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058

˖࣪ ❛ QUINTA TEMPORADA
— 58 —

HELENA ACORDOU UM pouco grogue, pois seu despertador tocou. Com isso, ela moveu-se para desligá-lo, Mark deixando escapar um gemido. Helena exalou ao deixar a cabeça cair no travesseiro.

— Eu não quero ir trabalhar... — ela choramingou, o homem pressionando um beijo em sua têmpora.

— Ah, qual é, você adora trabalhar. — ele brincou, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha dela.

— Sim. Mas Cristina e Meredith ainda estão brigando e silenciosamente zangadas uma com a outra. E Izzie ainda está agindo de forma estranha, estou preocupada com ela. — ela reclamou, fechando os olhos novamente. — Então, vou voltar a dormir, onde está quente e... Sem problemas.

— Você é uma residente, você não pode simplesmente voltar a dormir. Agora, vamos, você está em peds, hoje! Por que você não está animada? — ele perguntou a ela, jogando os lençóis para longe de seus corpos.

— É o caso de Jackson, o garotinho que teve doze recessões intestinais. Então, vou voltar a dormir! — Helena disse-lhe em tom melodioso, de olhos ainda fechados.

Com isso, o homem deu a ela um sorriso travesso, movendo-se para fazer cócegas nela. Diante do ataque surpresa, Helena deu um gritinho antes de cair na gargalhada, quase caindo da cama para se levantar, ao se afastar dele. Depois de recuperar o fôlego, ela estreitou os olhos para ele. — Isso vai ter volta, quando você menos esperar. — virando-se para entrar no banheiro, uma mão correndo pelo cabelo, ela repetiu. — Está me ouvindo, Sloan? Quando menos esperar!

— Jackson Prescott! — Bailey quando ela entrou na sala com Helena. Elas estavam trabalhando em um caso pediátrico durante o dia, com o Dr. Kenley. — Você disparou de novo.

— Não, eu não fiz. — o garoto sorriu para eles.

— Então por que você parece tão grande? — Helena perguntou-lhe, sorrindo.

— Porque vocês duas são baixos. — ele disse a elas, fazendo a morena rir.

— Nós sempre fomos baixas, você cresceu. — Bailey argumentou.

— A não ser que tenhamos encolhido, o que acontece com gente muito velha... — a garota engasgou, brincando. — Você está nos chamando de velhas, Jackson?

O menino riu enquanto balançava a cabeça.

— Dra. Bailey, Dra. Campos, enquanto eu checo Jackson, por que vocês não levam Melinda para o procedimento de hoje? — Kenley perguntou a elas, as duas mulheres saindo da sala.

— Você viu que ele parece mais amarelo? — a mãe perguntou a elas, preocupada.

— Ok, Dr. Kenley vai verificar seu teste de função hepática. — Bailey disse, tranquila.

— Vamos cuidar bem dele, Melinda. — Helena concordou, assentindo, enquanto voltava para o quarto.

Lá dentro, a criança barganhou com o atendente. — Você vai me deixar comer um pirulito desta vez? Meu estômago não está tão ruim agora.

— Não é? Então, por que estou prestes a cortar um pedaço dele de novo? — O homem brincou.

— Dê-me um dos pirulitos e, se eu puder mantê-lo baixo, não precisamos fazer a operação. — ele tentou convencê-lo.

— Claro, isso vai... — de repente, ele se interrompeu, fechando os olhos. — Eu não sou...

— Dr. Kenley? — Helena perguntou, o homem caindo no chão. Rapidamente colocando seu gráfico, Helena se ajoelhou pelo homem, perguntando com urgência em sua voz. — Jackson, aperte o botão azul logo atrás de você!

O som do código sendo chamado encheu a sala quando a garota começou a compressões torácicas no homem. Com isso, Bailey correu para a sala, ajoelhada ao lado dela e perguntando. — O que aconteceu?

— Ele acabou de cair no chão. — a garota explicou, continuando a RCP.

Enquanto Helena tirava uma amostra de sangue do menino, ela sussurrou. — Sinto muito pelo Dr. Kenley. Você não deveria ter visto isso.

— O que quer que seja. — ele respondeu, voltando-se para uma folha de papel que estava carregando. — Dr. Kenley ia assinar isso, antes de morrer e tudo mais. Você pode?

— O que é isso? — a médica perguntou, focada no trabalho dela.

— Eu quero receber um desejo das pessoas do desejo. Tem que ter um médico para assinar. — Jackson explicou.

— Desculpe, Jackson, mas não estou assinando. — ela disse a ele, um sorriso suave em seus lábios.

— Vamos lá! Se você assinar, pode me ajudar a escolher meu desejo. Estes são os que as crianças já fizeram, como ir a um trapézio de circo ou fazer um rodeio. Basta colocar estrelas pelas que você acha legais e x's pelas que são chatas. — a criança disse a ela, apontando para o jornal.

— Não, não estou assinando. Isso é para crianças com doenças que ameaçam a vida e você não está morrendo. Então eu não estou ajudando você a enganar o sistema. — ela brincou, o garoto sorrindo para ela. — Além disso, o rodeio é chato.

Bailey e Helena se sentaram em um posto de enfermagem, Helena mapeando enquanto Bailey pesquisava no computador.

— Dra. Bailey, Dra. Campos. — elas ouviram uma voz gritando, a cabeça da garotinha atirando de sua papelada. — Arizona Robbins. — a loira se apresentou, compartilhando um aperto de mão com ambas as mulheres. Helena sorriu para a nova participante, já que Bailey simplesmente parecia surpresa. — Estou assumindo os pacientes do Dr. Kenley.

— Oh, você é a cirurgiã pediátrica? — Bailey perguntou.

— Sim. Vejo que vocês duas estão ajudando Jackson Prescott. Com todo o respeito ao Dr. Kenley, ele era um médico maravilhoso, mas estou surpresa por ele ter seguido esse curso de tratamento por tanto tempo. Quando não estava... Você sabe, trabalhando. — a loira compartilhou, Helena deixando escapar uma risadinha nervosa ao ver o rosto ofendido de Bailey. — Oh, eu não estou criticando você, você não fez a ligação.

— Sim, mas eu apoiei a ligação. — a residente mais velho disse a ela.

— Ainda não havíamos dobrado a esquina, mas o Dr. Kenley estava convencido de que se continuássemos fazendo o que estávamos fazendo... — Helena explicou, tentando aliviar a tensão.

— O caso de Jack é bastante grave. — a loira argumentou.

Jackson. — Bailey corrigiu.

— Desculpe? — Arizona perguntou, franzindo as sobrancelhas.

— Jackson, é o nome dele. E se você está sugerindo que nós o torturamos com procedimentos inúteis... — começou a chefe dos residentes, Helena simplesmente assistindo a briga.

— Muitos cirurgiões pediátricos seniores acreditam que a estenoseplastia funciona, e às vezes eles estão certos. Então, vamos continuar hoje, mas, com a doença hepática dele, devemos começar a explorar outras opções. — a loira acenou para ela, sorrindo. — Tenho que correr, o Dr. Kenley tem um grande número de casos. Mas vejo vocês duas na sala de cirurgia.

Com isso, Arizona Robbins rolou em suas rodas, deixando Bailey e Helena olhando uma para a outra.

— Você não gosta dela. — apontou Helena.

— Acho que a maneira como tratamos Jackson funcionaria. E acho que ela não sabe o suficiente sobre o caso para tomar essas decisões. — Bailey deu de ombros, olhando de volta para seu computador.

— Eu gosto dela. Acho que é sempre bom explorar outras opções, especialmente se não vimos melhorias significativas até agora. — Helena discordou, voltando a se concentrar em seu trabalho. — Além disso, as rodinha parecem divertidas.

Enquanto os médicos trabalhavam na cirurgia de Jackson, Arizona instruiu. — Campos, pode puxar mais o retrator?

— Como isso? — a garota perguntou, fazendo o que ela disse.

— Yeah, ótimo. — a loira confirmou. No entanto, enquanto trabalhavam, seu rosto caiu. — Droga. Olhe para isso, é uma bagunça. — ela apontou para a tigela do menino. — Ele vai ter talvez dez centímetros de tigela e terminamos aqui.

— Ei, ei. Não dá para tentar um procedimento Bianchi, ver se podemos economizar mais? — Bailey perguntou.

— O intestino está morto e o fígado cerótico, quero dizer, não há como salvar nada... — Robbins explicou.

— É, mas... — a chefe residente tentou.

— Dra. Bailey! Este garoto deveria estar na lista de transplante há um ano, é um milagre que ele ainda esteja vivo. — Arizona balançou a cabeça. — Dra. Campos, por favor, limpe e certifique-se de que Jackson esteja na lista de transplantes o mais rápido possível.

— Claro, Dra. Robbins. — Helena acenou com a cabeça para ela, a mulher mais velha sorrindo sob a máscara enquanto a residente tirava as luvas, com o coração pesado.

— Kenley morreu, na minha frente. Como se caísse morto enquanto tratávamos uma criança. — Helena disse às amigas, batendo a bandeja na mesa do almoço.

— Ah, divertido! — Cristina deixou escapar se animando.

Não é divertido. — Helena corrigiu, batendo em seu braço enquanto desembrulhava seu sanduíche. — O garoto viu seu médico morrer na frente dele e, agora, ele está me pedindo para assinar esse negócio estúpido de fazer um desejo.

— Bem, se ele está morrendo... — George começou, parando com o olhar que sua amiga lhe lançou.

— Ele não está morrendo. Vamos colocá-lo na lista de transplantes e ele ficará bem. — ela balançou a cabeça, quase tentando se convencer, dando uma mordida em sua comida.

Enquanto isso, Izzie e Alex conversavam, Helena lançando um rápido olhar para a loira. — Ei, Iz? Como você está?

— Eu estou... Bem? — a mulher respondeu, um pouco confusa com a pergunta repentina. — Por que?

— Nada, você só tem estado um pouco... Desligada, ultimamente, só isso. — diante do olhar preocupado da loira, Helena deu de ombros. — Esqueça, provavelmente sou eu.

Só então, Meredith se juntou ao grupo, suspirando enquanto olhava para George. Com isso, o homem se levantou, resmungando. — Ah, terminei aqui.

Quando Meredith se sentou, a tensão entre ela e Cristina era perceptível.

— O cara da ressonância magnética estava todo apavorado com o cara no corredor da morte. Não conseguiu colocar as algemas na máquina, então eles tiveram que prendê-lo com velcro na mesa. Ele pensou que ia arrancar tudo e invadir a cabine como o Hulk ou algo assim. — Alex disse a eles, sorrindo.

— Oh, vocês duas estão com ele, certo? — Helena perguntou a Cristina e Meredith, torcendo o nariz enquanto assentiam. — Isso não pode ser divertido.

— O que ele fez? — Izzie perguntou, inclinando-se sobre a mesa.

— Ele apenas ficou lá e fez sua ressonância magnética. — Alex deu de ombros, fazendo as meninas rirem.

— Não, o que ele fez para entrar no corredor da morte? — ela deu uma risadinha: — Ele matou um monte de gente com uma metralhadora? — perguntou Izzie.

— Ah, vamos, não diga isso. — Helena perguntou, quase tremendo com o pensamento. — Eu odeio tiroteios.

— Provavelmente encontrou sua esposa na cama com uma prostituta e um faz-tudo. — Cristina brincou, dando uma mordida em sua maçã.

— Eles não dão pena de morte para crimes passionais, as pessoas entendem isso. — Izzie deu de ombros.

— Todos os crimes são crimes passionais, sempre há uma razão. As pessoas não fazem coisas assim porque esquecem que é ilegal. — Meredith compartilhou, dando uma mordida em sua salada.

— Não, todos os crimes têm uma razão, mas nem todos são crimes passionais. Algumas pessoas só matam porque gostam, porque querem sentir alguma coisa ou porque têm impulsos incontroláveis. — Helena deu de ombros, brincando com seus tomates cereja. — Essa é uma razão, mas certamente não é movida pela paixão. Não pense que eles deveriam estar no corredor da morte, mas, ainda assim, existem assassinos de sangue frio. Ah, a propósito, você sabia que apenas 59% das investigações de assassinato aqui nos Estados Unidos resultaram em prisões? — a mesa ficou em silêncio por um segundo, Helena olhando para seus amigos de sua comida. — O que?

— Cara, Lena tem um lado assustador. — Alex riu.

— Ah, cale a boca. Eu gostava de psicologia na faculdade, só isso. — a estagiária baixinha deu de ombros, levantando-se da mesa. — De qualquer forma, a conversa sobre assassinato matou meu apetite, sem trocadilhos. E vocês precisam parar de brigar. — ela apontou o dedo para Meredith e Cristina.

— Bem, se ela matar alguém pelo menos não ficaremos surpresos. — Alex brincou, virando-se para as amigas depois que a garota saiu.

— O que você quer dizer? Ela é Baby Einstein, ela não seria pega. — Cristina bufou.

Bailey conversou com Jackson e sua mãe, Helena, na sala. — Agora, os transplantes não são fáceis, essa é a má notícia. Mas a boa notícia é que você tem uma nova médica incrível. Falei com um dos cirurgiões infantis mais respeitados do país e ele acha que ela é a melhor que existe, então... Ela vai cuidar de você, todos nós vamos. — Bailey disse ao menino, sua voz falhando enquanto as lágrimas brotavam de seus olhos, a mãe agora chorando.

Helena mordeu o interior da bochecha para manter a compostura. Vendo o menino ficar um pouco chateado, ela se voltou para seu superior para sugerir. — Dra. Bailey, por que você e Melinda não saem e assinam alguns dos formulários de consentimento de transplante?

Com isso, Bailey assentiu, pegando a mão da mãe, Helena ficando no quarto com o menino. Assim que eles saíram, Jackson pegou o papel de fazer um desejo de sua mesa de cabeceira, entregando-o a Helena.

As lágrimas começando a aparecer em seus olhos novamente, a garota pigarreou, para manter o rosto passivo. Tirando a caneta do jaleco, Helena assinou o papel, suspirando ao se sentar ao lado do menino.

— Estrelas? — o menino perguntou, esperançoso.

— Estrelas. — Helena concordou, sorrindo para ele suavemente enquanto se sentava no final de sua cama.

Naquela noite, Helena estava dormindo pacificamente em uma sala de plantão, enrolada em uma pequena bola enquanto resmungava em seu sono. Ao som de seu pager tocando, sua cabeça disparou, a garota rapidamente agarrou-o para ver que era uma página 911 da Dra. Bailey.

Diante disso, ela se forçou a sair da cama imediatamente, vestindo a calça do uniforme e o jaleco, prendendo o pager na calça enquanto corria pelo corredor.

Como ela estava quase no quarto de Jackson, ela cruza o caminho da Dra. Robbins, lançando-lhe um sorriso rápido enquanto ela caminha apressada.

— Nove um um para Jackson Prescott? — ela perguntou, sua voz suave e ainda um pouco grogue.

— Sim. — Arizona concordou com um sorriso quando eles se aproximaram de Bailey. — Estou de pé, estou aqui, o que está acontecendo?

— Está tudo bem com Jackson, Dra. Bailey? — Helena perguntou, puxando o cabelo em um coque baixo.

— A pressão de Jackson está um pouco abaixo de ontem, não é grande coisa, mas se fizermos algumas ligações e insistirmos, talvez possamos colocá-lo em alguns lugares na lista de pacientes. — a residente explicou, fazendo Arizona e Helena se olharem.

— Dra. Bailey, você me ligou 911 ... — a loira apontou.

— São 2:30 da manhã, eu estava dormindo... — Helena resmungou, choramingando.

— Você nos chamou para... Conversar? — Arizona perguntou.

— Huh... Vocês duas gostam de conversar. Vocês são pessoas tagarelas. — Bailey tentou convencê-las.

— Não às duas e meia da manhã! — Arizona disse a ela. — Olha, ele é jovem, está no topo da lista. A UNOS vai encontrar seus órgãos quando encontrarem seus órgãos, e Deus sabe, ficar acordada a noite toda conversando sobre isso não vai ajudar. Vou voltar a dormir.

— Você deveria fazer o mesmo, Dra. Bailey. Eu sei que você está preocupada, mas você pensará melhor com a cabeça bem descansada... — Helena tentou.

— Ele está ficando sem tempo. — Bailey implorou.

— Eles sempre estão. Bem-vinda a peds... — a atendente suspirou, caminhando pelo corredor.

— Olha, Dra. Bailey, eu sei que este é um caso pessoal para você, mas você realmente precisa descansar. — Helena perguntou a sua moradora, preocupada com a mulher. Quando ela começou a protestar, a garota baixinha a interrompeu. — Apenas uma soneca rápida em uma sala de plantão, por favor?

— Ei, eu deveria estar cuidando de você, não o contrário! — Bailey reclamou, Helena fazendo uso de suas covinhas e olhos de cachorrinho. — Tudo bem! Tudo bem, vou dormir.

Enquanto Helena dormia mais uma vez, virada para a parede da sala de plantão, ela sentiu um beijo sendo pressionado em sua bochecha.

— Oi, querido. — ela disse, um sorriso se formando em seu rosto ao identificar os lábios, mesmo com os olhos fechados.

— Bom dia. — Mark disse a ela, Helena se aproximando para que o homem pudesse deitar ao lado dela. Ao se deitar, Helena encostando a cabeça em seu peito, ele perguntou. — Você teve que ficar no hospital de novo?

— Eu queria ter algum tempo extra no laboratório de habilidades. — ela sorriu para ele. — Além disso, Meredith está enlouquecendo sobre a Sra. Shepherd vindo para a cidade, então ela me sequestrou um pouco para ajudar a limpar sua casa.

Com isso, os olhos de Mark se arregalaram, seu sorriso desaparecendo. — A Sra. Shepherd está vindo? Para Seattle?

Levantando um pouco a cabeça para olhar nos olhos de Mark, Helena franziu as sobrancelhas. — Derek não te contou? Achei que você fosse próximo da família dele...

— Essa mulher praticamente me criou, me ensinou o certo do errado. Quando ela ouvir que estamos juntos... — ele ficou lívido, sem palavras. — Você é a doce e responsável, a melhor amiga de Meredith! Você... Você tem vinte e três anos! Você é um feto.

Com isso, Helena riu. — Ah, vamos, tenho certeza que vai ficar tudo bem. Não é como se você estivesse apenas dormindo comigo, estamos juntos.

— Ela vai me dar um olhar de mãe, Lee. Eu desmorono sob o olhar de mãe... — Mark disse sussurrou, dramaticamente.

— Mark, você está namorando comigo. Você está namorando a mãe em pessoa. — Helena riu, enterrando a cabeça em seu ombro.

— Bem, mas eu preciso do seu olhar de mãe. Me mantém no caminho certo, faz de mim um homem melhor. — ele argumentou, pressionando um beijo na testa dela.

Quando Helena se aproximou de Cristina e Izzie no posto de enfermagem, ela viu Meredith conversando com Derek e sua mãe.

— Ok, de quem foi a ideia de fazer o rabo de cavalo para ela? — Helena perguntou, rindo do penteado ridiculamente alto. — Ela parece tão... Estranha. — ela apontou, Cristina cantarolando em concordância.

— Ela não parece estranha, ok? — Izzie reclamou. — Eu tenho tudo sob controle, Mer está indo... Bem.

— Ela está usando um laço de cabelo rosa fluorescente! — a garota baixinha disparou de volta, com a cabeça inclinada para a amiga.

— Parece que ela vai fazer xixi. — Cristina bufou, Helena riu junto, a ex-modelo revirando os olhos irritada.

Enquanto a garota portuguesa pegava o prontuário de um paciente, Owen se aproximou delas, perguntando a Cristina. — Dra. Yang, você se importa de verificar alguns dos meus pós-operatórios? O pronto-socorro está inundado de traumas. Além disso, você gostaria de sair comigo?

Com isso, tanto Helena quanto Izzie se viraram para olhar para o homem, um sorriso malicioso surgindo nos lábios da garotinha.

— Me desculpe? — Cristina perguntou.

— Um encontro. Você disse para não brincar de quente e frio com você, então eu vou buscá-la por volta das oito? — o atendente propôs, Cristina ficando em silêncio.

Com isso, Helena deu uma leve cotovelada nas costelas da amiga, o asiático falando. — Ok. — enquanto ele limpava a garganta, Owen saiu, Cristina se virando para ver Helena e Izzie de frente para ela. — O que?!

— Porque isso não foi estranho. — Izzie riu, a outra garota ainda sorrindo.

— Você vai a um encontro. Um encontro com um belo ruivo militar! — Helena provocou, cutucando o braço da amiga com o dedo.

— Ah, cala a boca. — Cristina revirou os olhos, um sorriso divertido surgindo em seus lábios quando ela saiu.

Enquanto Helena passava por uma estação de enfermagem, ela recebeu um pager, olhando rapidamente para seu pager. Enquanto verificava o que dizia, no entanto, ela teve que aproximá-lo dos olhos para ter certeza. Ao fazê-lo, um enorme sorriso apareceu em seu rosto, a garota rapidamente abaixando seu prontuário enquanto saltitava pelo corredor.

Assim que chegou ao quarto em que Bailey e Arizona estavam, seu sorriso vacilou pela primeira vez desde que recebera a notícia: as duas médicas estavam ali, discutindo uma com a outra.

— Dra. Bailey, Dra. Robbins? — ela perguntou, sua voz alta, mas sendo ignorada. Com as mulheres gritando, ela falou novamente. — Dra. Bailey?

Ela seguiu enquanto era ignorada mais uma vez, seus olhos se estreitando com determinação. Helena juntou as mãos, batendo palmas ruidosamente até que as mulheres parassem de discutir, percebendo a presença da menina.

— Desculpe por isso. — q garota deu a elas um sorriso de desculpas, antes de se alargar com a próxima frase. — Temos os órgãos.

Helena e Arizona caminharam rapidamente pelo corredor, estando no ar no avião do hospital em menos de meia hora.

Enquanto comia uma maçã, Helena olhou para o lado, encontrando Arizona ligeiramente inquieta. — Você não gosta de voar, Dra. Robbins?

— Eu odeio isso. Eu só queria que pudéssemos ter órgãos entregues em vez de ter que ir buscá-los. Eu sempre me sinto muito mais perto da morte em um avião do que na sala de cirurgia, não é? — a loira perguntou, sorrindo para a residente.

— Na verdade não. Estou acostumada a voar bastante, é assim que consigo ver minha família aqui e em casa. — a morena deu de ombros, olhando pela janela.

— Oh de onde você é? — Arizona sorriu.

— Eu sou de Portugal, originalmente, me mudei para cá quando tinha quatorze anos. O sotaque denuncia um pouco, não é? — ela riu, a mulher loira sorrindo para ela. — O do meu irmão é muito menos perceptível, ele tinha apenas dez anos naquela época. E você, Dra. Robbins?

— Bem, eu era uma pirralha militar. Me mudava o tempo todo, não ficava em algum lugar por mais de alguns meses. — Arizona sorriu para ela, as duas conversando durante a maior parte da viagem.

Ao chegarem ao hospital, as médicas percorreram os corredores, encontrando o doador de órgãos ainda vivo. Ao ver diante dela, o rosto de Helena caiu.

— Ele é apenas uma criança... — ela sussurrou.

— Sim. Vamos pegar os órgãos dele. — a loira respondeu, tendo dificuldade em olhar para a própria criança.

Como Arizona e Helena estavam no outro hospital, colhendo os órgãos para seu paciente, Mark comprou um pouco de água no refeitório do hospital.

— Mark! — a mãe de Derek soltou, aproximando-se do homem. — Você tem me evitado.

O quê? Não!

— Você tem aquele mesmo olhar culpado em seu rosto de quando você tinha dez anos e colocou o sapo favorito de Derek no microondas. — a Sra. Shepherd apontou.

— Eu nunca apertei para começar... — ele murmurou, culpado.

— O que está acontecendo?

— Eu estou dormindo com ela. — Mark sussurrou.

Com isso, o queixo da mulher caiu, enquanto ela soltava, chocada. — Oh, Mark! De novo não! Como você pôde?

— Não, não! Meredith não, Deus, não. A melhor amiga de Meredith... — ele confessou.

— Bem, onde ela está? Eu quero conhecê-la. — a mulher exigiu.

— Ela está... Ela está colhendo pedidos em outro hospital. S-Seu nome é Helena, Helena Campos. — Mark informou, a mulher sorrindo para ele como uma mãe superprotetora.

Ao voltarem para o jatinho particular, Helena se aconchegou em seu assento, aproveitando o tempo disponível para tirar uma soneca. No entanto, não muito depois de adormecer, a residente começou a resmungar baixinho mais uma vez, uma lágrima rolando por sua bochecha enquanto seus lábios tremiam.

Quando ela foi afastada do Arizona, a mulher simplesmente franziu um pouco os olhos com o murmúrio. Alguns segundos depois, a cabeça de Helena disparou, a garota soltou um suspiro quando foi puxada de seu sono. Depois de tomar algumas respirações calmantes, ela olhou em volta para encontrar Arizona encarando com preocupação.

— Você está bem? — a loira perguntou, com um leve sorriso nos lábios.

— Sim, eu estou... Estou bem. — a morena corou com a vulnerabilidade que sentia, enxugando a lágrima e forçando-se a sorrir. — Estou bem, apenas um pesadelo.

A mulher mais velha parecia estudar seu rosto antes de falar, sua voz suave e calmante. — Era sobre ele? Sobre o garoto?

— Eu... Sim. — Helena admitiu. — Eu às vezes tenho pesadelos muito ruins, desde que eu era criança. É... Está tudo bem. — ela balançou a cabeça, quase descartando a preocupação de sua outra mulher.

— Entendi. — Arizona confirmou, engolindo em seco. — Eu também tenho pesadelos com eles, sabe? Sobre os caixões minúsculos, eu os vejo o tempo todo, enquanto durmo.

— Como você... Como você torna isso menos difícil? — Helena perguntou a atendente.

— Eu me concentro no bem, isso ajuda. Eu faço planos e me concentro no bem. Você vira as costas para os caixões minúsculos e olha para frente, para a próxima criança. — Arizona acenou com a cabeça para a garota baixinha.

— Obrigada, Dra. Robbins. — Helena sorriu de volta.

Enquanto a sala para a cirurgia de transplante de órgãos era preparada, Helena pôs-se a par de alguns prontuários de um posto de enfermagem.

Quando ela sentiu uma presença atrás dela, ela se virou para ver a mãe de Derek. — Sra. Shepherd! Oi, posso ajudá-la? — ela sorriu para a mulher mais velha.

Sem responder, a Sra. Shepherd simplesmente deu um passo à frente, segurando o rosto de Helena com as mãos. Diante disso, os olhos de Helena se arregalaram, surpresa com o movimento.

— Você é uma boa menina? — a mulher perguntou, olhando em seus olhos.

— Eu? Desculpe, o quê? — Helena riu um pouco com a pergunta.

— Uma boa menina. Não quero dizer perfeita, quero dizer relativamente falando. — ela explicou. Com isso, o sorriso da médica caiu, percebendo que a mulher estava falando sério e franzindo as sobrancelhas enquanto pensava.

— Eu... Sim, senhora. Eu gostaria de pensar que sim. — Helena assentiu, as mãos da mulher movendo-se com o movimento de sua cabeça.

— Quantos parceiros sexuais você já teve?

— Sra. Shepherd, desculpe-me, mas isso dificilmente parece... — a garota baixinha começou, logo sendo cortada.

— Eu não vou julgar. — a mulher tranquilizou.

Subestimando a Sra. Shepherd estava apenas sendo protetora de Mark, e sabendo que sua mãe provavelmente seria pior, Helena suspirou. — Hum... Quatro. Bem, quatro que eu contei. — diante das sobrancelhas franzidas da mulher, Helena corou, tentando explicar. — Foram... Quatro. Já dormi com quatro pessoas. — ela limpou a garganta, claramente desconfortável.

— Registro criminal? — ela continuou com seu interrogatório, compreensão em seus olhos.

— Não, senhora. — a residente atendeu, dando um leve sorriso para a mulher.

Com isso, a mulher tirou as mãos do rosto da garota, dando-lhe um sorriso caloroso. — Agora, suponho que você não pode me dizer onde fica a loja de presentes?

— Primeiro andar, ala leste. Prazer em conhecê-la, Sra. Shepherd. — Helena deu à mãe seu melhor sorriso com covinhas, e a mulher retribuiu.

— O prazer foi todo meu, Dra. Campos. — a mulher respondeu, afastando-se da garota. Mesmo pela curta conversa que tiveram, havia algo que ela sabia: ela aprovava muito o relacionamento.

Enquanto operavam o menino, Arizona falou. — Terminando a veia cava.

— A anastomose parece boa. — apontou Helena.

— Agora, só falta soltar o grampo. — acrescentou Bailey.

— Você deveria fazer as honras, Miranda. Ele é seu paciente. — Arizona acenou com a cabeça para o residente, um sorriso aparecendo sob sua máscara.

— Obrigada, Dra. Robbins.

No entanto, enquanto Helena observava o trabalho de Bailey, ela pareceu detectar algo no órgão. E, como tal, ela se pronunciou.

— D-Dra. Bailey, espere! Eles são um ponto no duodeno, bem ali. — apontou Helena.

A sala ficou em silêncio quando todos os médicos perceberam que algo estava errado com os órgãos. Logo, o sangue do menino começou a coagular enquanto seus órgãos morriam.

— Ele está coagulando! — Bailey apontou enquanto procurava por algo na cavidade abdominal, os órgãos agora ficando cinza. — Isso não pode estar acontecendo. Isso não pode estar acontecendo, não com esse garotinho.

— Os órgãos dele estão mortos, Dra. Bailey. — o chefe apontou. — Eles estão deixando ele mais doente, mantê-los dentro está fazendo mais mal do que bem. Ele vai morrer se você deixá-los dentro! — ele disse.

— Ele vai morrer se os eliminarmos, senhor! — Bailey atirou de volta.

— Dra. Robbins, e se tentássemos uma injeção portacava? — Helena sugeriu, com os olhos na mesa cirúrgica.

— Sim, deve manter a circulação e contornar o fígado. — Arizona concordou.

— I-isso é apenas uma correção temporária! — Bailey reclamou.

— Alguém tem alguma idéia melhor? — o chefe perguntou, a sala ficando em silêncio. — Então não vejo que escolha temos, Dra. Bailey.

— Quanto tempo temos para encontrar novos órgãos para ele? — Helena perguntou, com o coração partido pelo menino enquanto ela mordia o interior de sua bochecha.

— Vinte e quatro horas. — a chefe residente suspirou quando começaram a trabalhar.

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