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˖࣪ ❛ SEXTA TEMPORADA
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A PAZ NO quarto de Mark e Helena, enquanto dormiam durante a noite, foi abruptamente interrompida quando o som de um pager tocando encheu a sala. Com isso, a cabeça de Helena disparou de seu lugar em seu travesseiro, a garota murmurando cansada para si mesma enquanto se levantava rapidamente da cama.
— Estou acordada, cale a boca... — ela chorou, agarrando o pager e olhando para ele no escuro. Quando ela percebeu que era de Mark, um sorriso vertiginoso caiu em seus lábios enquanto ela murmurava. — Não é meu.
Sentada na cama, a garota bateu no ombro do namorado, o leve ronco do homem parando abruptamente enquanto ele respirava forte.
— Eles estão te chamando, querido. Acorde. — ela disse a ele, entregando-lhe seu pager enquanto o homem gemia.
— Estou dormindo. — ele choramingou, pegando o pager e apertando os olhos para lê-lo enquanto Helena se enrolava de volta na cama.
A garota observou entre as pálpebras esvoeiradas enquanto o homem se vestia rapidamente, sorrindo para o beijo que ele pressionou em seus lábios enquanto se preparava para sair.
— Eu te amo, te vejo de manhã. — ele disse a ela, pegando as chaves enquanto se vira para sair.
— Sim, sim... Te amo... De manhã. — ela murmurou, já quase dormindo, fazendo Mark sorrir adoradamente para a pequena moldura enrolada entre lençóis e travesseiros.
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— Eu sempre soube que os pais de Wallace eram ricos, mas não 25 milhões de dólares ricos. Quero dizer, que as bibliotecas nomeiam seu tipo de dinheiro... Salvar bebês na África e jantar na Casa Branca regularmente tipo de dinheiro! — Arizona disse a eles enquanto Callie e Helena faziam o café da manhã na cozinha, na manhã seguinte.
Esta era uma tradição que Mark, Helena, Arizona e Callie tinham há algum tempo, tomando café da manhã juntos no apartamento de Callie e Cristina cerca de uma vez por semana.
No momento, a loira estava contando a eles sobre a doação que os pais de sua paciente fizeram para o departamento de pediatistas.
— As pessoas não me dão esse tipo de dinheiro. Você tem uma vantagem injusta, você trabalha com crianças! — Mark choramingou, fazendo Helena balançar a cabeça enquanto servia o primeiro café da manhã.
— Aveia, acompanhamento de frutas, torrada de trigo, segure a manteiga! — ela gritou, Owen sentado no banquinho da cozinha enquanto ele colocava o relógio.
— Obrigado.
— Você sabe o quê? Esse dinheiro vai fazer tanta diferença para tantos pacientes. É realmente incrível. — Callie disse à namorada, a mulher atirando um sorriso nela.
— Além disso, vou me divertir com isso também, já que estou sempre em peds! — Helena sorriu do fogão, Arizona soltando uma risada.
— Talvez eu devesse fazer mais crianças com palato, todo mundo é um otário para isso. — Mark sugeriu que Helena ficasse na ponta dos pés para alcançar a bancada e bater na testa dele.
— Toreia de queijo, manteiga extra, torrada de canela, bacon crocante! — Callie chamou enquanto servia outro café da manhã.
— Meu! — Cristina levantou a mão ao sair do quarto, sentando-se para tomar seu café da manhã.
— 25 milhões de dólares é muito legal, certo? — a cirurgiã pediátrica perguntou.
— Melhor presente de aniversário de todos os tempos. — Helena sorriu, Callie com um rosto confuso.
— Presente de aniversário? — a ortocirurgiã perguntou.
— Bem, quero dizer, tecnicamente o dinheiro é para o hospital, mas como o aniversário da Arizona é na sexta-feira... Você sabe, presente de aniversário. — Helena explicou, logo se voltando do fogão para notar a expressão atordoada de Callie.
— Hum... Como a Lena sabe sobre o seu aniversário e eu não sei? — Callie perguntou à namorada.
— Os aniversários são apenas dias como qualquer outro dia. Eu não gosto deles, não os comemoro, não é grande coisa. — Arizona disse a eles. — 25 milhões de dólares? Isso é um grande negócio. — olhando para ela, ela deixou sair. — Cara, vou me atrasar. Vejo você lá.
Quando Arizona deixou o apartamento, Callie se virou para eles. — Ok, ela está minimizando, não está? Eu sou a namorada dela, tenho que fazer algo para o aniversário dela, certo?
— Sim. — Owen saiu.
— Não. — Cristina e Helena discordaram.
— Eu também não faço aniversários. — a garota baixinha revelou. — Quero dizer, vou almoçar ou algo assim, mas definitivamente não parcialmente.
— Por quê? — Mark perguntou à namorada, olhando para ela, surpreso.
— Quando eu tinha oito anos, minha mãe me deu essa festa de aniversário. E eu já estava no ensino médio, eu não tinha muitos amigos, mas, ainda assim, minha mãe convidou todas as crianças da minha turma, mesmo que tivessem doze anos. — Helena começou a explicar, tomando um gole de seu café. — A maioria deles não apareceu, e aqueles que zombaram de mim durante toda a coisa, então eu fui para casa e chorei. Foi bem deprimente. Não tive uma festa de aniversário desde então.
Com isso, a sala se sente em silêncio por um segundo, Mark pressionando um beijo na testa de Helena.
Quebrando o silêncio desconfortável, Callie falou. — Bem, traumas de infância à parte, eu provavelmente deveria fazer algo... Talvez uma festa surpresa?
— Uau! — Mark reagiu. — Má ideia. Festas surpresa são hostis, são escuras, as pessoas pulam e gritam com você. Nunca vem nada de bom.
— Mark está certo. — ao ruído ofendido do homem, Helena olhou para ele enquanto afagava sua cabeça. — Estou concordando com você, pare de reclamar. De qualquer forma, nenhum de vocês me dê uma festa surpresa, nunca. — estreitando os olhos, ela disse a eles, baixando a voz. — Sim, eu definitivamente teria um ataque de ansiedade ou choraria... Ou ambos, provavelmente ambos.
Com isso, Cristina soltou um bufo, Callie se virando para a amiga. — Arizona não vai chorar!
— Se você tem certeza... — Helena deu de ombros, terminando sua xícara de café.
— Só estou dizendo, má ideia. — Mark balançou a cabeça.
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Assim que os pais de Wallace souberam que o menino tinha apenas alguns dias de vida, uma vez que sua condição piorou, eles insistiram que Arizona tentasse operar o menino, por mais arriscado que fosse. A atendente deixou bem claro que não achava que o menino sobreviveria à cirurgia, mas, depois que o chefe exigiu que ela tentasse operar, ela cedeu.
Então, agora, Helena e uma Arizona muito preocupada estavam na sala de cirurgia, olhando as entranhas do menino.
— Mais tração, por favor. — a loira pediu, Helena obedeceu. — Droga... O mesentério é muito friável.
Conforme a atendente trabalhava, Helena percebeu que precisaria de mais sucção, movimentando-se para tal. As duas se tornaram uma máquina bem oleada na sala de cirurgia, entendendo os processos de pensamento uma da outra e os próximos movimentos mesmo sem falar.
— Esta não é uma boa ideia. Esta cirurgia não foi uma boa ideia. — Arizona seguiu enquanto eles operavam.
— Podemos pegar uma toalha para a Dra. Robbins, por favor? — Helena perguntou, notando uma camada de suor se formando na testa da mulher.
— Não, tudo bem... — a médica soltou.
— Apenas espere um momento, respire por um segundo. Então voltaremos a isso. — a garota baixinha encorajou enquanto Arizona se movia para ter sua testa enxugada por uma enfermeira.
— Obrigada. — a mulher disse a ela, Helena dando-lhe um aceno encorajador antes de continuarem.
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Ao final da cirurgia, Helena encontrou Mark em uma sala de plantão, deixando-se cair no beliche abaixo do dele.
— Você está acordado, querido? — ela sussurrou no escuro, o homem respondendo com uma voz meio grogue.
— Sim, estou de pé. — ele disse a ela, a garota suspirando abaixo dele.
— Arizona realizou uma cirurgia que sabia que não deveria. Ela não queria fazer isso desde o início, mas o chefe forçou e agora... Bem, não sabemos se Wallace vai conseguir. Ele está em recuperação, mas seu tecido era tão friável. — Helena balançou a cabeça. — Estou preocupada com ela, Mark. Ele é paciente de Arizona há anos, se ela o perder em uma cirurgia que ela não queria realizar...
— Tenho certeza que ela vai ficar bem, querida. Callie está com ela, tente dormir um pouco. — ele encorajou, seu tom suave.
— Certo, ok... — a garota respondeu, fechando os olhos por um segundo.
No entanto, não muito depois de seus olhos se fecharem, ela ouviu seu pager disparar, pegando-o para olhar.
— É um 911 para Wallace, tenho que ir, querido. Vejo você na casa de Cristina? — ela perguntou enquanto se levantava, colocando seu jaleco de volta.
— Para a festa hostil? Vejo você na casa de Callie. — ele concordou, olhando para a namorada que saiu correndo do quarto antes de voltar a dormir.
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Na cirurgia com Arizona, não estava indo bem. Os órgãos do menino eram muito friáveis e seu corpo muito frágil.
— Ok, comece um gotejamento epy, agora. — a atendente instruiu enquanto trabalhava. — Mais irrigação, apenas continue vindo. Dê-me uma pinça Babcock.
— Precisamos de mais luz, por favor. — Helena falou, vendo a loira olhando de soslaio para o corpo. Enquanto uma enfermeira fazia o pedido, a garota olhou para seus sinais vitais. — A pressão está caindo para 68 sobre 40, o pulso está acelerado.
— Vamos, Wallace. — a loira murmurou.
— O que diabos aconteceu com o menino Anderson? — o chefe perguntou quando ele invadiu a sala.
— Ele está em choque séptico, seu corpo estava muito instável para a cirurgia, que foi o que eu disse em primeiro lugar. — Arizona murmurou, claramente agitada pela presença do homem.
— Senhor, talvez você devesse sair, dar a Dra. Robbins algum espaço para trabalhar? — Helena sugeriu, sabendo o quão nervoso o chefe tendia a deixá-la assistir.
— Bem, talvez eu possa ajudar. — o homem sugeriu.
— Não! — Arizona disparou. — Não, você não pode. Porque enquanto você estiver aqui, respirando por cima do meu ombro, eu sinto que estou operando em uma pilha de notas de dólar, notas de 25 milhões de dólares, e o que eu preciso para investir direito agora é esse garoto. Então, por favor, dê o fora da minha sala de cirurgia. — gritou, as duas cirurgiãs voltando ao trabalho.
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No final da cirurgia, Helena entrou no saguão atrás de Arizona, o chefe e Jennings esperando por eles lá.
— Como foi? — Webber perguntou, Arizona simplesmente balançando a cabeça.
— Caramba! — Jennings soltou.
— Eu vou deixá-los saber que eu faria tudo o que pudesse. — o chefe solicitou, Arizona começando a se afastar.
— Espere, Dra. Robbins, você não deveria chamar os pais para avisá-los que ele não sobreviveu? — Jennings perguntou, Helena deixando escapar um suspiro.
— Não. — Arizona disse a ele, duramente. — Não vou falar com os pais de Wallace. Você e o chefe cuidarão dessa formalidade, porque, no que diz respeito a você e aos Andersons, acabei de matar o filho deles. Sou um risco. Porque se eles me perguntassem, eu diria a eles que acabei de matar o filho deles, e eles deveriam processar, e eu sou a responsável. Mas isso não é do interesse do hospital... — ela soltou, um pouco sarcasticamente. — Estou perto?
— Acho que estamos na mesma página... — Jennings concordou, Helena balançando a cabeça enquanto ia se trocar e sair.
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Com a desculpa de querer ver Cristina, Helena caminhou com Arizona até o apartamento de Callie, sabendo que tinha uma festa esperando por ela.
Ela também sabia, no entanto, que isso não seria uma boa ideia. Ela até mandou uma mensagem para Callie avisando que Arizona havia perdido Wallace e poderia não reagir bem à surpresa, mas o telefone da mulher estava mudo.
Então, foi Arizona abriu a porta do apartamento e os convidados lá dentro gritaram — Surpresa! — Helena balançou a cabeça, fato que apenas Mark notou, franzindo as sobrancelhas.
A loira ficou em silêncio por um segundo, lágrimas brotando em seus olhos antes de começar a chorar, logo saindo correndo do apartamento.
Chocada, Callie olhou ansiosa para o local onde sua namorada estava alguns segundos atrás, antes de passar por Helena, que ainda estava parada na porta.
— Wallace não sobreviveu. — a baixinha sussurrou para a mulher, seus próprios olhos cheios de lágrimas.
— Oh. — Callie percebeu, correndo atrás da namorada.
Aproximando-se do namorado, que bebia uma cerveja com uma coroa de papel na cabeça, Helena perguntou. — Hostil e escuro?
— Hostil e escuro. — Mark concordou, colocando uma tiara de princesa na cabeça da menina, que soltou uma risadinha enquanto se aproximava para um beijo.
— Wallace morreu. — ela o seguiu enquanto se afastava do beijo.
— Sinto muito, querida. — o namorado dela disse a ela, colocando a mão em volta da cintura dela enquanto ela se apoiava nele. — O que posso fazer para ajudar?
— A coroa de papel definitivamente está ajudando. — ela sorriu, inclinando levemente a peça de cabeça de ouro no topo da cabeça de Mark.
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6ª temporada, episódio 9
Depois de reunir alguns pós-operatórios pediátricos, Helena caminhou pelo corredor com Mark e Callie, contando a eles sobre seu novo paciente.
— O que é isso, querida? — o homem perguntou, apontando para um cartão que ela tinha em seu jaleco.
— Ah, a pequena Alice veio fazer um check-up e fez um desenho para mim. — Helena sorriu, puxando o pequeno papel para mostrar uma forma rabiscada e irreconhecível.
— Quem é Alice? — Callie perguntou, franzindo as sobrancelhas para o casal.
— A paciente favorita de Helena. — Mark disse a ela, fazendo Helena bater em seu braço.
— Eu não tenho uma paciente favorita. Ela é uma criança adorável de 6 anos com doença renal policística, ela está comigo desde o meu ano de internação. Ela sempre me dá desenhos e faz as perguntas mais adoráveis sobre o que estou fazendo, ela simplesmente quer saber de tudo. Uma vez eu até a levei para fora do quarto de um paciente para nos ouvir durante as rondas. — Helena explicou, sorrindo com a lembrança.
— Então... Ela é sua paciente favorita? — Callie perguntou, fazendo Mark rir.
— Oh, cale a boca. Eu não tenho favoritos. — a garota baixinha olhou para eles.
Encontrando Bailey em uma estação de enfermagem, Mark parou de andar, perguntando. — Ei, seu paciente de trauma está estável para o enxerto de pele?
— Aquele com a ruptura do ducto pancreático. — Helena explicou, estando no caso com Mark e Callie.
— Miranda! — uma voz gritou, os cirurgiões se virando para ver Adele, a esposa do Chefe.
— Ah, Adele! — Bailey respondeu. — Oh, sinto muito, acabei de enviar o chefe para a cirurgia, você quer que eu...
— O que eu quero é que você me diga a verdade. Você está tendo um caso com meu marido? — a mulher perguntou, Helena compartilhando um olhar com Callie enquanto Mark piscava rapidamente.
— E-eu não estou tendo um caso com seu marido! — Bailey disse a ela, sua voz aguda.
— Eu vi o jeito que você lidou com ele agora há pouco!
— Eu não manuseava ele, não tinha manejo... A gente trabalhava junto!
— Vocês passam todos os momentos acordados juntos. Vocês terminam as frases um do outro, lêem a mente um do outro... Você está mais casada com aquele homem do que eu! — a mulher mais velha explicou.
— Sim, mas isso é só porque eles são marido e mulher que trabalham. — Callie explicou, Helena concordando com a cabeça, enquanto Bailey parecia chocada.
— Com licença? — a atendente baixa perguntou.
— O chefe é o seu marido no trabalho e você é a esposa dele no trabalho. Vocês cuidam um do outro, se ajudam no trabalho, não tem nada de ruim nisso! — Helena concordou, assentindo. — É como Callie e Mark.
— Com licença? — Mark perguntou, claramente perdido.
— Não estamos falando com você. — Callie e Helena disseram em uníssono, sem olhar para o homem.
— Ou Lena, Cristina e Meredith. Isso é mais uma... Situação poliamorosa, mas ainda assim. — a atendente explicou, Helena cantarolando junto. — Lena está namorando Mark, mas ela tem esposas de trabalho, e Mark é meu marido de trabalho, mesmo que eu tenha uma namorada. Não há nada acontecendo entre nós.
— Bem, houve um ponto... — Mark começou, encolhendo os ombros.
— Não está ajudando. — Helena disse a ele, lançando-lhe um olhar.
— Nenhum de vocês estão ajudando! — Bailey disse a eles. — Adele, eu prometo a você que não está acontecendo nada.
— Ok, não quero estar aqui para essa conversa, tchau. — Helena sussurrou para o namorado, pressionando um beijo em seus lábios enquanto ela se afastava.
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Enquanto Helena caminhava pelo refeitório, ela fez uma pequena parada na mesa de atendimento para conversar com o namorado.
— Ei, desculpe interromper. — Helena disse a eles, olhando para Mark enquanto falava. — Você vai chegar em casa a tempo para o jantar? Porque então eu poderia fazer... — no entanto, uma vez que ela notou a pessoa sentada ao lado do homem, seus olhos se arregalaram. — Oh, oi! Eu não te conheço... — ela soltou, fazendo a estranha rir.
— Olá, sou Teddy Altman. — ela se apresentou.
— Ah, a nova atendente de cardio, né? Eu sou a Helena Campos, prazer. — Helena fez o mesmo, voltando a atenção para o namorado. — Enfim, você está em casa para o jantar?
— Se nada acontecer, sim. — o homem disse a ela, sorrindo para ela.
— Oh, Lena, seu namorado está sendo um fofoqueiro. — Callie alertou Helena com um sorriso, a jovem estreitando os olhos para o homem.
— Traidora. — Mark palco sussurrou para seu amigo, Helena roubando suas batatas fritas. — Ei! — ele reclamou.
— Fofoca não ganha batata frita. — ela reclamou, pulando alegremente com as batatas fritas para a mesa.
Enquanto Helena se sentava com Cristina, Meredith e Alex, a loira perguntou à mulher de cabelos cacheados.
— Então, gostou do seu presente?
— Oh, Soldado Benjamin ali? — Cristina zombou. — Owen disse que ela iria me surpreender. Bem, adivinhem? Surpresa, ela não sabe fazer cirurgia!
— Deixe ela em paz, é o primeiro dia dela... — Alex murmurou, dando uma mordida em seu sanduíche.
— Ela parece legal. Além disso, você nunca gosta de ninguém no começo. — Helena raciocinou, levando outro chip à boca.
— Por que vocês dois estão defendendo ela? — Cristina perguntou. — Ela foi para a escola estadual!
— Eu também. — Alex disparou de volta.
— Bem, ela é magra e loira.
— Assim como Mer. — Helena deu de ombros, abrindo a salada.
— Ela é... Sorridente. — a cirurgiã especialista em cardio acusou.
— Eu também sou! — Helena reclamou, fazendo um beicinho.
— Bem, ela é irritante.
— Olha quem fala. — Alex acusou, fazendo Helena rir e Cristina lhe lançou um olhar.
— O que você disse para Owen? — Meredith perguntou.
— Que ela tem que ir! Quero dizer, ele sabe o quanto isso é importante para mim. Preciso de alguém que vai ensinar no próximo nível, e ele me traz essa Barbie tempestade que não vê o interior de uma sala de cirurgia há dez anos? Quero dizer, se é isso que ele pensa do meu talento, tenho que terminar com ele. — Cristina brincou, Helena colocando um tomate cereja na boca.
— É o meu primeiro dia de volta. — Meredith suspirou. — Eu só queria ter um bom e normal almoço juntos...
— Sim, bem, dê uma olhada ao redor. Nada está normal. — Cristina argumentou, Helena cantarolando em concordância.
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