Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

036

˖࣪ ❛ TERCEIRA TEMPORADA
— 36 —

QUANDO HELENA SAIU de seu quarto pela manhã, ela encontrou Meredith e Derek discutindo no corredor.

— Pare. Eu não preciso de resgate. — Ela disse a ele.

— Você teria se afogado no banho se eu não estivesse lá. — Ele argumentou.

— Eu sou uma cirurgiã, eu faço o resgate. Você não é meu cavaleiro brilhante... Tanto faz.

— Então nós vamos brigar porque eu tirei você da banheira?

— Você tem um lugar. Você pode dormir nele e então você não tem que me puxar para fora da banheira. Você está em todos os lugares o tempo todo, dizendo coisas. — Ela disse a Derek.

— Bem, é mais ou menos assim que os relacionamentos funcionam... — Helena se intrometeu. — Bom dia. — Ela passou por eles para ir ao banheiro.

Ela usou o banheiro e, assim que saiu, Meredith disse a ela. — Eu não tentei me afogar na banheira.

— Ei, eu comi tudo da geladeira ontem à noite. Tudo, incluindo um pote de manteiga. — Respondeu Izzie.

— E eu confio na medicação para funcionar mentalmente. Não estou julgando. — Helena brincou, sorrindo.

— Você já sentiu como se estivesse desaparecendo? — Meredith perguntou a elas.

— O tempo todo. — Respondeu Izzie.

— Às vezes eu sinto que já estou morta. — A baixinha suspirou, calçando os sapatos.

— Por que não posso ser aquela pessoa feliz para sempre e por que não posso acreditar nisso? —

— Eu não sei mais no que acredito. — A ex-modelo disse a ela.

Enquanto os estagiários se preparavam no vestiário, Cristina ficou olhando para Meredith e Helena.

— O que? — A morena perguntou, sorrindo, divertida.

— Nada. — Ela respondeu desconfiada, voltando-se para seu armário.

Alguns segundos depois, Cristina estava olhando para elas novamente. — O que?! — A loira gritou.

— Ok, mal-humorada, esqueça isso!

— Como eu sou o único que acha que esse teste de triagem é uma perda de tempo? Há uma cirurgia no quadro que Sloan me deixaria entrar... Seria pedir demais para fazer cirurgias de verdade? Somos cirurgiões de verdade. — Alex reclamou.

— Sim, mas também somos médicos reais que podem precisar fazer a triagem se ocorrer uma emergência real. — Helena disse a ele, notando os olhos de Cristina sobre ela mais uma vez. — Jesus, Cristina, apenas cuspa isso. — Ela reclamou.

Mais tarde, Bailey contou a eles. — Você tem que ser rápido e meticuloso ao usar seus instintos. Você não pode ser enganado pelo que seus olhos veem. Se você julgar errado, seu paciente pode morrer enquanto espera pelo tratamento. —

Enquanto Izzie e Alex reclamavam, ela continuou. — Pessoal, a triagem é uma das ferramentas mais importantes que um médico tem. Em um cenário emergente real, você terá apenas alguns minutos.

— E é algo que você será testado em suas cirurgias. — Callie disse a eles, olhando para o lado assim que uma câmera piscou, vindo de George.

— Desculpe. Eu estava apenas gravando o exercício. — Ele sorriu quando Callie o levou de lado.

De repente, o chefe entrou na sala. — Pessoal, desculpem, tenho que interromper a sessão por um momento.

— Você precisa de alguma coisa, senhor? — perguntou Bailey.

— Acabamos de receber a notícia de um incidente em massa nas proximidades. Todos os centros de trauma de nível um disponíveis foram solicitados a responder, preciso enviar uma equipe para o campo imediatamente. — Ele disse-lhes.

— Isso faz parte do exercício? Devemos agir apropriadamente tensos? — Cristina perguntou, Helena batendo no braço dela.

— Isso não é um exercício ou treino, Yang. É uma situação emergente e eu preciso de todas as mãos no convés.

— O que aconteceu, chefe? — Perguntou Helena.

— Não tenho detalhes, apenas pedidos.

Os internos rapidamente pegaram suas jaquetas e kits de triagem, correndo para a saída.

— Estamos pegando uma carona com Seattle 34. O espaço é apertado, então segure seus kits no colo. — Bailey disse a eles.

— Onde estamos indo? — Perguntou George.

— Nós saberemos quando chegarmos lá.

— Fogo, inundação, vulcão? Não estou realmente vestido para um vulcão. — Izzie brincou.

— Stevens! — Bailey repreendeu.

— Desculpe, inapropriado, desculpe.

Ao se aproximarem da ambulância, o paramédico lhes disse. — Ei, ei, ei, estou levando suprimentos, só tenho espaço para cinco.

— Yang, Campos, fiquem com o Chefe, cuidem da chegada. O resto de vocês, vamos lá. — A residente disse-lhes.

— Espere, eu sou pequena, eu posso caber! — Helena disse a ela, querendo ir junto.

— Ok, tudo bem, aperte-se, Helena.

Na ambulância, todos pareciam nervosos. — Todo mundo, mova suas identidades para o lado de fora de sua jaqueta. Quando chegarmos lá, lembre-se, faça a triagem. Karev?

— Títulos verdes, não emergente. Etiquetas amarelas, atendimento demorado. Etiquetas vermelhas, tratamento imediato. — Ele disse a ela.

— Bom. Acesse com cuidado, marque e leve os pacientes críticos para as ambulâncias o mais rápido possível. Não atrapalhe a busca e o resgate e mantenha a calma. — A residente instruiu, Helena assentindo.

— Já sabemos o que aconteceu? — Ela perguntou.

— Tudo o que sabemos é que existem múltiplos traumas.

Quando a ambulância parou, eles correram para sair, encontrando caos por toda parte. Uma balsa havia caído, agora havia vários feridos e pessoas correndo ao redor. O som de várias pessoas gritando encheu o ar.

— Dra. Bailey, onde você nos quer? — Izzie perguntou, chocada.

— Eu não tenho tempo para segurar suas mãos, você conhece o protocolo, vá fazer. — Ela gritou sobre o barulho.

— Fazer o que? — perguntou Alex.

— Vá ajudar as pessoas.

Com isso, os estagiários se espalharam, tentando ajudar quem precisava.

Helena começou por notar uma mulher deitada no chão, com algumas queimaduras na mão. — Oi, eu sou a Dra. Campos, você pode por favor me dizer onde dói?

— Só... Só minha mão. — Ela disse a ela, a médica segurando sua mão e analisando as feridas.

— Ok, você vai ficar bem, seus ferimentos são leves. Uma ambulância irá levá-la ao hospital em breve. — A médica atendeu, chamando um para cuidar da mulher, marcando-a com uma etiqueta verde.

De repente, Helena sentiu uma mão em seu braço. Ao se virar, encontrou uma garota com alguns cortes no rosto. Ela não podia ter mais de oito anos.

— Você é uma médica? Uma médica ou uma enfermeira ou... Ou algo assim? — Ela perguntou, assustada.

— Sim, eu sou. Você está ferido? — Ela perguntou.

— Por favor, venha comigo. — A garota perguntou, pegando sua mão.

— Qual é o seu nome, querida? — Helena perguntou à menina, baixando-se ao seu nível.

— Emma. — Ela respondeu.

— Ok, Emma, você sabe onde estão seus pais? — A criança balançou a cabeça. — Ok, precisamos fazer o check-out, temos uma área de tratamento lá. — A estagiária apontou para a área, enquanto a garota balançava a cabeça.

— Não, é... Mike, meu irmão... Por favor, venha. — Ela perguntou, puxando a mão da médica. Compreendendo o pânico da garotinha, ela a seguiu de perto. — Lá! — Ela disse a médica, assim que elas chegaram.

Com a visão diante dela, o coração de Helena caiu. Havia um garotinho, talvez cerca de quatro anos, deitado no chão, um corte profundo em seu abdômen. Um corte grande e profundo o suficiente para que ela pudesse ver seu intestino.

— Oh Deus. — Ela sussurrou para si mesma, ajoelhando-se rapidamente ao lado do garotinho. — Ok, ok... Ferimento profundo no abdômen. Primeiro, limpe o ferimento. — Quando ela colocou a mão no ombro do menino, ele olhou para ela, consciente e gritando de dor.

— Eu quero minha mamãe! — Ele disse.

— Ah, eu sei, Mike, eu sei... Sou médica, pode me chamar de Lena. Vou tentar cuidar de você, ok? — Ela disse a ele enquanto tirava solução salina de sua bolsa.

— Ok. — Ele murmurou.

— Emma, eu preciso que você faça algo por mim, ok? Eu preciso que você tente não olhar enquanto eu cuido do seu irmão. Você pode fazer isso por mim? — A médica perguntou enquanto a garotinha se virava, assentindo.

— Ok, Mike, isso vai doer um pouco, mas eu prometo que é para que você possa melhorar. — Com isso, a médica começou a desinfetar sua ferida com a solução, enquanto o menino gritava. — Eu sei, eu sei que dói, eu sinto muito. — Ela mordeu o lábio inferior em concentração enquanto pensava nos próximos passos. — Primeiro, desinfete a ferida. Em segundo lugar, cubra a ferida... Tudo bem. — Ela sussurrou baixinho enquanto pegava uma gaze.

— Lena, Mike vai ficar bem? Eu posso ver a barriga dele. — Emma apontou, preocupada, olhando por cima do ombro.

— Eu... Eu vou cuidar dele, Emma. — Helena respondeu, sabendo que as chances do menino não eram as melhores. — Mas não olhe, ok, querida? — A garota assentiu, virando-se enquanto Helena abria o pacote de gaze que havia trazido. — Mike, querido, isso vai doer um pouco de novo, ok? — Ela avisou quando começou a tapar a ferida e o menino gritou.

— Eu quero minha mamãe! Emma, eu quero a mamãe. — Ele gritou, um pouco de sangue saindo de sua boca.

Com isso, a garotinha ainda estava virada para o outro lado, ela tentou tranquilizar seu irmão. — Vai ficar tudo bem, Mikey, Lena está cuidando de você.

Rapidamente esgotando a gaze que tinha, Helena olhou em volta, não encontrando ninguém ao seu redor que pudesse ajudar. — Ok... — Ela respirou fundo. — Emma, eu vou precisar de sua ajuda, ok?

— Mas eu não quero. — A garota fez um leve beicinho.

— Eu sei, eu sei que é realmente assustador. Mas você vai ser como minha assistente, ok? Vamos lá, por que não fazemos disso um jogo? — Com isso a garotinha pareceu se animar, fazendo Helena continuar. — O jogo se chama... Hum, encontre o objeto. Então, você vai na minha bolsa ali mesmo e tenta encontrar algo que pareça uma pequena toalha, ok? — Ela perguntou à garota, que assentiu, enquanto se movia para a bolsa, olhando através dela.

Assim que encontrou a gaze, Emma a ergueu para a adulta. — Eu ganhei?

— Sim, sim, querida, você ganhou. Você pode trazer para mim, agora? — Helena perguntou, ainda preocupada com o menino sangrando na frente dela. Enquanto a garota lhe entregava a gaze, ela continuou empacotando o testamento enquanto Emma virava as costas para eles mais uma vez.

Quando a gaze acabou de novo, Helena percebeu que estava sem ela. — Oh, oh Deus... Ok. Ok, está tudo bem. — Ela murmurou baixinho, fechando os olhos para pensar.

Uma vez que eles se abriram, a garota tirou a jaqueta e a blusa para remover a manga longa, que ela achava que deveria estar mais limpa, pois não estava em contato com o exterior. Agora em seu sutiã, ela rapidamente vestiu a blusa de volta, antes de correr para cobrir a ferida com sua peça de roupa.

— Ok, agora devemos esperar um pouco. — Ela tentou sorrir tranquilizadoramente para a garota. No entanto, uma vez que ela olhou para cima, ela notou que Mike estava pálido e imóvel, sua expressão caindo. Agarrando seu pulso, ela rapidamente percebeu como seu pulso estava fraco. — Vamos, Mike, vamos. — Ela sussurrou, ainda pressionando. Olhando para suas mãos, no entanto, ela descobriu que ele ainda estava sangrando, seus esforços não foram suficientes. — Ah, vamos... Vamos! — O menino estava começando a ficar gelado, ela notou, enquanto tirava as mãos enluvadas ensanguentadas do ferimento.

— Apenas continue olhando para frente, Emma. — A médica instruiu, colocando a mão no pescoço do menino para sentir seu pulso. Ele se foi. O coração de Helena se partiu com isso, lágrimas já se formando em seus olhos.

Silenciosamente, ela se permitiu chorar por um segundo. Este garotinho, uma criança inocente, acabou de morrer na frente dela. Ela não foi capaz de salvá-lo, ela não foi capaz de mantê-lo vivo. E, agora, ele estava morto. Se recompondo, ela fechou os olhos do menino, a última lágrima escorrendo pelo seu rosto.

— Ele está bem, Lena? Ele está melhor? — A garota inocente perguntou a ela.

Fungando, Helena levantou-se, depois de enxugar as lágrimas, abaixando-se ao nível da menina. — Emma, querida, precisamos levá-la para a área de tratamento agora, para que eles possam dar uma olhada em você. — Ela explicou.

— Mas e o Mike? Ele está bem? — A menina perguntou, Helena lutando contra as lágrimas.

— Ele está... Ele está tirando uma soneca certo. Nós só temos que cuidar de você, agora, e procurar seus pais, ok? — Ela perguntou, pacientemente.

— Não! Eu não queria ir? Eu quero ficar com Mike. — A criança refutou.

— Eu sei, querida, mas agora temos que ir. Vamos encontrar sua mãe e fazer o check-out. — Com isso, a estagiária pegou a garotinha que colocou os braços em volta do pescoço, abraçando-a.

— Você prometeu que cuidaria dele, Lena! Você prometeu. — A garota chorou, entendendo que algo não estava certo.

Com isso, outra lágrima escorreu pela bochecha da médica, enquanto ela carregava a menina para a área de tratamento.

Depois de levar a menina para a área de tratamento, Helena passou a procurar se mais alguém precisava de sua ajuda. De repente, ela viu Derek saindo da água, uma Meredith hipotérmica em seus braços.

— Oh meu Deus, Derek, o que aconteceu? — A garota perguntou, entrando na ambulância junto com eles.

O homem fez RCP nela, sem desviar o olhar ao responder. — Eu não... Eu não sei, ela estava... Ela estava na água. — Ele disse a ela, sua voz quebrada.

Os olhos de Helena se encheram de lágrimas ao ver a amiga, tão fria, frágil, indefesa... Alguns segundos depois, ela se virou para o homem, que arfava pelo esforço. — Derek, você quer que eu assuma? —

— Não, não, eu tenho ela. — Ele disse a ela.

Assim que chegaram ao hospital, Bailey abriu a porta da ambulância, o paramédico dizendo a ela. — Jane Doe, hipotérmica.

— Ela não é Jane Doe, é Meredith, Meredith Grey! — A estagiária disse a eles, com lágrimas nos olhos, enquanto Bailey e Derek corriam para levá-la para fora da ambulância.

Uma vez que Helena entrou, ela se inclinou contra o corredor, tentando controlar sua respiração acelerada enquanto se apressava para chamar seus amigos. Como todos os seus amigos se juntaram a ela, ninguém falou, até que Cristina chegou.

— É Meredith? — Ela perguntou.

— Sim. — George respondeu, Helena olhando para frente com um certo vazio no rosto.

— Você tem certeza? Você a viu? Porque- — a mulher tentou argumentar.

— É Meredith. — Alex agarrou seu braço enquanto ela tentava passar pelas portas. — Lena a viu. —

— Oh. — Ela soltou quando George começou a chorar.

— Ela vai passar por isso. — Izzie disse a Cristina.

— Você não sabe disso. — George respondeu, chorando, enquanto Helena ainda olhava para o espaço à sua frente, uma lágrima rolando pelo seu rosto.

— Ela vai passar por isso. — A loira repetiu.

— Pessoas morrem. — O homem mais baixo disse a ela.

— Eu sei que as pessoas morrem. Pessoas morrem na nossa frente todos os dias, mas eu acredito que Meredith vai sobreviver a isso. Eu acredito... Eu acredito no bem. — A loira falou. Alguns momentos depois, Helena sumiu, ainda mergulhada em seus pensamentos.

Meredith era sua pessoa. E, agora, ela pode estar morrendo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro