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˖࣪ ❛ SEXTA TEMPORADA
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[TW: Helena estará lidando com a perda e os sentimentos que ela provoca neste capítulo. Se você acha que poderia estar potencialmente desencadeando, por favor, não leia! Não será essencial, em termos de enredo.]

JÁ SE PASSARAM dois dias desde a morte de George, e Helena ainda não conseguia dormir. Ela ia para a cama com Mark, mas, enquanto ele dormia, ela apenas olhava para o teto, pensando ou chorando silenciosamente. Então, na segunda noite, ela se levantou, em silêncio, e entrou no banheiro.

Enquanto ela se olhava no espelho, ela não podia deixar de perceber as olheiras que pesaram sua expressão, junto com seus olhos quase fechados. Helena estava exausta. Ela estava exausta emocionalmente, estava exausta fisicamente e não conseguia dormir, porque toda vez que ela fechava os olhos, via aquele corpo mutilado. O corpo mutilado de Georgie.

Passando uma mão pelo cabelo, ela saiu do banheiro, movendo-se para fazer uma xícara de chocolate quente. Enquanto ela se sentava na cadeira do quarto de hotel, com um copo da bebida na mão, Mark parecia se deslocar em sua cama, procurando por ela, mas não encontrando Helena. Com isso, ele deixou os olhos se abrirem, sentado um pouco para ver sua namorada sentada na cadeira.

— Lee? — ele perguntou, sua voz grogue. Helena simplesmente olhou para sua bebida, fazendo o homem acender a luz em sua mesa de cabeceira. — Você está bem? Por que você não volta para a cama?

Helena não tinha falado muito nos últimos dias, o que assustou Mark mais do que ele estava disposto a admitir. Ele se assustou que ele não soubesse o que a garota estava pensando e, por causa disso, que ele não pudesse ajudá-la.

— Eu... Eu não sei. — Helena começou, sua voz tremendo enquanto falava. — Eu não tenho dormido. Eu não dormi ontem. Eu também não consigo dormir hoje.

Mark respirou fundo antes de responder. — Dou alguma coisa que eu possa fazer, querida?

— Eu não sei. — a garota encolheu os ombros, respondendo honestamente.

— Venha aqui, volte para a cama. — Mark fez para que a garota viesse, o que ela fez, pressionando um sorriso em seus lábios antes de se enrolar ao lado dele. — Eu te amo.

— Eu também te amo. — Helena sussurrou de volta, colocando a cabeça no peito dele.

— Você está segura aqui, sabe disso? Eu tenho você, Lee. — Mark tranquilizou-a.

— Obrigada. — a garota disse, fechando os olhos e esperando até ouvir a respiração de Mark se tornar mais profunda. Uma vez que ela o fez, ela os deixou se abrirem novamente, com medo das imagens que viu quando estavam fechadas.

Em sua cabeça, ela não conseguia parar de reviver o que tinha acontecido, o que poderia ter feito de forma diferente para pará-lo. Ela não conseguia parar de ver o rosto mutilado de George, tão inchado que mal conseguia olhar nos olhos dele. Ela não conseguia parar de visitar seu último abraço, sua última conversa, seus últimos minutos juntos.

E, no fundo, ela não sabia que queria. De alguma forma, a morte dele não parecia real, assim.

Helena Campos esteve em sua parcela justa de funerais. Além dos de membros distantes da família, que a machucaram, mas não a afetaram muito, o funeral de seu pai era algo que sempre a assombraria. Desde os lamentos de sua mãe até a visão do cadáver de seu pai, ela teve pesadelos sobre isso até aquele dia.

Então, houve um dos funerais de sua melhor amiga. Helena ficou no cemitério, ouvindo as palavras do padre com dor no coração e lágrimas nos olhos. As bolsas de olhos que anteriormente adornavam seu rosto agora desapareceram parcialmente, a garota tendo recorrido à medicina para evitar a privação de sono.

Quanto ao seu ser emocional, não mudou muito. Helena ainda não conseguia sorrir, não conseguia viver de verdade. Ela passou o dia, comeu e dormiu, tomou banho e saiu de casa quando teve que fazer isso. No entanto, não era ela que estava fazendo tudo isso. Era uma concha de si mesma, um corpo vazio, enquanto Helena agarrava sua normalidade como tábua de salvação, tentando o seu melhor para parecer bem, para ficar bem, mesmo quando sua alma estava quebrada. Ela sabia que não era a única passando pela morte de George e não queria preocupar os outros.

Então, agora, ouvindo as palavras do padre, ela também não estava realmente presente, brincando distraidamente com seu pingente de pombo. As palavras vieram murmuradas, desapareceram, quando seus olhos queimaram uma mancha na árvore na frente dela.

Mark a pressionou para o lado dele, mantendo uma mão reconfortante em volta do ombro. Quando Izzie fugiu da multidão, Cristina e Meredith deram um olhar preocupado em Helena. No aceno de Mark, indicando que ele a tinha, todos os residentes saíram para seguir a loira.

No final do funeral, Helena compartilhou um abraço com a Sra. O'Malley, ela e a família do garoto, os únicos a ficarem para trás.

— Lee, querida, você quer ir comer alguma coisa? — Mark perguntou a ela, uma mão no pequeno faz suas costas enquanto caminhavam até o carro.

— Eu... Sinto muito, não posso. Estou muito cansada. — a garota sussurrou de volta para ele, Mark pressionando um beijo na testa.

— Não se preocupe, querida. Vamos pedir o serviço de quarto, tudo bem?

Foram 9 dias após a morte de George, e Helena ainda não tinha voltado ao trabalho. Ela simplesmente não tinha energia, ela não estava bem o suficiente para isso. Mais do que tudo, ela estava com medo do que poderia acontecer quando o fizesse.

Mark teve que voltar ao trabalho, no entanto, e, com medo de deixar sua namorada sozinha, ele pediu a Meredith e Cristina para cuidar dela.

Enquanto as pessoas de Helena se sentava em sua cama com ela, elas conversavam.

— Você sabe, eu assumi um de seus estagiários e Howard é ótimo. — Meredith disse a ela.

— Sim, Collins é melhor do que qualquer um dos meus. — Cristina concordou, concordando com a cabeça. — Você os criou bem.

Na falta de resposta, as duas garotas olharam para a amiga, que olhava para a frente, completamente distraída. Seus olhos marejados estavam enevoados, quase como se ela estivesse em outro lugar.

— Bebê Einstein? — Cristina gritou, colocando a mão em seu ombro.

Com isso, Helena deu um leve salto, seus olhos focados na amiga. — O que?

— Você está bem? — Meredith perguntou.

Com isso, Helena simplesmente olhou para baixo, uma lágrima rolando por sua bochecha. — Eu... Eu não sei? Eu estou tentando tanto ser, mas não sei como fazer. — a garota fungou. — Estou tentando tanto ficar bem, mas nem tudo está bem. Nada está bem, porque Georgie se foi. — a garota respondeu, sua voz quebrando enquanto ela chorava. — Ele está morto, simples assim. Ele está sob a terra, enterrado, em um c-caixão. Ele me deu este colar dez dias atrás, e a-agora ele se foi. Como eu devo entender isso? Como eu vou deveria ir trabalhar e não almoçar com ele ou n-não ouvi-lo fazer piadas estúpidas? Como tudo vai continuar enquanto ele estiver morto?

As três garotas olhavam para o teto enquanto ela falava. Assim que terminou, Cristina fez algo inesperado e certamente atípico: passou uma perna por cima da amiga e um braço em volta da cintura dela, num misto de abraço e carinho.

Quanto a Meredith, algumas lágrimas caíram no discurso, Helena começou a soluçar baixinho enquanto acrescentava. — Nunca mais vou vê-lo... Como vou ficar bem com isso?!

E ali as três garotas deitaram, todas tentando entender uma situação ilógica, enquanto os soluços de Helena ecoavam pela sala.

Depois de duas semanas sem trabalhar, Helena estava se arrumando junto com Mark pela manhã. A garota tinha estado quieta a maior parte do tempo, seguindo os movimentos de sua manhã mais por hábito do que por presença.

Ela ficou na frente da pia, tendo aplicado maquiagem suficiente para cobrir suas olheiras e agora escovando o cabelo no lugar. No entanto, cada movimento parecia consumir uma energia que ela não tinha, uma energia que ela não podia desperdiçar.

Até o pensamento de voltar ao trabalho fez um arrepio percorrer sua espinha e, como tal, ela falou. — Mark?

— Sim, Lee? — o homem respondeu, aproximando-se dela.

— Eu preciso que você me prometa uma coisa.

— O que é? — o atendente perguntou, sua voz suave.

— Não me deixe desistir. Não me deixe desistir de ser uma cirurgiã. Porque, agora, estou com tanto medo. Estou com tanto medo de voltar ao trabalho, com tanto medo de andar por aqueles corredores e ver o armário de Georgie. Estou com tanto medo de entrar naquele hospital e enfrentar meus fantasmas. Então preciso que você não me deixe desistir, porque agora, eu realmente quero, mesmo sabendo que ele não iria querer que eu o fizesse. — a garota falou, com lágrimas rolando pelo rosto, enquanto ele largava a escova de cabelo.

Com isso, Mark se aproximou dela, abraçando-a por trás. — Tudo bem, querida. Eu prometo.

— Estou m-muito assustada. — ela soluçou, levando a mão à boca. — Georgie estava a-aqui, ele estava bem, e então um ônibus apareceu do nada e o matou. C-como isso pode acontecer? Como isso pode acontecer com alguém tão bom como ele?

— Eu não sei, Lee, eu não sei. — Mark a abraçou com força, sussurrando em seu ouvido, com lágrimas nos olhos. — Eu te amo e sinto muito que você esteja sofrendo.

— Nada disso faz sentido. Nada disso. — Helena balançou a cabeça, enxugando as lágrimas. — Mas, agora, vou trabalhar. Vou trabalhar e vou enfrentar, porque prometi a ele que faria, não importa o quanto doa. E não posso quebrar essa promessa, ok? Eu não posso quebrar essa promessa, então você não precisa me deixar.

— Estou tão orgulhoso de você, Helena. Você é tão forte e eu estou tão, tão orgulhoso. Você tem isso, certo? — Mark perguntou a ela, pressionando um beijo em seus lábios.

— Eu tenho isso. — ela sussurrou de volta, tentando se convencer.

Ao saírem do hotel, Mark e ela caminhando para o carro, Helena segurou sua mão. Porém, ao se aproximar do carro, a garota ouviu um barulho de asas atrás dela, virando-se. Com a visão diante dela, um sorriso surgiu nos lábios da garota, lágrimas brotando em seus olhos novamente quando ela levou a mão ao peito.

Quando Mark se virou também, ele percebeu o motivo da reação de sua namorada. Diante do sol nascente, um bando de pombos voou bem acima de suas cabeças. E, olhando o sorriso no rosto de Helena, percebeu que ela tinha sido o mais ela mesma nas últimas duas semanas.

— Eu sinto tanto a sua falta, Georgie. — Helena sussurrou para si mesma, uma mão segurando seu colar de pombo.

E, em sua cabeça, ela quase podia ouvi-lo responder.

Também sinto sua falta Lena. Você é meu pombo.

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