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˖࣪ ❛ TERCEIRA TEMPORADA
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PELA MANHÃ, HELENA entrou na nova clínica gratuita, paga por Izzie e criada por Bailey. Ao olhar ao redor, ela ficou impressionada com a rapidez com que tinha sido montada. Por outro lado, custou à amiga oito milhões de dólares.
— Bom dia, Dra. Bailey. Tudo parece ótimo! — Ela disse a sua residente.
— Obrigada, Lena. — Ela sorriu para a garota, virando-se para todos os estagiários. — Ok, bem-vindo à clínica memorial Denny Duquette. Exceto qualquer emergência cirúrgica, você estará trabalhando aqui hoje.
— Trabalhando em... O quê? — Cristina comentou, olhando para todas as camas vazias.
— Neste momento, Olivia estará familiarizando você com o protocolo da vacina contra a gripe.
Helena assentiu, enquanto Izzie se virava para encontrar Alex brincando com algum equipamento. — Oh, não, não toque nisso. Foram setenta e nove dólares.
— Tenho que sair daqui... — Reclamou Cristina. — Burke tem uma translocação de válvula pulmonar sem sangue chegando de Denver amanhã, eu deveria estar me preparando.
— Oh, você não está se metendo nisso. — A baixinha disse a ela.
— Por que? — Ela perguntou.
— Porque eu estou. — Alex disse a ela, sorrindo.
Quando Olivia começou a mostrar aos internos o protocolo da vacina contra a gripe, Mark entrou pela porta da clínica.
— Dra. Bailey! Parabéns por abrir a clínica. Bom dia, Lee. — O homem a desejou, dando-lhe uma xícara de café que ele havia comprado.
— Bom dia, Mark. Obrigada. — A estagiária atirou de volta, tomando o café rapidamente e se concentrando na demonstração de Olivia. Ao longo da última semana, os dois se tornaram mais próximos, amigos até.
— Alguém está vindo! — Izzie gritou, fazendo Helena olhar para trás para ver George e Callie entrarem pelas portas. Enquanto Helena parecia ficar animada, Izzie parecia desapontada.
— Ah, vocês estão de volta! — Ela se aproximou do casal, abraçando-os. — Como foi a férias?
— O'Malley, bem-vindo de volta, você está atrasado. — Bailey disse a eles.
— Sério, o que há com todo mundo não cumprimentando as pessoas que não veem há uma semana corretamente? Eu não estou pedindo dois beijos para o hispânico, mas um 'oi, como você está?' Seria bom. — Helena murmurou para si mesma, logo percebendo o nervosismo do casal.
— O'Malley está bem? — O chefe perguntou.
— Nós nos casamos em Vegas! — Ele anunciou, todos olhando para eles em choque. A boca de Helena se abriu um pouco, não esperando a notícia. — Estamos casados!
Com isso, a morena saiu de seu estado transe, envolvendo George e Callie em outro abraço. — Oh, parabéns! Estou tão feliz por vocês.
O largo sorriso de Callie espelhava o de Helena, enquanto a estagiária as abraçava na ponta dos pés. — Obrigada, Lena. — A residente falou. — Significa muito.
— Cara, ela é Callie O'Malley. — Alex apontou, rindo enquanto o resto da sala permanecia em silêncio.
Enquanto Izzie falava com George, ela não deve ter baixado a voz tanto quanto pensava, já que Callie e Helena, conversando, podiam ouvi-la.
— É rápido. — A loira disse a ele. — É realmente, muito rápido. — A latina lançou um olhar para Helena, aproximando-se da estagiária. — Você está mesmo feliz?
— Estamos incrivelmente felizes. — Callie disse a ela, pressionando um beijo nos lábios de George.
— Oh, sim, ótimo, sim. — Izzie disse a ela com um tom falso.
— Mostre-lhes o anel. — George cutucou Callie, animado, os dois internos se virando para olhar para ela.
— Ah, isso é ótimo. Diamantes minúsculos são ótimos porque você sabe que ninguém jamais tentará roubá-los. — A loira disse, um sorriso malicioso no rosto.
Com isso, Helena olhou para ela, um pouco ofendida. — Bem, eu, por exemplo, acho bonito e elegante. Eu não sou um grande fã de diamantes enormes, se feito incorretamente, eles podem parecer cafonas. — Ela atirou de volta, Callie e George olhando para ela com gratidão.
★
Após descobrir que a mãe de Meredith estava lúcida e no hospital, Cristina e Helena foram designadas para ela, justificada pelo fato de serem as melhores estagiárias.
Enquanto eles faziam um eco, Ellis se virou para Cristina. — Você e Meredith são boas amigas. Eu posso dizer porque você tem medo de olhar para mim, como se eu pudesse fazer alguma pergunta pessoal sobre ela e você acidentalmente escorregasse. — Ela se virou para Helena. — Você, agora, eu ainda não entendi. Vocês são amigas também, não são?
— Nós somos, sim. — Helena disse à mulher.
— Meredith escolheu uma especialidade? — A mãe perguntou.
— Essa é uma pergunta pessoal? — Perguntou Cristina.
— Para os cirurgiões, é a pergunta mais pessoal de todas. Diz quem eles são. — Ellis argumentou.
— Minha mãe gostaria de saber se eu tenho namorado. — Cristina sorriu.
— Sua mãe parece uma mulher frívola.
— A minha pergunta se estou feliz. — Helena sorriu para ela.
— A sua parece sentimental.
— Ela é. Ela é intensa também, ambiciosa. — Helena contou para a mãe da amiga, fazendo os gráficos. — Ela apenas acredita que se você não está feliz, não há sentido em ambição desmedida.
— Se eu escolhesse cardiotorácicos, o que isso diria sobre mim? — A estagiária mais velha perguntou.
— Os cirurgiões cardíacos são os que sabem de tudo. Eles são os mais ambiciosos, os mais motivados. Eles querem tudo e querem agora e não querem que nada atrapalhe — . A mulher respondeu prontamente.
— E a cirurgia pediátrica? — A baixinha perguntou.
— Os cirurgiões pediátricos são muitas vezes prejudicados. As pessoas tendem a pensar porque trabalham com crianças, são fracas ou excessivamente emocionais. Na realidade, muitas vezes é o oposto. Os cirurgiões pediátricos são durões, fortes e focados, é uma das especialidades mais competitivas. Todos os cirurgiões pediátricos que conheci se enquadram em uma das duas categorias: são gananciosos e movidos pelo dinheiro, cuidando mais do dinheiro do que do remédio em si ou são curiosos e compassivos, concentrando-se em como a medicina pode ajudar os outros. — A mulher olhou para a baixinha, quase olhando através dela. — A maioria dos cirurgiões que conheci caiu na primeira categoria, mas tenho a sensação de que você se encaixa na segunda.
A estagiária sorriu para a mulher, impressionada. — Você é boa.
— Meredith diz que faço parte de um estudo de pesquisa de Alzheimer. Quero uma consulta neurológica com o médico que me colocou no teste.
Com isso, os estagiários trocaram um olhar, sabendo que Ellis estava prestes a conhecer o namorado de sua filha sem saber.
★
Como Helena foi informada de que um paciente no hospital tinha sangue tóxico, ela correu para fora da sala de cirurgia. Depois de ser informada por uma enfermeira que Shepherd e Burke estavam operando a mulher, vestindo ternos, ela ajudou no corredor, tratando aqueles que haviam sido afetados pela toxicidade.
Ao entrar na galeria, ela perguntou a Meredith e Cristina, que estavam sentadas ali. — Como tá indo?
— Eles estão prestes a ficar sem ar e não estão nem perto de terminar, Baby Einstein. — Cristina disse a ela.
— Chefe, caso você queira saber, todos estão melhorando, ninguém foi contaminado e a enfermeira-chefe diz que o corredor deve ficar vazio em breve. — A baixinha disse a ele.
— Obrigado, Campos. — Ele respondeu.
— Chefe, eles estão lá há 32 minutos, você tem que retirá-los. — Mark disse a ele, olhando para Helena.
— Como você está no ar? — Webber perguntou pelo microfone.
— Estou fora. — Burke disse a ele.
— Você vai, eu vou embrulhar. — Derek disse a ele.
— Sozinho? — Perguntou Burke. — Você não pode. — De repente, o cirurgião cardio caiu no chão.
Quando o neurocirurgião se ajoelhou ao lado dele, ele também desmaiou.
— Bem, isso não é bom. — Cristina soltou.
— Tempo e lugar, Cristina, hora e lugar! — Ela bateu no braço da amiga.
— Ok, eu vou precisar de vocês três para entrar. — O Chefe disse a eles, o grupo descendo para a sala de limpeza enquanto os estagiários se esfregavam.
— Ok, controle de danos. — Webber falou com eles. — Ainda temos que embalá-la e embrulhá-la para que ela fique estável para o transporte. Trabalhamos em turnos, no médico de cada vez, ninguém fica por mais de 20 segundos. Dr. Sloan, você quer ir primeiro? —
Com isso, a estagiária baixa franziu as sobrancelhas, o atendente falando. — Eu não vou entrar lá.
— Bem, sim, respeitosamente, eu não acho que o restante do atendimento saudável deva se expor à neurotoxina. — Helena falou, compartilhando um olhar com o homem.
— Uma neurotoxina cujo efeito a longo prazo ainda desconhecemos. Estou dizendo aqui. — O atendente terminou.
Seguiu-se um momento de silêncio antes de Cristina erguer a mão com entusiasmo. — Eu posso nadar três comprimentos da piscina dos meus pais debaixo d'água.
— Você estar dentro, Dra. Yang. — O Chefe concordou, enquanto a mulher colocava os óculos e a máscara.
— Sloan, dê a ela as almofadas de colo. Você vai molhá-las e embalar a cavidade. — O homem mais velho instruiu enquanto o interno corria para dentro. — Se você se sentir fraca, saia. — O homem disse a ela através do microfone.
— Vamos, Cristina. — A baixinha sussurrou para si mesma.
Alguns segundos depois, ela saiu correndo, ofegante. — Eu... Eu arrumei a ferida. — Helena correu para o lado dela, colocando uma máscara de oxigênio no nariz da garota.
— Dra. Grey, remova a cortina e prenda o plástico ao longo de seus lados. Tem que ser apertado. — Webber disse à loira, enquanto ela corria. — Entre, Meredith.
Momentos depois, ela saiu correndo. — Eu não podia... Ficou distorcido. — Ela ofegou, Helena se aproximando de Mark, que colocou a máscara e os óculos, olhando fundo nos olhos dela.
— Ok, o selo precisa estar o mais próximo possível do vácuo. Ele vai inflar e então você saberá que está seguro. — O homem mais velho disse a ela, o jovem interno assentindo.
— Você tem isso, Lee. — Mark disse a ela, tranquilizadoramente, enquanto a garota respirou fundo e entrou correndo.
Agarrando o plástico, ela o enrolou ao redor da cavidade do corpo, o mais rápido que pôde. Helena podia ouvir seu coração batendo em seus ouvidos enquanto esperava o plástico inflar, o que parecia não acontecer.
— Vamos, Lee, vamos... — Mark sussurrou para si mesmo, preocupado, logo se virando para o Chefe. — Chefe, ela está demorando muito.
A estagiária baixinha bateu no plástico, esperando que inflasse, pois ela podia sentir que estava começando a ficar tonta. . Quando finalmente aconteceu, ela rapidamente saiu correndo da sala, esbarrando em Mark, que estava esperando por ela bem na porta. Ele imediatamente passou os braços ao redor dela, impedindo-a de cair no chão. Quando ela começou a ter um ataque de tosse, o homem pressionou a máscara de oxigênio em seu nariz.
— Você fez bem, Lee. Você fez bem. — Ele disse a ela, ainda segurando-a com força enquanto ela tentava superar sua tontura.
★
— Estou super bem, sem minha epiderme. — Cristina brincou enquanto as três estagiárias saíam do banho, Helena secando o cabelo.
— Eu ainda me sinto todo esfumaçada. — Meredith disse a elas.
— Ugh, eu sinto que posso vomitar. — Helena disse a elas, agora passando uma escova pelo cabelo.
Quando Callie entrou no vestiário, Izzie se levantou com um sorriso excessivamente entusiasmado. — Ei, é a mulherzinha! Então, quais são seus planos agora? Você não vai se mudar, vai? — Ela perguntou a elas.
— Iz, vamos. — Helena revirou os olhos com o comentário maldoso, genuinamente desconfortável com o quão rude a loira tinha sido o dia todo.
— Agradável. — Callie comentou, virando-se para sair.
— Espere, Callie. — George agarrou a mão dela.
— Esqueça, apenas- — ela ainda tentou sair.
— Não. Inacreditável, gente, vocês deveriam ser minhas amigas, minhas amigas mais próximas! Helena é a única que dá apoio. Callie é uma grande... Ela é a parte mais importante da minha vida agora. Se vocês vão ter que aceitar. Se ela se for, eu vou embora, ela é minha esposa. Calliope Iphegenia Torres é minha esposa. — O homem disse-lhes
Com isso, Helena sorriu para ele, feliz por vê-lo defendendo sua amiga.
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