurgia.

Enquanto caminhavam pelo corredor, a mulher mais velha falou com ela. — Então... Mark tem uma filha e um neto. Muita coisa certamente mudou em apenas alguns meses.

— Sim, não me diga sobre isso. — Helena deu uma risadinha. — Nós estamos... Nós estamos tentando fazer isso funcionar. Nós vamos fazer isso funcionar.

— É muito para alguém da sua idade... — a ruiva disse a ela, um olhar preocupado em seus olhos.

— Eu acho. Mas eu amo Mark e estamos nos adaptando a essa nova realidade. Mesmo que ela seja apenas seis anos mais nova que eu. — ela suspirou enquanto trabalhavam. — E você? Como está a vida em LA?

Agora na sala de cirurgia, Addison operou o bebê, com a ajuda de Helena.

— Ok. Corte a primeira faixa, vamos descer para que eu possa dar uma olhada na segunda. — a atendente instruiu, Helena mexendo no ultrassom.

— Assim? — ela perguntou.

— Exatamente. Ainda tem, Campos. — a ruiva sorriu enquanto retomava seu trabalho. — Por que não consigo agarrar a perna dele?

— Problema? — Mark perguntou do lugar onde ele estava na sala de cirurgia.

— Não, é só que uma das bandas está segurando a perna no lugar, tornando um pouco difícil de se locomover. Você pode mover o ultrassom para cá? — ela olhou para Helena, a garota assentindo e fazendo exatamente isso. — Oh vamos lá...

— Qual é o problema? — Mark perguntou, claramente preocupado.

— Suas artérias uterinas estão ingurgitadas... Mas a única maneira de entrar é entre elas... Ok, eu preciso de outro trocarte, você pode segurar isso? — Addison perguntou, a garota baixa movendo-se para fazer o que foi solicitado.

— Tem certeza que tem espaço suficiente? Essas artérias são enormes... — o homem soltou.

— É por isso que terei muito, muito cuidado. Bisturi.

— O que acontece se você os roubar? — Mark perguntou, Addison suspirando enquanto ela ficava em silêncio.

— E-ela poderia sangrar, querido. Ambos poderiam. — Helena respondeu, preocupação em seus olhos.

— Eu não gosto disso, é muito perigoso... — Mark balançou a cabeça.

— Mark, verifiquei os fatores de risco e estou 95% confiante de que posso contornar as artérias. Estou optando por continuar minha cirurgia. — Addison disse a ele, sua voz segura.

— Eu não gosto dos outros 5%! Se você acertar qualquer um deles, ela sangra bem nesta mesa! — ele argumentou, protetor.

— Olha, você está nervoso, eu entendo... — A ruiva começou, Helena observando toda a briga enquanto ela mordia o interior de sua bochecha.

— Eu sou um cirurgião, e estou olhando para uma bomba-relógio em um útero! Desligue isso, agora, Addison. — o homem ordenou, com as mãos nos quadris.

— Vamos parar, Addy. Você pode avaliar os riscos sozinha quando estiver acordada. — Helena assentiu, a ruiva suspirando.

— Vamos fechá-la. — ela concedeu.

Helena estava sentada na galeria, assistindo ao primeiro solo de cardio de Cristina. Sua perna saltou para cima e para baixo, esperando nervosamente enquanto Sloan ainda não havia acordado.

— Então Mark pediu a Addy para interromper a cirurgia, e agora não sabemos o que Sloan vai escolher fazer... — ela sussurrou para Meredith, explicando a situação.

No entanto, a atenção das duas garotas foi atraída quando ouviram Alex falar com Reed na frente delas. — Eu disse a Torres que ela tinha que deixar você entrar se ela estivesse cortando.

— Legal. — a ruiva disse a ele.

— Reserve um quarto de plantão. — ele falou à garota, Helena franzindo as sobrancelhas com a ação.

— O-o que aconteceu com as bebidas primeiro? — Reed perguntou, claramente um pouco desconfortável.

— Isso é meio que uma perda de tempo, certo? Vá direto ao ponto. — ele respondeu, grosseiramente, fazendo Helena suspirar e balançar a cabeça.

— Ei, Reed. — Meredith se inclinou como chamada para a garota, claramente furiosa com a briga, mesmo que por motivos diferentes de Helena. — Você conhece Izzie Stevens?

— Grey! — Alex alertou.

— Meredith, não... — Helena começou, sendo interrompida pelo Mercy Wester.

— Sim. Eu a conheci antes de ela ser demitida. — ela atirou de volta, olhando por cima do ombro para a loira.

— Você sabe que ela é a esposa de Alex. E ela não está aqui agora, mas eles ainda são casados.

— Mer, pare com isso. Ela não está aqui agora porque ela o deixou. Com um bilhete. — Helena sussurrou para a amiga.

— Não, algumas pessoas pensam que você é divorciado e você não é. — a loira deu de ombros.

— Que tal ficar calada o tempo suficiente para ver sua amiga encher a válvula? — Reed perguntou, seu tom mal-intencionado, enquanto as sobrancelhas de Helena franziam.

O quê? — a loira perguntou, todos olhando para a sala de cirurgia para ver Cristina não conseguindo estancar o sangramento.

— Por que Altman não faz nada? — Reed zombou.

— E-ela é Cristina, ela é um prodígio cardio. Ela tem isso... Certo? — Helena perguntou, ela mesma um pouco em pânico.

— Isso é loucura, por que ela não está ajudando? — Meredith perguntou, todos na ponta de seus assentos enquanto observavam o paciente sangrar.

— Como tá indo? — Owen perguntou, entrando na sala.

— Yang está matando seu paciente enquanto Altman está lendo The Atlantic Monthly. — Alex respondeu, Helena balançando a cabeça.

— Ela pegou. É Cristina, ela pegou. — Helena murmurou para si mesma. — T-talvez seja um momento de ensino. Ela entendeu, certo?

Enquanto Cristina estancava o sangramento sozinha, Helena deixou-se relaxar em seu assento.

— Oh, diga-me para nunca mais duvidar de Cristina. — Meredith perguntou a Helena, a garotinha soltando uma risadinha.

Enquanto Helena se aproximava da cama de Sloan, a garota recém-acordada, Mark explicou o que havia acontecido com ela.

— Se a Dra. Montgomery o tivesse atingido durante o procedimento... É perigoso. — ele suspirou, sentando-se na cama dela.

— E aquela faixa que está apertando a coxa dele? O quê, ele não vai nem ter um joelho? — ela perguntou, claramente preocupada.

— Sloan, você poderia ter morrido... — o homem explicou.

— Eu não posso ter um filho manco! — ela soltou, sua voz um pouco em pânico.

— Querida, eu sei que não sou seu pai há muito tempo, mas se você disser que é idiota mais uma vez, vou bater em você. — ele advertiu, Helena erguendo os olhos de seu prontuário enquanto sorria calorosamente.

— Você não entendeu... Ele precisa de pernas, ok? — ela começou a chorar. — Ele não tem pai, ele tem uma mãe estúpida e vadia... Você não vê? Eu já o machuquei o suficiente ao me dar como mãe, ele precisa de pés.

— Sloan... — Helena soltou.

— Olha, eu não sei cuidar de bebê nenhum. Não posso ter um que dói, simplesmente não aguento! Minha mãe nem fala comigo, estou fazendo isso sozinha. — ela gritou. — Por favor...

— Ouça, você não é estúpida. E você não é vadia. — Mark disse a ela, sua voz suave e firme. — Os Sloan, nós somos... Pessoas apaixonadas. Você se arrastou pelo país para conseguir ajuda para cuidar desse bebê. Isso não é ser estúpido, é ser mãe. Não vou deixar nada acontecer com você ou o bebê.

Com isso, Helena deu-lhe um aceno suave e sorriu enquanto falava. — Vão para LA. — com isso, os dois Sloans se viraram para olhar para ela. — Addy disse 95%, isso é muito bom. Ela é a melhor que existe, deixe-a fazer a cirurgia. Vá para LA.

Quando Mark olhou de volta para sua filha, ele disse que a garota olhava para ele, implorando. — Parece que estamos indo para LA.

Diante disso, a menina abriu um largo sorriso para ele, sentando-se para abraçar o pai. No momento, o coração de Helena se aqueceu, a garota sorriu amplamente.

— Você não está fazendo isso sozinha. — Mark disse a ela, afastando-se da garota enquanto parecia ter uma ideia. — Ei, fique. Depois que o bebê nascer, viva comigo e Lee, crie o bebê conosco.

Com isso, a morena franziu as sobrancelhas, a garota segurando o prontuário apertado contra o peito enquanto listava para o namorado, o homem que ela amava, falar em seu nome.

— Eu não sei nada sobre ser pai, você não sabe nada sobre ser mãe... Talvez possamos descobrir tudo juntos.

— Realmente? — Sloan perguntou, seu sorriso radiante.

— Sim. — Mark disse a ela.

— Okay. — a loira soltou.

E, assim, Helena Campos viu o namorado constituir família, sem a consultar primeiro, sem saber como ela se sentia. Sem consideração pela própria família que um dia esperavam formar. E, quando ela saiu da sala, com lágrimas ardendo em seus olhos, sua ausência nem foi notada.

Helena estava em sua cozinha, conversando com Mark sobre o que havia acontecido antes, com as mãos entrelaçadas.

— Eu deveria ter perguntado a você primeiro. Mas eu estava tão animado, e eu tinha tanta certeza de que era a coisa certa. E você sabe por quê? — ele explicou, com os olhos brilhando de entusiasmo. — Por sua causa. Desde você, eu sei pela primeira vez na minha vida qual é a coisa certa!

— Não, Mark, não! — ela avisou, movendo-se para começar a arrumar a cozinha enquanto falava. — Olha, estou tão feliz por você. Aprendi a gostar de Sloan, a vê-la como família, e estou tão feliz que você também. Eu vi você se tornar pai hoje e estou muito orgulhosa de você por isso! Estou tão orgulhosa de vocês dois. Mas não me tornei mãe e certamente não me tornei avó! E não sei se estou pronta para...

Helena limpou a bancada, sentindo-se cada vez mais furiosa. — Mark, eu sou uma residente do terceiro ano! Acabamos de comprar este apartamento e estamos felizes! Estamos felizes e nossas vidas estão perfeitas agora. Eu amo onde estamos, mas jogando uma filha adolescente e um neto na mistura... Isso muda tudo, Mark.

Ela esfregou violentamente o balcão enquanto o homem contornava o balcão, aproximando-se dela.

— Não entendo por que isso é um problema, Helena! — ele soltou, zombando. — Quero dizer, você ama crianças. Você trabalha com crianças todos os dias e se derrete por elas, e toda vez que falamos sobre ter bebês você fica tão animada. — o homem estava claramente frustrado, sem entender de onde vinha sua namorada. — Você adora ajudar Sloan com suas coisas de bebê, inferno, você começou a ser mãe dela antes mesmo de eu aprender a ser seu pai! Como isso é um problema?

Com isso, Helena disparou, jogando a toalha contra o balcão. — O problema, Mark, é que você nem pensou em me perguntar! — sua voz falhou quando ela gritou.

— Você ficou lá e ofereceu a Sloan uma casa sem nem mesmo me perguntar primeiro. Você tomou uma decisão de mudança de vida sem nem mesmo pensar em como isso poderia me fazer sentir! E esta não é mais apenas a sua vida, Mark. Esta é a nossa vida! Uma vida que pensei que estávamos construindo juntos, uma família nossa que pensei que conseguiríamos construir! — ela explicou, uma lágrima já rolando pelo rosto enquanto ela fungava, virando as costas para o homem e agarrando-se à bancada.

— E-eu fiquei lá e vi você m-mudar todo o nosso futuro sem pensar duas vezes, sem nem mesmo parar para pensar em mim, a mulher que você ama. E isso me machucou, Mark, isso me machucou. Esse é o problema. — ela respondeu, ainda de costas para o homem.

— Ela precisa de nós, Helena! Ela não tem ideia do que está fazendo, ela não tinha outro lugar para ir! O que eu deveria fazer, apenas mandá-la embora? — ele perguntou, sua voz firme e com raiva.

Não! — ela gritou de volta, virando-se. — Você deveria me perguntar, você deveria levar minha opinião e meus sentimentos em consideração! — algumas lágrimas rolaram por seu rosto enquanto ela falava. — Tenho vinte e quatro anos, pelo amor de Deus! E não estou dizendo que não quero me separar disso, mas é muito para aguentar. E pensei que você pelo menos respeitaria que eu pudesse preciso de um pouco de tempo para me adaptar, pensei que você me respeitaria o suficiente para não tomar decisões unilaterais que alterassem a vida.

— Helena, eu... — ele começou, sua própria voz falhando.

— Não, não diga nada. Não vamos dizer nada, antes que nós dois digamos algo que possamos nos arrepender. — ela passou por ele, virando-se para o quarto, o homem parado na cozinha.

Enquanto Helena voltava para a sala com um pijama nas mãos, Mark perguntou a ela. — O-onde você está indo?

— Vou dormir na casa de Cristina. Agora, nós dois precisamos de espaço para pensar sobre isso com clareza, ok? E-essa briga não está nos levando a lugar nenhum. — ela disse a ele, pegando as chaves e se aproximando da porta, sua voz agora mais calma e firme. — Olha, Mark, eu te amo. Nós dois só precisamos de um pouco de espaço e conversaremos sobre isso quando você voltar de LA, certo? Boa viagem. — Helena desejou, abrindo a porta.

— Não, Helena, não se afaste de mim agora! — ele advertiu, sua voz zangada quando Helena saiu, fechando a porta atrás dela. Ao fazê-lo, o homem murmurou para si mesmo. — Eu também te amo.

Mark passou a mão pelo cabelo, entrando no quarto para começar a fazer as malas e fechando a porta atrás de si.

Do lado de fora do apartamento, Helena encostou-se na porta, estremecendo ao ouvir o som, mais algumas lágrimas escapando de seus olhos enquanto ela soltava um soluço entrecortado. Ela se permitiu desabar por alguns segundos, logo se recompondo e enxugando as lágrimas.

Ela se moveu para a porta na frente dela, batendo levemente, Callie abrindo.

Em seus olhos inchados, a mulher mais velha perguntou. — Ah, Lena, você está bem?

— Sim, estou... Estou bem. Posso ficar aqui esta noite? Só preciso de um pouco de espaço. — ela perguntou, sua voz áspera por causa dos gritos e choro.

— Claro. — Callie disse a ela, saindo do caminho para deixar a mulher entrar.

E, quando Helena se sentou no sofá da mulher, outra lágrima escapou de seus olhos, seu coração doeu mais do que ela poderia imaginar. Ela amava Mark e queria se separar de qualquer família que eles criassem, por isso doía tanto vê-lo ter tão pouca consideração pela opinião dela.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro