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˖࣪ ❛ SEGUNDA TEMPORADA
— 26 —

COMO OS ESTAGIÁRIOS estavam no escritório do chefe, Helena esperou do lado de fora, balançando a perna para cima e para baixo. Ela não foi chamada, pois foi ela quem chamou Bailey. Ao saírem da sala, Helena perguntou. — O que aconteceu?

— Não há cirurgias para nós até que estejamos limpos. — Meredith explicou.

— Eu vou voltar e dizer a ele. Eu vou dizer a ele que fui eu. — Izzie cedeu.

— E ser expulso do programa? Você vai ficar de boca fechada. Todos nós vamos ficar de boca fechada. — Meredith virou-se para Alex.

— Izzie? — A baixinha conversou com a mulher pela primeira vez desde o incidente. — Eu quero que você saiba que eu não vou te entregar. Eu chamei Bailey porque a vida de Denny estava em perigo, porque ele é nosso paciente. Agora que a vida de ninguém está em jogo, eu não vou te entregar. — Enquanto a loira simplesmente continuava andando, a morena gritou. — Izzie?

Com isso, a loira virou-se para encará-la, de repente. — Não fale comigo. Você chamou Bailey, pelas nossas costas, você chamou Bailey. — Todos os seus amigos olharam para as duas, chocados.

— Izzie, Denny estava morrendo! — Helena respondeu, um tanto surpresa com a reação da loira. Ela sabia que Izzie poderia estar brava, o que ela não conseguia entender era como ela ainda mantinha sua decisão. — Você estava prestes a ser responsável pela morte de um paciente e não tínhamos como impedir isso! Estávamos todos confusos lá dentro, você não acha que teria sido pior se Bailey não tivesse aparecido quando ela apareceu? — A garota ainda estava incrédula com a hostilidade da amiga.

— Nós poderíamos tê-lo salvado, poderíamos ter conseguido seu coração! Você arruinou tudo, você me traiu. — Ela gritou com a amiga, furiosa como nunca a tinha visto.

— Izzie! Você acredita seriamente que poderíamos tê-lo salvado? Sinto muito, mas você está iludido. — Helena balançou a cabeça, sem entender como sua amiga podia realmente acreditar no que ela acabara de dizer. As palavras de sua amiga a magoaram, mas ela sabia que estava certa no que tinha feito.

— Por tudo que eu me importo, você pode apodrecer no inferno. — A loira saiu furiosa, enquanto suas amigas olhavam para a baixinha, que ainda parecia estar processando o que tinha acabado de acontecer.

— Então, mais alguém com raiva de mim por tentar salvar a vida de um paciente? — Ela perguntou, olhando para seus amigos que assentiram negativamente. Engolindo em seco, lágrimas começando a brotar de seus olhos. — Bom.

Quando a jovem estagiária se virou para sair, Meredith e Cristina a seguiram. — Você está bem aí, bebê Einstein?

— Sim, eu... Sim, quero dizer, eu mantenho minha decisão. — Ela murmurou ainda abalada. — Você sabe qual é a coisa mais ridícula? — Meredith balançou a cabeça. — Uma das razões pelas quais eu chamei Bailey foi para proteger Izzie, porque eu não queria que ela fosse responsável pela morte do homem que ela amava. — Ela sorriu tristemente, tentando conter as lágrimas. — E agora ela me odeia, então... Você sabe, tudo está ótimo.

Helena olhou para suas mãos enquanto se sentava na frente do Chefe, que a questionava. Ele a encarou, esperando que ela falasse.

— Sabe, quando eu era criança, uma vez comecei a chorar quando meu professor me disse que eu tinha colorido um pouco fora das linhas. — Ela falou, ainda olhando para suas mãos.

— Com licença? — O chefe perguntou.

— Eu chorava toda vez que uma figura de autoridade dizia que eu tinha feito algo um pouco menos perfeito. — Ela deu de ombros, olhando para cima de seu colo. — Eu me sentiria como se tivesse falhado e me castigaria por isso, mesmo quando criança. Talvez seja por isso que me formei tão cedo, você sabe, sempre tentando alcançar o melhor. Quero dizer, sim, Eu sou tecnicamente um gênio, mas ainda assim. Você não se forma na escola de medicina de Yale, o primeiro da sua classe aos 21 anos, sem muito trabalho. Por alguma razão, ainda me sinto magoado sempre que uma figura de autoridade grita comigo ou desaprova algo que eu fiz, principalmente se são homens, e às vezes choro quando fico brava com figuras de autoridade, não sei bem porque, talvez algum tipo de questão de autoridade, porque sempre quis deixar meu pai orgulhoso, principalmente depois que ele morreu.

— Dra. Campos, seu ponto é? — O chefe questionou com as sobrancelhas franzidas.

— Desculpe, chefe, eu tendo a divagar quando estou nervoso. Meu ponto é que eu posso começar a chorar em breve, se isso continuar, mas eu não vou dizer a você quem fez isso. Eu não vou dizer você quem cortou o fio de Lvad, não importa o quão difícil seja para mim. O choro é mais uma resposta condicionada do que qualquer outra coisa, realmente. — Ela respondeu, tremendo um pouco, com um sorriso triste.

— Dra. Campos, você é uma mulher esperta. Você mesma disse, tem um QI de nível de gênio, se formou como a melhor da turma em Yale Med, é uma das melhores estagiárias que já tivemos... Você foi a única a chamar a Dra. Bailey para a sala, essa é a razão pela qual eu não revoguei seus privilégios de cirurgia. Faça a escolha inteligente aqui e me diga quem cortou o fio. — Ele aconselhou.

— Essa seria realmente a escolha inteligente, não seria... — Ela suspirou. — Eu sei que seria, mas eu não posso fazer isso. Eu não posso... Eu não vou ser a única a arruinar a carreira de outra pessoa, a trair alguém assim, não importa o quanto eu condene o que eles fizeram. — Ela olhou para a janela por um tempo. — Eu chamei a Dra. Bailey porque a vida de alguém era um risco, porque era a coisa certa a se fazer. Se há algo pelo qual vivo é que defendo a coisa certa, pelo que acredito, não importa o quão difícil possa ser para mim. E nesse momento, o correto a se fazer é não trair meu colega, meu amigo, por mais que essa amizade seja questionável nesse momento. É para não arruinar a carreira de outra pessoa, não importa o quão incrivelmente magoada eu esteja por ter feito uma decisão tão estúpida. Quero dizer, nada de bom poderia sair disso, certo? A pessoa já me odeia também, então... Sinto muito, mas não vou dizer quem cortou aquele fio de Lvad.

Mais tarde naquele dia, Helena se vestiu para o baile que suas amigas haviam planejado para a sobrinha do Chefe. Seu vestido era verde escuro, contrastando perfeitamente com seu cabelo escuro, e roçava o chão. Era um design clássico, mas o leve decote que proporcionava o equilibrava. Enquanto ela se olhava no espelho, ela colocou seus pequenos brincos pendurados, aqueles que ela ganhou de seu irmão em seu último aniversário. Seu cabelo estava enrolado longe de seu rosto e sua maquiagem era leve, mas realçava sua beleza natural.

Ao passar pelo corredor, ela viu Meredith vindo em sua direção. — Você está bonita. — A loira elogiou, ganhando um sorriso de volta.

— E você também. Você já foi ao baile antes? — A baixinha perguntou.

— Não. Eu era um adolescente todo preto e com cabelo rosa. Não seria pego morto no baile. — A mulher mais velha riu.

— Eu também não. Você sabe, terminar o ensino médio aos quatorze anos faz você perder alguns marcos. Eu era apenas um adolescente, não tinha muitos amigos... Tudo o que me lembro é ficar em casa e estudar para a universidade. Era tão nerd. — Helena riu.

Quando ela chegou ao chão do baile, ela encontrou sua residente de pé em um canto. — Você está bonita, Dra. Bailey. Tucker não pôde vir? —

— Não, ele está em casa com o bebê. — Depois de alguns segundos de silêncio, ela falou novamente. — Eu realmente não cheguei a falar com você sobre toda a... Situação. Você fez a coisa certa me bipando, Helena. — A garota franziu a testa ligeiramente com a menção do evento que a impactou tão fortemente.

— Eu sei, mas é só... Bem, alguém que eu considerava meu amigo acabou de me dizer para apodrecer no inferno por causa disso. — Ela sussurrou, mexendo com os dedos.

— Você foi colocado em uma situação impossível e fez o melhor possível, pensou com clareza e racionalidade. Você fez o que um bom médico faria, colocou o paciente em primeiro lugar. Você fez a coisa certa. — A mulher a tranquilizou, conhecendo a garota o suficiente para saber que ela carregava o peso de sua decisão.

— Eu não queria trair... Eu não queria agir pelas costas deles. Eu só... Eu vi Denny codificando, vi um médico cortando impulsivamente um fio de Lvad e vi um grupo de estagiários e eu sabia que tinha que ligar para você se não quisesse ter que ver um paciente morrer antes de mim... Se não quisesse ter que ver um dos meus amigos carregar o peso de ter matado alguém. — Ela se mexeu um pouco sobre os pés, pegando um copo de ponche. — E agora esse amigo me odeia por ter tentado protegê-los, então, você sabe, não parece a decisão certa. — Ela tomou um longo gole de sua bebida.

Mais tarde, Helena ainda estava de pé ao lado da sala, imersa em seus pensamentos, quando sentiu uma mão em seu ombro. Virando-se, ela viu Olivia, com uma expressão preocupada.

— É Denny, Helena. — O rosto da garota caiu enquanto ela corria atrás da enfermeira, chegando ao quarto dele ao mesmo tempo que suas amigas.

— Eu não sabia o que fazer, eu não... Eu não achei que vocês iriam querer que eu fosse até o Chefe, mas- — A enfermeira explicou.

— Onde ela está? — perguntou Cristina.

— Ela está lá com ele. — A enfermeira ruiva explicou quando o grupo entrou no quarto do homem. Com a visão, o coração de Helena caiu. Izzie estava enrolada contra o cadáver pálido de Denny, segurando-o com força.

De todos no grupo, não era segredo que Izzie não era a que ela estava mais próxima. Eles eram amigos, claro, mas ela certamente não sentia tanto por ela quanto por Meredith, Cristina, George ou mesmo Alex. Recentemente, a maneira como a loira às vezes agia, especialmente perto de Callie, não a agradava muito. Além disso, ficou claro o quanto Helena desaprovava as ações de Izzie e o quanto Izzie ficou magoada com a — traição — da garota. No entanto, ver a mulher abraçando o cadáver de seu namorado a gelou até os ossos, doeu.

— Izzie. — Sussurrou Cristina.

— Acho que foi um derrame. — A garota de coração partido falou. — Ele era propenso a coágulos sanguíneos, um coágulo poderia ter se formado em suas suturas, viajado para o cérebro, leva apenas um segundo.

— Izzie, querida. — Helena se aproximou dela.

— A Dra. Hahn fez um belo trabalho na cirurgia. Não sei por que não pensei em coágulos sanguíneos. Ele morreu sozinho.

— Não havia nada que você pudesse ter feito. — George a tranquilizou.

— Eu troquei meu vestido três vezes. Eu queria ficar bonita. Eu estaria aqui mais cedo, mas eu poderia descobrir que vestido usar. — Ela explicou.

— Izzie, não deveríamos estar aqui. — O menino explicou.

— Há coisas que eles precisam... Eles precisam movê-lo. — Meredith explicou.

— Você não pode ficar aqui. Eu sei que você quer- — Cristina começou.

— Você pode, por favor, apenas sair? — Uma lágrima escorreu pelo rosto da ex-modelo. — Eu quero ficar sozinho com Denny.

— Izzie, esse não é o Denny, não mais. — A garotinha estendeu a mão no ombro da amiga, sua voz calma e suave. — Denny se foi... Eu sei que é difícil de acreditar, mas ele se foi.

Alex entrou na sala e tentou ajudar. — No minuto em que seu coração parou de bater, ele deixou de ser Denny. Eu sei que você o ama, mas ele também te ama. Um cara que te amava assim não iria querer que você fizesse isso consigo mesma. Porque não é Denny, não mais. — O menino sussurrou ao lado de Helena.

— Há uma hora ele estava propondo casamento. E agora... E agora ele está indo para o necrotério. Isso não é ridículo? — Ela começou a soluçar. — Não é a porcaria mais ridícula que você já ouviu? — Ela soluçou, segurando Denny enquanto Helena acariciava seu cabelo.

Compartilhando um olhar com Alex, o homem pegou loira, deitando-a no sofá da sala. Izzie estava deitada no colo de Alex, soluçando em seu peito, enquanto Helena acariciava seu cabelo com uma mão e segurava sua mão com a outra. A garota acenou para Olivia, que entrou com outras enfermeiras para tirar o cadáver do quarto. Helena Campos silenciou Izzie Stevens com calma até que os soluços da mulher pararam, sem sair do seu lado por um segundo e contendo as lágrimas.

Os quatro saíram pela frente do hospital, passando pelo Chefe, Derek, Addison e Bailey. Helena estava ao lado de Izzie, que ainda não havia soltado sua mão. De repente, a loira parou e olhou para o Chefe.

— Fui eu. — Ela admitiu. — Eu cortei o fio de Lvad dele. Eu fiz isso, ninguém me ajudou. E agora... — Sua voz falhou. — Pensei que era cirurgião, mas... Não posso. Achei que era cirurgião, mas não sou. Então desisti. — Os internos foram para o estacionamento do hospital, ignorando Bailey chamando pelo interno.

Quando chegaram ao estacionamento, Izzie se virou para a garota. — Lena, me desculpe por antes. Eu fui horrível com você, eu fui má e... E rude. Eu sei que você estava apenas tentando salvar Denny, o mesmo que eu. Obrigadp, por ainda cuidar de mim, por ainda me proteger. Obrigada. — Ela sussurrou, com lágrimas nos olhos.

— Ei, está tudo bem. — Ela limpou a lágrima que caiu no rosto da loira. — É o que eu faço, afinal, não é? Eu cuido de você, de todos vocês. Você não seria a exceção.

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