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060

˖࣪ ❛ QUINTA TEMPORADA
— 60 —

QUANDO HELENA E MARK chegaram ao hospital, eles pararam para conversar com Callie, perto de um posto de enfermagem.

— Bom dia, Callie. — a moça cumprimentou, roubando o café do namorado para tomar um gole.

— Ah, bom dia. Você já está... Curado, Mark? — a residente perguntou, tentando esconder sua risada.

Com isso, o homem estreitou os olhos para a mulher, quase fazendo beicinho. — Estou, muito obrigado.

— Ainda estou para entender como você fez isso, Lena. — Callie riu, Helena ficando vermelha. — Quero dizer, você é tão... Pequena.

— Ei, eu não falo sobre minha vida sexual, lembra? — a garota pigarreou, ainda corada, enquanto Mark sorria para ela, divertido.

— Bem, exceto quando você está me dizendo em espanhol que quebrou o osso. — a residente riu, Helena olhando para ela.

De repente, Callie agarrou os braços de Mark, escondendo-se atrás dele.

— O que você está fazendo? — o homem perguntou, claramente confuso.

Olhando para trás, Helena viu a atendente loira com quem ela estava trabalhando recentemente. — Você está se escondendo de Arizona?

— Eu fui dizer qualquer coisa a cirurgiã pediátrica antes do encontro da cirurgiã pediátrica. — Callie explicou, reaparecendo atrás de Mark. — Agora estou me escondendo da cirurgiã pediátrica.

— Eu deveria ir, estou no pit hoje. Mas, para o registro, ela é ótima, vocês duas seriam ótimas juntas. — Helena sorriu, suas covinhas aparecendo, enquanto caminhava pelo corredor.

Enquanto ela trabalhava com Hunt, eles entraram na sala de trauma para verificar o novo paciente, conforme informado pelo paramédico.

— Beth Dearborn, 17 anos com histórico de convulsões, teve um grande ataque durante a apresentação da banda marcial. Começou a ter convulsões novamente ao chegar.

— Empurre dois de lorazepam. — o atendente instruiu.

— Ela está em V fib. Ventile e carregue as pás para 200, por favor. — Helena ordenou, olhando para o monitor cardíaco.

— Espere, o vfib pode ser apenas um efeito das convulsões. Nós a aplicamos um choque e ela não está realmente em vfib, ela poderia flatline. — o ruivo explicou. — Você tem pulso?

— Acho que não, Dr. Hunt. É difícil dizer. — a garota respondeu, logo apontando. — O lorazepam não está funcionando... O que fazemos?

— Nós a chocamos e a salvamos ou a chocamos e a matamos. — o homem respirou fundo antes de decidir. — Que diabos. — ele agarrou os remos, chocando a garota e, felizmente, fazendo seu coração bater de volta.

— Sinal voltando... — Helena respirou em alívio quando o Arizona entrou na sala.

— Boa decisão, Dr. Hunt. — ela sorriu, agarrando o gráfico da jovem.

Quando ela acordou, a adolescente reclamou. — Oh não! Aconteceu de novo?

— Beth, eu sou a Dra. Robbins, eu sou a cirurgiã pediátrica de plantão. Este é o Dr. Hunt e a Dra. Campos.

— Você foi muito espancada enquanto marchava. Vamos fazer alguns testes, verificar se há sangramento interno. — o ex-militar acrescentou.

— Eu apreendida durante a apresentação? Mas eu tomei meus remédios! — Beth reclamou.

— Ei, não se preocupe com isso. Você não precisa ficar envergonhada, não é grande coisa. — Helena sorriu para ela de forma tranquilizadora.

— Mas é embaraçoso! Eu tive uma convulsão na frente de toda a banda, é embaraçoso! — a garota se encolheu. — Eles vão me matar...

— Quem? — Helena perguntou, curiosa.

— Patrulha de apreensão! — a garota explicou.

Como se estivesse na sugestão, dois outros adolescentes da banda entraram na sala, Helena se aproximando deles. — Acho que vocês dois são a... Patrulha de apreensão?

— Eu sou a primeira flauta, ele é major de bateria. Sempre que Beth tem uma convulsão, temos que soltar seus instrumentos e cortá-la de lado para que ela não se engasgue com a língua. — uma das adolescentes disse, um olhar claro de aborrecimento em seu rosto.

— Estávamos no meio do desfile regional do noroeste, e éramos os favoritos para vencer. Até que Beth tirou os tambores, metade dos bosques... Ela estava bem no meio da formação. — o garoto acrescentou, revirando os olhos.

— Certo... Por que você não liga para os pais dela? — a médica sugeriu, tentando esconder o quão desconfortável ela estava com a falta de empatia deles.

Quando as crianças foram embora, Hunt se aproximou dela. — Vou fazer alguns testes, mas ela já está codificada uma vez, então quero que você a observe e fique com um carrinho de choque.

— Claro, Dr. Hum. — Helena suspirou, puxando um banco e sentada ao lado da adolescente. — Acho que você está presa comigo. — ela sorriu.

Depois de admitir a garota, Helena mapeou em seu quarto, os colegas de banda da garota ainda estão presentes.

— Eu não sei por que o Sr. Bimm a deixou se juntar à banda. — o adolescente na patrulha de apreensão sussurrou.

— Hey... — Helena alertou, um olhar severo em seus olhos.

— O quê? Não como se ela fosse uma flautista mestre. — a garota revirou os olhos.

— Ok, chega. Vocês dois, fora. — a médica instruiu, vendo a dor no rosto de Beth.

— Sr. Bimm diz onde deveria ficar com ela. — o menino explicou.

— Eu a peguei, estou patrulhando as convulsões agora. Além disso, qualquer pessoa que perturbe o bem-estar de meus pacientes não é bem-vinda em seu quarto. — Helena avisou, os adolescentes indo embora. Suspirando, a residente retomou seu mapeamento, olhando para a adolescente com um sorriso. — Sinto muito, mas seus amigos são meio horríveis.

— Eles não são meus amigos. — a garota explicou, olhando para seus dedos inquietos. — Quando você tem convulsões na frente de toda a escola, é meio difícil encontrar amigos. Além disso, estar na banda não ajuda muito.

— Olha, se as pessoas não querem ser suas amigas por causa das convulsões, você também não as quer em sua vida, para ser honesta. — Helena deu-lhe um sorriso reconfortante. — E, sobre a banda, se você a ama, não desista dela por causa do que os outros pensam.

— O que você fez no ensino médio? — a adolescente perguntou.

— Eu não estava aqui na América ainda, apenas no meu último ano. — a garota baixinha deu de ombros. — Nós realmente não temos clubes de ensino médio em casa. Eu gostava de aprender idiomas, ler e ciências... Coisas assim. Eu era um pouco nerd, para ser honesta. — Helena deu uma risadinha. — Foi há muito tempo, no entanto.

— Tudo bem. Como você se sentiria se medisse toda vez que entrasse na sala de cirurgia? — Beth perguntou, fazendo sua médica suspirar.

— Ok, eu entendo o seu ponto. — Helena concordou, concentrando-se novamente em seu trabalho.

— E ele simplesmente saiu, sem dizer uma palavra, ele simplesmente saiu. — Meredith reclamou de Derek, no almoço.

— Hunt nem vai olhar para mim desde que ele foi todo rude comigo esta manhã. — Cristina fez o mesmo.

— Os amigos do meu paciente são idiotas. Não há outra maneira de dizer isso, apenas idiotas. — Helena suspirou, dando uma mordida em sua salada.

— Ele teve que colocar todo bisturi feliz no cérebro daquele paciente, e agora ele não consegue encarar isso. — Meredith teve sua vez.

— Aquelas crianças culpam e não gostam de Beth por ter uma convulsão. Quem faz isso? — a baixinha perguntou, sem esperar uma resposta.

— O que, ele pensa que eu sou como uma flor murcha? Bem, adivinhem, eu sou forte. — Cristina disse.

— Oh meu Deus, eu sou forte.

— Aparentemente eu também sou. Quer dizer, eu quebrei a... Coisa do Mark. — Helena ergueu as sobrancelhas, tomando um gole de água.

— Veja bem, se eu tivesse aquele gene do câncer de estômago, eu faria aquela gastrectomia, sem problemas. Eu enfrentaria as coisas, não vou embora. — a asiática acrescentou.

— Os amigos da minha paciente querem que ela se afaste da banda. Não é justo que ela tenha que desistir do que ama. — a morena contou pra gente dela.

— Derek vai embora. Talvez ir embora seja a resposta.

— Veja, não é emocional, é ciência. Se você tiver um problema, não o ignore.

— Bem, a menos que simplesmente não tenha uma solução. Mas, sim, se você ignorar, não vai embora. — Helena deu de ombros.

— Sim, às vezes, se você tem que fazer xixi e você ignora, ele vai embora. — Meredith assentiu.

Com isso, Izzie, que estava observando atentamente a conversa, se intrometeu. — Vocês são hilárias. Quero dizer, vocês ao menos sabem o que ela acabou de dizer. Ou o que ela acabou de dizer?

— Bem, sim, Meredith ignora fazer xixi e Cristina não ignora seus problemas. — Helena confirmou, suas amigas olhando para ela com suas cabeças inclinadas e sobrancelhas franzidas. — O que, você não ouviu nada do que eu disse? — diante da expressão vazia das meninas, ela riu. — Bom saber.

— Nem todos nós podemos ter o cérebro para falar sobre algo e ouvir algo completamente diferente ao mesmo tempo, Lena. — Meredith apontou, a garota baixinha dando de ombros.

— Eu posso ver vocês totalmente em cinquenta anos em uma casa de repouso apenas conversando uma com a outra com seus aparelhos auditivos desligados. — Izzie riu, fazendo as garotas olharem para ela, desconfiadas de seu temperamento estranhamente alegre. — Hilário. Oh, eu adoro almoçar.

Estreitando os olhos para a garota, Helena perguntou. — Izzie? Você está bem?

— Sim, tudo bem. — Izzie assentiu, fazendo Helena acenar de volta, quase tentando se convencer.

Ela está bem, ela diz que está bem. Não pense demais.

Enquanto Helena estava sentada ao lado da cama da menina, ela ouviu seu monitor cardíaco disparar, olhando para cima para ver que ela havia entrado em vfib.

Franzindo as sobrancelhas, Helena deixou escapar, com a leitura inesperada. — O que?

Alguns segundos depois, a garota começou a ter convulsões, Helena correu para ajudá-la enquanto ela gritava. — Código Azul!

Depois que a convulsão foi controlada, Arizona e Owen tendo entrado na sala logo após o código ser chamado, os três médicos conversaram do lado de fora.

— Por que ela está codificando quando ela convulsiona? Não faz sentido... — o cirurgião de trauma soltou.

— Não em uma garota tão jovem, seu coração deve estar bem. — Arizona concordou.

— Dra. Robbins, Dr. Hunt, Beth codificou antes de sua convulsão, não durante ela. — Helena afirmou, certa do que dizia. — Eu vi o coração dela entrar em vfib.

— Ela tem dezessete anos sem histórico cardíaco, Campos. — Owen corrigiu.

— Eu sei, Dr. Hunt, mas eu vi no monitor. — a garota baixinha explicou, olhando para o ruivo.

— Você acha que viu no monitor. As convulsões são caóticas, os médicos entram em pânico no momento... — explicou Arizona.

Frustrada, Helena repetiu-se. — Respeitosamente, eu sei o que vi, Dra. Robbins. Tenho certeza disso.

— Você está sugerindo que eu diga àquela garota e aos pais dela que ela foi tratada erroneamente por epilepsia por seis anos? — a atendente de pediatria perguntou.

— Acho que sim. E acho que devemos fazer um trabalho cardíaco com um estudo de ep. — Helena assentiu, confiante.

— Você quer que eu choque deliberadamente o coração de uma criança perfeitamente saudável? Absolutamente não. — diante do silêncio do outro assistente, a mulher virou-se para ele. — Dr. Hunt?

— Se ela estiver certa, explicará a codificação... — o homem suspirou, considerando a possibilidade.

— Se ela estiver errada, isso vai matá-la.

— Dra. Robbins, desculpe, mas não estou errada. Eu sei que você não me conhece há tanto tempo, mas eu levo minha responsabilidade para com meus pacientes muito a sério. Eu não estaria sugerindo isso se não tivesse certeza de o que eu vi! — a garota olhou para sua superiora, quase silenciosamente pedindo que ela cedesse. — Eu estou pedindo para você confiar em mim neste caso. — Helena olhou para os dois atendentes à sua frente.

— Tudo bem. Então a decisão é sua, Campos. — Owen concordou, Helena suspirando de alívio enquanto Arizona parecia chocada.

— Obrigada.

Helena desabou ao lado de George, que estava em uma cama de hospital no corredor.

— Eu vi meu paciente entrar em v fib antes de convulsionar, tenho certeza disso, então sugeri que fizesse um estudo ep. Sei que parece improvável, a menina foi tratada para epilepsia por seis anos, mas tenho certeza de isso. Mas Robbins não concordou, ela não queria fazer isso, ela disse que poderia matar a garota. Agora, estamos fazendo isso. E mesmo que eu tenha certeza do que vi, você sabe como eu fico quando sinto que decepcionei figuras de autoridade! Fico toda ansiosa e triste e... E choro! — a garota desabafou, respirando fundo no final. — Então eu preciso de uma conversa estimulante.

— Lena, você é uma ótima médica, a melhor residente que conheço. Então, se você diz que viu, acredito que sim. Sei que você não colocaria um paciente em perigo se não fosse, qualquer um que te conhece sabe isso. E Robbins também, depois que você a diagnosticar. — George sorriu para ela, Helena agarrou sua mão. — Você tem isso.

— Obrigada, Georgie. Veja, eu não tive o habitual ataque de pânico de conflito com a autoridade, talvez eu esteja melhorando! — Helena brincou, fazendo o menino soltar uma risadinha antes de ela suspirar. — Você sabe, sobre o que os outros estão dizendo, que Izzie está ficando para trás e ela será a nova você? Isso é... Bem, isso é besteira. — ela riu enquanto balançava a cabeça. — Você quase lê mais jornais e faz mais pesquisas do que eu, e registra mais horas no laboratório de habilidades do que qualquer um de nós. Mais do que isso, você nunca desiste, está sempre melhorando e nunca pisa nos outros para fazer. A meu ver, qualquer um teria sorte em ser o novo você.

Com isso, George sorriu suavemente para ela, Helena deixou a cabeça cair no ombro do menino. — Obrigado, Lena. — ele respirou fundo antes de continuar. — Sabe, quando dissemos que nos amávamos, quando éramos estagiários, e você disse aquela coisa sobre o pombo? Quando aquele homem quase caiu em cima de nós e o pombo nos salvou? — a garota assentiu, olhando para ele. — Bem, você ainda é meu pombo. Levamos um tempo para descobrir que o que temos é platônico, não romântico, mas você ainda é meu pombo. Você é... Você é a irmã que eu tenho nunca tive.

— Você também é meu pombo. Não sei o que faria sem você. — Helena sussurrou de volta, deixando-se aproveitar o momento que eles estavam compartilhando.

O momento que, sem ela saber, seria um dos últimos.

Beth já deitada na mesa, pronta para o procedimento, Helena falou com ela.

— Você vai ficar bem, Beth. Nós te pegamos, certo? — ela sorriu, a garota sorrindo de volta através do tubo em sua boca.

— Vou perguntar mais uma vez, Campos. — Arizona falou, sua voz firme e um tanto áspera. — Você tem certeza disso?

Helena engoliu em seco, antes de olhar a mulher nos olhos, consciente do peso de sua decisão. — Eu tenho.

— Então você está no carrinho de emergência. — a cirurgiã pediátrica disse a ela, entregando-lhe as pás, pois ela era claramente contra o procedimento. — Se você estiver errada, esteja pronta para usá-lo.

Helena agarrou as pás com força nas mãos, até os nós dos dedos ficarem brancos. Ela sabia que a atendente estava apenas expressando o que ela achava que era melhor para a criança, e não a julgava por isso. Mas ela também. Helena Campos tinha certeza do que tinha visto e, mesmo com a ansiedade e o medo que sentia, não parava de defender o que acreditava ser o melhor interesse do paciente. E, como tal, ela respirou fundo e se acalmou antes de começarem. Ela não deixaria sua ansiedade fazê-la duvidar de si mesma novamente. Não quando a vida de uma criança estava em risco.

Enquanto realizavam o procedimento, Helena continuou segurando as pás como se fossem sua tábua de salvação.

— Vamos aumentar o ritmo para trezentos. — Arizona instruiu.

— Os sinais vitais ainda estão estáveis. — Hunt apontou.

— Isso é inútil, os estudos não mostram sinais de arritmia. — a atendente loira suspirou.

De repente, o monitor começou a bipar, anunciando Hunt. — Espere, v tach, ela está em v tach!

— Tudo bem, vamos acompanhá-la, levá-la para 330. — Arizona instruiu.

— Bp baixou, 60 sobre dez. Ela não está quebrando, Campos, entra aí já. — Owen ordenou, é o comando de voz.

Com isso, Helena sentiu sua determinação quebrar um pouco, enquanto colocava as pás sobre o peito da garota. Ela sabia o que viu, não sabia? Ou ela apenas entrou em pânico como Robbins sugeriu? E se ela tivesse acabado de colocar em risco a vida de um adolescente por nada?

— Espere, segure o choque! — Owen avisou, notando algo no monitor. Enquanto Helena esperava, as mãos pairando sobre a menina, ela podia sentir seu coração batendo nos ouvidos. Ela tinha tanta certeza do que tinha visto, como isso poderia estar acontecendo? Como ela poderia ser responsável pela morte de uma criança?

— Ela está subindo. — Arizona sussurrou, levantando a voz enquanto continuava. — Isso pode ser um RVC. O ventrículo direito dela está causando a arritmia!

— Seu cérebro não está recebendo oxigênio suficiente e ela avalia. — Owen completou, com um sorriso nos lábios. — Campos, você acabou de salvar a vida dessa menina!

Com isso, Helena sentiu sua visão nublar-se com as lágrimas, pois suas mãos começaram a tremer desconfortavelmente. Sempre foi assim: uma vez que Helena estava trabalhando como médica, salvando alguém, o pânico foi afastado, mas, assim que ela terminou, o sentimento a invadiu. Agora, a morena olhava diretamente para os remos trêmulos, o estresse de antes pegando enquanto ela sentia um aumento de pânico. A sala começou a girar ligeiramente enquanto ela lutava para fazer sua respiração voltar ao ritmo normal, uma lágrima rolando por sua bochecha.

De repente, ela sentiu uma mão em seu ombro, Owen sussurrando para ela, calmamente. — Está tudo bem. Está tudo bem, apenas respire. Abaixe os remos e respire.

Ele instruiu enquanto pegava as pás das mãos da garota, as quais ela levou ao peito na tentativa de acalmar a respiração. Como o homem ainda estava ao lado dela, Helena colocou a mão em seu braço para se firmar, seu peito ficando cada vez mais apertado.

— E-eu... ame desculpe, eu preciso de um segundo. — a garota murmurou, saindo da sala, uma mão na parede mais próxima, deixando uma Arizona claramente preocupada para trás.

Uma vez no corredor, ela foi até o banheiro mais próximo, permitindo-se chorar enquanto tentava recuperar o fôlego, dizendo a si mesma que estava bem, que estava segura e que isso era apenas sua ansiedade. Mas, no fundo de sua cabeça, estava sua preocupação constante: a equipe da sala de cirurgia acabara de ver o início de seu ataque de pânico. E essa vulnerabilidade só piorou as coisas.

Enquanto Helena segurava um espelho, permitindo que Beth olhasse seu peito, ela explicou. — É um marca-passo. Vai regular sua arritmia anormal. O que basicamente significa que você não terá mais convulsões.

— Então... O u não estou mais doente? Você me curou. — a garota riu aliviada.

Enquanto ela sorria, Helene explicou. — Bem, não exatamente. Você ainda tem um problema cardíaco sério, então vamos encaminhar você a um cardiologista.

— Mas ninguém precisa saber. Não vou ficar espumando pela boca, não preciso usar pulseira para ir à escola... Posso cobrir isso com uma camisola. — ela chorou de alívio.

— Sim, sem mais convulsões. Isso é alguma coisa, certo? — Helena sorriu, fazendo anotações em sua ficha.

— Isso é tudo. — Beth levou a ponta dos dedos ao marca-passo. — Uma vez que as pessoas veem você como doente, elas não o veem como outra coisa.

— Eu sei. — Helen suspirou. — Pelo que vale, fica melhor depois do ensino médio. Claro, sempre há alguns idiotas que ainda igualam diferente a ruim, mas fica melhor. — a médica sorriu para sua paciente enquanto seus companheiros de banda entravam na sala.

— O Sr. Bimm acabou de ligar. Não ganhamos um troféu. — a adolescente contou a ela.

— Há sempre a próxima temporada, certo? — a paciente perguntou, esperança em seus olhos.

— Sim, estávamos pensando que talvez você devesse tentar um coral ou... Debate. Algo que exija menos movimento? Estamos apenas... Preocupados com sua segurança. — o menino disse a ela.

— Bem, você não precisa estar. Nós a consertamos. — Helena disse a eles, q paciente dando-lhe um sorriso malicioso antes de falar.

— Sim, eles tiraram meu osso epiléptico.

— Não existe osso epiléptico. — a garota da banda zombou.

— Você é um médico? — a residente baixinha perguntou, trocando olhares com a paciente. — Porque eu sou, e foi isso que tiramos. Vi com meus próprios olhos na sala de cirurgia.

— Então ela é, tipo, totalmente normal agora? — a garota perguntou, um olhar mal-intencionado em seu rosto.

— Sim, e, você sabe, se ela era boa antes, pense em como ela será ótima agora, ela é totalmente normal. Eu ficaria com medo se eu fosse você, ela poderia até tomar sua posição como a primeira flauta. — Helena disse a eles, enquanto eles zombaram e saíram, Beth rindo assim que eles fizeram.

— Obrigada. — ela disse através de suas risadas. — Isso foi incrível.

— Ah, não me agradeça. — Helena acenou para ela, sorrindo. — Isso também foi totalmente curador para mim, de quatorze anos.

Os pais da menina já com ela, Helena observava enquanto seus assistentes se aproximavam dela.

— Como ela está? — Owen perguntou, Arizona ao seu lado.

— Ela está estável. Os pais acabaram de chegar. — Helena sorriu para ele.

— Você fez um trabalho e tanto hoje, Campos. O chefe vai saber disso. O trauma que a acompanhava a tranquilizou. — dando um tapinha em seu ombro quando ele saiu, um sorriso no rosto da garota.

— Isso foi muito impressionante para um residente, Campos. Você pode muito bem se tornar o futuro deste hospital. E, pelo que tenho visto e ouvido, o futuro da cirurgia pediátrica. — Arizona sorriu para ela.

— Obrigada, Dra. Robbins. — Helena sorriu de volta, desta vez um pouco mais fraca. Owen mostrou entender sua ansiedade, mas ela não tinha ideia de saber o que Arizona pensava.

— Sobre antes, Helena, me desculpe se quando você... Se o que aconteceu depois do procedimento foi minha culpa. — a atendente disse a ela, seu sorriso suavizando. — Eu nunca... Eu nunca quis fazer você se sentir como se não confiássemos em você.

— Você estava apenas tentando fazer o que achava que era melhor para o paciente, assim como eu. Não foi sua culpa, Dra. Robbins, que... — ela limpou a garganta antes de continuar. — Isso não foi uma coisa única. Concedido, foi a primeira vez na sala de cirurgia, mas ainda assim... Eu entendo de onde você veio. Não é sua culpa. — Helena sorriu para ela, o atendente dando-lhe um aceno agradecido. — Oh, e Dra. Robbins? Eu não quero me intrometer ou... Ou ser inapropriada, mas... Bem, você me viu tendo um ataque de pânico e um pesadelo, eu não acho que isso iria estar cruzando qualquer fronteira...

— Sim, Helena? — Arizona sorriu com as divagações da garota.

— Você conhece Calliope Torres? Você deveria... Você deveria estar considerando alguma coisa com ela... Ela é ótima. — ela sugeriu, a mulher estreitando os olhos enquanto saía.

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